1. Spirit Fanfics >
  2. Butterfly >
  3. To complicated to be solved

História Butterfly - To complicated to be solved


Escrita por: crazylovevk

Notas do Autor


Gente, mais um capítulo novo e espero sinceramente que gostem. Por isso, sem mais delongas.
Boa leitura.

Capítulo 10 - To complicated to be solved


Fanfic / Fanfiction Butterfly - To complicated to be solved

Jimin

 

Acordei um pouco dolorido, então me revirei na cama, procurando uma posição melhor, pois já que tinha de passar a maior parte de meu tempo deitado, pelo menos que não me sentisse desconfortável por estar muito tempo na mesma posição.

“E eu estou cansado de esperar aqui para encontrar o que venho perseguindo. Por que eu ainda tento?

Eu sei que vou cair, pensei que podia voar. Então, por que ainda tento?

Eu nunca saberei por que não estou pronto para esquecer.

Porque eu nunca saberia o que eu poderia estar perdendo.

Então, quando é que eu desisto do que venho desejando?

E eu não quero ouvir que vou perder o que nunca encontrei.”

 

Suspirei, e dobrei a carta que havia escrito para Jungkook, e tempo era o que não me faltava para fazer esse tipo de coisa. Sabia que nunca teria coragem de entregar a ele depois de ser rejeitado tantas vezes. Passei a mão pelos cabelos e lambi os lábios, uma pequena tensão me invadia nesse momento, era como se eu ansiasse em ver Jungkook, mas ao mesmo tempo tivesse medo de como seria vê-lo da maneira que estava me sentindo agora.

Antes que passasse qualquer outro pensamento por minha cabeça, Jungkook adentra o quarto sorrindo, lindo como sempre, então sorri de volta para ele.

- Bom dia, como está nosso paciente favorito?

- Dolorido, não aguento mais ficar deitado nesta cama.

- Ora, não seja por isso, vire-se que vou lhe fazer uma massagem para se sentir melhor.

- Quê? Não, melhor não Kookie.

Ele se aproximou me forçando a virar, ainda com aquele lindo sorriso no rosto, parecia querer me provocar.

Ele não percebia o que estava fazendo comigo, não sei como reagiria sentindo-o tocando meu corpo mais uma vez. Fazia tempo que não sentia suas mãos sobre mim. Sim, eu e Jungkook ficamos juntos por um mês a algum tempo, mas ele quis terminar porque não sentia por mim o mesmo amor que tenho por ele, e, portanto, não poderia me fazer feliz.

Ele finalmente conseguiu me colocar de bruços, então começou a passar as mãos por toda a extensão de meu corpo, me fazendo arrepiar. Deixei escapar um pequeno gemido, que logo abafei. Porém ele percebeu, e sem graça se afastou, ainda sorrindo, querendo não me deixar sem graça. Suspirei enterrando meu rosto no colchão, e então disse:

- Desculpe-me, eu não queria deixar você sem jeito. Meu corpo apenas reagiu quando você me tocou, não pude evitar.

Ele olhou para o chão, depois para mim novamente.

- Por favor, não se sinta mal por isso. Eu já sei como as coisas entre nós são complicadas, então não precisa me explicar nada.

Senti um nó na garganta e um choro inesperado se anunciando. Tentei ao máximo não deixar que as lágrimas caíssem, mas assim que ele se aproximou, pegando minha mão, não aguentei e desabei.

- Jimin, não se sinta mal, eu me sinto muito honrado pelos sentimentos que tem por mim. Não fique assim, por favor.

E dizendo isso ele beijou-me a mão, e completou:

- É o melhor presente que você poderia me dar, seu amor.

Olhei para ele, com os olhos já vermelhos e sorri triste dizendo:

- Obrigada por tentar me fazer sentir melhor.

- Não, eu é que agradeço por tudo que você me oferece, além de sua amizade preciosa.

Ele aproximou seu rosto do meu, me fazendo ficar ofegante e selou-me os lábios, afastando-se em seguida e rindo para mim:

- Entenda isso como um obrigado.

“O que? Como assim? Você não se cansa de brincar com meus sentimentos? Por favor, não confunda meu coração assim.”   Eu o olhava de maneira triste, e ele fez que sim com a cabeça, e fechando o punho disse:

- Fighting. – Me fazendo sorrir. Ele sabia ser bobo quando queria, e essa era uma das coisas que tanto amava nele.

 

 

*****************************************

 

Taehyung

Cheguei a meu escritório cheio de disposição para trabalhar, nada poderia estragar meu humor hoje. Bom, quase nada.

Logo ouvi alguém bater a porta, e fui abrir imaginando que fosse algum paciente que a recepcionista deixou entrar, mas logo desfiz o sorriso de boas vindas.

- Jin hyung?

- Bom dia Taehyung. O que foi não está feliz em me ver? Depois de você ter sumido por três dias, eu merecia pelo menos um bom dia a quanto tempo.

- Hyung, me desculpe. Bom dia como você está?

- Taehyung, vamos conversar.

Arregalei os olhos, sim, eu estava com medo do que aquela intimação pudesse significar, então engolindo a seco, disse:

- Claro hyung. – E abri espaço para que ele entrasse.

Ele se sentou na cadeira a frente de minha mesa, e eu sentei na minha cadeira lentamente, como se quisesse sair correndo antes que uma uma bomba explodisse.

Ele me olhava sério e impassível, eu podia sentir que ele estava incomodado com algo, talvez chateado. Aguardei para ver o que ele teria para me dizer:

- Como vão indo as coisas entre você e Jungkook?

O hyung parecia estar me sondando para confirmar alguma suspeita. Então respirei fundo, e dando o meu melhor sorriso respondi:

- Bem, muito bem. Já não temos discutido tanto. Então está indo tudo bem.

- Sei, e quanto aquele detalhe, aquilo sobre ele ter sentimentos por você, como resolveu isso?

Comecei a olhar para as paredes, e para todos os lados, em busca de uma resposta que não piorasse as coisas, e foi isso que consegui dizer por fim:

- Ah hyung, sabe como é né? Essas crianças de hoje em dia confundem tudo, então eu conversei com ele, e a gente resolveu isso.

- Resolveram, sei. E como vocês resolveram.

- Ai credo hyung, até parece que estou na escola e fui mandado para diretoria para dar satisfações.

Ele riu discretamente, suavizando um pouco sua expressão, mas depois me olhou sério e disse.

- Por favor Taehyung, não se atreva a brincar com os sentimentos desse menino. Ele está apenas começando a viver, e não merece enfrentar uma decepção dessas.

- Hyung, que papo é esse? Já disse que nunca seria capaz de fazer mal a Jungkook, pelo contrário, sempre vou fazer tudo para deixa-lo muito feliz.

- Quer dizer que vocês estão mesmo juntos?

Assustei-me com a conclusão a que o Hyung chegou, e gaguejando disse.

- Q-q-u-u-e-e  i-i-s-s-s-s-o-o hyu-u-u-ng, eu n-u-nun-c-c-aca-ca fa-fa- ri-ria u-u-ma-ma co-co-co-i-i-sa-sa des-sas-sas. – E forcei um sorriso que parecia mais uma expressão de angústia.

O hyung apontou o dedo indicador para mim e virando-se para sair disse:

- Não faça nenhuma besteira Taehyung, ou eu serei o primeiro a lhe punir severamente.

Suspirei e o hyung abriu a porta saindo. Joguei minha cabeça para trás no assento da cadeira, e olhando o teto, mordi o lábio e pensei:

“Eu seria o primeiro a me punir se fizesse algo que magoasse Jungkook.”

 

**************************************************

 

Jungkook

 

Mais tarde, já em casa, quando eu e Tae já havíamos jantado, disse a ele que queria comprar algumas coisinhas diferentes para a sobremesa, e resolvi ir rapidamente há um mercado que tinha próximo de nossa casa.

Dei um beijinho nele, e ele ficou com um biquinho e reclamando que sentiria saudade:

- Eu volto logo, prometo.

Disse, e me virei indo em direção a porta. Já sabia dirigir, então peguei seu carro para ir mais rápido e parti.

Chegando lá, procurei rapidamente o que queria levar. Levei ao caixa para pagar, e saí.

No estacionamento, enquanto me dirigia ao carro, notei que alguém me seguia. Comecei a andar mais rápido, a pessoa também aumentou a velocidade de seus passos e logo me acompanhou agarrando-me pelo ombro.

Olhei apavorado para a pessoa e congelei:

- Jungkook, é você mesmo?

Engoli a seco:

- Oma?

Tive vontade de sair correndo, mas vi que não tinha a menor possibilidade, uma vez que ela agora me segurava pelo pulso.

- Explique-me agora mesmo como você pode estar na Córeia do Sul e eu não ter nenhum conhecimento disso?

- Oma eu posso explicar.

- Onde você está hospedado?

Ele me fazia perguntas sem esperar a resposta, parecia tão desapontada que sentia a necessidade de me confrontar mesmo sem obter minha reação.

- Oma, vamos a algum lugar mais tranquilo para conversarmos.

Ela assentiu, então suspirei e mesmo com as sacolas em mãos, resolvi seguir com ela a pé, para não revelar o carro de Tae, e assim ela ficar mais desconfiada ainda.

Seguimos para um restaurante ali próximo. Aproveitei enquanto esperávamos o garçom procurar uma mesa, para enviar uma mensagem para o hyung explicando que demoraria e que depois lhe contaria o motivo.

Sentamo-nos a mesa e eu me sentia nervoso, tentando imaginar como explicaria para oma que estava na Córeia e porque não os havia procurado.

- Oma, eu cheguei à Coréia há uns três dias, e ainda não lhe procurei porque resolvi passar algum tempo sozinho. Mas eu já ia procura-los amanhã.

- Você iria nos procura amanhã? Ok Jungkook, agora pare de mentir e pode me contar tudo. O Taehyung mora aqui perto não mora?

“Como foi que o hyung veio parar em nossa conversa”.

- Oma, mas o que isso tem haver? Eu estou hospedado em um hotel.

- Eu sei que você está na casa dele. Você sempre o procura quando quer ir a outro lugar que não seja nossa casa. Nunca entendi direito aquela necessidade que você tinha de ligar para ele todos os dias desde que morava aqui. E quando foi para a América só piorou.

- Oma, eu estou falando a verdade, não estou na casa dele.

- Está certo, então me leve a esse hotel onde está hospedado.

- Agora eu preciso ir em outro lugar, não vou para o hotel ainda.

- Jungkook, eu te dei a luz e conheço você melhor do que qualquer um. Você não pode me enganar.

Senti-me extremamente desconfortável e já não sabia onde enfiar as mãos enquanto conversava com minha oma.

- Ok, oma, você venceu. Eu estou na casa do hyung, mas ele pensa que a senhora me deu permissão para ficar lá.

- Neste caso, eu quero que você busque suas coisas e venha imediatamente para casa.

- Eu só irei amanhã, já tinha combinado de assistir a alguns filmes com o hyung, então hoje ficarei na casa dele.

Minha mãe fez uma expressão insatisfeita, porém cedeu.

- Muito bem, que não passe de amanhã esse seu abuso.

- Não se preocupe oma.

Nos despedimos, e segui rapidamente para o carro. Dei a partida e corri querendo chegar logo em casa.


Notas Finais


Até o próximo capítulo então, bjos.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...