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História Butterflies - Chapter Seven - Uma Amiga Melhor Que Ele


Escrita por: Pinkkee

Notas do Autor


Vocês podem me odiar, à vontade, mas eu vou continuar a vos amar S2
Desculpem ter demorado tantooooo para atualizar T_T eu sei que não só eu como voces ficaríamos tão felizes se eu fosse capaz de att 1 vez por semana como planeado, mas eu não estou a conseguir fazê-lo ;-;
Então, apartir de agora, fiquem a contar com no mínimo, 1 capítulo novo a cada duas semanas

Capa do cap - Desenho da Mina

Vão ler amores, já vos fiz esperar d+

Capítulo 8 - Chapter Seven - Uma Amiga Melhor Que Ele


Fanfic / Fanfiction Butterflies - Chapter Seven - Uma Amiga Melhor Que Ele


-Eu vou matar o desgraçado.


-Que violência desnecessária, Minki.


-Sério que hoje tinha que ter trabalho de dupla, logo no dia que aquele grande filho da p-


-Filho da diretora?


-Aish…- baixo a cabeça- Queres ficar comigo no trabalho?


-Claro, vamos ser uma boa dupla.


-Obrigado. -sorri para a menor que apenas concordou com a cabeça. O professor (professor Jung San a.k.a o namorado da Hyerin nonna, assunto a ser aprofundado qualquer dia. Começo a interessar me muito na vida dos outros, influências do Minhyun) deu todas as instruções para o trabalho. Era uma coisa tão simples como retratar uma pessoa apenas com recurso à memória visual, a única razão de ser a pares foi mesmo o simples facto de o número de suportes para a tela ser menor que o número de alunos. Deixei Mina (colega com quem tinha feito uma estranhamente rápida amizade) fazer primeiro o trabalho dela, afinal, estava sem vontade. Aproveitei para ver o trabalho dos outros colegas, alguns pintavam celebridades como cantores e atores famosos de doramas, outros pintavam pessoas de outras classes. Os restantes acreditei que fosse membros das famílias dos mesmos. Mas eu, quem desenharia? Olhei para a tela à frente de Mina, já era possível observar alguns traços do rosto sorridente e cabelos loiros e  compridos.


-Quem é?


-Ah - virou se para mim, um sorriso envergonhado no seu rosto- Uma… uma amiga.


-Parece ser bonita.- comentei vendo ela corar um pouco


-Ela é, muito. - voltou se para o trabalho, dando cor aos pormenores da sua pequena obra prima. Como ela conseguia pintar tão depressa e agilmente? Mesmo assim era precisa e perfecionista.


Cerca de 20 minutos depois finalmente Mina acaba a sua pintura. Era um retrato simples, apenas mais detalhado nos olhos e tons dos fios loiros, com um vermelho vivo que realçava o sorriso brilhante. E o sorriso orgulhoso de Mina era ainda maior, quando ela assinou no canto inferior direito “M.M.”, as iniciais do seu nome.


-Wow…


-Está bom?- perguntou enquanto colocava a tela em cima da mesa, colocando outra em branco no lugar.


-Está incrível! Parabéns.


-Obrigado - coçou a nuca- Momo.


-Hum?


-O nome dela - riu - Hirai Momo.


-Uma conhecida tua do Japão?


-Ela era uma pessoa muito especial…- fez uma breve pausa, suspirando- Partiu cedo demais.


-Oh, lamento.


-Não lamentes. Eu amava a muito, pena nunca poder ter tido oportunidade para confessar oque verdadeiramente sentia por ela.


-É triste…- aproximei me, com o intuito de abraçá-la ao ver o quanto aquela conversa a tinha deixado em baixo


-Eu nem sei porque estou a dizer isto- confessou enquanto limpava algumas lágrimas que caiam discretamente- Nunca costumo falar sobre a Momo para ninguém.


-Sinto me lisonjeada. - ela sorriu minimamente, desfazendo se do abraço e indicando para que começasse a pintar. Peguei num pincel limpo, olhando por breves segundos para a tela em branco, e seria loucura dizer que o sorriso de um certo alguém ser a única coisa que me vinha à cabeça. E talvez seja isso que me tenha motivado a começar a criar os traços do seu rosto, pescoço, ombros largos e cabelos num tom azul acinzentado. Um sorriso que estava afixado no meu subconsciente, talvez eu tivesse passado tempo demais na sua companhia irritante e dispensável.


-Bonitinho ele.- coro instantaneamente, baixo o olhar por pouco tempo, logo encarando o meu trabalho. Sem querer estar a me gabar, estava mesmo bonito, perfeito até. O desenho claro, Jonghyun não. Ele está longe de perfeito, aliás, não há nenhum adjetivo bom que se possa utilizar para o descrever.


Talvez eu tenha me perdido no meu próprio mundinho, pois não dei pelas horas passarem e a aula acabar. Os alunos já tinham saído quase todos, virei me para guardar o material na minha mochila e, quando volto a voltar me, um papel rosa está colado nas costas da minha tela, mas só me apercebi ao pegar na mesma e deixar o pequeno pedaço colorido cair. Olho para os lados, apenas o professor San, oque era muito estranho e suspeito.

Leio com atenção, reconheço a caligrafia, e um riso descrente foi a única coisa que consegui dizer.


-“Para uma fã” - li, e logo a seguir estava um número de celular.- Assinado, JR-  Isto só pode ser brincadeira. Pego nas minhas coisas e na tela, ela só iria ser avaliada na próxima aula, por isso iria guardá-la no cacifo mesmo. Quando estava a passar pela porta da sala, alguém choca comigo, olho para trás meio chocada, um Kim Jonghyun sorridente e divertido entra na sala, possivelmente para cumprir o seu castigo. Só não sei como não dei conta de ele entrar antes.



Eu queria jogar o papelzinho fora, juro que queria, mas a curiosidade era demasiada. Então guardei o número de Jonghyun como “Ignorar”, talvez assim se ele me telefonasse, eu pouparia segundos precioso de vida.

Jogo o telemóvel em cima da cama e vou tomar um duche. Assim que saiu, visto uma roupa confortável e mando uma SMS a Minhyun, a agradecer lhe por ter faltado pois havia feito uma amiga muito melhor que ele. Contei lhe sobre todos os acontecimentos de hoje, e a única resposta que obtive foi um “Minki, minha amiga, esse aí te quer, a sério, ele nunca insiste tanto em ninguém. E isso foi muito romântico por sinal”. Que gay.

Desci para jantar, meus pais contaram me sobre um primo meu que vive em Seul também, disseram que ele namorava um menino e por momentos senti-me feliz por não ser a única ovelha negra da família, a única fora do “normal”.

-E eu pensei que podesses querer conhecê-lo.- disse o meu appa depois de dar um gole no seu vinho- Então eu combinei com minha irmã de jantar-mos, qualquer dia, um jantar para rever a família.- assenti

-Eu lembro me como Seungcheol e tu brincavam quando eram pequenos! Vocês têm quase a mesma idade.- comentou a minha omma fazendo me sorrir um pouco

-Então vou adorar conhecer esse meu primo Seungcheol.












“-Não  é saudável passares a noite a comer chocolate.

-Tu não mandas em mim, otário.

-Ei ei, eu ainda sou mais velho que tu. - aproximei me do maior, agarrei com força  o seu antebraço obrigando-o a levantar se, ele tinha um sorriso de lado nos lábios e mal conseguia manter os olhos abertos - Minhyun…- puxou me pela nuca para um beijo, não resisti afinal, éramos namorados mas rapidamente me afastei.

-Oque se passa? - riu

-Tu estás bêbado…- larguei o seu braço apenas para jogar os cabelos para trás voltando a segurá lo com mais força, agora quase arrastando o pelo corredor- TU ESTÁS BEBADO MINHYUN!

-Hum, e então?- respondeu quando chegamos ao quarto que dividimos,  indiquei para que se sentasse na cama e assim o fez

-ENTÃO?!

-Shhh, não grite. - levou as mãos às laterais da cabeça tentando tapar os ouvidos

-TU OUVE ME BEM!- segurei os seus braços, longe da sua cabeça - TU TENS 16 ANOS! E TU, TU…- respirei fundo ao vê-lo com lágrimas nos olhos- Desculpa.

-Porque me tratas sempre como uma criança? É isso que eu sou para ti? Uma criança da qual tens de tomar conta?

-Não isso não…- larguei os seus braços vendo as marcas vermelhas dos meus dedos nos mesmos- Desculpa…

Sequei as suas lágrimas com os polegares, com o seu rosto nas minhas mãos, inclinei me para depositar um leve selar nos lábios do mais novo. Ajudei-o a levantar se e a caminhar em direção ao banheiro, o que era um pouco difícil por ele ser maior que eu.

-Minnie - chamei-o e recebi apenas um “Hum” como resposta- Precisas de um banho…

-Não~ hyung,eu quero dormir…

-Eu ajudo te.

Fechei a porta e delicadamente empurrei o contra a mesma. Segurei a barra da sua T-Shirt encarando os seus olhos, como se pedisse permissão, permissão esta que foi concedida pelo mais novo quando assentiu com a cabeça. Passei a ponta dos dedos pelas marcas nos seus braços,sentia a me um monstro.


E foi aí que prometi nunca mais usar qualquer tipo de violência seja com Minhyun ou com qualquer outra pessoa.


Pois esta era a única maneira de não magoar as pessoas que realmente amo. Liguei a água quente para encher a banheira, voltei para frente de Minhyun e com muita dificuldade  retirei as restantes peças de roupa. O corpo do maior deixou me sem fôlego, ele era tão lindo, e a sua pele branquinha e suave era quase irresistível,em contraste com as suas feições meio que infantis, e as bochechas agora coradas davam lhe um ar ainda mais fofo. Este é o meu Minhyun.

-Não me olhes assim, hyung!- Não era costume  o mais novo me chamar dessa maneira, pois eu mesmo lhe pedi, visto que não fui criado nem cresci na Coreia, mas parece que a bebida apagou isso da sua mente.

Eu lavei e cuidei de Minhyun como a pedra preciosa que ele é. Ajudei-o ainda a vestir um pijama quente e a deitar na cama, onde o maior acabou por adormecer enquanto eu fazia carinho nos seus cabelos escuros.

Eu sabia que a minha instabilidade emocional me traria alguns problemas no futuro, mas perto de Min, tudo era diferente. Ele sorria e eu senti-me calmo, e estranhamente feliz, como se a minha existência dependesse da companhia dele.

E pela primeira vez, senti esse tal amor que toda a gente fala.”




Notas Finais


TT eu adoro tanto esses mini flashbacks do relacionamento do Aron e do Minhyun~ é das partes que eu mais gosto de escrever na fanfic
EU QUERO TANTOOOO QUE ELES VOLTEM A FICAR JUNTOS, QUEM MAIS APOIA?! (pinkie, deixa de ser retardada fia)
Mina e Momo do Twice, porque eu shippo~ Eu sei que é triste, mas talvez a Minkinha abra os olhos e veja de vez por todas que não tem lá todo o tempo do mundo para aceitar o amor~ mais não digo ;u;
Sobre essa "instabilidade emocional" do Aronnie, basicamente ele tem uma espécie de, personalidade explosiva (?) então do nada ele pode se exaltar e slá, magoar as pessoas. Eu também pensei no caso de ele ser bipolar, seria uma opção, mas digam se gostariam que, em capítulos futuros, eu falasse e aprofundasse mais acerca da doença dele.

E ESSE PRIMO GAYZINHU HAM?

Até o próximo capítulo, meus supah luvahs

Kissus~


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