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História Buscarei vingança - Karaokê


Escrita por: MariaElisabet3

Notas do Autor


Desculpa pela demora para postar o capítulo. Vou tentar compensar. Espero que gostem!!

Capítulo 13 - Karaokê


Fanfic / Fanfiction Buscarei vingança - Karaokê

Acordei um pouco tarde, fiz minhas higienizações, tomei café e fui para a escola.

Foi uma manhã normal. Teve 5 aulas e não aconteceu nada de mais. Teve 2 provas de Matemática do professor Jorge e uma aula de Romeu na qual eu tentei desviar os olhares para qualquer coisa que não fosse ele. E as últimas foram de Artes e História.

No final da aula conversei um pouco com Mel e Alice. Combinamos de nos encontrarmos no karaokê às 19 horas.

Então fui para casa, almocei, dormir um pouco e depois decidir ir no shopping.
Fui em uma lojinha lá e comprei uma roupa para usar essa noite.
Depois fui caminhando para a praça de alimentação, porém esbarrei em um homem com aparência de 25 anos.

Eu: Ei.

Ele: Desculpe.

Ele passou direto. Eu fui para a praça, comi e voltei para casa.
Chegando em casa assistir um pouco de Tv.

Recebi uma mensagem do grupo no whatsapp:

"As piri"   (abreviação de Piriguete)

Mel: Não vou poder ir para o karaokê.

Alice: Nem eu.

Eu: Porque suas prostitutas?  Logo hoje que minha mãe vai dormir fora.

Mel: Tô com dor de barriga.

Eu: Você só vive com essa barriga podre Mel.

Alice: Minha mãe me pós de castigo por causa que o Pedro dormiu aqui.

Mel: Mentira, isso aí é coisa da Alice.

Eu: É o que? Estão bem rapidinhos em.

Mel: Nossa Alice.

Eu: Não quero saber suas vagabas. Vocês me fizeram comprar uma roupa linda pra nada.

Mel: Desculpa Ju.

Alice: Desculpa. Tenho que ir. Agora só é da escola para casa.

Mel: Só lamento.

Eu: Vocês me pagam viu. Mas que eu vou, eu vou.

Mel: Sozinha?

Eu: Nasci grudada em vocês?

Mel: O pert, precisa disso?! Eu não estou indo porque tô com dor de barriga e não por que não quero, até porque fui eu quem chamou vocês.

Eu: Desculpa. Vocês me dexam nervosa.

Mel: Tudo bem. Vou sair. Vou ao médico.

Eu: Até mais.

Voltei a assistir até que a campainha tocou. Era Romeu.

- Juliet.

- Romeu.

Eu ia fechando a porta só que ele colocou o pé.

- Não faz isso.

- Por favor Romeu.

- Quem é essa?

- Você sabe mais do que eu.

- Eu juro que não sei.

- Ah, não se faça de desentendido.

- Por favor Ju.

- Eu preciso ir Romeu.

Eu ia fechando a porta novamente porém ele segurou na minha mão.

- Por favor.

Ficamos nos olhando fixamente.

- Não vai fazer diferença Romeu. O que tinha que acontecer entre a gente, aconteceu no passado.

- Você se lembrou?

- Não, mas não é necessário. Então por favor me dá licença.

- Tudo bem. Mas eu ainda descubro.

Eu gostava de Romeu, mas ele tinha a Sabrina. O que me fazia ficar com ódio dele por querer traí-lá.
Ele saiu.

Dormir um pouco para passar o tempo.
Acordei e era 19 horas, era hora de me preparar para o karaokê.
Fiz minha higienizações e me arrumei. Dei 20:00 eu fui, de táxi para variar.
Cheguei no local. Era tipo um bar familiar bem espaçoso, tinha muitos casais. O que me deixou na bad. Tinha pessoas cantando ao vivo, o karaokê.
Sentei em uma cadeira no balcão.

- Ei, uma beats por favor.

- Preferência?

- Qualquer uma serve.

Ele me entregou.
Minha mãe iria me matar se soubesse que estou bebendo. Mas não vai saber.
Eu vim aqui para esquecer de todos os problemas e era isso o que eu iria fazer.

- Um energético também.

- Ok.

Ele trouxe.

- É nova por aqui?

- Digamos que sim.

Dei um sorriso.
Sai da cadeira perto do balcão e fui para um sofá ali perto.
Tinha uma cara do outro lado do bar sentado em um sofá, bebendo uma cerveja e não parava de me olhar. Ele aparentemente parecia ter 23 anos. Era bem lindo, sexy e forte.
Voltei a observar o karaokê.
Havia uma moça cantando a música de Jorge e Matheus - A gente nem ficou.

- E ai quando vem me ver?
Tô aqui esperando você.
E nem dormi e a noite já passou.
Não consigo mais me dominar
Você me enfeitiçou.
E a gente nem ficou UÔU UÔU
Olha o que me causou UÔU UÔU

Ela terminou a música. Eu resolvi ir cantar. Escolhi a música Crazy in love - Beyoncé.

- I look and stare so deep in your eyes (Eu olho tão profundamente em seus olhos)
I touch on you more and more every time (Eu toco você mais e mais toda hora)
When you leave I'm begging you not to go  (Quando você sai eu estou te implorando para não ir)

Cantei e fui bem aplaudida. A música homem cara de 23 ficou olhando para mim.
Depois que desci do palco, ele subiu. E cantou a música de Belo - Vi amor no seu olhar.

- Quando seu olhar cruzou meu caminho Decidi não mais viver tão sozinho
Vi amor no seu olhar
Vi amor no seu olhar

Ficamos nos olhando fixamente. Pedi umas bebidas e ja estava completamente louca. Ele terminou a música e veio em minha direção. Demos um sorriso breve.
Eu levantei e fui em direção ao banheiro, percebi que ele estava me seguindo.
E quando me vi, já estava nos agarrando no banheiro feminino ao som de Beyoncé - Halo.

15 minutos depois nos agarrando sem falar muita, voltamos ao centro do barzinho, sentamos no sofá e pedimos outra beats.

- Nome?

- Juliet. O seu é?

- Augustus.

- Hum.

- Costuma vim aqui sempre Juliet?

- Não. E você?

- Se não vinha. Agora eu venho.

Eu ri.

- Costuma fazer isso sempre?

- Oque?

- Agarrar qualquer garota num banheiro feminino sem conhece-lá.

- Digamos que foi a primeira vez.

- Hum.

Ficamos nos olhando.
Alguém começou a cantar a música Ainda é cedo - Legião Urbana.

- Ela também estava perdida
E por isso se agarrava a mim também
E eu me agarrava a ela
Porque eu não tinha mais ninguém
E eu dizia: - Ainda é cedo
Cedo, cedo, cedo, cedo

- Vem.

Eu levantei.

- Pra onde?

- Dançar ue. Agora levanta.

- E seu pé?

- Não tem nada de mais.

Ele levantou, dançamos e misturamos um monte de bebidas.
A música terminou. O karaokê já tinha acabado. Agora tocava músicas gravadas de diversos cantores. 
Tinha poucas pessoas, apenas 3 casais.
Ficamos ali dançando e conversando.
Resumindo: Augustus tinha 24 anos, é de Orleans mas já morava ali há alguns anos, era professor e muito lindo.
E eu? Estava completamente louca e bêbada. Dançava para lá e pra cá.  Só estava afim de esquecer os problemas, meu pai, Romeu, eu correndo risco de vida, tantas coisas.

- Ei.

- Oi.

- Você está um pouco alterada. Quer ir para casa?

- Você tá me chamando de bêbada e tá me expulsando daqui é?

- Não Juliet, não mesmo.

Eu comecei ter uma crise de risos.

- Você com certeza não está bem Juliet.

- Estou muito bem.

- Certeza que não.

Nessa hora eu estava em cima do sofá.

- Desce daí.

- Não.

Ele me pegou no colo, me levou para fora do barzinho e me colocou dentro do carro.

- Agora você vai sim.

- Me leva de volta.

- Não. Agora me fala onde é sua casa.

- Af. Vai dirigindo aí que eu te falo o caminho.

Ele me levou em casa. Eu realmente estava caindo no chão. Estava tão bêbada que nem conseguir abrir a porta de casa.

- Ei

- A fechadura tem dois buracos.

Ele riu.

- Deixa que eu faço isso.

Ele abriu a porta. Entramos dentro de casa.

- Entregue.

- Am? Não. Me leva até o meu quarto.

- Melhor não.

- Ah vai. Não custa. Não tem ninguém em casa.

- Quem sabe na próxima.

Eu comecei a chorar.

- Minha nossa. Porque você está chorando?

- Eu não sei.

- Cristo. Se acalma.

- Eu não quero ficar sozinha aqui.

- Muito rápido.

- Você dorme no chão.

- Tá bom.

- Você precisa de um banho.

- Corro risco de sair sem roupa do banheiro.

- Se bem que não seria tão ruim.

- Eu juro que não tô bem. Não sei o que o médico vai falar amanhã.

- O que?

- Meu pé. 

- Com certeza ele já tá otimo. Você não parou queta essa noite.

- É.  Vem.

- Pra onde?

- Durmir ue.

Eu fui subir as escadas mas escorreguei.

- Cuidado.

Augustus me segurou.

- Obrigado.

- Deixa que eu te seguro.

- Tá né.

Subimos para o quarto. Arrumei a cama dele e a minha. E dormimos.
   



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