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História Busca implacável - 4 dias


Escrita por: leehsds e mahgiu732490

Notas do Autor


Esse capitulo e o próximo iram se passar nos quatro dias antes do sequestro. Serão dois por capitulo para encurta- los. Fiquem de olho que muitas surpresas estão por vir. Espero que gostem ;)

Capítulo 14 - 4 dias


Fanfic / Fanfiction Busca implacável - 4 dias

Sophia se levantou. A dor de cabeça a atormentava e a única coisa que conseguia se lembrar era da briga com Lean. Olhou em volta e se deitou novamente. Por que mesmo havia brigado com Lean? Demorou um tempo para se lembrar, até que se levantou em um pulo.

- Quatro dias!!

O relógio na mesinha do lado do sofá marcava cinco horas dá tarde. Provavelmente os outros estariam treinando agora. Vestiu seu casaco preto e ajeitou o cabelo com as mãos.

- Bom dia gata! - Disse sorrindo para seu reflexo no espelho. Desceu correndo as escadas, entrou em seu carro e dirigiu até o bairro abandonado.

 

COMEÇO DO PRIMEIRO DIA

 

Enquanto isso os treinos aconteciam. Scott tentava ajudar nos treinos, mas Natanael tirava sarro de quase tudo que ele fazia.

- Aí amor, vamos parar, temos que treinar, temos poucos dias! -Risos alto - E coitado do Scott, só está tentando ajudar! - Dá uns tapinhas no ombro de Scott enquanto Allan observava o treino

-Okay, vamos lá, se prepara heroína fraca, pode bater com força! - Diz Nata fazendo movimentos rápidos com as mãos.

Clara se concentra, leva uns socos, mas ficou muito brava por ter sido subestimada. Logo acertou um chute muito forte na cara do Nata que foi arremessado na arquibancada.

-Amoooor!! Meu Deus! Me desculpa... Se machucou ? - Diz desesperada

- Boa... Amor... muito bom... aí... acho que já tá bom de treino por hoje - diz pausadamente sentindo dores.

Sophia apareceu de repente apoiada em uma das árvores sorrindo.

-Vamos precisar de quatro dias.

- Tá atrasada. - Disse Scott.

- Você perdeu. Nata acabou de apanhar da Clarice.- Allan disse rindo enquanto nata se aproximava.

- O que você quer dizer com quatro dias? - Disse nata encarando Allan com um sorriso.

- Para o sequestro. - Sophia olhou para Clarice - oi minha linda - disse sorrindo para Clarice.

- Oi gata! - Clara faz cara de safada e ri enquanto tira as munhequeiras

-Vou emprestar seu namorado está noite, Allan vem comigo também. Temos que ser rápidos, vamos dar uma olhada naquele barracão.

- E eu? - Scott disse chateado.

-Você? -Sophia disse tirando seu casaco.- vai levar clara pra casa. A chave está no bolso. - Jogou o casaco na direção de Scott deu um passo à frente, fechou os olhos, respirou profundamente e suas asas surgiram. Negras como a noite, duas vezes maiores que seu tamanho, de penas longas e pontiagudas.

Ao abrir os olhos, eles ficaram negros por um instante. Um sorriso surgiu em seu rosto e o azul voltou a brilhar em seus olhos.

-Vamos? - Ela disse olhando para os garotos lhes entregando as capas.

 Sophia voava baixo acompanhando a estrada enquanto os meninos a acompanhavam do alto.

-Sophia, acho que estamos perto. -  Alan gritou.

Não demorou muito e ela passou pelos dois voando mais alto agora.

-Venham, para a floresta.

Eles desceram, vestiram as capas e andaram em meio as arvores.  Ouviram um barulho na mata, Natanael apontou para cima e os três pularam para o alto das árvores. Três homens com roupas pretas e armados pareciam fazer parte da vigília.

-Lean esqueceu de comentar sobre eles. -  Sophia sussurrou.- Vamos pelas árvores é mais seguro.

Andaram por mais dois minutos de árvore em árvore até desceram. Estavam em completo silêncio. Apenas observando o barracão do outro lado dá rua. Não era muito grande. As janelas estavam tapadas, mas era possível ver a luz passando por entre uma delas. Um carro estacionou na porta do Barracão após uma hora.

Dois homens saíram do Barracão, esperaram um outro descer do carro e eles tiveram uma breve conversa. O motorista voltou para o carro e saiu a toda velocidade.

- Vocês já têm uma ideia de como vamos entrar lá? - Nata diz baixo olhando para seus parceiros

-Temos que olhar mais de perto.- disse Sophia - alguma janela deve tá aberta.

- É arriscado Sophia. -allan disse em tom baixo.

- Estão sentindo? Cheiro de anjo. - Allan disse se levantando.

- O lean esteve aqui, acho que estamos no lugar certo. Preciso ver mais de perto.- Sophia se levantou e andou até a estrada.

-Nem pense nisso. - Nata a segurou pelo braço. - Nós voltamos amanhã.

 

SEGUNDO DIA

 

 Pela manhã Scott ajuda Clara puxando os equipamentos para o meio do campo de treinamento. Os demais se aproximam.

- Olha eles aí! Como foi lá gente? - Diz Clara animada

Sophia conta com detalhes, mas que a única coisa que descobriram é que o barracão tem capangas e que tinha algum anjo lá dentro, possivelmente que seja Lean. Apesar de terem conseguido poucas informações, eles iram voltar esta noite e tentar entrar.

- Okay! Nata, agora vou roubar um pouco a sua amada, porque é nossa hora de treinar juntas! - Diz Sophia puxando Clara - Vamos ver se você é rápida o bastante!

Sophia com uma grande rapidez vai até o fim do campo e volta.

- Eai, consegue? - Desafia Clara

No começo Clarice tem muitas dificuldades, parecia uma humana correndo e se cansava rápido.

- Amor! Se concentra e seja mais resistente! - Natanael grita de longe

- Fica quieto aí Natanael, o negócio é entre nós! - Grita Sophia

As duas ficam no começo do campo como se fosse o ponto de largada de uma corrida. Clara respira fundo como se concentrasse, sem perceber Sophia estava um pouco longe, então começa a correr. Quando se dá conta está em uma alta velocidade, percebe que em sua volta tem uma luz forte e alguns riscos que pareciam com raios solares que riscavam o vento. Sophia olha para o lado e fica de boca aberta, mas logo aperta o passo. Quando vê, Clara já tinha chegado.

- Ual!! Mas vamos ver se você consegue pular de árvore em árvore. -Diz Sophia a desafiando

Com dificuldades e superações, elas terminaram o treinamento e são aplaudidas pelos demais que as prestigiaram.

- Viu como e Nata? - Diz Sophia com um sorriso desafiador e olhar sarcástico e nata vira os olhos.

Passaram a manhã treinando e planejando o sequestro.

A noite estava fria, Sophia andava pelas ruas sem saber exatamente para onde ir. Decidiu entrar na cafeteria que ficava em frente ao bar para passar o tempo antes do treino. Afinal não queria correr o risco de encontrar Lean, precisava de um tempo sozinha para o  plano perfeito.

Se sentou em uma mesa que ficava ao fundo, isolada e onde não chegava muita luz. Pediu um café e ficou ali observando as pessoas que entravam e saiam a todo momento. Um garoto alto e magro, vestindo roupas largas e touca entrou pela porta. Não sabia porque, mas ele chamava sua atenção. O acompanhou enquanto ele caminhava até se sentar no balcão, ela continuou a observa-lo sem perceber que na verdade estava o encarando de mais. Demorou para que percebesse que era o garoto que ela esbarrou no bar. Algumas lembranças da noite passada vieram de repente, logo ela desviou o olhar, mas era tarde, ele a viu e acenou sorrindo. Sophia escorregou na cadeira e colocou a mão sobre o rosto tentando se esconder na esperança de que não fosse com ela.

- Oi Sophia! - O garoto estava parado a sua frente e Sophia respondeu apenas com um falso sorriso.  – Posso? Não está esperando alguém está?

-Não- Sophia disse rapidamente. Ele puxou a cadeira e sentou. -Não era para se sentar. – Sophia disse baixo e passando as mãos no rosto tentando disfarçar.

- O que disse?

-Nada.

-Então. Como passou a noite?

- Não te dei toda essa intimidade.- ela fez uma pausa. - Mas passei bem.

Os dois permaneceram em silencio. Sophia evitava olha-lo, já nico não sabia disfarçar. Demorou para que a conversa continuasse. Sophia não se mostrava muito interessada, mas se divertia. Falavam sobre músicas, lugares que já conheceram e em pouco tempo já sabiam quase tudo um da vida do outro. Quando nico perguntou o que Sophia fazia todo dia no subsolo do bar a expressão no rosto dela se fechou. A lembrança de lean indo embora a perturbava. As brigas eram algo normal para os dois, mas parecia que agora era sério. Ele não iria mais voltar. Sophia contou sobre a briga e sobre estar atrás de seu pai e ficou feliz por desabafar com alguém.

-Vai ficar tudo bem. – Nico disse tentando conforta-la. Percebeu que o olhar de Sophia se voltou a janela ao fundo e ela parecia não acreditar no que via. – O que foi?

- E....ele...não acredito.

Nico olhou para janela e viu um rapaz beijar uma garota em frente ao bar. Voltou a olhar Sophia que não tirava os olhos da janela e não dizia nada. Olhou para a janela de novo e o casal entrou no carro.

-Era ele? – Sophia não respondeu.- Você deveria esquecer. Não tenho experiência com relacionamentos, mas no seu lugar apenas esqueceria.

-Cale a boca.

-Desculpe. – Nico disse tomando um gole do seu café. Sophia olhou em volta e saiu às pressas sem dizer uma palavra. – Onde você vai? Me... me espera aí.

Nico correu para alcança-la na porta, mas foi em vão. Sophia já havia atravessado a rua e andava o mais rápido que podia sem olhar para trás.

-Já perguntei se você é sempre assim, tão complicada? - Nico gritou. Não obteve resposta, então pegou sua bicicleta que estava encostada na parede do bar e foi até ela. Pedalava ao lado de Sophia desviando dos carros estacionados, mas ela nem sequer olhava para os lados. – Sophia.

- Não quero você andando atrás de mim sempre que me encontrar. Sei me virar sozinha, não preciso de ninguém.

- Precisa do lean? - Sophia bufou e apertou o passo mas nico se adiantou, subiu a calçada e parou a frente dela. - Pelo menos se despedir.- ele desceu da bicicleta a apoiando na arvore enquanto Sophia o observava com os braços cruzados.

-Tchau. – Sophia disse e continuou a andar mas nico a segurou pelo braço e a virou para que ela olhasse para ele.

- Posso te ajudar com seu pai se quiser. Meu tio trabalha na delegacia. Sei lá, já pode ser uma boa ajuda.

- Não é a polícia que vai encontra-lo. – Ela fez uma pausa enquanto ele a olhava confuso - Você nunca entenderia.

- Talvez. Se você tentar me contar.

- Outro dia.

- Estarei esperando – ele se aproximou, próximo até demais para Sophia, que ficou sem reação, apenas observava o sorriso que surgia no rosto de nico e aqueles seus olhos escuros, que ela não imaginava serem tão encantadores de perto.

- Nico seu nome, não é? – Deu um passo para trás e fez uma pausa. - Não sei o que aconteceu a noite passada. Mas eu estava bêbada ok?

-  por que está falando isso? – Nico riu e Sophia o olhava irritada. - Não aconteceu nada.

- Tenho que ir. Tenho coisas mais importantes para fazer.

Ela o olhou por um tempo, virou as costas e sumiu após virar uma esquina.



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