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História Butterfly - Emty, lonely and sad


Escrita por: crazylovevk

Notas do Autor


Gente, um novo capítulo após um longo break. Espero que gostem, tentei expressar aqui o quanto está sendo difícil para o Tae realizar essa viagem e fica longe de seu amado. Boa leitura...

Capítulo 16 - Emty, lonely and sad


Fanfic / Fanfiction Butterfly - Emty, lonely and sad

Cap 16

 

E se eu nunca mais beijar seus lábios novamente?

Ou sentir o toque do seu doce abraço

Como eu vou seguir? Sem você não há lugar ao qual pertenço.

Bem, algum dia o amor te trará de volta pra mim.

Mas até que isso aconteça eu terei um coração vazio

Então eu terei que acreditar que em algum lugar lá fora você está pensando em mim

 

Taehyung

 

 

3 horas da manhã...

 

“Ai droga, acho que estou esquecendo alguma coisa. Não, chega de neurose, já coloquei tudo o que precisava nas malas... ”

Estava tão preocupado que se quer sentia sinal de sono, pelo visto iria passar a noite em claro. Assim que amanhecesse teria que ir para o aeroporto para não perder a hora do voô.

Tinha arrumado minhas malas, mas não conseguia parar de girar pelo quarto a procura de algo mais para levar na bagagem. É verdade que minha viagem não tinha uma data prevista para retorno, então tinha a sensação de que estava faltando alguma coisa que iria sentir falta quando estivesse no Japão. Sentir falta de minhas coisas, de algo, de alguém...  é, e lá vamos nós de novo. Vez ou outra a imagem de Jungkook invadia meus pensamentos me torturando e me fazendo titubear na decisão que havia tomado.

O hyung sempre me ajudava quando eu sentia que iria fraquejar, ele sempre me dava conselhos que me ajudavam a ver o quanto era importante eu dar esse tempo e me afastar para ter certeza de que era isso mesmo que queria para mim. Engraçado, o hyung acredita que podia estar confuso quanto a meus sentimentos, mas tenho certeza de que amo Jungkook desde a primeira vez que o segurei no colo, desde aquele dia não conseguia pensar em outra coisa que não fosse passar um tempo com Kookie, levar ele para passear, protege-lo. Eu praticamente vivia em função dele até o dia em que viajou para a América. Então me dediquei a minha vida, estudei, me tornei um profissional, e seguia em frente até o momento em ele resolveu ressurgir em minha vida. E de lá para cá meu mundo virou de cabeça para baixo, uma chuva de emoções e momentos especiais que vivenciei no pouco tempo que estive com ele que nunca havia experimentado nos dez anos em que estive sozinho.

Agora tudo estava ameaçado, nosso paraíso particular estava ruindo e o nosso amor não parecia suficiente para evitar o pior.

Deitei-me na cama e me encolhi com o calafrio que me tomou ao sentir que a ficha ainda não havia caído. Eu iria viajar e ainda não tinha realizado que por um bom tempo não iria ver Jungkook diante de mim, não ouviria sua voz, não veria seu lindo sorriso, não sentiria seu calor ao me abraçar.

Suspirei e olhando fixamente para parede, permiti que algumas lágrimas corressem e sorri um sorriso amargo, comprimindo os lábios para impedir os gemidos de escaparem. Meu corpo todo doía, uma sensação de perda, de vazio, uma tristeza indescritível...

“Meu amor, queria tanto te ver uma última vez, te abraçar e dizer que tudo não passou de uma brincadeira de mal gosto.”

Peguei meu celular, vendo no papel de parede uma foto de Kookie dormindo como um anjo, sorri como um bobo admirado com o poder que aquela imagem exercia sobre mim. Comecei então a digitar uma mensagem para ele, como se inconscientemente meu corpo reagisse ao meu desejo.

Olhava a mensagem mas não tinha coragem de enviar. De repente o celular desperta me assustando e fazendo-me digitar sobre o enviar por impulso.

Olhei aflito para a confirmação de enviado e fechei os olhos apertado.

Eu queria enviar, mas sabia que não era boa ideia. Ele estava indo bem, seguindo em frente, por que eu iria dificultar as coisas para ele?

Levantei-me e fui tomar um banho rápido para me trocar. Em questão de minutos estava pronto, então com certa dificuldade, levei as malas para meu carro e segui para o aeroporto.

 

 

 

 

Jungkook

 

 

- Jimim, você viu onde coloquei o carregador de meu celular?

- Não, não faço ideia.

Pela manhã acordei atrasado e tomei um banho de qualquer jeito, pois não tinha tempo e precisava me apressar para chegar logo em meu serviço.

Quando eu Jimin saímos a procura de emprego e um lugar para morar, conseguimos achar um lugar para morar e eu encontrei um emprego. Jimin não quis trabalhar no fast food como eu, então continua na procura.

Saí correndo, batendo a porta ao fechá-la, e segui para ponto de ônibus. Chegando lá, meu gerente já estava a minha espera de braços cruzados, me olhando por cima.

- Se o senhor não quer o emprego senhor Jeon, deixe-o para alguém que realmente precise.

- Senhor, não e nada disso, eu acordei atrasado por que meu celular descarregou e não despertou. Isso não vai voltar a acontecer, prometo.

- Muito bem, o senhor já está atrasado suficiente, então entre logo e ponha seu uniforme para que possa começar a trabalhar.

Entrei sem contestar e internamente agradecido por ele estar mais preocupado com o atendimento, então troquei-me rapidamente e tomei meu posto.

Tinha uma garota que trabalhava ao meu lado no balcão que aproveitava todas as chances que tinha para esbarrar em mim, e me olhava tão profundamente, que parecia analisar minha alma.

Isso me incomodava de certo modo, por que eu nunca fui tão indiscreto e atrevido assim, então isso me causava uma péssima impressão.

Quando finalmente chegou meu horário de ir embora, tratei de me trocar o mais rápido possível, pois não queria passar nenhum segundo de meu tempo alí além do necessário.

Sai e quando me dirigia para o ponto de ônibus, aquela menina me acompanhou. Segurou meu braço, o que me fez olhar imediatamente em sua direção. Ela deu um sorrisinho cínico e piscando disse:

- Por que está com essa pressa toda? Vamos conversar um pouco, nos conhecer melhor.

Olhei-a incrédulo, incomodado com as falta de disconfiometro e puxei meu braço, libertando-o de sua mão. Ela me olhou um pouco assustada, mas logo desfez a expressão preocupado, e sorrindo novamente disse:

- Não seja tímido, eu garanto que você não vai se arrepender se passar um tempo comigo.

Virei-me e fui para o ponto de ônibus sem se quer lhe responder, para mim aquilo era absurdo demais para que eu me preocupasse em explicar porque não me sentia a vontade.

Chegando em casa encontrei Jimin dormindo todo espalhado pela cama, uma imagem engraçada e sexy ao mesmo tempo. Sacudi a cabeça arrumando meus pensamentos e me coloquei a procurar meu carregador. Não podia acordar novamente atrasado e correr o risco de perder o emprego.

Quando finalmente encontrei, pluguei-o na tomada, e assim que ele carregou algumas linhas, começou a chover mensagens.

Várias tentativas de minha mãe de tentar me convencer mais uma vez de ingressar na faculdade. Sorri balançando a cabeça, e segui olhando pelas seguintes. Uma em especial me chamou a atenção pois era de Tae.

Ela dizia:

“ Amanhã vou viajar e queria sinceramente te ver uma última vez para nos despedirmos. Eu sinto tanto sua falta que mal posso suportar, então preciso me afastar para ser capaz de ver onde você termina e onde eu começo, e poder entender que somos duas pessoas e não somente uma, te amo.”

Li  novamente a mensagem como se tivesse dificuldade em entender o que aqueles caracteres reunidos tentavam expressar, como se estivesse escrito em outra língua e eu fosse incapaz de traduzir. E depois de algum tempo entedi o sentido daquela mensagem:

“Não, não, não. Tae que merda você pensa que está fazendo. Você não tem esse direito. Não tem esse direito de destruír meus sentimentos.”

Corri desesperado porta a fora, mesmo tendo consciência de que era tempo perdido, pois o voô de Tae provavelmente já havia partido a horas e ele já se encontrava perto de seu destino, que eu desconhecia. Mas eu precisava fazer algo, precisava constatar com meus próprios olhos.

“Hyung, me espere, não vá, não me deixe, não suma de minha vida...”

 

 

 

Não tente desaparecer, você vai ficar ao meu lado?

Se eu soltar sua mão, você vai voar para longe, vai desaparecer, tenho medo.

 

 

 

Taehyung

 

Algumas horas antes, pela manhã...

 

Cheguei ao aeroporto e sorri ao ver que o hyung me esperava próximo ao check in. Aproximei-me e abracei-o.

- Muito bem senhor Taehyung, está pronto para a aventura?

- Na verdade estou um pouco nervoso, sinto vontade de vomitar, de ir ao banheiro, de sair correndo. Me sinto muito nervoso.

Ele me olhou sorridente e complacente.

- Não fique assim Tae, é só por um tempo, você voltará para seu lar e para sua vida.

- Eu sei hyng, eu sei. Mas mesmo assim não consigo evitar essa ansiedade, esse medo.

- Ora, pare com isso. Venha, vamos nos sentar ali. Ainda falta uma hora para seu voô.

Seguimos até as cadeiras da área de espera. Nos sentamos e começamos a conversar sobre assuntos diversos. Jin hyung vez ou outra falava sobre seu marido, Nanjoon, por quem ele tinha uma admiração sem tamanho. E eu sentia uma pontinha de inveja porque eu também queria poder falar de Jungkook dessa maneira.

Eu olhava sem parar para a saída do aeroporto como se esperasse a qualquer momento alguém apontar ali e me impedir de seguir com essa viagem. Alguém não, Jungkook, ansiava desesperadamente que ele aparece ali naquele acesso e me impedisse de partir. Jin hyung percebeu minha agonia e me olhando de modo triste comentou:

- Ele não virá Tae, você precisa entender isso.

- Claro, eu sei disso. – Falei baixando a cabeça e já sentindo o nó na garganta.

O hyung me abraçou de repente me surpreendendo, e depois do susto, dei um suspiro e comecei a chorar silenciosamente, apertando o abraço.

- Vá Tae, viva um dia de cada vez e volte fortalecido. Até lá você terá a resposta para suas dúvidas.

Passado algum tempo em que estive chorando, afastei-me do hyung e sorri para ele com o rosto molhado.

- Eu vou melhorar, prometo.

Então fui em direção ao balcão do check in, e enquanto não chegava minha vez, olhava sem parar para a entrada do aeroporto, num pedido silencioso de socorro.

Depois do check in, segui para o portão de acesso a área onde o avião se encontrava, e após uma última olhada para a entrada do aeroporto, adentrei a área de embarque.

 

"Você é como um vento que acaricia gentilmente, como poeira que sopra suavemente ao longe.

Por alguma razão não consigo chegar até você, é como um sonho."


Notas Finais


Espero que tenham gostado e em breve postarei novo capítulo.


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