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História Bubbline: problemas em Ooo - CAPÍTULO 6 - Noitosfera


Escrita por: olimont

Notas do Autor


Oi pessoal, lamento não ter postado ontem, mas hoje o capítulo é um pouco maior! Espero que gostem (:

Capítulo 6 - CAPÍTULO 6 - Noitosfera


- O que te faz pensar que o Lich pode estar na Noitosfera, Marceline? - Jake quis saber.
- Tem lugar mais sinistro e do mal que a Noitosfera? - eu desafiei. Jake concordou. - Finn, me passa o leite azedo.
- Tá na mão - Finn disse.
Finn e Jake me ajudavam a fazer o portal para a Noitosfera, e a Jujuba ficou observando de longe.
- Gente, espera só um minuto - eu falei para os meninos, e fui até a Jujuba - Tá tudo bem, Bonnie?
- Não gosto dessa ideia de você ir pra Noitosfera - Jujuba falou - Nunca nada de bom acontece por lá.
- Jujuba, eu também não quero ir pra lá, mas é importante - eu disse - Não tenho lembranças agradáveis da Noitosfera, eu sei, mas não tenho outra opção.
- É, eu lembro... Não foram nada agradáveis mesmo. A culpa foi minha - Jujuba falou baixo.
- Deixa pra lá, Bonnie. Não quero tocar nesse assunto.
- "Deixa pra lá"? Como assim "Deixa pra lá"? - Jujuba reclamou.
- Ué, você deixou pra lá há muito tempo, Jujuba. E eu disse que não queria tocar nesse assunto - eu resmunguei.
- Como se atreve a dizer isso, Marceline?! - Jujuba disse com raiva.
- Ah, me desculpe, "Princesa". Esqueci que você é a toda poderosa de Ooo. - eu já estava com muita raiva. E quando eu fico com muita raiva, eu explodo.
- Ah, já chega! Eu não vou ficar perdendo meu tempo brigando com você-
- Claro, porque seu tempo é muuuito precioso pra você perder com pessoas como eu, não é?! - eu rosnei.
Jujuba bufou e se tremeu tanto que eu pensei que ela fosse me bater. Mas não.
Ela virou as costas e foi embora. Eu não queria ter gritado com a Bonnie daquele jeito, mas eu não consegui me controlar.
- Ah, tanto faz também! - eu reclamei e virei as costas.
Quando fiz isso, reparei que Finn e Jake ainda estavam lá. Com certeza, eu devo ter ficado muito vermelha.
- Que foi isso que rolou? - Finn perguntou confuso.
- Nada. Não quero falar sobre isso. - eu desconversei - O portal ja ta pronto?
- An... Tá sim. Mas e a Jujuba? - Jake quis saber.
- Ela não vai. E acho melhor vocês ficarem também. Vai ser muito perigoso.
- Oh, calma aí, Marceline. Vai ser tipo carreira solo agora? - Finn reclamou. - Eu e o Jake ja fomos na Noistosfera antes.
- E nao foi perigoso? - eu desafiei.
- É... Foi, mas-
- Finn, relaxa. Vocês juraram servir ao Reino Doce, e não a mim. E além do mais, vocês precisam achar o Prismo. - eu disse.
- Mas e a Jujuba? - Jake perguntou de novo.
Eu tive que respirar fundo antes de falar.
- Ela sabe se cuidar. Mas fiquem de olho nela até eu voltar.
- Tá bom. Tenha cuidado, Marceline. - Jake acenou enquanto eu passava pelo portal.
-- QUEBRA DE TEMPO --
Quando eu entrei na Noitosfera, senti logo um cheiro horrível de enxofre e algo mais.
"Lar, fedido lar", eu pensei. A atmosfera era escura e ofegante. Mesmo sendo metade demônio, eu não fui criada aqui sempre, então não tinha como me acostumar com isso. Na verdade, eu nunca me acostumaria com esse lugar.
- Certo, se eu fosse o Lich, e estivesse num lugar sombrio e maligno, onde eu me esconderia? - eu observei ao redor.
Eu respirei fundo. É claro que seria mais fácil se Finn e Jake estivessem aqui... E a Bonnie também.
"Sozinha de novo, Marceline?", disse aquela voz de novo. Não era uma boa hora pra ter visões com o Rei vampiro.
- Ah, fala sério, cai fora - eu disse.
"Mas eu já caí fora. Estou só na sua cabeça".
- Então cai fora da minha cabeça - eu insisti.
"Mas sem mim, você vai ficar sem ninguém".
Eu rangi os dentes.
- Então eu não preciso de ninguém.
-- QUEBRA DE TEMPO --
Perdi a noção de quanto tempo eu fiquei voando pela Noitosfera atrás de algum sinal, alguma pista, sei lá. Eu ja estava começando a me estressar e fiquei cansada de rodar em círculos.
Infelizmente, eu sabia que naquela altura da situação, eu só tinha uma saída.
- É... Não acredito que vou apelar para o meu pai.
-- QUEBRA DE TEMPO --
Voei por uns poucos minutos até chegar na casa do meu pai. Respirei fundo antes de bater na porta. Esperei mais uns minutos do lado de fora, ansiosa.
- Ah, fala sério...
Quando ia virando as costas, a porta se abriu.
- O que... Marceline? - meu pai falou.
- An... Oi, pai.
Era difícil pensar em Hudson Abadeer como "meu pai". Nossa relação nunca foi muito das melhores, mas fazer o que. Afinal, ele era um demônio sugador de almas, e não um cara feito de chiclete.
Ah, mas porque eu fui pensar nisso agora.
- O que veio fazer aqui? Você nem gosta daqui - meu pai desconfiou.
- É, bom te ver também. Posso entrar? - eu perguntei, mas já fui entrando.
- Está sozinha? - ele quis saber. - Cadê aquele garoto com o cachorro?
- Não deixei eles virem com sérios riscos de você sugar as almas deles - eu disse.
- Ah, pare com isso, Marceline. Sabe que o seu pai não é esse monstro todo que você pensa.
Meu pai arriscou um sorriso. Um sorriso feio e cínico.
- Tanto faz. Eu vim até aqui por causa de uma coisa muito, muito séria. - eu disse.
- Hmm, então você quer a minha ajuda? - ele supôs.
- Ainda mais depois de você ouvir isso. - Então eu contei toda a história e meu pai não interrompeu sequer uma vez. - Ou seja, se o Lich conseguir recuperar seus poderes, aqui na Noitosfera, ele pode destruir Ooo.
- Hmm... Ooo todinha? - ele pensou.
- Sim.
- Mas não a Noitosfera?
- Nã- Como é que é? - eu fiquei confusa.
- Marceline, você diz que esse "Lich" é o próprio mal, então por que ele atacaria a Noistosfera se aqui também há seres do mal? Somos demônios, não pessoas inocentes.
Sério, dá pra acreditar nesse cara?! Eu queria socar a cara dele com todas as forças.
- Então você não vai me ajudar, A SUA FILHA só porque você é um demônio e não corre perigo?!
- Ora, Marceline, entenda que-
- Eu acho bom o Lich não matar você, porque eu mesma quero ter esse prazer!
Voei no pescoço dele e cravei minhas garras. Nós rolamos no chão destruindo toda a casa, a base de chute e socos. Mas o Hudson era mais forte, mesmo sendo um velho idiota.
De repente, ele me empurrou tão forte que eu voei pra fora da casa.
- É só isso que sabe fazer?! - eu gritei.
- Marceline, não me obrigue a fazer isso - ele falou - Você é um demônio também. Viva aqui, e seus problemas estarão resolvidos.
- Eu nunca vou viver aqui. NUNCA! Prefiro morrer com os meus amigos do que ficar nessa prisão!
- Entao você não me deixa outra escolha... - ele disse.
Quando eu ia ataca-lo novamente, alguma coisa aconteceu, e eu acabei desmaiando.


Notas Finais


E aí, o que acharam?


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