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História Butterfly - Intenso amor


Escrita por: crazylovevk

Notas do Autor


Mais um capítulo, mais emoções. Boa leitura.

Capítulo 22 - Intenso amor


Fanfic / Fanfiction Butterfly - Intenso amor

 

 

 

 

 

Corria movido pela raiva que queimava em mim, nunca me senti tão mal em toda minha vida. Sentia como se tivessem me esfaqueado pelas costas covardemente.

Quando senti que não tinha mais fôlego, fui parando aos poucos de correr e curvei-me colocando as mãos no joelho. Algumas lágrimas começaram a cair, e fiquei ali abaixado deixando-as se derramarem.

“Hyung, porque está fazendo isso comigo? Você sabe o quanto te amo. E agora, tudo que tenho feito até aqui por você, não tem mais valor. Você era minha motivação.”

Ergui-me e comecei a andar lentamente, me dirigindo a um ponto de ônibus, tinha intensão de encontrar um hotel onde pudesse passar a noite.

Minha cabeça repassava a cena que eu acabara de presenciar para minha agonia, e aquilo estava me deixando cada vez mais enfurecido.

 

Narrador on:

Kookie saiu porta a fora, e no instante em que saiu pelo portão, pôs-se a correr para o lado esquerdo da rua, e momentos depois, quando Tae decidiu acompanha-lo, kookie já tinha sumido da vista, o que causou de Tae ir para a direção contrária à direita.  Assim o desencontro aumentou, e a medida que corriam, mais se afastavam.

Ambos emocionados, porém com sentimentos diferentes entre ódio, angústia e medo.

Tudo o que Tae conseguia pensar era em como os olhos de Kookie pareciam tristes enquanto o encarava depois de ver Hoseok.

Isso causava uma dor insuportável em seu coração, a mesma que havia sentido quando disse que não queria mais estar com Kookie.

Jungkook sentia um misto de raiva e angústia que o consumia de tal modo que queimava como se estivesse febril. Sentia seu coração bater descompassado e dolorido, sentia as lágrimas caírem como se fossem gotas de ácido descendo de seus olhos que ardiam. Sentia-se ferido, traído e novamente rejeitado. Nada mais importava, nada mais valia a pena.

Chegando ao hotel, entrando no quarto, kookie tirou sua roupa, que era o pijama com o qual tinha saído da casa de Tae e resolveu tomar um banho, para ver se diminuía aquele calor que o estava sufocando, para ver se acalmava seu coração.

Depois do banho, quando já estava deitado na cama, assistindo tv, seu celular tocou. Sentiu seu corpo estremecer quando viu o nome de Tae no visor, não tinha vontade de atender, estava fraco e aquilo seria muito doloroso.

Atendeu por fim, e ao ouvir a voz de Tae as lágrimas começaram a descer novamente. Não queria ouví-lo explicar porque estava com outro, não queria saber de nada, só queria ficar em paz.

Assim que desligou o celular, jogou-o num canto qualquer e enterrou o rosto no travesseiro, mordendo o tecido, tentando se desfazer da tensão que fazia seu corpo doer.

Tae também nunca tinha sentido isso antes, nunca imaginou como seria ser rejeitado por kookie. Tudo o que ele queria era voltar para seus braços, e agora via essa possibilidade tornar-se cada vez mais difícil de acontecer.

No dia seguinte, quando acompanhou Hoseok ao encontro de sua mãe, conseguiu por alguns momentos se afastar da angústia e tristeza que o estavam debilitando.

E quando precisou consolar Hoseok de sua recém descoberta de ter perdido sua mãe, manteve seu pensamento longe de Kookie. Pelo menos até a noite cair e se ver sozinho em seu quarto, onde tinha encontrado Kookie dormindo no dia anterior e tudo parecia conspirar para que seu retorno a Coreia com intensão de retomar sua relação com ele fosse bem sucedido. Se tivesse imaginado que as coisas iriam tomar este rumo, talvez nem tivesse resolvido fazer essa viagem, para depois ter suas esperanças despedaçadas como agora estavam.

 

Narrador off

 

 

 

Taehyung

 

 

Sentia-me tão sobrecarregado, tão sem expectativa, que me movia lentamente pela casa, fazendo as coisas no automático. Hoseok não saia do quarto, e a viagem que era para ser um refrigério, um momento para criar novas memórias antes de seu retorno para o Japão, havia se tornado o acontecimento mais triste de sua vida.

Eu realmente queria poder ajuda-lo, mas tudo o que conseguia pensar era em me juntar a ele em sua angustia e me deitar na cama e não levantar mais.

Estava sentado no sofá, perdido em pensamentos sobre Kookie, quando meu celular tocou. Olhei no visor e não acreditei, Kookie estava me ligando. Atendi mais que depressa.

- Kookie.

- Hyung, precisamos conversar.

.

.

.

Andava por uma rua deserta, e me sentia amedrontado, pois cada vez que avançava no caminho, as luzes dos postes apagavam acima, deixando a rua mais escura do que era. Procurava por um lugar, porém não tinha definido em minha mente onde era exatamente.

Conforme eu avançava, mais meu medo aumentava. Sabia que precisava encontra-lo, só não sabia o quão difícil seria.

Foi quando ao longe avistei Jungkook me olhando diretamente com um sorriso cínico. Ele aguardava enquanto eu me aproximava, não tinha pressa.               

Eu, porém comecei a sentir mais medo ainda, conforme se tornava inevitável meu confronto com Jungkook, mais temia o resultado desta situação.

Eu continuava andando em sua direção, ele me conduziu até um hotel onde estava hospedado, andando a minha frente, e entramos sem ainda termos trocado uma palavra se quer.

No hotel onde nos encontrávamos, o silêncio reinava absoluto. Respirei fundo e então disse, tomando coragem:

- Acho que precisamos conversar sério, não podemos deixar as coisas como estão. Você precisa saber que aquilo tudo não passou de um mal entendido. Jungkook, está me ouvindo?

Ele continuava de costas e nada respondia, seguia olhando pelas janelas enormes de vidro, por onde podíamos sair em uma varanda. Estávamos no apartamento do térreo.

- Você não pode ter me chamado aqui para nada, vamos, diga-me tudo que está te sufocando, deixe-me saber como está se sentindo. – Continuei tentando sem sucesso começar um diálogo com ele.

Lá fora começou a chover, e Jungkook observava a chuva aumentar gradativamente. Abriu a porta de vidro e saiu para a varanda que não era coberta. Começou a andar pela chuva, permitindo que a água encharcasse toda sua roupa, passou as mãos pelos cabelos molhados, de olhos fechados, sentia a água correr por todo seu corpo, e parecia estar gostando da sensação.

Do quarto, eu observava a cena e não pude evitar que minha boca se abrisse enquanto admirava sua bela imagem, seu corpo bem definido revelado pela roupa molhada que estava colada a sua silhueta. Sentia meu corpo reagindo, minha garganta de repente parecia ressecada, e uma sede me tomou. Passei a mão pelo pescoço, sentindo-me incomodado com a influência que Jungkook tinha sobre mim, fazendo-me desejar me juntar a ele naquela chuva, beijando-o loucamente, totalmente devotado e entregue a paixão.

Fechava os olhos e corria meus dedos pelos cabelos, parecendo tentar me aliviar da tensão ao ver a imagem perturbadora dele que havia me deixado numa condição miserável.

Quando olhei novamente para ele, este me observava, enquanto a água caia sobre si, desenhando uma cena extremamente sexy que me fez ofegar. O calor que me tomou, fez com que meu corpo estremecesse e um desejo intenso me dominasse.

Sem que eu tivesse consciência do que estava fazendo, fui a passos lentos dirigindo-me à varanda, totalmente dominado e submisso atravessei a porta, e aproximei-me de um Jungkook provocante, que agora esboçava aos poucos um leve sorriso vitorioso.

Colei meu corpo ao seu, e agarrando os cabelos de sua nuca, puxei sua cabeça para trás e mordi levemente seu pescoço, distribuindo beijos por ali em seguida.

Jungkook estava entregue ao meu toque, e erguendo os braços, colocou-os em volta de meu pescoço gemendo baixo.

Subi por seu queixo, mordendo e beijando toda sua face e em seguida tomei seus lábios num beijo ardente e necessitado.

Beijava-o como se precisasse disso para viver, e ele tinha uma expressão angustiada, enquanto gemia contra meus lábios.

- Hyung... eu precisava tanto que me tocasse assim de novo. – Disse afastando-se o suficiente para falar de olhos fechados encostando sua testa na minha.

Beijei-o novamente sem nada responder, em seguida afastei-me e pegando em sua mão, conduzi-o para o quarto.

Ao jogá-lo sobre a cama, deitei-me sobre ele e senti sua respiração em minha face, minhas mãos passeavam por seu corpo, com calor, sem palavras, apenas gestos, nada mais era necessário quando juntamos nossos corpos.

Nos livramos rapidamente de nossas roupas, nos despindo um ao outro, enquanto continuávamos nosso beijo intenso. Percorri seu corpo com meus lábios e língua, traçando um caminho até seu baixo ventre, onde desabotoei sua calça, e beijando seu membro ainda coberto por sua roupa íntima, acariciei também com minhas mãos massageando-o, depois retirei sua cueca e comecei então a proporcionar-lhe prazer com minha boca que devorava e saboreava seu membro, fazendo-o gemer.

Enquanto ouvia seu gemido, analisava sua expressão que transmitia o êxtase que sentia, o que também me dava prazer.  As mãos se entrelaçavam, bocas conectadas uma na outra exalando o que sentíamos, transpirando desejos, respirando tesão, sussurrando gemidos até chegar ao topo. A mais erótica e intensa sensação de desejo.

Eu queria mais, queria me perder naquele momento e não encontrar mais o caminho de volta. Como pude ficar todo esse tempo sem senti-lo, sem abraça-lo assim?

A partir de agora nossos caminhos voltam a se encontrar e seguimos juntos, não quero mais ficar longe, estou disposto a lutar, estou disposto a enfrentar qualquer desafio para ficar ao seu lado para sempre...

 

 

.

.

.

 

Acabei adormecendo com Jungkook deitado sobre meu peito.

Quando acordei pela manhã, levantei um pouco a cabeça e notei que estava sozinho. Decidi então me levantar, porém algo prendia meu pulso, impedindo-me. Ergui o braço revelando uma algema presa a meu pulso e a cabeceira da cama.

- Jungkook, o que pensa que está fazendo. – Falei alto, depois que percebi que ele estava no banheiro.

Jungkook apareceu na porta, encostando-se no batente, olhava-me de forma penetrante.

- Você não entende hyung, não entende que não posso ficar longe de você?

Não sabia o que dizer naquele momento, então simplesmente continuei olhando-o:

- Me diz hyung, por que eu tenho que sofrer tanto, por que o amor dói tanto?

Senti-me mal ao vê-lo falar daquela maneira, enquanto lágrimas desciam por sua face.

- Kookie... – Imediatamente quando o chamei, ele fechou os olhos com um leve sorriso.

- Ah, como eu sentia falta de ouvi-lo me chamar assim...

- Kookie, por favor, precisamos conversar, e só assim a gente vai chegar a algum lugar. Você precisa me ouvir.

Ele apertou os lábios e me olhando com os olhos opacos, como que sem vida, disse:

- Hyung, eu não espero mais nada, não acredito em mais nada. Tudo o que sei é que quero mantê-lo perto de mim, nem que seja contra sua vontade. Pelo menos por uma semana, e depois disso pode viver sua vida, não irei interferir.

- Então pretende me manter cativo por uma semana?

- Sim, longe de tudo e de todos, onde só exista eu e você.

Respirei fundo e fechei os olhos imaginando como a vida era irônica. Voltei a Coreia exatamente para ficar com ele, e agora ele estava me mantendo cativo para forçar-me a ficar a seu lado. Ri discretamente e pigarreando, disse:

- Muito bem, eu tenho uma condição para passar essa semana com você.

- Condição? Não está em posição de impor condições.

- Ao menos me ouça, depois você decide o que fazer.

- Certo, então diga qual sua condição.

Demorei um pouco para falar, deixando o suspense mais intenso e então falei pausadamente.

- Eu só ficarei esta semana com você se esta não for a última, mas sim a primeira de nossa reconciliação e para o resto de nossas vidas.

Ele arregalou os olhos, tentando dizer algo, e depois de um tempo disse finalmente.

- Tae...

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Notas Finais


Espero que tenham gostado e em breve postarei um novo capítulo.


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