História Bunker 49 - Prólogo

Meu nome é Zoey Blake, e eu sou a primeira meta-recruta. Até pouco tempo, eu me conhecia apenas como Soul. Neste momento, estou fugindo do Bunker 49. Até pouco tempo, eu conhecia aquele lugar como lar.

É 2026. Á cinco anos, a terceira guerra mundial eclodiu devido a crise de petróleo, e o que antes o Brasil considerava uma sorte, agora era o que o fazia um dos centros da guerra. Nosso país, junto com a Venezuela, Canadá e Arábia Saudita, eram os únicos países que ainda continham reservas de petróleo. Desde então, países entraram em uma conflito para conseguir está fonte de energia. Poucos países, tais como a Coréia do Sul e Japão, não fazem parte de guerra, devido às suas "cidades inteligentes", as quais estavam preparadas para este tipo de situação.

Os Estados Unidos, sendo um dos países com maior força armada, tomou frente da guerra e foi o primeiro a atacar seus vizinhos latinos. Porém, estes estavam enfraquecidos, pois todo o seu armamento mais pesado, tais como tanques e aviões de guerra, usavam como base de combustível o petróleo, sendo que o pouco que sobrara estava sendo usado para abastecer seus país e seus bunkers, como aquele em que eu estava. Mesmo atacando com suas poderosas forças, Venezuela e Brasil, tinham sua energia petrolífera, e começaram a resistir aos ataques. Foi aí que aconteceu.

Quando fui capturada, tinha apenas 14 anos. Eu e minha família estávamos conseguindo sobreviver aquele primeiro ano de guerra sem muita dificuldade. Saímos da cidade junto com um grupo pequeno de pessoas e nos tornamos nômades, nos abrigando em lugares temporariamente, nunca por mais de uma semana. Porém, estávamos sendo seguidos sem nosso consenso, e em uma noite comum, entes de todos apagarmos as luzes, ouve um tiro. Um homem que estava prestes a entrar em sua cabana caiu morto por um tiro na cabeça. Pânico se instalou entre nós, e logo pessoas corriam para direções opostas, procurando se esconder do atirador, do qual ninguém sabia da posição. No meio da confusão, perdi meus pais de vista e não consegui encontra-los. No momento seguinte, quatro homens de máscara e com o símbolo de U.S no peito,saíram da escuridão da floresta na qual nos encontrava-mos. Eles começaram a atirar em pessoas aleatórias, e quando um deles apontou a arma para mim, ele não me matou. Invés disso, ele falou algo em seu rádio, se aproximou e bateu com a arma em minha cabeça. Então caí inconsciente.

Havia em volta de uma centena de pessoas lá. Não sei quantos saíram vivos.