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História Buscarei vingança - Voltando ao normal


Escrita por: MariaElisabet3

Capítulo 2 - Voltando ao normal


Fanfic / Fanfiction Buscarei vingança - Voltando ao normal

"Dizem que o tempo cura todas as feridas. Mas quanto maior é a perda, mas profundo é o corte."

Depois de passar duas semanas sem sair de casa, apenas chorando e pensando o que iria fazer depois da morte de meu pai. Resolvi seguir o conselho de minha mãe, levantei e finalmente me reergui.
Levantei cedo e fui correr pelo bairro, minha mãe ainda dormia. Levei a Star comigo, minha cachorra de raça pastor alemão. Fui com um fone de ouvido, ouvindo a música No way no - Magic.
Era uma manhã de domingo e o sol ainda estava nascendo. Amanhã já voltaria as aulas, o segundo semestre do meu último ano. 
O bairro estava praticamente vazio e bastante silencioso. Tinha uma idosa sentada na porta de sua casa, minha vizinha, a senhora Helena de 55 anos, que morava com seu filho Romeu de 25 anos, fazia tempo que não os via.
Acenei para a senhora Helena, que estava fazendo croché.

- Bom dia!

- Bom dia, minha filha.

Continuei correndo com a Star. Fui até uma praça, que era perto de casa. Me alonguei rapidamente. Tinha um homem me observando, aparentemente tinha uns 27 anos. Parecia me familiar.
Voltei a correr.
Um certo momento o homem parecia me seguir, depois sumiu de vista.
Quando estava virando uma esquina, esbarrei em uma pessoa. Era o garoto.

- Ah, me desculpe moço.

- Me desculpe você.

- Você não é a Juliet?

- É você é?

- Ed, amigo de seu pai. Sinto muito por ele. Ele era uma pessoa boa.

Como faz para esquecer, se as pessoas continuam a me lembrar?

- Ele era.

- Trabalhava com ele. É você não gostaria de ir lá em casa? Moro logo ali. Gostaria de lhe mostrar umas fotos.

Ele falou apontando para a casa dele, no fim da rua.

- Eu não te conheço muito bem, então acho que n seria viável ir à sua casa.

- Ah sim, me perdoe. Que tal irmos na Coffee Black?

- Acho melhor. Que horas?

- Poderia ser hoje, às 15:00 horas.

- Certo.

- Tenho que ir. Até mais Juliet.

 - Até.

Nos despedimos. Estranhei esse moço. Não me lembro ter o visto ele no trabalho de meu pai. Nos tempos livres que meu pai tinha nós treinavamos juntos, gostava desse ramo, investigações criminais, um policial secreto. Tinha falo para meu pai que ia ser que nem ele, ia seguir seus passos, porém minha mãe não gosta da idéia. Enfim, verei tais fotos do meu pai, vai que tenha alguma informação ou palavras escritas por ele.

Continuei correndo, tocava a música Company - Justin Bieber. O sol já tinha saído totalmente. Já estava perto de casa, as pessoas estavam circulando pela rua.
A senhora Helena já tinha saído de sua varanda. Romeu estava fora de sua casa, maravilhosamente lavando seu carro. A quanto tempo eu não vejo esse homem, meu Deus. Eu estava literalmente encarando ele. Até que...

- Juliet!

Meu Deus. Eu encarei ele demais e ele percebeu. O que eu vou fazer? Parei de correr.

- Romeu!

- Quanto tempo em, me dê notícias.

- Muito tempo mesmo. Ah, não tem nada.

Até que enfim, alguém não falou do meu pai. Já considero muito ele.

- Normal. E os estudos?

- Amanhã eu volto a estudar, meu último ano, depois faculdade. E você?

- Tô fazendo faculdade de literatura, vou começar a trabalhar no Colégio Valadares.

- Sério? Nossa, que bom. O mesmo colégio em que estudo.

- Talvez eu seje seu professor. Quem sabe né.

MEU DEUS. Desse jeito eu não vou aprender nada. Romeu é bem bonito fisicamente e super gente boa.

- Juliet? Esta aí?

Eu estava o encarando. E imaginando ele sendo meu professor.

- Juliet?

Eu "acordei".

- Am, ah, me desculpe. Estava viajando aqui.

- Kkk não precisa ficar com medo. Eu vou ser um bom professor.

- Claro. Por que não seria né?

- Por que não né?

- Enfim, preciso ir. Até mais Romeu.

- Até.

Eu realmente só poderia estar doida. Como é que eu encaro um homem dessa forma? Certeza que ele percebeu. Que vergonha! Se bem que eu também vi ele com uns olhares diferente. Mas o melhor a se fazer é esquecer, não estou afim de ter um relacionamento sério. O último que tive foi a 6 meses com Martin e não terminou muito bem.
Continuei a correr para chegar mais rápido em casa, já que era ao lado.
Cheguei em casa, estava vazia.
Levei a Star para sua casa, coloquei ração e água. Minha mãe havia ido fazer compras no mercado que diferentemente dos outros, abria aos domingos. Assim estava escrito em um bilhete.
Fiz minha higienizações e depois tomei um belo café. Logo mais, fui para sala. Passei minha manhã assistindo filmes.
Ao meio dia minha mãe chegou. Almoçamos e fomos assistir.
O tempo passou. Quando deu às 15:00 horas fui na Coffee Black.  Cheguei lá e o Ed ainda não tinha chegado. Esperei até umas 15:30. Simples, levei um toco de alguém que eu nem conhecia. Fiquei plantada. Mas fazer o que né?!
Comprei um café e voltei para casa. Minha mãe estava dormindo no sofá.

- Mãe, acorda. Vai para a cama.

- Eu não estou dormindo.

Antigamente os papéis eram invertidos. Ela que me acordava. Mas depois que meu pai morreu, ela vive dormindo no sofá.

- Estava sim.

- Tá bom,  kk. Vou para meu quarto.

Ela estava extremamente com sono. Vi uns remédios na mesa da sala. Conclusão: Ela estava tomando remédios para dormir.
Nessas duas semanas ela não trabalhou, o que é considerado muito estranho, vindo de uma pessoa que não parava em casa.
Bom, vou deixar ela descansar e conversarei com ela em outro momento.
Ela foi para seu quarto e eu fiquei assistindo uma das minhas séries favoritas, The Originals. Coloquei todos os episódios em dia. O tempo passou bem rápido. Parecia que tudo estava voltando ao normal.
Quando já estava a noite,  fui fazer minhas higienizações e depois fui durmir. Optei por ir dormir com minha mãe. Ela realmente estava com sono. Dormimos profundamente.



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