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História Butterfly - Emoções a flor da pele


Escrita por: crazylovevk

Notas do Autor


Capítulo um tanto polêmico, por isso leiam com cautela. Espero que gostem, então boa leitura.

Capítulo 14 - Emoções a flor da pele


Fanfic / Fanfiction Butterfly - Emoções a flor da pele

 

Bem-vindo à zona de perigo

Um passo para a fantasia

Agora você está convidado para

O outro lado da sanidade

Um cara como você deveria ter um aviso

É perigoso, estou me arriscando

Não há escapatória, não posso esperar

Você é perigoso, adoro isso.

 

Jungkook

 

Acordei um pouco confuso, e olhando ao redor fui me dando conta aos poucos de que estava no quarto de Tae porque esperava por ele, porém acabei dormindo e só acordei no dia seguinte, vendo que ele não havia voltado.

Senti um aperto em meu peito e suspirei.

“ Hyung, por que está fazendo isso comigo? Por que não podemos simplesmente ficar juntos.”  Fechei os olhos suspirando novamente e me deitei na cama. Ouvi meu celular vibrar em cima do criado mudo e o peguei visualizando uma mensagem de Jimin:

“ E então? Estou esperando, você virá?”

“ Sim, já estou indo.”

Levantei-me ajeitando meu cabelo, depois olhei novamente para cama, como se imaginasse Tae ali deitado dormindo de forma angelical. “Não pense que vou desistir de você assim tão fácil.”  Sorri de leve e depois saí do quarto indo em direção a porta de saída.

Chegando ao hospital, me identifiquei na recepção e fui até o quarto onde Jimin se encontrava.

Ele estava terminando de arrumar suas coisas, quando me viu sorriu instantaneamente. Sorri de volta e me aproximei lhe dando um abraço.

- Nunca estive tão feliz em te ver. – Disse ele se afastando um pouco.

Suspirei e disse:

- E aí, vamos sair deste lugar?

- Só se for agora.

Ajudei ele pegando suas coisas e saímos do hospital. Caminhamos rapidamente até um ponto de ônibus, então olhei para ele e perguntei:

- E agora, para onde vamos?

Ele riu e balançando a cabeça negativamente disse:

- Boa pergunta, não posso voltar para casa de meu pai, e não posso ir para sua casa.

- Nem eu, não vou mais voltar para casa.

Ele me olhou sério e perguntou:

- Como assim não vai mais voltar para casa?

Suspirei e disse:

- É meio complicado, andaram acontecendo algumas coisas desagradáveis ultimamente.

- Aposto que tem a ver com Kim Taehyng.

- Tem a ver com a implicância de minha mãe.

- Kookie, você já devia saber que sua mãe jamais iria aceitar vocês dois juntos.

- Eu sei Jimin, eu só não sei como ela descobriu.

- Mães tem essa capacidade de sentir as coisas, e como elas nos conhecem tão bem acabam deduzindo.

- Como você sabe se nem tem mãe? – Me arrependi no mesmo momento de ter dito aquilo tapando minha boca.

- Não tenho, mas tive por um tempo na infância. – Disse de modo amargo.

- Jimin, me desculpe.

A mãe de Jimin, depois de muito tempo testemunhando o sofrimento dele nas mãos de seu pai e dela mesma, ambos apanhando dele toda vez que se encontrava bêbado, sofreu um avc e acabou morrendo quando Jimin tinha doze anos.

- Tudo bem. Bom então acho que teremos de encontrar um lugar para passarmos pelo menos a noite enquanto não nos arranjamos.

- Certo, vamos encontrar este lugar para você passar a noite, eu preciso resolver algo antes.

Jimin espremeu os lábios me olhando triste. Eu estava determinado, o hyung teria que me dar uma razão bem convincente para não ficarmos juntos, porque essa história de que ele cansou de mim não iria ser suficiente.

 

 

 

Taehyung

 

Depois que meu expediente terminou, arrumei minhas coisas hesitante imaginando se Jungkook ainda estaria me esperando.

Entrei em meu carro e saí rumo a minha casa. Chegando lá, coloquei o carro na garagem, abri a porta lentamente e entrei, vasculhando todos os cômodos cuidadosamente. Depois que me certifiquei de que ele não estava em nenhuma parte da casa, me sentei no sofá, descansando a cabeça no encosto, e respirei fundo.

“Nunca pensei que iria te evitar assim, e nunca me senti tão devastado em toda minha vida.”

Mal completei meu pensamento ouvi a porta sendo destrancada. Levantei-me num pulo do sofá e corri para meu quarto. Kookie entrou e ficou me chamando pela casa.

- Hyung, hyung eu sei que você está aí, eu vi seu carro lá fora.

“Droga, o que faço agora, não sei como confrontá-lo.”

- Pare com isso hyung, não somos crianças.

Ele tem razão, não está certo ficar me escondendo dele como um moleque e não conversar apropriadamente.

Saí do quarto olhando-o de modo sério e ele me encarou triste, apertando os lábios.

- Hyung~

Falou sussurrando. Me segurei para não me jogar em seus braços de uma vez e acabar com aquela situação.

- Jungkook, o que está fazendo aqui?

- Você sabe porque estou aqui.

- Mas eu já te disse que acabou, eu preciso de espaço, preciso viver minha própria vida.

- Você não vive quando está comigo?

Respirei fundo e passando a mão no rosto para organizar os pensamentos disse:

- Não é isso Kookie, é só que eu estou confuso neste momento, não tenho certeza se é isso que quero.

- Você disse que tinha se cansado de mim. – Disse ele se encolhendo um pouco.

- Eu sei, mas eu precisava dizer alguma coisa para você parar de insistir.

- Eu não vou parar.

- Kookie, eu preciso que você entenda e aceite minha decisão.

- Não, eu sei que você não está sendo sincero.

Fechei os olhos, não aguentava mais estar tão perto dele e não poder abraça-lo, tinha que fazer alguma coisa, tinha que dizer alguma coisa.

- Eu não acho que a gente tenha alguma chance juntos, e eu acho que temos de conhecer outras pessoas, que devemos ter outras experiências.

- Você conheceu outra pessoa é isso?

“Oh, ele está mesmo me perguntando isso?”

- Pra dizer a verdade é isso mesmo, eu conheci uma pessoa bem legal e a gente tá se conhecendo. – Resolvi aproveitar a suspeita dele para encerrar o assunto, me arrependendo no instante em que vi seus olhos se encherem de lágrimas.

- Você tava me traíndo?

- Eu não disse isso. Ele é só um amigo, eu disse que estamos nos conhecendo.

Suas lágrimas começaram a correr por sua face e ele dirigiu-se rapidamente para a porta de saída. Tive o impulso de alcança-lo mas me contive, mesmo que por dentro estivesse me sentindo péssimo por vê-lo sofrer assim. Precisava que ele desistisse de mim de uma vez. Assim que ele saiu batendo a porta, deixei que minhas lágrimas caíssem.

“Acho que não tem como isso ficar pior não é?”

 

 

 

 

Jimin

 

Estava assistindo a um filme depois de ter tomado um banho, deitado na cama e já todo embalado pelos cobertores. Alguém bateu a porta e da cama mesmo, com toda preguiça do mundo, perguntei.

- Quem é?

- Jimin~  - A voz de Kookie saiu meio fraca e chorosa. Corri até a porta, abrindo-a rapidamente, e ele entrou avançando sobre mim e me abraçando. Ele estava chorando, fiquei confuso mas não perguntei nada, apenas passei a mão por seus cabelos tentando consolá-lo.

Puxei-o para dentro e fechei a porta, então conduzi-o até a cama deitando-o em seguida. Deitei-me de frente para ele e fiquei acariciando seu rosto. Ele ficou por um tempo de olhos fechados e depois os abriu lentamente me olhando diretamente, o que me fez sentir um leve arrepio.

- Eu amo tanto ele Jimin, não sei o que fazer.

Olhei-o angustiado, se ele não sabia, eu sabia menos ainda. Aproximei minha testa da sua e disse:

- Kookie, deixe eu te ajudar, diga-me o que posso fazer pra você se sentir melhor.

- Jimin, você me ama? – Engoli a seco, nunca superei o que sentia por ele, e era difícil separar a amizade do amor, mas eu já estava conseguindo me conter.

Eu não disse nada, e ele fungava chorando. Naquele momento tudo estava muito confuso e um misto de raiva e sentimentos contidos me deixavam a beira da loucura. Meu desejo era toma-lo em meus braços e mostrar que no mundo não existia ninguém que o amasse tanto ou mais que eu.

- Amo kookie, amo tanto que não sei como conter isso em meu coração. Mas não me provoque perguntando isso, porque não sei se poderei me segurar.

- Não quero que se segure mais.

Perdi o ar, deixando algumas lágrimas caírem e tudo que havia reprimido por tanto tempo brotou junto a elas de uma só vez.

- Kookie, eu posso te dar todo amor do mundo, mas ele vai ser suficiente para te ajudar a superar?

- Ele é tudo o que preciso agora.

Olhei-o por um tempo incrédulo, ele me olhava triste ainda chorando.

- Eu vou te ajudar a esquecer.

Beijei-o lentamente, experimentando suas reações. Separei meus lábios do seu e o encarei novamente, ele então levou sua mão a meu pescoço, na parte de trás, e puxou-me para si beijando-me intensamente. Senti um deleite sem tamanho naquele gesto possessivo, a muito tempo eu desejava que ele me tomasse assim...

- Kookie~ - Gemi em seus lábios, e ele mordeu levemente os meus.

Kookie se levantou e vasculhou o quarto com os olhos, parecia procurar algo e quando avistou o pequeno refrigerador que tinha no quarto, dirigiu-se em direção a ele, e abrindo-o, pegou as pequenas garrafas de bebida que ali tinham, tomando-as uma atrás da outra. Levantei-me indo até ele e segurando sua mão disse:

- Vá com calma, não é bom beber assim tão rápido. Você vai se embriagar logo.

- Mas é o que quero, me embriagar para esquecer. – E com um puxão, soltou sua mão da minha, levando a bebida a boca e tomando-a de uma só vez.

Depois que tinha tomado todas as oito garrafinhas, ele ria como uma criança e sentando-se na cama disse:

- Hum, quero mais, vamos pedir para o serviço de quarto.

- Não senhor, você já bebeu o suficiente. – Eu estava de pé em sua frente de braços cruzados. Ele inclinou o corpo um pouco para trás, apoiando-se nas mãos e ficou me olhando de cima a baixo. Passou a língua pelos lábios e disse de modo provocante.

- Vem aqui.

Suspirei e sorri para ele, baixei os olhos e o olhando novamente, mordi o lábio cheio de desejo.

“Ah Kookie, você nem imagina o quanto esperei por esse momento.”

Aproximei-me devagar, chegando perto dele abracei sua cabeça, encostando seu rosto de meu abdômen e ele deu uma leve mordida. Encolhi-me excitado, e em seguida, ele segurou na barra de minha camiseta erguendo-a para retira-la. Levantei meus braços, me livrando da peça e sentei-me em seu colo. Circulei seu pescoço com meus braços e o beijei. Ele interrompeu o beijo e começou a beijar-me o pescoço.

- Kookie, você está me deixando louco...

- Eu quero que você enlouqueça, não se contenha. – Disse ele passando a ponta da língua por meus lábios em seguida.

Deitei ele na cama e me deitei sobre ele, sentando-me sobre seu membro já desperto.

- Ah~ assim mesmo, agora mexa-se e me provoque mais um pouco. – Disse ele com um sorriso safado

Eu ri tímido, minha cabeça estava cheia de pensamentos impuros das diferentes formas que eu queria que Jungkook me possuísse. Comecei a me remexer o estimulando, e ele gemia de forma sensual, o que me fez fechar os olhos e me entregar ao momento.

Minha mão passeava e desvendava cada parte do seu corpo, ergui sua camiseta e comecei com um misto de mordidas e carícias, deixando-o completamente entregue, meus beijos distribuídos por toda parte o atiçavam, fazendo-o gemer e estremecer.

“ Ah, assim eu me perco e nunca mais acho o caminho de volta.”

Contorcia-me de excitação. Desci de seu colo e posicionei-me a seu lado de joelhos na cama, inclinando-me sobre ele.

 Com a ponta da língua, percorri seu corpo lentamente numa linha traçada até seu baixo ventre, onde me deparei com sua calça ainda vestida. Baixei o zíper e beijando seu membro sob a roupa íntima, fiz Kookie reagir com um gemido esganiçado em uma voz rouca, ele enfiou os dedos entre meus cabelos, puxando-os suavemente, como se quisesse me afastar de si.

Ergui o rosto para ver sua expressão e sorri satisfeito:

- Tá gostoso assim? – Ele gemeu em resposta e mordeu o lábio.

Mantive-me ali, ainda beijando-o sobre a roupa, mas em seguida puxei sua cueca, tirando-a por inteiro. “ Ah, que visão...”

Beijei-lhe a barriga, ele enrijeceu o corpo totalmente sensível a meus estímulos. Desci até sua virilha novamente e percorri ao redor, evitando ir direto a seu membro, ele já estava em espasmos de prazer conforme eu o beijava e mordiscava. Então suavemente iniciei minhas lambidas pela glande de seu pênis, em seguida iniciei um estimulo com a masturbação. Nesse ponto Kookie começou a agarrar-se aos lençóis da cama, segurando firmemente.

Eu não me aguentava mais de tão excitado que estava, provocado por seus gemidos.

Abocanhei-o, sugando seu membro, comecei devagar, com movimentos leves, e as vezes passando a língua, depois de um tempo aumentei o ritmo. Ele gemia feito um louco, todo seu corpo tremia, numa sensação de prazer sem tamanho, senti que ele logo alcançaria seu clímax, então interrompi o estímulo.

- Não ainda baby.

Subi sobre ele, e pegando o lubrificante, comecei a preparar-me, introduzindo meus dedos, passei também um pouco de gel sobre o membro dele, e em seguida, posicionei-me para a penetração sem mais espera.

Assim que ele estava dentro de mim, comecei a movimentar-me lentamente, de olhos fechados, numa cavalgada prazerosa, sentindo ele me preencher e causar sensações intensas, o que aumentava o calor de nossos corpos, e nossos gemidos se encontravam em meio a nossa respiração ofegante e suor que começava correr.

Ele acariciou-me o peito e depois posicionou suas mãos em meu quadril.

- Ah Jiminie você é tão gostoso.

Comecei a movimentar-me mais agressivamente, e nossos gemidos tomaram conta do ambiente. Momentos depois alcançamos juntos nosso climax.

 Deitei-me sobre ele, e ele me abraçou, enquanto aguardávamos nossa respiração regularizar-se.

- E agora, está se sentindo melhor? – Levantei-me um pouco para olhá-lo, ele sorria carinhosamente.

- Estou me sentindo ótimo, obrigado.

- Eu que agradeço. – Disse eu sorrindo sacana.

Levantei-me e puxei-o para se levantar também, ele reclamou:

- O que, eu quero dormir.

- Não senhor, vamos tomar um banho antes.

- Aish, ninguém merece.

Levantou-se fazendo um bico e me seguiu, beijei-lhe o bico e ele sorriu tímido.

 


Com o gosto dos seus lábios, eu viajo
Você é tóxico, estou perdendo os sentidos
Com o gosto do seu veneno, estou no paraíso
Estou viciado em você.

 


Notas Finais


Até próximo capítulo.


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