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História Buscarei vingança - Ciúmes bobo


Escrita por: MariaElisabet3

Notas do Autor


Bjs.

Capítulo 25 - Ciúmes bobo


Fanfic / Fanfiction Buscarei vingança - Ciúmes bobo

Estava eu e Romeu deitados no sofá.
Dormimos juntos, eu estava com o meu rosto encostado no peito de Romeu e ele estava apoiando o seu corpo no sofá.
Acordei com Romeu passando a mão em  meus cabelos.
Eu assustada, levantei rapidamente.

Eu: D-Desculpa.

Romeu: Pelo o que?

Eu: Isso não deveria ter acontecido.

Romeu: Não aconteceu nada Ju.

Eu: É.

Romeu: É melhor eu ir.

Eu: Não, eu que estou sendo mal educada. Você vai ficar e tomar o café que eu vou fazer.

Ele riu.
 
Romeu: Seu café não é tão legal.

Eu: Obrigada pela parte que me toca. Mas saiba que eu melhorei.

Romeu: Vamos ver.

Arrumamos o sofá e fomos para a cozinha.

Romeu fez umas panquecas e torradas e eu fui fazer o café.

Eu: Assistiu o filme todo?

Romeu: Claro e olha que eu tava cansado viu.

Eu ri.

Eu: Mas eu já tinha assistido.

Romeu: Eu gostei.

Eu: Que bom.

Romeu: Só falta o café, já terminei aqui.

Eu: Acabei também.

Sentamos e tomamos o café.

Romeu: Vou voltar ao Hospital.

Eu: Ta, se precisar.

Romeu: Obrigada por me ajudar Ju, não sei o que seria de não fosse você.

Eu: Amigos são para isso.

Romeu: Claro.

Eu: E o trabalho?

Romeu: Eles me deram uns dias para cuidar da minha mãe. 

Eu: Ah sim. Você já terminou o treinamento que eles fazem?

Romeu: Quase, já estou no fim. Mas mesmo assim já comecei a trabalhar. Tive muita sorte.

Eu: Eles contratam qualquer um?

Romeu: Axei que você soubesse. Eles fazem uma seleção, não toda vez,e só escolhe o melhor dos melhor.

Eu: Apenas um?

Romeu: Foi como eu disse, tive muita sorte.

Eu: E você faz o que lá?

Romeu: Tem uns casos, sabe?! Não posso dizer muito. É secreto.

Eu: Sempre é.

Terminamos o café e fomos para a sala.

Romeu: Vou indo.

Eu: Até.

Nos cumprimentamos com beijos no rosto e ele foi.
Minha chegou em casa no mesmo momento em que ele saiu.

Mãe: Ele dormiu aqui?

Eu: Você dormiu fora?

Mãe: Eu que sou a mãe, me responde.

Eu: Dormiu, mas não aconteceu nada. Somos só amigos.

Mãe: Acho bom. Porque você trate de se decidir, ou ele ou Gus.

Eu: Não estou confusa.

Mãe: Mas eu tô começando a ficar com esses seus relacionamentos.

Eu: Eu tô FICANDO com o Gus.

Mãe: E aquelas flores ali?

Eu: Onde?

Ela apontou e eu peguei-as.

Eu: Não sei de quem são, mas são lindas.

Mãe: Tem um cartão aí.

Eu li o cartão.

Eu: "Com amor, Gus"

Mãe: Acho que ele quer algo mais sério.

Eu: Se ele me pedir em namoro eu aceito.

Mãe: Só não faça ele de idiota.

Eu: Não vou fazer. Agora me diga, como  foi com o Jeff?

Ela riu.

Mãe: Você não vai querer saber dos detalhes.

Eu: Não mesmo.

Mãe: Vou dormir, essa noite foi muito agitada.

Eu: Aaah, não quero saber.

Ela riu e foi para o quarto.
Eu fui fazer minha higienizações.
Fui assistir.
Depois de horas fui almoçar junto com Jurema e minha mãe.

Minha mãe contratou outra empregada para ficar no lugar de Tia Maria, na qual se chama Jurema.

Terminamos, eu fui assistir e minha mãe saiu.

Depois de um tempo resolvi ligar para o Gus.

"Sua mensagem está sendo encaminhada para caixa de mensagem e estará sujeita a cobrança após o sinal"

Pensei: Odeio essa voz.

Minha mãe chegou e veio até mim.

Mãe: Ligando pra quem?

Eu: Gus.

Mãe: Ele está na RSC.

Eu: Como você sabe?

Mãe: Estava lá.

Eu: Ah.

Mãe: Tenho notícias.

Eu: Fala.

Mãe: A fábrica em que você estava presa, seu pai já foi lá em missão. La era lugar de encontro de vários bandidos e pessoas que não serviam para o bem.

Eu: Mas sabem que é?

Mãe: A RSC invadiu a fábrica anos atrás, prendeu vários homens e também mataram vários. Seu pai foi um dos que assassinou alguns homens e prendeu. Até onde eu sei eles tem uma lista dos nomes dos bandidos que seu pai matou e prendeu.

Eu: Nós temos que pegar essa lista.

Mãe: Temos mas não podemos.

Eu: Você pode sim. Você trabalha lá.

Mãe: Não posso.

Eu: Ok. Mas você já pensou na hipótese dessa pessoa não ser a mesma que assassinou meu pai?

Mãe: Toda opção pode ser válida. Mas a  RSC considera mais essa opção.

Eu: Tão ta. Vou sair.

Mãe: Agente 77 vai com você.

Eu: Não tenho escolha.

Mãe: Poise.

Eu: Fui.

Eu sair e fui de táxi para a RSC.

Tinha uma mulher na porta, devia ser a recepcionista.

Recepcionista: Olá, o que deseja?

Eu: Quero falar com o agente 66.

Agente 77: Agente 77, ela é a filha do Sr Green.

Recepcionista: Está acompanhando ela?

Agente 77: Sim. Pode deixar comigo, sei das regras.

Recepcionista: Ok. Ele está na sala de lutas.

Ele foi me guiando até a sala.

Eu: Quais são as regras?

Agente 77: Gente de fora só entra acompanhado.

Eu: Ata.

Agente 77: Chegamos.

Eu: Posso ficar com ele sozinho?

Agente: Fico aqui na porta.

Eu: Menos mal.

Eu entrei em uma sala enorme. Tinha um local específico para lutas e tinha outro espaço para treinamento de Artes marciais, inclusive o boxe.

Gus estava dando vários murros em um saco de pancadas. Parecia estar irritado.

Eu: Gus?

Ninguém respondeu.

Eu: Gus?

Silêncio.

Eu: AUGUSTUS.

Gus: O QUE FOI?

Ele gritou.

Eu me virei e fui caminhando até a porta.
Ele correu e segurou na minha mão.

Gus: Espera.

Eu: Me solta.

Ele soltou.

Gus: Se fosse o Romeu você não pediria para soltar né.

Eu: Do que você está falando?

Gus: Eu vi Juliet. Fui na sua casa hoje cedo e vocês estavam agarrados lá. Eu sei que a gente não tem nada sério, mas pelo menos deveria ter consideração por mim né.

Eu: Obrigado pelas flores.

Gus: Obrigada por me fazer de trouxa.

Eu: Para sua informação eu e o Romeu somos amigos, desde crianças.

Gus: Mas já foram namorados.

Eu: Como sabe? Nunca contei a você.

Gus: Não vem ao caso, vocês dormiram juntos.

Eu: Só dormimos, não aconteceu nada.

Gus: Você ainda fala só?

Eu: Caramba Augustus, a mãe dele está doente.

Gus: E você foi consolar?

Eu: Eu chamei ele pra assistir um filme e acabou que pegamos no sono.

Gus: Eu percebi.

Eu andei em direção a porta.
Gus me puxou e me colocou contra a parede, não brutalmente, mas suavemente.
Ficamos nos olhando fixamente.

Gus: Eu sei que não temos nada sério mas...

Eu coloquei o um dedo no meio de sua boca.

Eu: Shhh.

Tirei o dedo devagarinho e beijei a boca dele.

Ele me pressionou mais na parede, colocou a mão entre os fios de meu cabelo. E o beijo que estava quente começou a ficar calmo.

E depois de uns minutos nos separamos.
Demos um sorriso bobo.

Eu: Preciso ir.

Gus: Não vai agora.

Eu: Vou sim. Fica com esse ciúmes bobo aí.

Gus: Ciúmes bobo? Queria ver se fosse ao contrário.

Eu: Ao contrário é outro caso.

Gus: Sei.

Ele me deu um beijo.

Eu: Você volta quando?

Gus: Amanhã.

Eu: Então, até amanhã.

Gus: Até.

Eu dei um beijo nele e fui para casa com o agente 77.

Assisti um pouco e depois fiz minhas higienizações e fui dormir.



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