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História Bulletproof - Third day.


Escrita por: hastinngs

Notas do Autor


Olá, lindos!! Gostaria de pedir mil desculpas pela demora, eu tento, mas não consigo fazer as coisas rápido. As coisas na escola estão bastante corridas e estou com muita coisa para conciliar, fora algumas coisas na minha vida pessoal, mas irei tentar trazer atualizar com mais frequência.
Não tem nada demais nesse capítulo, as coisas só passarão a se revelar e a acontecerem a partir do 6/7 capítulo, prometo que Bulletproof não é uma fanfic monótona, pelo contrário!! Como diz a sinopse: seres do submundo vivem em pé de guerra.
Revisei o capítulo mas pode conter erros, então me desculpem e ignorem.
Enfim, beijos, boa leitura e confiram as notas finais :).

Capítulo 4 - Third day.


Mary Louise.

Hoje era dia de treinamento. Respiro fundo terminando de amarrar meu cadarço. Pelo menos Justin não participaria hoje. Pelo menos. Tento pensar em algum motivo para ele ser tão repugnante e não encontro nenhum. Ele não poderia morrer e amava isso. Era rico. Forte. Muito forte Poderoso. E incrivelmente bonito. Penso se já sofreu de amor ou se pensa na família, mas não consigo imaginar um Justin com sentimentos.

Desço as escadas indo direto para a sala de jantar. Dessa vez, quase todos estavam dormindo, e na mesa encontrava-se apenas Maxon, Justin e Isaac.

– Bom dia, Mary Louise. – diz Justin, me notando antes de todas as pessoas.

– Bom dia. – digo. Maxon e Isaac sorriem para mim e sento-me ao lado de Maxon.

– Animada? – pergunta Maxon.

– Não, para ser sincera. Meu corpo dói bastante. – ele gargalha. Não acho graça, doía mesmo.

– Depois você se acostuma. – diz Isaac. Não era de muitas palavras comigo, mas parecia ser bastante simpático.

– O que vamos fazer hoje? – questiono olhando para Maxon.

– Defesa corporal. – essas palavras eram bastante tediosas. Defesa corporal. Poderia matar usando as minhas mãos e não fazendo esforço algum, mas eles preferiam me ensinar defesa corporal.

– Revirar os olhos não é educado, Mary Louise. – diz Justin. Eu ao menos havia percebido meu ato. Ele era tão irritante. Irritante demais.

Dou uma mordida no meu misto que não estava mais tão quente e como em silêncio. Os garotos falavam pouco e Justin às vezes me encarava. Ele era intimidador. Bastante. Decido devolver o olhar até que ele parece se cansar e revira os olhos.

– Vamos, Isaac, ou iremos nos atrasar. E Maxon, ao terminar o treinamento de Mary Louise vá até o escritório. Estamos para conseguir um projeto incrível e quero começar a desenhar a planta, mas quero que você veja também. – fala Justin. Maxon acena com a cabeça e da tchau para eles. Aceno um pouco tímida.

– O trabalho de vocês parece ser legal. – digo. Sentia-me bastante a vontade perto de Maxon, ele era ótimo e me dava muita atenção.

– Ah, é sim Lou. Posso te chamar assim? – aceno com a cabeça. Gostava desse apelido. – É aquela coisa, ame o que você faz e faça o que você ama. Amo o meu trabalho e sou feliz fazendo isso. – dou um sorriso de canto para ele. – Vamos? – nego com a cabeça. Não queria mesmo ir. – Deixe de ser mole. Juro que hoje vai ser o mais próximo de legal. Aproveite essa semana comigo e a próxima com Isaac, pois depois vêm Justin e você vai querer morrer. – gargalho.

– Ele é realmente péssimo. Você não acha? – questiono o seguindo até a garagem.

– Justin é como um irmão para mim, então claro que acho. Todos eles são minha família e em breve você vai se sentir assim em relação a todos, até a Justin. – acho difícil. Muito difícil. Entro no carro, hoje era um branco e também muito bonito.

– Maxon, posso perguntar uma coisa? – ele me olha de relance e acena com a cabeça totalmente atento na estrada. Ele era imortal, eu não. – Por que Justin quis que eu fosse morar com vocês? Por que ele quis cuidar de mim, me dar uma chance? – ele suspira e demora alguns segundos para me responder.

– Eu sinceramente não sei. Quando ele me contou pensei que fosse algum surto de bondade, tentei questionar o motivo, mas ele não comentou com ninguém. Todos nós ficamos em choque e animados, afinal era Justin trazendo alguém para casa. Mas ele é um bom homem, sempre foi. Cresci com ele, sei o que ele é. Tem um jeito bastante difícil, não tem pena, é cruel, mas preza pela família, preza pelas pessoas se vê algo que vale a pena nelas. É algo admirável nele, realmente é. Por trás daquilo tudo existe alguém que pensa no próximo. Não acho que ele tenha interesse em algo que você possa proporcionar, só acho que ele viu uma garota muito jovem qual ele tinha a chance de dar uma oportunidade de vida e assim o fez. Entende? Ele preza a vida, gosta tanto de viver que decidiu fazer isso para sempre. – sorrio. Justin não era assim tão ruim nas palavras de Maxon, pareciam ter realmente um vínculo.

– Então, vocês são um casal? – questiono o que não tive coragem de perguntar na frente de Bieber. Maxon gargalha. E muito.

– Eu e Justin? Claro que não. Céus. – diz ainda rindo e estacionando o carro. – Vamos, Lou. Já passei da minha cota com você hoje. – sorri e saí do carro. Faço o mesmo.

Estava cansada. Não exausta como ontem, mas cansada. Hoje o treinamento havia durado apenas três horas e agradeço a Deus. Era divertido treinar só com Maxon, pois ele tinha paciência demais comigo, ao contrário de Justin.

– Acho que você pode passar no escritório comigo, vejo o que Justin quer e assim tenho você como motivo de ficar em casa o dia todo. Passamos em algum fast food no caminho, estou faminto, o que você acha? – pergunta enquanto descemos as escadas.

– Pode ser, por tanto que eu não mate ninguém. Justin não vai ficar bravo? – pergunto entrando no carro.

– Não me importo, e fique tranquila, não irá machucar ninguém. – dou de ombros. Paramos em um fast food, ele pede dois hambúrgueres com acompanhamento de fritas e refrigerantes. Vamos comendo no caminho.

O escritório era grande, noto. Não havia visto a frente, pois entramos por trás, mas não ligo. Vou atrás de Maxon que fala com muitas pessoas. Estava assustada. Poderia matá-los. Com um toque. Poderia, com um toque, acabar com suas vidas. Não quero que isso aconteça. Não quero.

Percebo que quase chorando quando Maxon me empurra para dentro de uma sala. Justin nos olha confuso.

– O que houve? O que ela está fazendo aqui? – questiona o galego.

– Decidi passar aqui rápido para falar com você e a trouxe junto. Um erro. Fique ai, vou buscar água para ela. – Maxon deixa a sala. Eu estava nervosa, tento espantar as lágrimas.

– Sente-se, Mary Louise. – diz Justin me guiando para o pequeno sofá. – Não sei o que Maxon pensa. Está tudo bem agora. – diz de uma maneira em que parecia preocupado.

– Faz muito tempo que não tenho contato com humanos, só com Daniel e Camille, mas não me lembro de uma vida sem eles. Fiquei assustada. Não quero fazer mal a ninguém. – digo e olho para ele. Seus olhos cor de mel me encaravam e por incrível que pareça me reconfortaram.

– Desculpa Lou. Desculpa mesmo. Não pensei que isso fosse acontecer. – diz Maxon entrando na sala e me dando um copo de água. Bebo rapidamente. – Não sei onde estava com a cabeça. Céus, eu sou tão sem noção. – parece extremamente preocupado.

– Tudo bem. – digo olhando para ele que não parecia convencido. – Tudo bem mesmo, nem eu imaginava que isso poderia acontecer. Só… fiquei muito assustada. Assustada. Foi isso. – tento parecer confiante nas minhas palavras.

– Vou te levar para casa. Vamos. – diz.

– Não precisa, faça o que tem para fazer, já estamos aqui de todo jeito. – aceno com a cabeça para ele que ainda parecia aflito.

– Tudo bem. Qual o projeto, Justin? – questiona olhando para o amigo. – Ah, Mary Louise pensou que fôssemos um casal. – diz gargalhando. Sinto meu rosto esquentar. Por que diabos ele está dizendo isso para Justin? Céus, eu iria morrer. Bieber me da um olhar mortal, mas se permite a dar um meio sorriso. Já era algo, penso. Já era muito vindo dele.

– Oh, me dou muito bem com as mulheres, Mary Louise. Você não faz idéia. – diz para mim. Sinto-me tímida. – É o seguinte, Max, uma empresa multimilionária de lojas decidiu abrir uma nova loja aqui em Londres e está vendo se irá nos contratar. Querem algo chique, pois é uma loja de roupas. Pensei em desenhar algo assim. – diz e pega um papel, mas não consigo ver o que tem nele. – Pediu para daqui a uma semana apresentarmos a planta, com informações da construção e elétricas. Deixei algumas coisas com Isaac já, mas preciso te dar uma cópia. Acho que está na gaveta. – procura algo em sua gaveta. – Merda, deixei com aquele novo estagiário. Steven, eu acho. – morde os lábios ao falar. Como assim ele não sabe o nome de seu próprio estagiário?

– Steven é o antigo, Justin. Esse se chama Mark. – Justin balança a cabeça. Tanto faz. – Vou buscar. – Maxon sai da sala me deixando novamente na silenciosa presença de Justin.

– Ninguém nota? – olha para mim, como se lembrasse que eu estava aqui só agora. – Que vocês não envelhecem. Quer dizer, eu notaria. – digo.

– Oh, estamos sempre em constante mudança. Chegamos a Londres há pouco mais de um ano e meio, ficamos mais ou menos dois ou três anos, até realmente ficar estranho que nunca mudamos. – diz. Constante mudança. Penso se continuaria com eles daqui a um ano, se sim, para onde iríamos?

Quando Maxon chega e me sinto bastante entediada, começo a andar pela sala. As paredes possuíam muitos desenhos, muitas plantas de casas. Inclusive a da qual eu estava morando. Justin tinha um talento enorme, admito, os desenhos eram impecáveis. Vejo o de uma mulher bem no canto da parede, com mais um garoto e uma menina em torno de quatorze anos. Eles possuíam diversas marcas nos braços, desenhos, mas não pareciam tatuagens. Dou de ombros. Avisto outro desenho dessa mesma mulher e posso vê-la melhor. Os cabelos pretos caindo até seus ombros, os braços despidos, com todos os desenhos a mostra. Possuía olhos azuis e um sorriso bonito. Era bonita. Seria uma antiga namorada de Justin? Ou atual? Não sei nada sobre Justin Bieber e não imagino que algum dia iria saber.

– Como está indo o treinamento? – Justin pergunta a Maxon.

– Bem, ela é esperta. – sinto-me orgulhosa, realmente estava me saindo bem, apesar de achar tudo aquilo desnecessário.  – Posso fazer um orçamento da obra para semana que vem e acho que consigo organizar os materiais que vamos usar. Quanto você acha que estão dispostos a pagar? – voltam a falar de um assunto que não entendo então apenas me sento novamente no sofá e mexo no celular. Vejo que possuo mensagens de Daniel.

“De: Dan.

Bom dia, Lou. Como você está? Como estão as coisas ai? Espero que esteja tudo bem. Estou em semanas de provas e tudo está uma correria, mas estou me saindo bem. Sinto saudades suas, todos nós sentimos. Mande notícias, beijos.”

Sentia tanta falta de Daniel, falta da sua conversa, da sua companhia. Respondo, decidindo omitir o fato que ocorreu agora há pouco.

Para: Dan.

Oi, Dan. Está tudo bem aqui, e aí? Hoje tive treinamento (qual considero uma perca de tempo meu e dos meninos) e mais tarde irei ter aula teórica com Tyler, ele é legal. Sinto falta de todos vocês também, espero poder ir visitá-los em breve. Beijos!”

– Louise? Vamos? – me chama Maxon. Levanto-me após prender meu cabelo em um coque. – Tchau Justin. – se despede Maxon. Apenas aceno sem esperar pela resposta que provavelmente não teríamos.

– Preciso de um banho. – digo. Já se passavam de uma hora da tarde. Maxon concorda, ligando o som do carro. Vamos em silêncio o caminho inteiro, mas isso não me incomoda.

Chegamos rápido em casa e vou direto ao meu quarto tomar um banho. Após isso, visto uma calça jeans e um moletom, pois fazia frio. Calço uma meia e me deito. Penso se daria tempo para dar um cochilo e imagino que sim, já que havia marcado com Tyler as quatro e eram duas horas a pouco tempo.

As três e quarenta o despertador toca. Suspiro fundo, desligando-o e criando coragem para me levantar. Enrolo um pouco, mas vou em direção ao banheiro para escovar os dentes e desço as escadas. Luna, Tyler e Ginna viam algum filme e estavam esparramados nos sofás. Aproximo-me um pouco tímida, me sentando ao lado de Luna.

– Oi Louise. – sorri para mim.

– Louise! Vamos para a biblioteca? – faço que sim com a cabeça para Tyler.

Levanto-me e ando preguiçosamente ao seu lado. – Como você está? – pergunta.

– Cansada. – digo. – E você?

– Estou bem, sobre o que você quer saber hoje? – questiona quando chegamos à biblioteca. Sento em uma das cadeiras enquanto ele vai até a parte dos livros.

– Vampiros? Tanto faz. – digo. Em um piscar de olhos ele aparece com dois livros em mãos. Veloz.

– Você sabe como ocorre a transformação deles? – nego com a cabeça. Magia era especificamente a única coisa do submundo que eu sabia. – Por exemplo, se eu beber o sangue de um vampiro e morrer, renasceria como vampiro. Não é por uma mordida, como mostra os filmes. Nós, membros do submundo, possuímos acordos, um deles é que os vampiros são proibidos de matar pessoas para consumir seu sangue. – ele fala sobre várias coisas, como alguns vampiros podiam sair à luz do dia com a ajuda de feiticeiros, sobre a rivalidade entre os imortais e os vampiros. – Basicamente temos tudo que eles têm, mas ainda assim somos melhores, saímos no sol e não precisamos de sangue para sobreviver. Isso é vida. Geralmente cada cidade tem um clã e um líder, isso não significa que vampiros não possam viver por conta própria, mas é bem melhor ter um clã. O líder de Londres se chama Martin. Não o conheço, mas dizem que é um cara bastante moralista, então desde que ele está no comando, nenhuma lei aqui em Londres foi quebrada. Não sei antes, pois chegamos aqui há pouco tempo, mas os vampiros podem ser bem rebeldes. – ele me mostra algumas coisas no livro, como os acordos que foram feito com os vampiros, como eles surgiram, entre outras coisas. Ficamos bastante tempo conversando até que decidimos ir ver um filme.

Hoje era meu terceiro dia naquela casa e eu estava realmente gostando.


Notas Finais


Heyyyyyy, o que acharam? Como falei, nada demais, apenas a Mary Louise bastante curiosa. Espero que tenham gostado pelo capítulo e aproveitem a calmaria.
Podem falar comigo sobre a fanfic no twitter, se quiserem, sou legal: https://twitter.com/hiscompanw
Confiram Burn que será atualizada em breve: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-burn-2298090
Beijos e até o próximo, volto o mais breve possível!!


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