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História Butterflies - Chapter Ten - Egoísta (HM's POV)


Escrita por: Pinkkee

Notas do Autor


ANNYEONG ~ oii

Capítulo Chittaphon Leechayapornkul *escrevibem?* pra vcs rsrsrs

Fui por capas nos caps e pensei, "ESSE CABELO DO JEONGHAN É DEUS NA TERRAAAAA" por isso, a próxima vez em que ele aparecer ele vai ter esse hair novo e não o da era Ajuh Nice *just saying*
Capítulo Narrado pelo Minhyun porque era essencial EEEEEE, vcs alguma vez sentiram a "tensão" entre ele e a Haelin a.k.a diretora a.k.a mãe dele? Uhum vão ler

Capítulo 11 - Chapter Ten - Egoísta (HM's POV)


Fanfic / Fanfiction Butterflies - Chapter Ten - Egoísta (HM's POV)


-Minki!


Corri até à mais nova e segurei os seus ombros, estava inconsciente. Olhei em volta e não havia ninguém, porra. Com sorte ela era muito levezinha, peguei-a ao colo e levei até dentro de casa, deitando a no sofá.


-Jisoo, Jisoo!


Rapidamente, o mais novo desceu as escadas arregalando os olhos e aproximando-se de nós. Ajoelhou-se ao lado do sofá e pegou no pulso de Minki, sentindo os seus batimentos cardíacos. Pffff, estudante de medicina.


-Ela está viva, Joshua. - perguntei irónico, mas soou mais como uma afirmação por ser bem óbvia a resposta.


-Sim, e não parece ferida, o que lhe aconteceu?


-Fiquei de ir buscá-la a casa, mas pelos vistos ela veio cá ter… - mordi o lábio enquanto analisava a sua face inconsciente- Ela está muito pálida.


-Verdade- encostou as costas da mão na sua testa- Não tem febre. Pode ter sido uma quebra de tensão, falta de açúcar, desnutrição é improvável. Mas ela é bem magra.


Aproximei-me e com o olhar de Jisoo sobre mim, levantei o seu moletom, deixando a sua barriga e peito descoberto. Era estranho, como ela parecia um garoto… Mas ao mesmo tempo não. Ela nunca foi um garoto para mim, e eu sempre respeitei isso. As costelas eram ligeiramente visíveis e eu temi que ela tivesse anorexia ou algo do tipo, será que ela estava com problemas que não me contava? Voltei a baixar as suas roupas e olhei para Joshua, ele parecia tão atencioso. Abraçou-me e eu quase chorei, mas foi só quase mesmo, porque eu nunca me consigo desmoronar em frente aos outros.

-Minnie…- sussurrou, e eu senti o meu coração bater mais depressa. Só uma e apenas uma pessoa me chamava assim. E ela já não o fazia à muito tempo, e por momentos eu senti saudades. Não dava para negar que era impossível esquecer Aron, mesmo que ele provavelmente já nem se lembrasse de mim.


-Vou lhe buscar um cobertor, achas necessário levarmos ela ao hospital?


-Não- passou os dedos pelos seus fios rosa- Deve acordar daqui a uma hora no máximo. Depois é melhor ela beber uma água com açúcar e logo conversamos sobre isto.


Assenti e sai, voltando com um cobertor. Tapei o seu corpo e depositei um beijinho na sua bochecha, era como se ela estivesse a dormir - só que a preocupação mantia-me alerta a todos os seus inexistentes movimentos.


-Não vais para a faculdade? - perguntou sentando se ao meu lado no chão.


-Vou ficar aqui com ela, vai tu, não podes faltar. Nós ficamos bem.


-Se ela não acordar, pelo amor de Deus leva ela ao hospital. -sorri e assenti- Tchau. - deu uma batidinha hetero no meu ombro e saiu.



Já havia se passado 15 minutos, e eu apenas ali, a observar Minki inconsciente enquanto fazia cafuné nos seus cabelos. Lembranças do meu passado atingiram me e eu sorri, porque apesar de eu não saber se algum dia Aron iria voltar para mim, eu não iria abandonar a minha esperança. E sobre minha mãe e o jantar de ontem… Foi difícil.


-Sabes Minki - ela não me conseguia ouvir, mas eu sentia me ainda mais confortável a falar com ela por essa mesma razão - Ontem minha omma disse que namorava com o professor Jaehyun, e eu nem quis acreditar que ela estava a trocar o meu pai. Aquele homem nunca será nada para mim e não vou deixar ele substituir o appa. - suspirei, derrotado- Ou talvez eu apenas queira o melhor para a minha mãe. Eu sou muito egoísta. Por querer tanto e tudo de todos, mas nunca retribuir isso. Aron era confuso, eu aceitei ele e ele amou me tanto e apoiou me tanto, ele mesmo me dava forças para eu conseguir aguenta-lo a ele e à sua doença. Meu pai morreu, e minha omma sofreu tanto com isso quanto eu… e oque eu fiz? Deixei-a, fui frio ao ponto de culpá-la, mesmo que não tivesse feito nada. Ela trata tão bem de mim e eu desprezei isso. Eu quero o meu appa de volta, mas sei que isso é impossível. Eu quero Aron de volta, mas sei que isso é improvável. Mas minha mãe… Eu posso ter a consideração dela novamente, voltar a retribuir esse carinho e como Joshua diz, “agradecer a Deus por ela ser tão fantástica”. Jisoo é um bom amigo, assim como tu, e eu já não vejo a minha vida sem vocês por perto.


Calei me ao sentir Minki respirar mais pesadamente e abrir lentamente os olhos. Sorri e abracei-a com cuidado, ajudando-a a sentar-se no sofá.


-Tu nem sabes o susto que nos pregaste! - ela deu um riso fraquinho- Eu juro que se não estivesses tão frágil eu socava-te, sua idiota!


-Acalma aí o pinto Minhyun - suspirou - Eu estou bem…


-Claro que não estás! - Segurei o seu rosto entre as mãos, olhando-a no fundo dos olhos- Comeste?


-Hoje não - disse num fio de voz mas alto o suficiente para eu ouvir.


-Espera aqui. - levantei-me para ir buscar a água com açúcar, mas vi a tela do seu celular acender, indicando uma mensagem “Não Minhyun” pensei, mas muitas vezes eu não faço aquilo que penso. Peguei o seu celular discretamente e fui em direção à cozinha. Encostei me na bancada e desbloqueei a tela, vendo que a mensagem era de um contacto chamado “Jonghyun” (que era óbvio quem era) então decidi abri-la, só por curiosidade


[10:03] Jonghyun - Minki, o que aconteceu?


Sorri, não compreendia aquele cara. Ele estava mesmo preocupado com ela? Choi Minki, com quem é que essa garota de foi meter… Eu conheço bem Jonghyun, mesmo antes de entrar para a faculdade. Eu, Aron e ele eramos melhores amigos (bem, eu e o Kwak não, mas deu para entender), e nós só deixamos de nos falar quando o meu namoro acabou. Eu sabia daquilo que ele era capaz e não queria que a Minki saísse magoada. Mas pelos vistos, tirei conclusões precipitadas…

Voltei para a sala e entreguei o cell para a Minki, e a água açucarada também. Ela deu um gole e fez uma careta, mas bebeu porque eu disse que era mesmo necessário.


-Obrigado, paizinho.


-De nada, filhinha. - ela bateu no meu ombro- Aish, bruta.


-Todos dizem isso. - riu baixinho


-Eu e mais quantos? - sorri sugestivo e ela desviou o olhar colocando o copo na mesinha de centro e pegando o celular, digitando qualquer coisa. - O que vais lhe responder?


-Hwang Minhyun, se tu disseres que leste as minhas mensagens, eu juro que nunca mais te falo. - ela ditou séria e eu apenas ri - O que é tão engraçado?!


-Não te preocupes, eu só vi essa última. Se quiseres podes lhe dizer para vir aqui ter… Para vocês conversarem… - Ela pareceu ponderar, olhando para mim e para o celular, até que assentiu e respondeu-lhe à SMS


[10:17] You - Na casa do Minhyun, vem cá ter.


Sentei me do seu lado, meio orgulhoso mas com um pé atrás, aí de ele se fizesse mal à minha Minki! Ela merece alguém que a trate bem.


-Minki.- chamei-a fazendo a me encarar- Tens de cuidar melhor da tua saúde. E não digas que está tudo bem ou tudo controlado, tu és tão magrinha e isso é muito mau, compreende isso.


Ela suspirou e desviou o olhar. Eu queria que ela falasse, dissesse o que quer que fosse, apenas para sentir que a ajudava. Há assuntos dos quais não podemos fugir e aquele era um deles, Minki precisava de entender isso.


-Não sei o que te diga… Eu não como muito, tu sabes disso, eu não tenho fome. Mas às vezes eu tenho, daí como claro, mas pouco. E sabes - sorriu voltando a olhar para mim - Gosto de ser tão magra assim, fico com um corpo mais feminino.


Aish, não. Eu temia que isto estivesse relacionado a problemas com o seu exterior (quase) masculino - eu não sei lidar com este tipo de coisas. Mas fui salvo pela campainha que tocou, e nunca agradeço tanto aos céus por Kim Jonghyun existir. Levantei-me sem dizer nem uma palavra, abri a porta e fiquei durante alguns segundos a encará-lo enquanto ele fazia o mesmo. Talvez eu ainda visse o meu velho amigo dentro dele - e talvez eu estivesse com saudades da sua amizade. Finalmente liberei a sua entrada, e ele correu em direção à sala, ajoelhando se à frente da Minki e puxando a para um abraço.

Ela olhou para mim com os olhos arregalados, mas logo suspirou e retribuiu o abraço...





Notas Finais


#BatidinhaHetero
Espero que tenham gostado do capítulo, obrigado pelos 40 favoritos e todos os comentários, capa nova para a fic (tou cada vez melhor rsrsrs) é fiquem bem (mas eu ficarei mto melhor amanhã, no show do Block B *-*)

Kissus~


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