História Busca implacável - Clarice (As vozes)

Em uma casa sobrado que se encontra no meio de outras casas em uma rua bem tranquila, que além disso, se localiza bem perto da pracinha central da cidade "Vale dos mortos" (Sim, a cidade tem um nome um pouco que assustador, mas é uma boa explicação por ela ser uma cidade bem misteriosa), mora uma adolescente de 17 anos chamada Clarice Backer, uma garota não tanto comum, sempre preocupada com todo mundo, fofa, divertida, simpática, amigável (apesar de não ter muitos amigos, porque de certa forma algumas pessoas não gostavam de ficar perto dela) mas tem seus problemas emocionais, nunca se sente uma pessoa incrível e capaz. Junto com ela mora sua mãe Melissa Becker e seu pai Arthur Backer, uns pais tanto divertido e que ela tinha a liberdade de conversar de qualquer coisa, mas o estranho é que seus pais não pareciam ser tão próximos o quanto parece.
Em uma noite em seu quarto, com as luzes bem baixas dando uma  impressão de um lugar depressivo, Clarice começa a ouvir certas coisas em sua cabeça. Varias vozes e sentir coisas bem estranhas, uma sensação em seu corpo como se quisesse a fazer se mexer. Não aguentava ficar ali, então decidiu sair lá fora, o seu refugio interestelar, amava olhar as estrelas, a lua, gostava do clima frio do calar da noite e a imensidão da escuridão iluminada por esses corpos celestes naturais. Abrindo a porta um portão grande e preto, caracterizado por sua casa chique de dizer que é de rico, sai para a rua. Andando em passos curtos, de cabeça baixa, até chegar em uma árvore alta e bonita que esta em cima de uma calçada, a qual ela se senta. Ao mesmo tempo uma garota senta a um metro de distância. Não queria olhar para ela no momento por não estar apita a conversar, queria resolver este problema das vozes que a deixava desesperada e angustiada. Era uma voz grave mas suave, trazia uma certa paz nela, mas não dava para entender o que falava direito, dava mais para ouvir que chamava seu nome "Clarice". Ela se encolheu abraçando suas pernas e colocando as mãos em sua cabeça. Disse em voz baixa:
- Ai meu Deus! Essas vozes, essas vozes! O que elas querem de mim ? Me deixar louca? Essas vozes!