"Há uma casa em Nova Orleans
Eles a chamam de Casa do Sol Nascente
E tem sido a ruína de muitos pobres garotos
E, Deus, eu sei que eu sou um"
Existe uma casa amarela em Ilsan, casa essa que está abandonada há alguns longos anos, sem conter sequer a presença de uma aranha ou de um pássaro.
Essa casa possui um grande jardim, pelo qual eu me recordo de correr livremente quando tinha por volta de meus cinco anos de idade.
Esse jardim possui um belo canteiro de rosas, do qual minha mãe costumava com todo o carinho e cuidado que apenas ela conseguia ter.
Esse canteiro possuía, exclusivamente, belas rosas brancas, as quais me recordo claramente de jogar no caixão de minha mãe enquanto o mesmo descia para sete palmos abaixo da terra.
Existe uma casa amarela em Ilsan, casa essa na qual eu vivi toda a minha infância e na qual eu presencie o pior momento de minha vida; o assassinato de minha mãe.
Minha mãe era uma escritora renomada e meu pai nos abandonou quando eu nasci, em Ilsan.
Meu pai se revelou quando eu tinha por volta de dez anos de idade, trazendo em suas mãos uma Winchester 22 e vestindo um sobretudo preto que cobria completamente seu corpo.
Existe uma casa amarela em Ilsan, na qual, numa bela noite te novembro, minha mãe ficou estirada ao chão enquanto dava seus últimos suspiros.
Essa casa possuía alegria para dar e vender, mas hoje está sufocada pelo ódio e pela injustiça.
Existe uma casa amarela em Ilsan, onde viveu um garotinho que era repleto de sonhos e que hoje possui apenas um; encontrar a famosa luz no fim do túnel.
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