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História Burning (Descontinuada) - Cap 5 - Senhoras e senhores,apresento-lhes Gabriela.


Escrita por: RozaBlue e Veezos

Notas do Autor


Olá,criaturas lindas!
Cap tá atrasado,mas a culpa é td da Tia Roza aq. Sorry,sorry.
Bem,aproveitem o cap!

Capítulo 5 - Cap 5 - Senhoras e senhores,apresento-lhes Gabriela.


Saímos da sala de Travis e caminhamos lado a lado até uma das salas privadas. Sendo sincera, sua presença era esmagadora. Ela me sufocava, me envolvia e era impossível de ser ignorada.

A luz vermelha banha nossas peles quando entramos. Ele se move até o sofá carmesim e senta-se,logo derramando whisky em um copo e levando o liquído âmbar até os lábios.

Quando a música começa a tocar, meu corpo se move por livre e espontânea vontade. Meus movimentos são fluídos e pela primeira vez eu não finjo estar em outro lugar .É inebriante. Posso sentir seus olhos gelados queimando minha pele, marcando minha carne, corroendo minha alma. Quero correr, mas também quero ficar.

É tão diferente .E eu nem ao menos sei o por que. Ele é um homem. Isso já deveria ser o suficiente para que eu o odeie,ou no mínimo o despreze. Mas não.

Ele me cativa.

Então eu espero cativá-lo também. Ou Vênus espera isso. Minha personagem parece ter se tornado tão real quanto eu,mas apenas até que as últimas notas soem pela pequena sala.

Então eu volto a ser eu mesma. O espírito de sedutora parece ter se recolhido dentro da minha mente, pois volto a ser a garotinha assustada que eu sempre fui.

O Coringa estende a mão na minha direção e curva o indicador repetidas vezes, no sinal mundial de "Venha até aqui". Meus passos são exitantes, os saltos batendo pelo piso acarpetado. Respiro profundamente antes de me sentar aonde ele indicou, tomando cuidado de deixar pelo menos 60 centímetros de distância entre nós .Ele repara nisso e franze o senho antes de agarrar meu braço com força e puxar-me para mais perto.

Sinto minha respiração falhar,porém sua mão logo deixa meu braço. Só diminuiu a distância, não me machucou. Pelo menos, não muito.

Levanto meus olhos cuidadosamente quando ele pergunta:

-Diga-me coração, quantos anos você tem?

-Tenho v-vinte e trê-ês - acabo por gaguejar. Sinto a palma de sua mão no topo da minha cabeça no momento em que olho para baixo, para meu colo desnudo.

-Você tem medo de mim?

Assinto, as palavras se recusando a saírem.

-Oh, isso é bom, realmente bom - posso sentir seu hálito quente e embriagado próximo a minha face - Eu gosto quando sentem medo de mim.Principalmente quando são garotas tão bonitas,com olhos tão arregalados e assustados quanto os seus, mas hoje você pode relaxar.Estou de bom humor.

Ele ri após enfatizar as últimas palavras.Infelizmente, isso não me acalma. Apenas aumenta minha desconfiança e a minha tensão.

-Como se chama? - questiona dando mais um gole em seu copo.

- ...Vênus - murmuro hesitantemente.

-Seu nome real, coração.

Demoro para responder, ponderando a melhor resposta. Decido que a sinceridade, mesmo que perigosa, possa me proteger de sua raiva por uma possível mentira.

-Gabriela.

Sua mão continua em minha cabeça, mas agora seus dedos massageiam meu couro cabelo. O toque é grosseiro, mesmo que não machuque. Não é o toque de alguém acostumado a fazer isso.

Isso faz com que uma lembrança de uma mão quente e delicada fazendo carinho em mim quando pequena.

Essa memória é tão fugaz, que volto rapidamente para o agora.

-...ela é um bonito nome. Mesmo que soe inocente demais para você.

Apenas o encaro. Ele faz o mesmo e, por um momento, ele parece ver minha alma.

Mas estão ele sorri, e eu sei que ele não viu nada. Ninguém que pudesse olhar minha alma sorriria desse jeito.

-O que você quer de mim? 

As palavras apenas rolaram pela minha língua e pulam para fora antes que eu pudesse impedir. Um silêncio desconfortável se segue. Os fragmentos de música que eu posso escutar ao longe soam obscenos nessa quietude.

-Quer mesmo saber? - o Coringa pergunta, enchendo o próprio copo mais uma vez - Quero que beba whisky.

-Me desculpe,mas eu não posso...

-Beba - ordena esfregando o vidro em meus lábios entreabertos, o que faz com que eu feche minha boca firmemente.

Em um único movimento, ele me joga no sofá e senta-se em cima de mim. Sua pélvis esfregando-se sobre meu estomago quando ele se inclina. O copo continua intacto, mesmo que minha sanidade esteja por um fio.

Minha garganta começa a fechar, e posso sentir o suor acumulando-se em minha nuca. Eu já estive nessa mesma posição antes, com um homem me subjugando enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto e afogaram minha mente. O desespero. O medo.

A raiva.

E então tudo vai embora. As lembranças, os tremores, a dor.

Tudo é substituído por seus lábios vermelhos juntos aos meus e o alcool dentro da sua boca escorrendo para o interior da minha.

 


Notas Finais


Comentários?Críticas?Chocolate?
Kissus de brigadeiro!


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