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História Butterflies - Chapter Seventeen - Borboletas


Escrita por: Pinkkee

Notas do Autor


SAY THE NAME
SEVENTEEEEEEEN


Gente, eu sei que me amam, mas deveriam amar ainda mais agora por dois motivos:
1 - Atualização rápida
2 - O capítulo que estão prestes a ler

Eu sei que a vibe vai ser triste, o vosso coração vai soltar a lagriminha básica, mas depois passa. É a sério, este capítulo merece RESPEITO, nem parece que foi escrito em 20 minutos. Vejam pelo título, é típico título de última cap de fic, mas é como se marcasse o início. O início de vcs já vão ver oquê, parei agora com o suspense rs

Boa leitura.

[AVISO: Este capítulo contém cenas de violência, mas nada demais. Amo vcs]

Capítulo 18 - Chapter Seventeen - Borboletas



Depois de passarmos a manhã recolhendo fotos e eu fugindo de Jonghyun quando ele me pedia para chamar-lhe de oppa novamente, voltámos para junto dos outros e os 5 fomos almoçar na zona de refeições nos dormitórios - eram as regras. Bem, a Mina acabou por se juntar conosco na mesa e falou como tinha sido o seu trabalho durante manhã (ela estava no grupo nos prados de flores), e nós fizemos o mesmo.

Acreditam que o Minhyun sentou-se de vontade própria ao lado do Kwak? E eles, apesar de não se falarem, trocavam muitos olhares e às vezes até alguns sorrisos que não passavam despercebidos por ninguém - o Kim Maravilha parecia orgulhoso, e eu também, tanto que démos um high five que deixou todos confusos e a achar que nós éramos loucos, mas quem liga?

Durante a tarde ficámos no lado pouco frequentado da praia morrendo de calor, tanto que acabaram todos os garotos por tirar as t-shirts - e eu me sentindo muito constrangida - e a pobrezinha aqui teve de voltar correndo ao seu quarto e vestir um top mais fresco que batia por cima do umbigo e prendi os fios num coque alto. Long haired girls probs.

Trabalhar com eles era bom. Baekho era muito legal até, e pediu-me até desculpas baixinho quando os outros não estavam supostamente a ouvir, e eu perdoei-o obviamente, assim como Jonghyun, ele parecia ter mudado um pouco. Bem, apesar daquela ser a primeira vez que nós conviviamos.

Enquanto a Aron… Nós falávamos o necessário. Não conseguia me esforçar para mudar a minha visão dele, até porque ele fez Minhyun sofrer muito, e só quando ele levar aquele garoto no altar e o fizer feliz uma vida inteira é que eu irei - pensar - em o perdoar. Só pensar mesmo. Mas  confesso que ele não é monstro nenhum, é engraçado até.



-Muito bem, alunos. Devem estar todos cansados deste primeiro dia a dar no duro, e não pensem que isto aqui são umas férias! Não! Há aqui alunos que estão no seu último ano de faculdade e iniciarão a sua vida profissional em grande caso consigamos uma grande exposição numa grande sala disponível num grande museu. Já imaginaram?


-Que sonho… - Mina murmurou e eu concordei


-Mas para vocês poderem descansar e relaxar um pouco, estão todos dispensados para jantar e fazerem o que quiserem, desde que estejam todos nos devidos quartos até à meia noite em ponto, onde será feita uma revista aos quartos. Recordamos que é extremamente proibido sair dos quartos durante a noite, e em caso nenhum será autorizada essa saída. Entenderam? - (todos afirmaram) - Divirtam-se.


Fui puxada pelo braço para longe da minha amiga que apenas riu e acenou, e quando olhei para trás, vi que Jonghyun me afastava dos outros. Arqueei uma sobrancelha e cruzei os braços, pronta para lhe agredir verbalmente quando o mesmo me interrompe.


-Vem jantar comigo num restaurante na rua acima da praia. Por favor. Nunca te pedi nada.


-Já pediste s-


-É uma força de expressão. Aceitas? Por favooor~ - fez um biquinho fofinho e eu apertei a sua bochecha e ri da sua careta


-O teu aegyo é estranho. Mas eu aceito, vai.





“-Tens mesmo de ser assim, Minki? Tentar fugir? Achavas que eu não te ia apanhar?

-D-deixa me i-ir…

-Não! - encolhi-me contra a parede, o meu corpo tremia de medo. - E depois o que vai ser a tua vida sem mim? És feia, gorda e ridícula! - cada palavra acertava-me como um tiro no coração - Ninguém vai te querer! E sabes porquê? Porque tu és uma aberração! E ninguém tem paciência para aturar e sustentar aberrações como tu! Nem te esforças para parecer mais bonita para mim! Tu deves me a tua vida.”








-Minki? Está tudo bem? - encarei-o e assenti - Não parece. Não parece mesmo.


-Porque dizes isso? - pergunto, olhando a movimentação lá fora e a lua cheia que brilhava no céu.


-Eu estou quase terminando de jantar e tu mal tocaste no prato. Deverias te despachar, a comida vai ficar fria.


-Eu continuo a não achar justo que tu tenhas pago tudo sozinho. Eu tenho dinheiro, não sei se sabes. - falei, remexendo a comida com os hashis, podendo confirmar pela ausência de vapor que a mesma já estava fria. Não estava a pensar em comer mesmo.


-Não mudes de assunto, não é esse o foco. Eu quero que tu comas. E se não quiseres comer isso, eu irei te encher o estômago de sorvete. - esboçou um pequeno sorriso mas eu não fui capaz de retribuir.


-Queres que eu fique super gorda? - ele franziu o cenho, largando a comida e passando a dar-me total atenção.


-Eu espero que não estejas a ter uma recaída, Minki. O Minhyun não está aqui mas eu sirvo bem para cuidar de ti. Em primeiro sempre vem a tua saúde, eu preocupo-me com isso, quer tu queiras, ou não. E agora é impossível conseguires me afastar dos teus problemas.


-Quais problemas, eu não tenho problemas nenhuns. - levantei-me e corri até à saída do restaurante, escutei-o chamar-me mas só consegui correr ainda mais rápido até à praia (iria pelo caminho mais rápido até aos dormitórios). Mas quando eu estava finalmente a passar pelos rochedos, sinto-o segurar o meu braço e puxar-me contra si, abraçando-me com força. Tentava me soltar do seu aperto mas era impossível, ele era muito mais forte que eu.


Eu odeio quando me agarram à força.


-L-larga-me por favor… - sussurrei, sentindo o ar fugindo-me dos pulmões. Era isso que eu sentia cada vez que me lembrava do meu passado.


Logo ele concedeu o meu pedido e eu caí no chão sem forças, soluçando e com dificuldades em respirar. Estava a entrar em pânico? Não conseguia controlar, era tão agoniante. À medida que os segundos passavam e o ar não chegava ao meu cérebro a voz de Jonghyun ia ficando mais distante, e eu segurei o seu braço fincando as unhas ali, sem saber o que fazer.


“-Deves achar que podes agora decidir quando saís por aí sozinha!

Um tapa forte fora desferido no meu rosto e sendo seguido de outro que me fez cair de lado deitada na cama. Ele agarra os meus cabelos e joga-me no chão, segurando fortemente o meu rosto com uma mão, fazendo me olhá-lo no olhos.

-E-eu só ia fazer um trabalho d-de grupo. - engoli em seco, e gemi de dor ao ter um tapa atingindo a minha face.

-Ouve bem quando eu te digo que EU SOU O TEU DONO! Eu já te tinha avisado, não é Minki? Desobedeceste-me e agora terás de pagar por isso.

Puxou-me pelos cabelos até ao seu próprio quarto, jogando-me na cama e fechando a porta de seguida. Desafivelou o cinto, o segurando firmemente antes de acertar na minha perna, de seguida nas costas, e eu só sabia gritar enquanto o mesmo me agredia.

-Eu espero bem que não voltes a sair de casa sem minha permissão. Tira a roupa.

Olhei no fundo dos seus olhos: negros e sem qualquer pingo de misericórdia. Eu odiáva-o.”



-Minki…


Respirei fundo, arregalando os olhos para depois me sentir muito mais calma. O Kim estava ajoelhado à minha frente, segurando o meu rosto com ambas as mãos - ele chorava. Ele estava a chorar por mim? Conseguia ver o reflexo da grande lua no seu olhar. Era tão puro e cheio de carinho…


-E-eu estou apenas sem fome. Juro que comerei tudo o que me deres para comer. - fora a primeira coisa a formar-se na minha mente.


-Sua idiota! - sorriu e secou as poucas lágrimas que ainda escorriam, abraçando-me de seguida, e eu retribuí - Eu pensei que fosses morrer! O que aconteceu? Ansiedade?


-Pânico… - murmurei


-Acontece muitas vezes? - o seu tom de voz era de preocupação, e isso de certa forma aquecia algo dentro de mim, ao mesmo tempo que sentia um frio estranho na barriga.


-Não. Só às vezes. Por favor, quando isto acontecer, não me deixes. Eu preciso de ti.


-Eu não seria capaz de te deixar. - segurou ambas as minhas mãos - Nunca.


-Ainda podemos ir tomar sorvete?


-Claro. - sorriu, e ajudou-me a levantar (desta vez, eu não neguei.)


Caminhámos lado a lado pela areia da praia, o mar estava calmo e o clima ameno. Havia poucas pessoas por ali, já deveriam ser umas 22 horas, afinal. Mas mais acima junto ao restaurante ainda estava uma certa aglomeração. Chegando no mesmo bar na praia de mais cedo de manhã, qual não foi a minha surpresa ao ver a tal de Chloé sentada ao balcão com um cara qualquer. Mas Jonghyun segurou a minha mão e entrelaçou os nossos dedos, pedindo duas casquinha de sorvete de morango e apressando-se a sair dali. Sem soltar a minha mão da sua.


-É o meu sabor favorito, como sabias? - perguntei


-É o meu favorito também. Acho que foi intuição. Ou se calhar somos almas gémeas ou algo do tipo.


-Oh, esse tipo de coisa não existe! - ri e ele sentou-se na areia, com os pés quase tocando a água, e eu não questionei, sentando me do seu lado.


-Não sabes se existe até encontrares a tua, não é? - fechou os olhos e tombou a cabeça para o lado, levando o doce à boca e lambendo devagar. Alguém comendo um sorvete nunca me pareceu tão atrativo.


-Talvez tenhas razão. - sorriu, a sua expressão estava tão serena…


Terminámos de comer em silêncio e concordámos que deveríamos voltar para os dormitórios. Eu não sabia o que dizer, mas ao mesmo tempo tinha tanta vontade de dizer algo. Olhava-o discretamente de lado e sentia o seu olhar sobre mim muitas vezes, mas decidi ignorar.


E eu posso nem nunca vir a ter o teu perdão porque olha para nós, eu só faço merda! Mas não deixarei de tentar. Tentar e tentar até entenderes que eu quero ser teu amigo, quero ser a tua companhia, quero que possas deixar de me odiar tanto como dizes odiar…”


-Desculpa ter te jogado um vaso naquele dia em que me seguiste até casa. - ele riu e olhou-me com uma sobrancelha arqueada.


-Desculpa ter sido tão idiota nesse dia.


-Desculpa também por ter sido a pessoa mais insensível à fase da terra mesmo depois de teres ficado meia hora na chuva à minha espera…


-Desculpa digo eu, por ter sido insensível e desumano logo na primeira vez que falámos. Nem me reconheço olhando para quem eu era antes.


-Sempre achei estranho a tua aproximação repentina… - mordi o lábio olhando o chão, e nesse momentos chegámos nos dormitórios, e dirigi-me ao meu quarto, sendo seguida por Jonghyun.


-Só queria ser teu amigo.


-E agora já não queres? - perguntei num tom provocativo, arrancando uma pequena risada do mesmo. - O que é tão engraçado?


-Não. - arqueei uma sobrancelha, olhando-o com interrogação, e abri a porta do quarto, convidando-o para entrar, vistos que Mina não estava lá.


-Não? Não queres ser meu amigo?


-Não. - ele inclinou-se um pouco e deu um beijinho estalado na minha bochecha, aproximando-se do meu ouvido - Não quero ser apenas teu amigo. Bem, tenho de ir. Boa Noite.


E o Kim saíu, sem dizer mais nada. Fiquei durante mais alguns minutos encarando a porta fechada, pensando sobre tudo aquilo que acontecera comigo, com ele, connosco.



E eu acho que senti as famosas borboletas na barriga.




Notas Finais


Eu trabalho pra esta fic com todo o meu amor. Eu escrevi este capítulo rapidíssimo de madrugada porque esta história fluí tão naturalmente na minha cabeça... E eu espero mesmo que estejam a gostar. Obrigado pelos 80 favoritos, amores. É insano o apoio que dão a esta fic (um obrigado especial à Mika por panfletear Butterflies e enaltecê-la de qualquer modo ausbaozn) é bom poder escrever uma história tão sentimental, engraçada, diferente, por vezes triste e que me faz pensar muito como Butterflies.

Jonghyun chorou pela Minki. Ele gosta mesmo dela. Ela gosta mesmo dele também. Agora é que as coisas vão andar para a frente.

Tou quase chorando, não estou a brincar... O capítulo passado flopou em views mas não me importa. Espero que estejam a gostar da história, e mais uma vez obrigado por tudo.

Eu sou um amorzinho de pessoa.

Kissus~

[PS - O próximo é narrado pelo Minhyun, Minaron, get ready rs e vem aí bomba]


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