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História Bulletproof - Being free.


Escrita por: hastinngs

Notas do Autor


Oi!! Voltei rápido! Sei que para muitos 15 favoritos pode não significar nada, mas para mim é bastante principalmente de uma fanfic que por mais que eu ame, nunca achei que iriam se interessar, então, muito, muito obrigada!!
Capítulo em 3 pessoa porque eu amoooo, mas o próximo será narrado pela Mary Louise. Mini spoiler: ela conhece o Justin e cia nesse capítulo.
Nome do capítulo: Sendo livre.
Vou deixar vocês lerem, eu gosto bastante desse capítulo e espero que gostem também.
Beijos, boa leitura e chequem as notas finais!!

Capítulo 2 - Being free.


Mary Louise encarava o chão impacientemente. Eram oito e cinquenta e seis, Justin Bieber havia dito para Louis que a buscaria as nove. Louis havia dito que era um homem pontual. Observou Daniel ao seu lado, que ao perceber seu olhar, sorriu para ela. Doía tanto nele que Louise iria embora. Era como uma irmã para ele. Existiam três anos de diferença na idade deles, ele a viu nascer e a viu chegar aos quatro anos, quando qualquer toque seu se tornou fatal.

Ela era bela, pensou ele. Os cabelos pretos amarrados em um rabo de cavalo alto, os imensos olhos azuis que o encaravam. Pensava se ela poderia ter um amor, e com todos os ciúmes, no fundo, esperava que sim. Queria tanto que ela fosse feliz.

Daniel nunca temeu Mary Louise, ao contrário de todos. Sabia que ela não tinha culpa de nada, que não iria fazer mal a ninguém. Cresceu perto dela e nunca a temeu. Ele e seus pais eram os únicos que se comunicavam com ela. Toda manhã Daniel ia ao quarto da garota antes de ir para a faculdade. Geralmente ela não estava acordada, mas era bom vê-la dormir. Transmitia paz, e não uma garota que com apenas um toque pode matar.

Quando escutam o toque da campainha, Louis se levanta agitado para abrir a porta. Mary Louise morde os lábios e se levanta em seguida. Então, o vê. Alto, forte e bonito. Parecia confiante e cruel, não pode deixar de pensar. Os cabelos loiros eram de fato tingidos e precisavam de um corte, mas isso dava um charme a mais a ele.

 – Louis, Camille. Imagino que esse seja o filho de vocês, Daniel. E a garota, Mary Louise? – pergunta Bieber. Louise logo percebeu que ele era de algum outro local, pois não possuía sotaque britânico como o dela, que era bastante forte.

– Exatamente, Justin. – responde Louis.

– É um prazer, Mary Louise. – diz quando se aproxima da garota. Estende a mão para ela, e ela apenas o encara. Despreparada para isso. Não sabia como era o toque humano há anos. Quando Justin a olha impaciente, ela segura a sua mão. Era fria, e ao mesmo tempo, para ela era aconchegante. Tudo que ela ansiou por anos era o toque humano. De qualquer pessoa. – Acho que você já se despediu de todos, vamos? – questiona.

Ela olha para Daniel, Louis e Camille, que estavam um ao lado do outro. Não era emotiva, não o suficiente para chorar. Então sorri para eles.

– Acho que sim. Obrigada por tudo. – diz se aproximado deles. Queria abraça-los, mas não podia.

– Venha nós visitar, Louise. Amo você. – diz Daniel.

– Irei vir aqui sim, Dan. Também amo você. – da um sorriso para ele. Procura suas malas, mas viu que Justin as carregava. Olha para trás pela última vez, vendo os olhos cheios de lágrimas de Camille, o olhar preocupado de Louis,e Daniel, parecendo desamparado. Era grata a eles. E então, segue Justin.

Um grande carro estava estacionado na frente da casa que viveu por anos. Justin, com uma velocidade incrível, colocou as bagagens na mala do carro. Em pouco tempo ele já estava dentro do carro. Mary Louise o segue. Sentindo o vento bater em seu rosto, abre a porta do carro. Não se lembrava como era sair de casa, não o fazia há bastante tempo. Coloca o cinto de segurança e rapidamente o carro saí de lá, a última imagem trêmula de onde viveu por anos era o que ela iria guardar na mente para sempre. A última imagem da sua prisão. E olha para o lado, vê Justin concentrado na direção, e o considera símbolo de sua liberdade.

O silêncio não era desconfortável para ela. Passará quase a vida toda só, estava acostumada a isso. Mas ele parecia cruel mesmo sendo belo. Um de seus braços era fechado de tatuagens, o outro as possuía até a metade, possuía duas no pescoço, uma de lado e outra atrás. E percebeu, com certa dificuldade, uma atrás da orelha. Céus, eram muitas tatuagens.

– Chegamos. – diz. Ela olha para a casa. Era enorme, e percebe que de vidro. Não possuía vizinhança e sim uma área verde enorme. Pensou que rapidamente poderia incendiar ali, mas logo afasta esse pensamento. Tenta imaginar quantas pessoas viviam com ele, Camille disse que eram bastante.

Ele estaciona o carro e desce. Ela o segue. Pega as malas dela e saí andando. Ela queria dizer que podia leva-las, mas ele não da oportunidade. Abre a porta de vidro e espera ela entrar na casa. E quando Mary Louise o faz, quase deixa o queixo cair. Era enorme, e linda. O piso era de porcelanato, as paredes impecáveis de branco. Os móveis combinavam entre si.

– É muito bonita. – diz.

– Obrigado. Sou formado em arquitetura, então eu que planejei. – ela acena com a cabeça. Ele estava no mundo há tanto tempo, deveria ser formado em muitas coisas. Ela não sabia de quase nada a não ser feitiços. Sabia ler e escrever, as operações básicas de matemática. Queria tanto aprender mais.

De repente, o silêncio que ali estava acaba. Várias pessoas aparecem. Eram dez. Seis homens e quatro mulheres. Pergunta-se se todos são imunes ao seu toque, e crê que sim. Não queria machucar ninguém. Sente-se totalmente desconfortável quando todos a encaram. Um homem alto e de cabelos castanhos da um passo em direção a ela.

– Você deve ser Mary Louise, sou Maxon. – diz simpático e sorridente. Camille comentou sobre ele. Também não notou o sotaque britânico nele, se questionou se era a única inglesa dali.

– Sou sim, só Louise, de preferência. – diz. Ele acena com a cabeça.

– Só Louise, então. – fala.

– Mary Louise, me deixe apresentar todos a você. – diz Justin.

– Só Louise. – repete o que falou há poucos segundos.

– Pessoal, essa é Mary Louise. – fala ele. Ela suspira, mas nada diz. Não queria mesmo mexer com Justin Bieber. – Aquele ali é Tyler. – aponta para um cara de pele bronzeada. Ela automaticamente estranha. Já havia escutado que vampiros eram extremamente pálidos. – Esse, é Dylan. Christian, Isaac e aquele ali é Ryan. – todos acenam para ela, mas não pareciam simpáticos como Maxon. – Essas são Kim e Ginna. São um casal, então são quase a mesmas pessoas. – ela acha estranho duas mulheres namorando, mas nada comenta. – Essas são Violet e Luna. – aponta para outras duas, que tinham mechas coloridas no cabelo. Não tinha decorado os nomes de ninguém, mas sabia que uma hora iria.

– Vem, vamos te levar ao seu quarto! – diz a garota de cabelo rosa. Luna ou Violet? Não importa. Ela pega uma mala, mas Maxon a impede.

– Eu levo. – diz segurando as duas malas.

– Obrigada. – diz, seguindo as garotas que pareciam extremamente empolgadas.

– Quando te mostrarem seu quarto desça. Quero falar com você. – diz Justin. Não diz, ordena. Era normal alguém tão poderosa como Mary Louise sentir medo dele? Obviamente era, pensa ela. Nada no mundo o deteria. Ela apenas acena com a cabeça, e volta a seguir as garotas.

Sobem as escadas e andam um pouco até chegar a uma porta grande de madeira. Existiam muitos quartos ali.

– Justin planejou tudo, ele é arquiteto. Eu ajudei com os móveis, deixei em cores mais neutras, pois não sei o que você gosta. Se quiser mudar, fique a vontade. – abre a porta do quarto. Era enorme e lindo. Seu quarto na casa dos Ludwig era bem menor que esse, e não era tão bonito; na verdade não tinha quase nada. Esse possuía uma cama de casal, um grande guarda-roupa, que possuía um espelho em uma das portas, uma bancada branca encostada à parede e uma cadeira cor de rosa. Em cima da bancada percebeu que a única coisa que tinha ali era um notebook. Tenta pensar quanto de dinheiro fora gasto com esse quarto. – Aqui é o banheiro. – abre a porta e era um banheiro também grande e bonito.

 – Bem, compramos algumas roupas para você. Ligamos para Daniel, acho que é seu primo, e ele nos falou sua numeração de roupas e sapatos. – diz a de cabelo com mechas azuis e arrasta uma porta do guarda roupa. Estava cheia de roupas. Abrem também às gavetas, quais possuíam roupas íntimas, pijamas e casacos.

– Oh, não precisava. Obrigada. E Daniel não é meu primo. – diz e se permite a dar um pequeno sorriso. Elas arrastam a outra porta, qual possuía vestidos e sapatos. Onde ela colocaria as roupas que trouxe? – Acho que não tenho mais lugar para guardar minhas coisas. – morde os lábios.

– Tem um closet, aqui ao lado. É só para as garotas, nós costumamos a dividir roupas. Se quiser, pode colocar lá. No armário do banheiro também tem maquiagem, se você gostar de usar. – ela acena com a cabeça. Tinha gostado delas.

– Certo, obrigada novamente. – elas sorriem animadas.

– Não há de que! Vamos deixar você descer, Justin não é a pessoa mais paciente do mundo. – saem do quarto. Maxon, qual não havia dito nada, apenas da um sorriso e segue as garotas. Louise se olha no espelho e saí do quarto. Desce as escadas rapidamente e vê Justin sentado no sofá. Não havia mais ninguém na sala e o único barulho era o da televisão, qual é desligada quando ela chega perto dele.

– Sente-se. – diz Justin. Ela o faz.

– O quarto é ótimo. Obrigada. – ele dá de ombros.

– Como funciona? – questiona ele. Louise o encara confuso. – Seu toque, Mary Louise. – fala. Realmente não era paciente.

– Oh. Quando encosto-me a pessoas e animais, vão perdendo o ar. Juro que da para sentir o coração parando de pulsar. É péssimo. Plantas pegam fogo. Seres do submundo, pelo que vi, sentem uma dor extremamente aguda e caem mortos. Todos os seres vivos e bem, vampiros. Mas toquei em você e nada aconteceu, e você é um. Então não sei como isso é possível, mas você é imune ao meu toque. – ele sorri frio para ela. Todo seu corpo estremece. Porque diabos ele era tão assustador?

– Oh, Mary Louise. Não sou um vampiro. E pelo visto, já matou muitas pessoas. Dói em você quando seres humanos morrem pelas suas mãos? – ela morde os lábios.

– Não me orgulho disso. Era bastante nova e estava assustada. Eles queriam me matar. E não, não sinto dor. Pelo menos dor física. É mais como um vazio dentro de mim. Não lembro bem, faz muito tempo que não mato alguém.  – cenas passam por sua cabeça. Era tão nova que devia já ter esquecido, mas nunca esqueceria. – O que você é? – questiona.

– Apenas imortal. Tudo de maravilhoso que há no mundo. Não necessito de sangue, posso viver com um humano normal. Sou extremamente forte e veloz, tenho todos os sentidos aguçados, repetindo, tudo que há de maravilhoso no mundo. Minha raça surgiu a partir de um feitiço da sua, de uma mulher apaixonada querendo castigar o seu marido. Não sabe ela o presente que o deu. Minhas forças surgem a partir de feiticeiros e de forças maiores como demônios e até mesmo anjos. – explica ele. Ela já tinha escutado falar nos imortais. Não eram um grupo com milhões de ano, eram novos, até. Todos os mitos são verdade. Escuta a voz de Daniel na cabeça dela. Já sentia falta dele. – Quero ver seu toque. Como ele funciona. – novamente Justin ordena algo a ela.

– Não vou matar ninguém. – diz a garota, mesmo se sentindo intimidada.

– Uma planta. – diz, apontando para as rosas a sua frente. Ela não hesita. Toca nas plantas e em milésimos de segundos tudo entra em chamas. Olha para Justin, e para quem já havia visto de quase tudo no mundo, ele parece um tanto incrédulo. – “Nem nele tocareis para que não morrais.” * – escuta Justin recitando a bíblia.

– Eva em Gênesis. – diz Louise. – Não sabia que você crê em uma força Maior. – ele a olha. Seus olhos cor de mel a encaram. Eram, de fato, bonitos e ao mesmo tempo assustadores.

– Existem anjos e demônios, já os vi. E nunca vi Deus, mas sei que existe. Existe o céu e o inferno. Costumo a acreditar que já vivemos no inferno. – ele soa cruel. É cruel. – Bem, quero que você saiba que vai participar de treinamentos. Irá aprender a lutar e a se defender mesmo seu toque sendo fatal, talvez não queira usá-lo. – fala.

– Porque irei ser treinada? Não é como se nada fosse me acontecer. – diz a garota.

– Estamos em um mundo de guerra, Mary Louise. E o pior ainda está por vir. – não deixa a garota falar nada, e não sabe se ela iria. – Vá para seu quarto, após o almoço irei te mostrar a casa. – é o que diz e some rapidamente. Como uma sombra.

O pior ainda estar por vir. É o que ecoa na cabeça de Mary Louise enquanto vai até seu novo quarto.

A garota com mechas azuis no cabelo, qual agora Louise sabia que se chamava Luna, bate na sua porta para chama-la para almoçar. Vê Justin saindo do quarto ao lado do seu, então presume que ali deveria ser o quarto dele. Passa reto por elas, sem ao menos olhar.

– Justin é a pessoa mais difícil que eu conheço. Ele é tão frio. Eu o conheço há tanto tempo e o amo muito, mas fico me perguntando se algum dia alguém será capaz de muda-lo. E quando dizem que Justin está no mundo há muito tempo, não é mentira. – Mary Louise nada falou. Realmente não se importava. Achava o amor uma babaquice, apesar de nunca ter tido a chance de se apaixonar, não queria. Lia em livros, via em séries e filmes que o amor não era nada além de destruição. Então não fazia questão.

Ela a guia para o que Louise pensa ser a sala de jantar. A mesa era grande, com quinze lugares. Dez estavam ocupados. Luna senta-se ao lado de um cara de cabelos loiros e o lugar vago para Louise é ao lado de Maxon. Ela senta-se, o prato servido com macarrão a bolonhesa. Em sua taça, acreditava que era vinho. Já tinha bebido algumas vezes com Daniel.

– Quantos anos você tem, Louise? – questiona o homem ao seu lado. Achava ela que era Tyler.

– Quinze. Duas semanas para dezesseis. – diz.

– Opa, então sem bebidas para menores de idades. – diz pegando a taça da menina.

– Menos para ela e mais para você, não é? – diz Maxon sorrindo. – Isaac, devolva a bebida de Louise. Se ela quiser beber, irá. – então não era Tyer e sim Isaac. O moreno sorri e então da à taça de volta para Louise.

– Tudo bem, mas nada de ficar alcoolizada, mocinha. – brinca. Quando todos gargalham, menos Justin, ela se permite a dar um sorrisinho.

Maxon pensa que nunca viu alguém tão igual à Justin. Claro que ela não era tão fria quanto ele, mas tinham o jeito totalmente parecido. Céus.

– Bem, todos já estão na mesa, acho que já podemos começar a comer. – todos acenam com a cabeça. Mary Louise olha para eles e logo após começa a comer também. Da um gole no vinho, estava tudo bom. Tanto o vinho quanto a comida.

– O que você achou? – perguntou Maxon, olhando para a garota. Ele era realmente muito simpático. Lembra um pouco Daniel, sempre se importando com tudo, pensou Louise.

– Está tudo muito bom. – diz a garota. Ele sorri para ela. Era bonito, reparou. Bastante alto e era forte. Tinha olhos azuis e um sorriso bonito. Percebeu então que todos os homens ali eram bonitos. As mulheres também não eram de menos, sentia-se um patinho feio perto delas, mesmo com seus olhos azuis que chamavam atenção, não se achava bonita como elas. Kim e Ginna conversavam animadamente sobre algo que ela não conseguia ouvir. Justin já havia terminado de comer e falava com o galego que ela tinha quase certeza que se chamava Ryan. Ela da o último gole no vinho e se sente satisfeita. Limpa suavemente a boca com o guardanapo. Não sabia o que dizer ou fazer, na casa dos Ludwig a única refeição que tinham todos juntos era o jantar, na qual Camille subia rapidamente para resolver coisas do trabalho, Louis sempre ocupado com magia e Daniel sempre tentava ficar algum tempo a mais com ela, mesmo que precisasse estudar. Ele era ótimo.

Duas mulheres vestidas com algum tipo de uniforme foram recolher os pratos. Eles deveriam ter muito dinheiro para ter empregadas, fora que a casa era bastante luxuosa. Os Ludwig viviam até bem, mas não eram ricos. Camille trabalhava em uma empresa de marketing e Louis vivia de magia. Era um dos melhores feiticeiros de Londres. Daniel estudava para ser advogado. Logo as pessoas começam a sair da mesa, e ela faz o mesmo.

– Mary Louise. – escuta a voz rouca chamar por ela. Vira para trás e vê Justin. – Tenho que terminar uma planta de uma casa e daqui a pouco passo no seu quarto para te mostrar a casa, certo? – ela acena com a cabeça. Queria tomar um banho e descansar.

Sobe as escadas e vai até o quarto. Mexe em uma das malas, pegando sua necessaire e roupas. Pegou um short jeans e uma blusa de manga preta, com o símbolo da banda Artic Monkeys na frente. Ela gostava dessa banda.

Entrou no banheiro, colocando as roupas e a necessaire em cima da bancada e soltando seu cabelo, só para prendê-lo em um coque, já que não iria lava-lo, pois tinha lavado de manhã. Permite-se a mexer nas gavetas que tinham ali e acha maquiagem. Ela nunca usava maquiagem, até porque não saia, então não fazia ideia do que fazer com tudo aquilo. Vê que tem uma toalha ali e se despe. Entra no banho e deixa a água quente cair por sua pele. Depois de alguns minutos saí do banho, troca de roupa e penteia seu cabelo. Pensa se deve prender, fazer uma trança ou deixá-lo solto, então decide em deixar solto. Escova seus dentes e passa perfume, e então sai do banheiro.

Pega um livro na sua bolsa e deita na cama para ler, parando só quando escuta duas batidas na porta. Levanta-se rápido para abrir e vê Justin.

– Oi. – diz, dando passagem para ele entrar.

– Trouxe isso para você. – estende a mão para ela, era uma caixa e estava com um embrulho rosa. – Kim embrulhou, para mim não tinha necessidade, mas ela insistiu. Abra. – ela abre e vê a caixa de um celular. Ela tinha um qual havia quebrado há poucos dias, mas só servia para ligações, esse parecia ser de última geração. Era cor de rosa dourado. – Gostou? – perguntou ele. – Já está configurado, se você não souber mexer alguém pode te ajudar depois. E acho que você viu o notebook ali, mas não acho que você seja muito ligada em tecnologia. – ele morde os lábios.

– Gostei dos dois, obrigada. Não precisava gastar tanto dinheiro comigo. – diz e sorri.

– Não tem problema, Mary Louise. Vem, vou te levar para conhecer a casa. – ela calça a sandália que estava no canto da parede e o segue. – Aqui é o meu quarto. – aponta para a porta a esquerda do quarto dela. – Em seguida, respectivamente, Maxon, Ryan, Luna, Violet, Kim e Ginna dormem juntas, Tyler, Dylan, Isaac e Christian. E tem mais três quartos para hospedes. Aqui a direita é o closet das garotas, mas elas devem ter comentado com você. Não tem banheiro aqui em cima pois todos os quartos possuem. – eram muitos quartos. – No terceiro andar existe uma varanda e uma sala de jogos e de TV, é bem legal. – ele parece lidar normal com isso, mas para ela era muito luxo. Eles descem as escadas e ele vira a esquerda assim que descem. – Você já foi na sala e na sala de jantar, então não preciso te mostrar. Aqui é a cozinha. – diz abrindo uma porta. Duas mulheres olham para trás e sorriem simpática para Louise. – Essas são Mariah e Jenna, trabalham aqui, e você não precisa se preocupar com ninguém, são todos imortais. – Justin percebe a cara de preocupação dela, qual acena com a cabeça para ele. – Aqui é a biblioteca. Temos muitos livros, de todos os temas. Romance, magia, autoajuda. – fala abrindo uma porta. Era grande e ela percebeu que iria passar bastante tempo ali.

– Gostaria de aprender muitas coisas. Tudo que sei é magia, ler e escrever. E o básico de matemática. – ela diz e sente-se um pouco envergonhada. Todos ali deveriam ser muito inteligentes.

– Posso te ensinar bastante coisas, Mary Louise. Não só eu como todos estaremos aqui se você quiser aprender algo novo. – e ainda assim ele continuava sem parecer simpático, mas ela sorri fraco para ele mesmo que ele não sorria de volta. – Aqui é meu escritório, mas creio que você não vá precisar ir lá. Se tiver alguma emergência geralmente estarei lá. – Vou te levar para conhecer o jardim. Você quer ou prefere não ir? – questiona.

– Tudo bem por mim. Só não encostar em nada. – ele acena com a cabeça e ela o segue. Chegam até o jardim e era muito bonito. Possuía todos os tipos de planta que ela já havia visto, alguns bancos de madeira decoravam o local e era agradável. – É muito bonito. – ela diz.

– Luna ajudou a escolher tudo. Na parte da frente da casa, acho que você já viu que tem uma piscina, mas como quase sempre Londres está um frio insuportável, mal usamos, porém se quiser nadar, pode ir. – ela acena com a cabeça. – Bem, essa agora é sua casa também, então fique a vontade. Seja bem vinda, Mary Louise. – diz Justin.

– Obrigada Justin, por tudo, nunca vou conseguir te agradecer por isso. – diz sorrindo. Ele dá um sorriso de canto.

– Não há de quê, Mary Louise. Todos merecem uma chance de vida, e você não tem culpa do que te aconteceu. – fala. Ela olha para o jardim; para a casa e logo após para Justin.

Era agora que sua vida começava. 


Notas Finais


Olá amores!!
*Gênesis 3:2-2: uma parte do versículo, da tão famosa história de Adão e Eva qual todos devem conhecer.
Quero que saibam que não estou aqui para falar sobre a religião de ninguém e nem sobre a fé de ninguém. Por ser uma fanfic sobrenatural que envolve anjos e demônios será sim citado o nome de Deus. Se de alguma maneira isso te ofende, não denuncie a minha fanfic, pare de ler.
Bem, o que acharam? Gosto bastante desse capítulo, no próximo vocês vão saber mais sobre a Mary Louise e como ela se sente em relação a tudo.
Se quiserem uma apresentação dos personagens avisem que eu o farei.
Sei que no começo pode estar confuso essa história de feiticeiros, imortais e etc, mas prometo que logo vocês irão entender tudo. Não pensem que eu não sei o que estou escrevendo porque eu sei e cada dia que passa procuro saber mais sobre para escrever uma fanfic cada vez melhor.
Espero que tenham gostado, podem falar o que acharam por aqui ou no meu twitter que é @trustwolfie.
Beijão e até o próximo!! <3


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