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História Quando comecei a te ver com outros olhos? - Voltando ao passado; Dilema envolvendo vidas


Escrita por: jay_nyane

Notas do Autor


ALOOOOO eu voltei, as orações de vocês chegaram até mim ehuhaueh
Praticamente um mês e um dia, wow. Iria postar ontem, mas foi nesse dia que acabei de escrever, e hoje (21/7) estive revisando.
Alterei coisas aqui e ali, e coloquei um ponto, uma marcação que quero usar nos capítulos mais a frente, e vai ter cena disso :3
Só acho que logo logo terá uma cat-astrofe... hehe.
E sem delongas, sejam novamente bem vindos à minha fic e mais um capítulo!
Boa leitura =^~^=

Capítulo 8 - Voltando ao passado; Dilema envolvendo vidas


Fanfic / Fanfiction Quando comecei a te ver com outros olhos? - Voltando ao passado; Dilema envolvendo vidas

Yang havia partido com Neptune para começar definitivamente sua parte do plano, e eu estava por fazer isso juntamente de Sun, caminhando pela rua pavimentada em direção à zona industrial; mais especificamente um certo galpão.

Chegando ao local, tentava procurar pistas de onde exatamente ocorreria a reunião, pois devem ter deixado alguma marcação em algum canto possivelmente. Checava cada parte, ouvia com atenção cada ruído e o que obti foi uma leve conversinha, havia pessoas além de trabalhadores.

Discretamente misturava-me com as sombras perscrutando. O que encontrei foram marcas de garras em uma parede cimentada. Três marcas de garra mais especificamente.

Aquilo era um símbolo da White Fang.

Passei meus dedos sobre aquela marca como se a lesse, sabia que era uma espécie de indicador para faunus que estavam por vir à reunião se guiarem e encontrar o local de encontro.

Confirmei tal hipótese ao esgueirar pela parede cautelosamente, vendo um segurança na entrada do galpão a frente e pessoas adentrando. E tais pessoas eram faunus, notei pelos chifres que possuíam saindo de suas testas. Mostraram algo para o guarda que logo permitiu a passagem deles.

Virei-me para o loiro que estava atrás de mim colado na parede praticamente com o semblante sério, confirmando minhas suspeitas.

― É isso.

― Tem certeza? ― duvidou. Fechei a cara como resposta e encarei sisudamente.

Não gosto que duvidem de mim.

― Você sabe, o que falar tá falado. ― disse apressadamente levantando os braços em rendição denotando medo com meu olhar.

Virou-se para meu lado, indicando que prosseguiria. Eu seguidamente tirei o laço que cobre minhas orelhas felinas para provar ser faunus e não ser barrada, já Sun tem a cauda como comprovação.

Já que é uma reunião especificamente para faunus, não há sentido humanos comparecerem.

Saímos de trás da parede e caminhamos em direção à entrada, prestes a iniciar verdadeiramente nosso plano, no qual é bem arriscado.

Um erro pode desmoronar tudo.

― Recrutas, vão pela direita! ― alguém disse logo à frente.

― Eu não entendo. ― Sun indagou, fazendo-me virar para ouvir o que ele queria dizer parando de caminhar. ― Se você acha que o que está fazendo é o certo, por que esconder quem é?

Ele estava com uma máscara branca com fendas nas áreas dos olhos em posse de sua mão. Também carregava uma, acabei conseguindo por acaso.

São feitas de plástico e algumas ferro, alumínio e algum metal do tipo, algumas possuíntes de adornos vermelhos. Referência às criaturas de Grimms, seres julgados e definidos como...

Monstros.

― As máscaras são um símbolo. ― respondi. ― Os humanos queriam fazer de nós monstros, então decidimos vestir o rosto deles. ― disse com pesar, afinal, é algo triste e revoltante que não tivemos poder de escolha.

Nós, faunus, fomos tão reprimidos que chegamos a esse ponto: sermos vistos como criaturas malignas, monstruosidade.

― Máscara de Grimm... Isso é meio sombrio. ― ele comenta.

― Esse era o cara que começou com isso. ― Pego por fim minha máscara.

Dizem que quem começou com isso, era um faunus carregado de sentimentos corrosivos e ruins, sombrio.

― Sempre pura alegria andar com você... ― Sun comenta para o vazio possivelmente ironizando.

Seguimos adiante, colocando sobre nossos rostos aquele disfarce que pra mim, parecia ter espinhos por conta de novamente estar em meio à organização que deixei há muito tempo.

Meu passado está novamente martelando sobre mim, me abraçando doloridamente, machucando.

Adentramos pela porta principal, tendo de vigia um homem com aparência como os que vi anteriormente no incidente dos containers.

De cara vi muitos faunus naquele galpão, mal conseguia estimar. Havia tanto os novos membros quanto os que já fazem parte, trajando a roupa típica da White Fang com seu símbolo estampado nas costas em vermelho, já os recrutas com suas roupas casuais. Bem à frente numa espécie de palco, a mesma marca pintada em um grande pano preto.

Causava-me calafrios olhar para tais coisas e estar num ambiente como aquele, pesado, me fazendo lembrar meu pretérito mais ainda.

Poucos flashbacks passavam sobre minha mente, fazendo-me recordar de como a organização era antes do novo líder assumir o poder, alterando a base transformando em um grupo ofensivo, apelando à força bruta para conseguirem o que querem.

Misturamo-nos na multidão seguindo-a até a frente. Realmente havia muitos, e minha intuição alertava-me que algo bom não viria logo logo.

― Obrigado a todos por virem. ― um homem anunciava no grande palco, caminhando para o outro lado observando todos. ― Para aqueles que estão se juntando a nós pela primeira vez hoje, deixe-me introduzir a vocês um camarada especial!

Meu pressentimento estava elevando-se cada vez mais, porém não transparecia em momento algum.

Ouvi passos. Uma nova figura adentrava o cenário saindo de trás do grande pano, e logo dirigi meus olhos para ter conhecimento quem era.

Vi sapatos vermelhos, calça marrom-escura, jaqueta branca abotoada, luvas pretas e uma mão segurando uma bengala adornada com vermelho na parte de baixo, com o dono se apoiando nela... Cabelos ruivos e chapéu sobre a cabeça, juntamente de desprezo, vanglória e superioridade estampados em seus olhos destacantes contornados com lápis de olho.

Roman Torchwick.

Esse lacaio orquestrou muitos roubos, assaltos a lojas de dust, tanto que eu mesma presenciei e olhei-o cara a cara em uma noite, isso me causa más memórias e sensações... Minha fuga.

E faz-me ficar ainda mais séria sobre o que ele está planejando, e já que a White Fang parece estar apoiando-o.

― Obrigado! Obrigado. ― O escória acenava para o público, caminhando para o meio do palco. ― Por favor, não exagerem nos aplausos!

― O que um humano está fazendo aqui?! ― uma mulher de par de chifres questiona na minha frente.

― Estou feliz que tenha perguntado, “alcinha”! ― o larápio diz, introduzindo que responderia tal indagação. ― Agora, serei o primeiro a admitir que os humanos... São os piores. ― Enfatizava balançando sua bengala no ar, parecendo um maestro. ― O assunto em questão. Então, eu entendo porquê vocês gostariam de nos trancar, ou melhor que isso, matar. Mas...

― Ele vai a algum lugar com isso? ― o loiro murmura para mim, mas foi ignorado, já que minha atenção estava focada em descobrir e saber mais do que estava sendo dito e feito.

― Antes de mostrarem as garras, eu gostaria de mencionar que eu e vocês temos o mesmo inimigo. Aqueles que estão no controle, aqueles que estão puxando as cordas, os seres humanos, podres sujos que correm em nossos reinos. ― o nefasto manipulava, fazendo a cabeça da maioria trazendo a tona a raiva de cada faunus que fora desprezado e coisa do tipo.

“Ele diz como se não fosse humano, mas o único podre de verdade é ele mesmo!”

Yang, Ruby e Weiss são humanas, assim como muitos que conheci, e posso afirmar que não são como ele descreve a raça delas; são boas pessoas, bem o oposto desse que está pressionando e influenciando todos a pensar e agir da forma que quer; passando a perna, roubando, ameaçando... Criminoso de primeira, famigerado Roman Torchwick.

Há quem concorde e caiu em seus palavreados quando ouvi um “yeah” saindo da boca de algum faunus, fazendo-me franzir o cenho, mas não pôde ser visto por estar coberto com a máscara.

― Governo, militares e até nas escolas. São todos culpados pela vida de vocês.

O loiro e eu trocamos olhares, como quem sabe que algo ruim estava por ocorrer, que um grande plano estava por detrás das cortinas nesse teatro todo sendo feito.

Muitos ali no recinto aprovavam e demonstravam isso com sua euforia, com sua alegria vazando e ódio aparecendo, sadismo.

Esse bandido está conseguindo o que quer: Fazer a cabeça de todos e trazer para seu lado com algum propósito.

― E são todos pragas que precisamos lidar! Felizmente eu sou o melhor exterminador por perto... Sem ofensa aos roedores presentes.

“A única praga aqui é você.”

E novamente ele começava a caminhar lentamente de um lado para o outro, acabei por notar outro ser naquele palco, sendo uma mulher de cabelos róseos, franja, jaqueta branca, luvas negras, colar, cropped preto, calça da mesma cor e por fim, botas brancas com salto.

Nova ajudante do crime? Pressinto que ela tem algum valor e relevância, sinto poder emanando dela, perigosa.

E num estalar de dedos, a cortina com o símbolo da organização foi retirada, revelando que atrás dela se escondia... Um enorme robô, batalhoide com a altura de três “Romans”, já que o infeliz estava do lado da grande máquina, e logo medi de tal forma.

Todas aquelas peças, aquele tamanho, aquelas armas nos braços metálicos arrepiavam e causavam a sensação de grandeza e força para aqueles que viam.

Grande poder bélico, intimidador.

A platéia se agitava eufórica vendo a “arma exterminadora” em sua frente, e Roman só levantava o braço com um sorriso maldoso e cínico. Já era possível saber pra que serviria aquilo: matança, vingança e revanche por conta da maioria terem sidos reprimidos pelos humanos, e viam uma oportunidade de virar o jogo.

― Cara... É um robô gigante. ― Sun comentava.

― Como ele conseguiu aquilo?... ― questionei.

Onde ele conseguiu? Realmente não sei, talvez em algum assalto à alguma empresa, acordo entre alguma gangue, etc.

― Como alguns de vocês já ouviram, isso aqui... ― O ruivo bate levemente na lataria. ― É de Atlas, a mais nova defesa contra todas as coisas assustadoras do mundo. Talvez seja usado até contra vocês... ― Novamente caminhava para frente do palco, se aproximando da platéia. ― E graças ao meu “fornecedor”, conseguimos um para nós antes de... Bem, “chegarem às prateleiras”.

― Agora, muito de seus irmãos já foram para nossa base no sudeste. Se quiserem ficar na cidade... Tudo bem. ― continuava. ― Mas se vocês estão realmente preparados para lutar no que acreditam, é esse o arsenal que posso providenciar pra vocês. Alguma pergunta? ― O homem olhava todos seriamente com um charuto em mãos, esbanjando uma expressão de vencedor, já que enxergava que a maioria estava do lado dele.

Nenhuma pergunta foi feita, apenas saía da boca de todos um alarido entusiasmado, rugidos de felicidade por terem visto uma chance de vingança.

A sede por represália foi despertada em cada um; Ele conseguiu fazer seu jogo mental e ganhar peões.

Olhei para os lados incrédula com todo aquele alvoroço, realmente algo grande estava sendo tramado, e agora possuía informações úteis que poderiam vir a ser juntadas com todas as peças obtidas até então e descobrir o que estão arquitetando, parar antes que venha algo catastrófico.

O xeque-mate deles.

― Devemos sair daqui. ― falei para o loiro.

― Agora, todos os recrutas, por favor, venham mais perto! ― o deplorável comandava, e a maioria obedeceu.

― Pois é! ― Sun exclamou visivelmente preocupado disfarçando. ― O que vamos fazer?... ― cochichava para mim.

― Estou pensando...

Procurava meios de fuga que não chamasse tanta atenção; sair sorrateiramente. Meus olhos vasculhavam cada canto, janela, pessoa, teto, tudo que pudesse ser usado para tal; armar uma estratégia de escapatória.

― Ele viu a gente!... ― Sun murmura meio alarmado me cutucando no braço.

Olhei para o palco e vi os olhos contornados de Torchwick mirados em nós, juntamente de um sorriso insatisfeito.

“Droga!”

Possivelmente nos reconheceu pelo incidente dos containers.

Apressei-me ainda mais para encontrar algo que pudesse contribuir com o que queria, ou seriamos pegos e não se sabe o que poderia acontecer. Até que meus olhos pararam num quadro de energia, e logo tive uma ideia.

― Ele não pode nos ver no escuro. ― comentava, insinuando que encontrei um jeito de fugir sem sermos vistos.

Humanos sem equipamento necessário não enxergam no escuro.

Rapidamente desembainhei minha “Gambol Shroud”, mirei para onde alvejei e dei um tiro certeiro, furando o metal fazendo todas as luzes do lugar apagar-se.

Um grande breu.

― Não deixem fugirem! ― o ruivo grita furioso em meio à escuridão.

Corri rapidamente em meio à multidão, conseguia ver mais ou menos, e felizmente vi que uma das janelas estavam livres, ou seja, um pouco de luz de fora invadia o local iluminando muito pouco, usaria para fugir, já que a entrada principal estava barrada com membros alertas. Mas infelizmente a janela estava um pouco alta, mas por sorte havia escadas e um suporte em volta.

― Sun, a janela! ― exclamava para ele, puxando seu braço levemente para não se perder.

― Tá!

― Parem eles! ― mais um latido saiu da boca do perverso.

Ouvi barulho de energia sendo ligada, tinham fontes alternativas, ou será que era o batalhoide sendo ativado?

― Se não nos apressarmos, definitivamente seremos pegos com a tamanha desvantagem numérica. ― enfatizava para Sun, que tropeçava em um degrau e quase caia, mas rapidamente deu um pulo e alcançou-me na sacada.

Ao chegar na janela, afastamo-nos, corremos e pulamos para o vidro trincar e quebrar, podermos fugir.

Cacos se espatifaram atrás de nós, corremos pelo chão asfaltado sem limitações, pois era previsível que viriam atrás de mim e Sun, já que agora éramos espiões para todos ali.

Doía um pouco enquanto me mexia, possivelmente acabei me cortando, mas não desviei o olhar do horizonte, não podia vacilar ou seriamos pegos.

Ouvi um barulho forte atrás de mim, e quando virei para ver o que estava vindo, dei de cara com o batalhoide nos alvejando, o ímpeto do robô quebrou brutalmente a parede, abrindo um enorme buraco. Ele estava logo atrás de nós, alcançaria em breve.

Saltamos sobre um carro com força e velocidade até parar num telhado de um galpão a fim de atrasá-lo, e a resposta dele foi nos perseguir pela rua bem ao lado.

Estávamos fugindo realmente apreensivos, pois se aquilo nos pegasse, seria o fim da linha. Mas não poderia permitir, afinal, se eu não notificasse a todos sobre o que descobri, uma peça do quebra-cabeça faltaria e não seria completo, além de que agir sem saber desse elemento surpresa pode vir a ser fatal para aqueles e aquelas que agiriam.

Sun que estava logo ao meu lado saltando sobre as telhas das casas exclamou a mim:
            ― Então, você não poderia ter... ― Pulava mais uma vez, quase tropeçando. ― Ah, não sei, algum backup talvez?

― Quem dera! ― foi minha resposta.

E após dizer aquilo, acabei por ter uma ideia: Scroll.

Retirei-o do meu bolso com cuidado para não cair de minhas mãos, logo me conectei com todas do time a fim de pedir ajuda.

― Pessoal, se podem me ouvir, nós precisamos de aj ―

― SOCORRO!...  ― Sun berrou cortando minha frase. ― Robô gigante! É grande! Enorme! Colossal! Prédio!... Realmente grande! ― exagerava.

Estendia um pouco mais o Scroll para perto dele a fim de ser mais bem ouvido e não precisar gritar tanto ao meu lado, também tomando cautela nos pulos e prestando atenção naquela grande máquina nos perseguindo sem piedade furiosamente.

E rapidamente olhei para dentro daquilo, do cockpit, notei que havia um chapéu e cabelos ruivos ao olhar mais nitidamente: Roman estava lá dentro.

― Roman! ― exclamei.

O loiro olhou para mim, assentindo com a cabeça como de quem compreendeu minha mensagem.

Entreguei meu Scroll para ele não ficar berrando do meu lado, algo não muito bom nesse momento e também ensurdece.

― Aquele cara, o Torchwick está dentro! Mas não é tipo, ele não foi comido! ― Ultrapassava mais um telhado, desviando da chaminé que continha.

Infelizmente acabamos parando em uma rua estreita, além da distância das construções serem maior por outra estrada cruzar com a que estávamos, tivemos que descer.

― Ele tá controlando ou algo assim!... RÁPIDOOO!!!

E quando demos conta, estávamos numa rodovia bem movimentada, e se corrêssemos juntamente dos carros, ser atropelados seria inevitável. Optamos por pular por cima dos veículos com cuidado para não cair devido à velocidade deles.

Ele não parou de seguir-nos, tanto que adentrou a estrada num pulo só, e sem piedade, os carros que estavam em sua frente eram brutalmente empurrados para o lado, praticamente atropelados parando só no acostamento.

Até quem não tinha nada a ver com essa história acabou sendo metido, sendo apenas vítimas.  

Naquele ambiente, situação, eu sentia que as pessoas estavam aflitas, apavoradas com o que estava acontecendo. Algumas conseguiam ficar longe do meio do caminho para evitar ter o mesmo destino que os outros, e bem, já os que ficavam no centro, infelizmente e inevitavelmente mais e mais eram empurrados para fora ou chutados ou golpeados com aqueles braços mecânicos.

― Espero que todos esses tenham Airbag. ― o loiro comenta, quebrando a tensão e tentando aliviar a pressão do momento, o que não me afetou. ― Wow! ― ele exclama no carro ao lado do que eu estava virando para trás apenas para ter noção de onde nosso “predador” já alcançou, afinal, somos a presa.

Rapidamente voltamos a olhar para frente, pulando por cima de mais alguns carros. Um ou outros perdiam o sentido e acabavam parando no acostamento, assim como os que Roman acabava por tirar de seu caminho.

Ouvia bem os passos do grande robô, e estavam mais velozes, juntamente ouvi outro barulho um pouco distante, de possivelmente uma moto ou coisa do tipo se aproximando

Repentinamente enquanto pulava os carros, ousava olhar para trás, e nesse momento vi muitos carros sendo jogados para cima, além de muitos estarem no limite da rodovia, como se Roman quisesse parar quem estava o perseguindo.

Acabei por ver uma moto amarela mesclando com vermelho na parte de trás, e quem estava digirindo possuía cabelos loiros selvagens, e logo atrás, um jovem de cabelos azulados.

Yang e Neptune?!

Foi ai que senti culpa, pois por nossa causa, os inocentes e eles estão sujeitos a se machucarem. Sentia-me ruim por dentro, pois se parássemos mais pessoas não se machucariam, porém eu e Sun pagaríamos o preço, sendo capturados ou até mortos.

Arregalei os olhos, meu coração se partiu com aquela cena, tinha que tomar uma decisão: paro ou continuo a fugir?
 

~[...]~
 

Ficar, ir, qual deles optar? Sacrificar a si mesma ou os outros? Esperar por ajuda? Resolver sozinha?

Blake cada vez mais se sente conturbada internamente, visando a segurança de todos que acabavam por adentrar essa perseguição toda, fadados a sofrer no processo, como os inocentes motoristas que estavam por ali e acabaram na pior (a maioria).

Se ela parar, sofrerá, mas se não, eles sofrerão. Duas vidas, várias vidas, e várias vidas, duas vidas, ou seja, ela e Sun se sacrificarão em prol dos inocentes, ou terão que arriscar mais para não serem pegos, afinal, se ela ou ele for capturado, certamente o outro correrá em socorro para ajudar o outro a escapar, e conseqüentemente ambos podem vir a serem pegos...

Dilema envolvendo vidas.


Notas Finais


Bom, o capítulo não foi prosseguindo com o romance, mas com certeza esses pontos que incrementei do caco de vidro, culpa, remorso e sobre o passado dela vão ser usados, e já tô imaginando como utilizarei :3
Abandonei os "Blake P.O.V" e nem notei kkk mas melhor assim u.u
BY e WR postados praticamente um atrás do outro? Sim, não quero mais deixar passar um mês pra postar e ficar dando desculpa, pois sou preguiçosa e tenho falta de criatividade, bad :')

Se quiserem deixar sugestões de frases, momentos, situações e o que for, digam-me nos comentários ♥
Nos vemos na próxima!


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