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História Buscarei vingança - Um encontro? Agradecimento soa melhor.


Escrita por: MariaElisabet3

Notas do Autor


Depois de alguns dias sem postar, lá vem este um pouco grandinho.
Espero que gostem. Bjs de luz 💙

Capítulo 21 - Um encontro? Agradecimento soa melhor.


Fanfic / Fanfiction Buscarei vingança - Um encontro? Agradecimento soa melhor.

Depois da médica ter mandado rua descansar, acordei às 6 da manhã para ir para casa pois meu corpo já havia desentoxicado.
Então fui para o hotel, fiz minhas higienizações e tomei café.
Minha mãe chegou e foi logo dormir. E o Gus ficou comigo.

Eu: Quero te levar pra um lugar.

Gus: Não tem jeito, para onde for eu irei.

Eu: Não, não como segurança, agente ou sei lá o que.

Gus: Li, você está me chamando para um encontro? É isso mesmo?

Eu: Um agradecimento, soa melhor.

Gus: Para onde vamos?

Eu:  Surpresa.

Gus: Não gosto de surpresas.

Eu: Dessa você não tem como fugir.

Ele riu.

Gus: Engraçado, Um pouco estranho mas talvez seje bom.

Eu: Do que você está falando?

Gus: Você.

Eu: O que tem eu?

Gus: Seu pai se foi e parece que já esqueceu. Age como se não houvesse nada. E ainda foi sequestrada e quer sair para si divertir. Como consegue ser tão forte?

Eu: Eu não sou forte.

Gus: Então me fale qual é o segredo para ser fraca desse jeito.

Eu: Talvez eu apenas finjo ser forte. Já chorei no meu quarto, chorei por dentro, sofri. Mas sabe o que tudo isso resultou? Nada. É preciso aprender a crescer, viver e enfrentar os próprios problemas. Eu tento, mas nem sempre consigo.

Gus: Do que está falando?

Eu: Meu pai. Eu queria poder...

Gus: Continua.

Eu: Caramba! Como não pensei nisso antes.

Gus: Odeio quando você faz isso.

Eu: Am? Isso oq?

Gus: Muda de assunto, sei lá. 

Eu: Me treina?

Gus: Te treinar? Enlouqueceu.

Eu: Isso. Seja meu professor.

Gus: Enlouqueceu mesmo.

Eu: É sério.

Gus: Pra que? Não vou fazer isso.

Eu: Ah, para aprender me defender.

Gus: Eu te defendo.

Eu revirei os olhos.

Eu: Menos por favor.  Eu quero aprender e você vai me ensinar sim.

Gus: Você estava falando do seu pai, é algo em relação a ele?

Eu: Não, é por mim.

Gus: Li, fala a verdade.

Eu: Sério.

Gus: E sua mãe?

Eu: Ela não precisa saber.

Gus: Li.

Eu: Vai Gus, colabora comigo. Por favor.

Fiz uma cara fofa.

Gus: Ta bom.

Eu: Eba.

Gus: Vou pensar, depois te falo.

Eu: Pense com muito amor.

O celular tocou. Era o de Gus.
Ele saiu para atender e depois de uns minutos voltou.

Gus: Era o Sheldon, ele quer falar com você. 

Eu: Onde ele está?

Gus: Aqui. Ele quer te encontrar no restaurante.

Eu: Vou descer agora.

Gus: Quer que eu vá com você?

Eu: Não precisa. Vai para seu quarto e se apronte, às 15:00 nós vamos

Gus: 15:00? Que tipo de encontro é esse?

Eu: Agradecimento Gus, lembra?

Gus: No fundo eu sei que é um encontro.

Eu ri.

Eu: Ta, só se arruma.

Gus: Ainda é 10:00 horas.

Eu: Eu sei. É só pra você não se atrasar.

Gus: Falou o flash né.

Rimos.

Eu: Ah, vai fazer alguma coisa.

Gus: Ta garota. Se você está me expulsando.

Eu: Imagina.

Gus: Vai logo. O Sheldon está te esperando.

Eu: Até.

O Gus saiu e loco em seguida eu sair.

Me encontrei com o Sheldon e falei com ele sobre a tatuagem. Ele insistiu, quase me obrigou para que eu lembrasse do dia do sábado, mas falei com ele q não lembrava. Falei apenas da tatuagem, o que deixou um pouco satisfeito. Descrevi ela e citei a frase, ele falou que é uma frase em latim que significa "Pelo poder da verdade, eu, enquanto vivo, conquistei o universo". Disse que ia pesquisar mais sobre ela e se tinha alguma ligação com alguém.  Perguntei também dos sequestradores e disse que até agora sem sinal deles.
Por fim terminamos a conversa e almoçamos.

Depois que falei com o Sheldon, fui para o quarto e dormir um pouco.

...

Acordei às 14:00 horas e me arrumei para sair com o Gus.

Minha mãe assistia tv.

- Iai? Como estou?

- Perfeita. Para onde vai?

- Vou sair com o Gus.

- Onde?

- Não sabemos ainda.

- Volta que horas?

- Às 00:00.

- Você não está louca.

Eu ri.

- Tá bom. Às 23:00.

- Não.  Às 22:00 e pronto.

- Tenho outra escolha?

- Não.

- Sabia que tenho 17 anos?

- E ainda mora comigo.

- Af.

- Falando nisso seu aniversário tá próximo em.

- Não quero comemorar.

- Tá bom né.

- Tô indo.

- Juízo e olha o horário.

- Tá.

Sair e passei no quarto do Gus.

Bate na porta, "toc, toc, toc" e ninguém apareceu.
"Toc, toc, toc" e nada.

Girei a maçaneta da porta, que por sinal estava aberta e o chamei.

- Gus?

E ninguém respondeu.

- Gus?

E nada.

Comecei a andar pela sala e depois entrei no quarto dele. Deitei na cama dele, só que tinha algo debaixo do travesseiro que me encomodava.
Mexi para lá e para cá e encontrei uma foto que aparentemente estava escondida.

Era uma foto de dois meninos e um homem, e tais me pareciam familiar. Não tinha nada escrito atrás. Poderia ser a família do Gus, a qual quase nunca mencionava.

Fiquei olhando a imagem e depois guardei no mesmo lugar.  Continuei deitada na cama dele, sentindo aquele cheirinho dele de sempre.

- Hrrruhram.

Alguém limpou a garganta.
Era o Gus, e estava só de toalha.

- O que faz aqui?

- Lembra do agradecimento? Poise. E porque ainda não está pronto?

- Estava ocupado. Como entrou?

- A porta estava aberta.

- Nunca imaginei que você era daquelas possessivas que entra no quarto do cara que tá afim e deita na cama dele para sentir o cheiro. Calma Li, vamos pro primeiro encontro hoje.

- Vai tomar no...

- Olha a boca. Sabe que só disse verdades né.

- Menos por favor.

- Olha, se você não percebeu, vou trocar de roupa.

- Pode trocar.

- Tão ta.

Ele tirou a toalha e ficou de frente para mim.
Eu tampei os olhos com o travesseiro.

- Você esta doido? Eu falei brincando.

- Nada que você não tenha visto.

- Gus.

- Você que mandou.

- Já se vestiu?

- Só falta a camisa.

Tirei o travesseiro do rosto.

- Nada mal.

- Tá vendo como ce gosta.

- Não pode nem elogiar mais é?  Me deixe viu. Uma vida para se arrumar, tá loco.

- Mudando de assunto né.

- Haha. Vamos logo.

- Pronto Juliet. Vamos?

- Já tá na hora.

Saímos do hotel.

- Para onde vamos?

- Você verá.

- Carro?

- Não, é tudo perto daqui.

- Ok.

Fomos andando até um parquinho. E sentamos em um banco e tomamos sorvete.

- Nada mal. Achei que ia me levar em outro lugar.

- Ainda não acabou.

- Nossa, tá inspirada hoje em.

- Claro. Hum, espera aí.

Tive um sensação de que alguém me observava. Olhei para um lado e para o outro e vi um homem me observando de longe.

Ele começou a correr e eu fui atrás.

- Corre Gus.

- Eu tô correndo né. Mas o que foi?

- Me segue.

Corremos, corremos e corremos até que o homem que estava nos observando tropeçou e caiu.

Gus: Te peguei.

Eu: Mike? Am? É você? O que faz aqui?

Mike: Hum, desculpa, não queria passar uma má impressão. Vim por causa de negócios.

Gus: Vocês se conhecem?

Eu: Somos amigos. Porque você correu?

Mike: Não queria atrapalhar vocês dois. E quando lembrei que tinha uma reunião com os empresários, corri. E agora vou chegar atrasado.

Pensei: Que desculpa esfarrapada, não dá pra acreditar. Alguma coisa ele queria.

Eu: Ta bom. A gente se ver por aí e vê se não some.

Mike: Até mais.

Gus: Até.

Mike saiu.
Eu e o Gus comecamos a caminhar pelo parque.

- Gus? Desculpa, dei a louca aqui.

- Não precisa se desculpar. Há, eu já decidi.

- Decidiu o que?

- Eu vou te treinar.

- Meu Deus.

Pulei de alegria.

-  Depois de você ter dado a louca hoje, eu vou te ajudar sim. Poderia ter se machucado.

Eu abracei ele.

- Aí,  tabom.

Continuei abraçada.

- Vou te agradar mais a partir de hoje.

- Olha, que eu gosto.

Dei um beijo no rosto dele.

- Vem.

Puxei ele pelo braço.

- Para onde Li?

- Surpresa.

- Outra?

- Outra. E agora vem.

Puxei ele. Fomos andando até uma praia deserta.

Tirei a roupa e fiquei apenas com partes íntimas.

- Amo surpresas.
 
- Engraçado. Colabora aí e vamos tirando essa roupa toda.

- Você não presta Li.

- Não mesmo.

Ele tirou a roupa e ficou apenas de cueca.

- É como eu sempre falo, nada mal.

- E eu digo que você não presta.

Eu corri para o mar.

- Vem.

- A vista daqui é melhor.

Eu voltei e puxei ele.
Ele me pegou no colo e correu para o mar.

- Desnecessário me pegar no colo.

Ele riu.

Nos jogamos no mar e mergulhamos.
Depois de umas horas mergulhando, sentamos na areia da praia e ficamos conversando.

- Obrigada pelo encontro mais louco que tive na minha vida Li.

- Não é encontro. E não precisa agradecer.

- Preciso sim, você é tão bom comigo.

Nessa hora nos estavamos nos olhando um para o outro.

- Sabe que faço isso porque gosto de você e não porque sou um agente enviado para te proteger.

Ele segurou na minha mão.
Eu dei um sorriso bobo.

- As vezes acho que você é mais que um cara me protege.

- Sempre ao assistir qualquer de teus vídeos, ver suas fotos, assistir seus filmes e séries, fico inspirado, apaixonado, feliz. Quando te acompanho nos lugares é como se todos os problemas do mundo tivessem desaparecido por alguns instantes, apenas porque você tornou o momento especial, fazendo meu dia ficar completo. Li, eu não estou aqui porque sou seu segurança ou coisa do tipo, estou aqui porque eu gosto de você, porque quero estar com você.

Eu estava sem reação. Olhei para ele e por fim, o beijei.
Um beijo calmo e apaixonante. Minha mão direita apoiava meu corpo ao chão e a outra estava ao redor de seu pescoço.
Uma das mão dele estava na minha cintura e a outra apoiava o corpo dele ao chão.
A cada intervalo de beijo era um sorriso bobo. Foi intenso e maravilhoso.

Depois de umas horas juntos, fomos para o hotel.
Não conversamos muito.
Ele entrou no quarto dele e eu no meu.
Fiz minhas higienizações e fui dormir.



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