- Foi muito bom ter passado este dia com você, amor! - diz Clara ao sair do barzinho.
- Melhor ainda mesmo foi saber que não sou o único por sentir essas coisas por você! - diz Natanael sorrindo.
Clara o corresponde com um leve selinho demorado e um abraço apertado.
- Eu pensava que isso acontecer seria impossível!
- Heroína boba mesmo, fácil de se enganar!
- Besta! - Olha com uma cara de brava com o riso preso.
- Okay, okay! Olha, eu quero te mostrar uma coisa!
Seus olhos escurecem como a escuridão da noite, sua camisa rasga mostrando seu abdômen desenhado pelos músculos, o deixando muito atraente. Em uma abraço e asas pretas saindo das suas costas com impulso para o alto, Clara grita assustada com a surpresa inesperada. Ele só ri e sorri.
Ela observava cada canto no alto, tudo lá de cima era lindo. Até que chegaram no alto de um prédio.
- Eu gostaria de te mostrar isso! Eu sei que você ama olhar o céu, a lua e as estrelas, aqui fica mais próximo e limpo para você observar. - diz Nata a colocando no terrio do prédio.
Clara fica hipnotizada com a paisagem linda. Observava cada detalhe de boca aberta. Nata se aproxima por de trás dela colocando as mãos em seus ombros, fazendo carinho em seus cabelos e diz:
- O que achou?
Ela se vira devagar sorrindo e olhando sem dizer uma palavra. Toca em seu rosto e olha bem no fundo dos seus olhos. Coloca as duas mãos no seu rosto. Ele quieto paralisado com a ação tão carinhosa e delicada. Ela sorri. Levanta os pés para ficar mais próximo o possível da altura dele. Seu rosto aos poucos se aproxima ao dele e o beija. Ele no começo sem reação, ficou paralisado, mas logo a puxou mais para perto, alevantou pegando suas coxas e as segurando enquanto ela entrelaçava as suas pernas no seu abdômen. Ele estava sentindo algo que nunca tinha sentido antes. Era tão bom que a vontade era de nunca mais parar de beija-la ou te-las em seus braços. Depois do longo beijo, eles se olham apaixonadamente.
- Amor... - suspira fundo e sorri - obrigada por este momento, você não tem noção do quanto eu gostei disso tudo!
- ... - ele a olha e meio que abaixa a cabeça rindo mordendo os lábios - Deu meio que para perceber pelo jeito que você me beijou. Vou ter que fazer isso mais vezes! - levanta a cabeça sorrindo.
- Bobo! - Ela ri e tampa sua cara.
- Sabe... Eu nunca tive medo de nada, claro que tirando a parte dos meus pais morrerem e ... - Ela o interrompe.
- Ei! Olha aqui amor, relaxa.. olha - Ele a interrompe.
- Não, não, deixa eu falar amor! - Riu abrindo um sorriso - Eu preciso falar!
- Então tudo bem! - Ela sorri de volta.
- Como eu dizia... - pensando - Enfim, depois tive medo de me apaixonar por uma membro do clã, que tornou meu outro medo realidade, porém... - abaixa a cabeça, a levanta sorrindo e mordendo os lábios inferiores - Por você ser diferente e tudo mais, fez com que eu perdesse esse medo e te amo por isso, mas... - uma pausa olhando nos olhos castanhos claros de Clara e passa a mão em seu rosto suavemente - Mas agora eu tenho medo é de te perder!
Clara em ação rápida o abraça e o perta forte.
- Não pense nisso amor! Eu também tenho e muito. Mas isso não vai acontecer, eu sou teimosa certo ? Vou ser muito teimosa e não vou te deixar nunca mesmo que alguém ordene isso!
Ele a abraça forte, inclina sua cabeça em seu pescoço e sente o cheiro forte e doce do perfume dela. E beija sua testa.
- Minha pequena heroína!
- Meu anjo do mal! - risos - Sempre fui um pouco atraída pela a escuridão.
- Besta! - risos - Amor, tive uma ideia melhor, vamos dormir juntos essa noite ? Calma, sem safadeza sabe... É...
- Eu entendi amor! - risos alto - Ai meu Deus! É engraçado você todo nervosinho e sem graça. - ela respira fundo - Já sei onde podemos ir!
Ela o abraça e ele sem entender ficou em silêncio. Ela se concentrou e pensou que gostaria de parar em seu esconderijo. Simplesmente aconteceu e deu certo. Ela estava ficando muito boa no seu poder de teletransporte.
- Lar doce lar! Aqui é o meu esconderijo, ninguém e nenhuma força pode atravessar o campo magnético poderoso que cerca ele. Ficaremos em paz aqui!
Ele observa tudo com calma e em admiração. Eles vão entrando na casa e ela apresentando cada canto dela até chegar no quarto.
- Aqui será nosso catinho! Este quarto é muito especial para minha mãe... Mas ela nunca me explicou sabe, bem, agora é nosso! - ela senta na cama e abre os braços.
- Eu vou ir tomar um banho ta amor ? Daqui a pouco estou de volta. - diz se aproximando de frente com ela e passando as mãos em seus cabelos.
Enquanto isso ela já se arruma e coloca um pijama fofo. Uma blusinha regata e um shortinho branco, com desenho de ursinhos marrons, babadinhos rosas e pantufas pretas. Desceu até a cozinha preparar dois copos de chá. Neste momento, Nata terminou seu banho e percebe que esqueceu sua blusa reserva no quarto, amarra a toalha na cintura e sai para o quarto. Nesta hora, Clara está voltando para o quarto e os dois dão de cara um com o outro. Ficam de bocas abertas e se olham aos pés e as cabeças.
- Meu Deus que fez os céus e a terra, que criou seu filho que viveu na terra e vive junto a ele no céu! Amor... Não posso com isso! - diz Clara enlouquecida com o corpo marcante de Natanael - Me desculpe... É fiquei meio que.. Uou!
- Eu que o diga... Eu amo meninas de pijama! - ele faz uma pausa - Amor, com todo o respeito, ele valorizou muito o seu corpo... Está linda demais e muito atraente! - Ele sorri a olhando - Fez chá ? Gosto muito! Bem, vim pegar a blusa que eu esqueci. - ele pega e volta para o banheiro.
Ela paralisada com a situação. Pensa e morde os lábios. Tira as pantufas e coloca os copos nos criados mudos. Senta-se na cama na espera da volta do Nata.
- Amor! Não me leve a mal, mas você é muito gostoso! - diz Clara gritando, rindo e sorrindo.
Ele sai do banheiro enchugando os cabelos com a toalha. Uma blusa branca e de samba canção. Sorri com cara de safado.
- Não conhecia esse lado seu. Não posso também reclamar de você viu! Bom, vamos parar porque vai acabar acontecendo outras coisas. - pendura a toalha e se senta na cama.
Eles tomam chá e batem papo por horas. Eles se cobrem e se deitam. Ela deita em seu peito e entrelaçam as pernas. Ele acarecia sua cabeça com um cafuné até ela pegar no sono.
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