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História Buscando o sentido da vida - Fica Mamãe


Escrita por: PamRafaela

Capítulo 3 - Fica Mamãe


Fanfic / Fanfiction Buscando o sentido da vida - Fica Mamãe

   Entrei no quarto de meus pais, foi quando vi minha mãe caída no chão,  com os pulsos cortados e uma cartela vazia de remédios. Nunca fiquei tão desespera, fui correndo desci as escadas, peguei o telefone e liguei para a emergência.
    — SOCORRO, MINHA MÃE TENTOU SE MATAR,  VEM LOGO ACHO QUE ELA NÃO VAI AGUENTAR POR FAVOR!!!
    —calma senhora,  Onde você está?
    — ESTOU NA RUA ALMEIDA COM A 77,  BAIRRO LIBERTAS NÚMERO 89.
    —estamos a caminho...
   Subi as escada correndo, entrei no quardo dela, sentei ao seu lado e peguei sua mão, so conseguia pensar como eu fui estúpida com ela. Foi quando vi um caderno do lado dela, me estiquei para pegar, e quando ia abri, ouvi um barulho. Acho que é da ambulância. Desci as escadas correndo e abri a porta.
    —onde ela está!
    —La em cima!
   Eu subi na frente e eles vieram logo atrás. Chegando lá, eles a examinaram.
    — pulsação fraca e está perdendo muito sangue. Vamos leva-la imediatamente para o pronto-socorro.
   Nessa hora eu só sabia chora, minha mãe a pessoa mais dura que eu já vi estava naquele estado. E eu pensava como fui idiota com ela.
   Subi rapidamente na ambulância e fomos. Chegando la foi uma correria, mais de cinco médicos foram socorrer ela. Tava na cara que o caso dela não era um dos melhores. Meu pai chegou desesperado.
    —FILHA CADE SUA MÃE, POR FAVOR FALA QUE ELA ESTÁ BEM.
   Eu nuca vi meu pai assim antes,  ele estava desesperado gritando, falava que se perdesse ela não aguentaria. Eu não sabia oque fazer, ver minha mãe daquele jeito, partiu meu coração. Ela não pode morrer, agora eu percebi que ela é tudo pra mim. Fiquei lembrando de quando eu era pequena, e de como ela contava histórias pra mim, de como me fazia carinho até eu dormir, como ela vinha toda noite me beijar, ela ficava triste quando eu estava doente ou caía.
   Eu a machucava porque pra mim ela era de ferro, esqueci que ela também chora, que ela tem sentimentos. Me levantei e fui até o banheiro, quando cheguei lá desabei, sentei no chão comecei a chora,  gritar desesperadamente falava: mãe não me deixa não, eu sei que nunca disse mas eu te amo muito, não faz isso comigo. Uma menina que tinha entrado la, se aproximou de mim, perguntou se estava tudo bem, em um gesto de desespero a abracei.
    —não está tudo bem, minha mãe está morrendo e eu fui muito idiota com ela, não sei o que fazer.
    —calma,respira, eu me chamo Mel. Vou te ajudar a levantar, fique calma.
   Mel é uma menina doce e linda. Me ajudou a levanta, e fomos para a recepção, indo pra lá eu perguntei o porque ela estava aqui, e ela disse:
    —estou fazendo um tratamento,  Mas ja está no fim.
    Cheguei na recepção e me sentei. Foi quando o médico chegou e falou.
    —quem está acompanhando a senhora Liz Albuquerque!
   Meu pai falou:
    —Eu, qual é o estado dela? É grave?
     —qual é seu nome senhor?
     —Ian, Ian Albuquerque
     —senhor, o estado dela e bem grave, ela perdeu muito sangue e está em coma, não sei se vai resistir.
   Foi nessa hora que meu pai desabou. Eu tinha que ser forte e ficar do lado dele, mas eu também estava desesperada. Falei pra ele ir para casa mas foi difícil convence-lo, depois de insistir tanto ele acabou indo descansar. Fiquei com medo de deixá-lo sozinho, e liguei para minha tia ir buscá-lo
    —OI tia Bia, aconteceu algo horrível, minha mãe, ela tentou se matar e agora está em coma. Meu pai está muito mal, vou ficar com ela no hospital, você pode vim buscar meu pai.
    —OI Lara, nossa eu sinto muito. Sim eu vou buscar ele agora, beijos melhoras pra sua mãe.
    —muito obrigada tia. Tchau beijos.
    Ela chegou e levou meu pai. Eu estava suja cansada e caindo no sono. Quando eles liberaram a visita. Fui até o quarto, e vi ela deitada toda abatida. Sentei ao seu lado, peguei sua mão e comecei a fazer carinho, desejando que ela acordasse logo,  para eu falar oque nunca disse pra ela. Falar que eu a amava, na verdade ainda a amo, Que ela é tudo pra mim. Meus pensamentos foram interrompidos por uma ligação
     — oi quem é? Falei sem vida.
     — sou eu filha, Ian.
     — ata, oque quer pai
     —então filha você não quer volta para tomar um banho, comer algo?
     — não, eu vou ficar aqui pai
     —hoje você pode fica, mas amanhã você vai pra escola.
     —pai eu não vou, quero ficar ao lado dela.
     —filha sinto muito, mas você vai e pronto, vou levar seus materiais, é você toma banho ai mesmo.
     — já que não tem outro jeito né. Mas antes me faz um favor, pega um caderno que deixei no chão do seu quarto. Na correria acabei deixando ele ai.
     —pego sim. Irei só arrumar umas coisas aqui e vou ai. Tchau filha te amo.
     —também tchau.
   Não queria ficar longe dela, mas fazer o que. Sentei na cadeira e fiquei olhando pra ela pensando no que tinha levado ela a tal ponto, cai no sono. Fui acordada pelo meu pai, era muito cedo. Ele me entregou uma roupa e uma toalha para tomar banho. Fui no banheiro, tirei a roupa lentamente, abri o chuveiro e deixei a água cair, enquanto passava suavemente o sabonete pelo corpo. Sai e fui vesti a roupa que meu pai havia me entregado, era uma calça jeans Preta, uma blusa Rosa, outra de frio cinza e um tênis branco.
    —filha está aqui sua bolsa e o caderno que pediu.
    —muito obrigada pai. Vê se cuida bem dela ta.
    —sempre filha, sempre.
   Fui em direção a ela é dei um beijo em sua testa. Sai de la com vontade de ficar. Peguei o ônibus, sentei e fiquei ouvindo música. Até que lembrei do caderno que estava perto da minha mãe e resolvi ler. Lá estava escrito o seguinte:
   " Oi meu nome é liz, tenho 33 anos, sou casada com Ian que tem 34 anos e tenho uma menininha linda de 15 anos. Vou contar minha história e oque me levou a fazer isso. Era pequena quando fui abusada por um garoto que era amigo da família. Cresci calada, e nunca falei pra ninguém. Tinha uma vida muito bagunçado,  pois minha mãe e meu pai viviam brigando. Tinha 15 anos,  quando conheci Ian, ele tinha 17 anos e estudava na mesma escola que eu. Começamos a conversar e até que iniciamos um relacionamento. Passou 3 anos, ainda éramos jovens e inconsequentes quando descobri que estava grávida de Lara... "
     Interrompi a leitura pois tinha que descer do ônibus. Caminhei até a escola pensando no tanto de coisa que minha mãe havia passado, quando deixei lágrimas escaparem.
    —Lara espere. Ouvi alguém gritar,  me virei e vi que era Tom.
 
  



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