História Buscando o sentido da vida - Ódio pode virar amor?

—Oi Camilla me desculpe e que eu queria é...

—Você queria me ver?

—Não, claro que não é que...

Ela chegou mais perto de mim, me fazendo a desejar, a cada passo meu coração batia mais forte.

—Lara, não tenha medo, não estamos fazendo nada de errado

—Camilla eu acho melhor não

—Lara, eu sei que você quer. Acha que eu não te vi me observando da porta?

Ela pegou minha mão e me puxou para dentro do banheiro ainda nua, eu a peguei e aproximei mais seu corpo do meu. Mas o que eu estou fazendo!

—Camilla, não podemos 

—Por que?

—Porque eu...eu ainda lembro do que você fez comigo, e por mais que eu queira não dá!

—Me desculpa, eu sou uma idiota eu sei, e que tudo seria melhor se eu não estivesse aqui!

—Ei não precisa chorar.

—Eu não aguento mais, sabe tudo anda tão difícil, eu não aguento ter que olhar para cara do meu pai como se ele não tivesse feito nada e viver como nada tivesse acontecido. Eu descontava tudo em você mesmo que não tivesse feito nada. Eu sou uma pessoa ruim!

—Ei, não fala assim. 

—Lara, não vou mais te incomodar eu prometo.

—Você quer desabafa, pode te ajudar talvez.

—Pra que se depois eu vou ter que sair viver tudo de novo?

—Não sei, mas não fica assim. 

Me apaximei ainda mais dela, e a abracei. Eu podia sentir suas lágrimas escorrerem pelo meu ombro. Eu estava a sentindo da melhor forma, mesmo que seja no pior momento. Eu podia sentir a sua dor e respirar sua alma. Ela parecia uma criança em meus braços.

—Ei, pode contar comigo.

—Lara, obrigada.

—Mas agora vamos descer?

—vamos, mas eu não quero aparecer assim...

—Eu acho que da para esconder com maquiagem. Se quiser eu chamo a Íris para te ajudar, mas já esta quase sumindo.

—Não estou falando disso, estou falando assim sem um beijo.

—Bem eu acho que isso eu posso resolver.

Me aproximei dela, a peguei pela cintura, colei seus lábios ao meu. Eu sentia seu respirar ofegante, e sua boca macia sobre a minha. Ela me empurrou e me colocou contra a parede, enquanto eu mordia seus lábios vermelhos. 

—Ei, vamos descer.

—Só mais um pouco vai.

—Camilla, meu pai já veio me chamar.

—Então ta.

—Só que você tem se vestir primeiro ne, eu vou pegar uma roupa minha pra você se quiser, a sua roupa está suja.

—Eu quero sim, obrigada.

—Espera ai que eu já volto.

Sai do banheiro, eu estou feliz por ter conversando com Camilla melhor, acho que estou começando a gostar dela. Mas será que isso é bom? pois ela já me fez muito mal. 

—Ei Íris, ainda esta deitada? 

—Calma eu vou levantar.

—Então anda.

—Ta bom, já levantei viu.

—Nossa ainda tenho que ir arrumar cama, faz uma favor pra mim, leva esta roupa pra Camilla lá no banheiro.

—Está bem.

Arrumei cama, escovei os dentes e vesti uma blusa preta e um short cinza. Camilla e Íris estavam se arrumando no banheiro do quarto. Então usei o da casa mesmo.

—Ei estão prontas, Vamos lá tomar café.

Descemos as escadas e vi meus pais lá na mesa de café, conversando e sorrindo. Era muito bom ver aquilo.

—Ei Camilla, você aqui?

—Oi Liz.

— A mãe ela estava na mesma festa que eu ontem, ao meu convidei ela para dormir aqui.

—Ata que bom filha.

Passamos um bom tempo conversando, até que minha mãe viu que Camilla estava machucada.

—Camilla o que aconteceu, por que está assim?

—É por que eu...

—Mãe, ela é a menina que te falei, que eu briguei.

—Brigou? Como assim filha—Meu pai perguntou.

—É que eu ia te contar, a Lara ela estava brigando na escola, por isso que ela apareceu machucada aquele dia aqui.

—É Liz você ia me falar mas não falou.

—Olha Ian não começa a brigar não, tudo estava tão bem.

—Você sabia que ela também é minha filha liz, sabia?

—Eu só esqueci de contar amor.

—Você esquece de tudo é incrível, cuidado pra não esquecer de mim também.

—Pai, eu que pedi para ela não contar.

—Lara não precisa falar mentira pela sua mãe não, todo mundo sabe que ela é uma irresponsável que sempre age como adolecendo.

—Ei Ian calma ai, olha como fala com ela, ela esta grávida e você sabe muito bem que não pode ficar nervosa.

—É você está certa Íris, talvez seja melhor eu sair.