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História BTS GTA - Fire - Meu nome é


Escrita por: Lukisa2 e Makita_Kiyo

Notas do Autor


{Aos que favoritaram antes: a fic "A carga" mudou de nome viu ;) }

Boa leitura!

Capítulo 2 - Meu nome é


Fanfic / Fanfiction BTS GTA - Fire - Meu nome é

04:30 AM

Tudo estava escuro quando acordei, meu corpo doía e eu não conseguia me mexer. Balancei-me, tentando me soltar do que quer que fosse que me prendia, mas isso só me fez ficar mais presa e com dor de cabeça. Parecia que eu estava dentro de algum tipo de baú de caminhão. Tudo se mexia, e a cada curva eu me sentia mais grogue e mais dor de cabeça.

Mas que porra é essa? Onde eu estou?

Tentei me sentar, mas eu estava amarrada e o caminhão fazia curvas cada vez mais acentuadas as quais faziam com que eu batesse com violência nos cantos da caçamba. Soltei um “aí” abafado. Minha boca estava amordaçada. Entrei em pânico. Por um minuto eu tinha pensado que era alguma brincadeira estúpida de meus amigos, pois aquela era a minha ultima noite na Coréia e logo eu voltaria para o Brasil com os resultados de minha pesquisa.

Última noite... Eu já nem sei se é noite ou dia. É tudo tão negro.

- Ei, você está bem? – ouvi alguém dizer em um coreano rouco.

Tomei um susto, não tinha reparado que tinha alguém ali além de mim. Meus sentidos aos poucos estavam voltando e minha mente estava ficando aos poucos mais clara.  A pessoa ficou em silêncio, pigarreou e logo voltou a falar:

- Hey, você está me ouvindo? – disse uma voz feminina.

- ESTOU! – tentei falar através da mordaça o que obviamente foi praticamente inaudível.

Então me joguei para perto da sombra quando houve uma curva acentuada em sua direção, e com o impulso do movimento me encostei  nela.

- Ah! Você me assustou! – disse ela.

Mexi minha cabeça que estava perto de seu corpo.

- Você entende o que eu estou falando? – ela perguntou.

Mexi minha cabeça em sua direção duas vezes.

-Por que você não responde? Você não pode falar?

Amém! Ela finalmente pegou que eu não consigo falar! Debati-me para ela ter a ideia de que eu estava bem amarrada.

- Ah! Entendi... Olhe você pode confiar em mim ok?  – disse ela firmemente.

Depois de mais alguns minutos em silêncio ela suspirou e disse calmamente:

- Vai ficar todo bem, confie em mim.

Como assim? Eu estava com medo, apreensiva por ter sido evidentemente sequestrada por alguém na Coréia e a moça está calmamente falando para eu confiar nela que tudo vai ficar bem? Como assim?! Será que ela é pirada e esqueceu-se de tomar o remedinho dela?!

Antes que eu já começasse a resmungar qualquer coisa em resposta o caminhão parou. Ouvi vários gritos em coreano, mas eu estava tão nervosa que a única coisa que consegui entender foi: Abra a porra do caminhão!

Puta que pariu! Me sequestraram! O que eu vou fazer?

Pensa... Os que fazem com garotas que são o típico estereótipo brasileiro? MEU GOKU! Vão me prostituir, ou me estuprar! Eu prefiro morrer, mas NÃO vou ser estuprada por nenhum coreano tarado!

Eu posso apanhar, ou ser torturada, mas estuprada NÃO! Vou lutar com todas as minhas forças! (Ou pelo menos era o que eu pensava).

Eu e a moça ficamos paradas segurando a respiração ouvindo os homens aos poucos abrirem o caminhão. Quando eles finalmente abriram as portam, prendi a respiração e temi por meu destino. O que quer que esteja depois daquelas portas ia definir a minha vida.

Uma luz nos cegou, o que me deixou atordoada e só aumentou a minha dor de cabeça. Fechei os olhos com medo. Se fosse para morrer, eu não queria ver. Mas um grito e um barulho alto me chamou a atenção e eu abri os olhos.

Dois homens nos encaravam. O primeiro era loiro e sua pele era clara como a neve, vestido com roupas casuais ele descontava sua raiva em cadeiras, vasos, papeis tudo que encontrava por perto. Ele parecia furioso. O segundo era mais moreno, de cabelos alaranjados, com roupas também casuais e olhava decepcionado para nós.

- Isso só pode ser brincadeira! – gritou o loiro.

- O que vamos fazer? – perguntou o outro.

O homem loiro parou diante de nós, fuzilando-nos com o olhar. Passou as mãos nos cabelos e disse:

- Vamos interroga-las.

Tremi. Um interrogatório não me parecia nada bom. Na verdade me parecia PÉSSIMO! O que EU vou falar? Eu sou um Zé ninguém que estava á passeio na Coréia! Percebi um movimento ao meu lado, e olhei de esguelha para a moça que estava ao meu lado.

Ao contrario de mim ela era branca como o leite, podendo ser até mais que o homem loiro. Ela parecia não ter gostado da ideia do interrogatório também.

- Têm certeza? Elas devem ser só duas putinhas inúteis. – disse o moreno. – Não é melhor deixar...

- Não! –interrompeu o loiro. – Elas devem ter algum valor! Pensa, V! Ou o Boss quer nos enganar ou elas realmente são valiosas.

- Elas? – disse ele apontando para nós com nojo. – Deixe de ser trouxa, Agust! Devem ser só mais duas putas que foram contratadas!

O homem loiro, Agust pareceu ter ficado puto.

- Você me chamou do que? Trouxa? Têm certeza que vai fazer isso no MEU território? – falou Agust ameaçador.

O moço ruivo, V, (que porra de nome é esse?!) recuou alguns passos e suspirou.

- Desculpa cara, não foi por querer, estou tão puto quanto você.

-Então faz o que eu estou mandando! Vai interrogar aquelas cadelas! – disse Agust nervoso.

Puta que pariu! Primeiro o cara chama a gente de puta, agora de cadela?! Cadê os diretos dos sequestrados? Vítima também é gente!

V acenou e, virando para nós, perguntou:

- Eu vou fazer sozinho ou você quer chamar alguém?

- Vou chamar um amigo meu para isso, ele sabe como tirar informações das pessoas. – respondeu Agust.

Gani de medo, não consegui pensar em nada bom quando se fala em “tirar informações das pessoas”. Infelizmente essa minha reação chamou a atenção de V.

-A moça está com medo? – disse ele rindo e se aproximando.

Meu Goku me protege! E agora? Eu vou morrer!

V se aproximou e olhou para nós duas como se fossemos mercadorias, seus olhos pareciam raios lasers que varriam todo o nosso corpo. Ele tocou em meus cabelos o que me fez encolher. Eu não quero que esse cara chegue perto de mim!

- Você só pode ser estrangeira, com essa pele... - disse ele passando os dedos por meu pescoço- Com esses cabelos encaracolados... – disse ele brincando com um de meus cachos.

Ele olhou para mim e me abriu um sorriso que seria lindo se ele não fosse um sequestrador.

- Agust, posso ficar com essa aqui? – disse ele apontando pra mim. Choraminguei.

Agust, fala não, por favor! Olhei para Agust em busca de misericórdia, de um tempo antes de minha tortura iminente.

Agust deu de ombros e disse sem olhar para a nossa direção:

- Faça o que quiser com ela.

Chorei. O que vão fazer comigo? O que eu fiz para merecer isso?

V voltou-se para mim rindo. Abaixou-se tirou aminha mordaça e disse:

-Qual o seu nome?

Não respondi, eu não conseguia, o medo estava me consumindo.

- Não vai responder? – disse ele fazendo cara de surpreso. – Ah! Acho que vou ter que usar métodos diferentes para falar com você... – disse ele se aproximando perto de uma faca.

Aí MEU GOKU! ESSE CARA VAI ME ESFAQUEAR!

- E-Eu... – comecei, minha voz estava fraca.

- Você o quê? – disse V se aproximando novamente de mim fazendo concha no ouvido.

- E-Eu me chamo Lílian. – respondi.

V sorri, segura meu rosto entre suas mãos e sussurra olhando para mim:

- Prazer, Lílian. Eu sou V, seu dono a partir de agora.

Antes que eu conseguisse gritar ou espernear, V levantou-se e com um estalo de dedos algo foi posto em meu nariz e tudo ficou em breu novamente.

 


Notas Finais


~Kiyo&Lukisa: Obrigada pelos favoritos *3*


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