1. Spirit Fanfics >
  2. Butterfly >
  3. Perdoa-me amado...

História Butterfly - Perdoa-me amado...


Escrita por: crazylovevk

Notas do Autor


Boa leitura... TT

Capítulo 26 - Perdoa-me amado...


Fanfic / Fanfiction Butterfly - Perdoa-me amado...

Perdoa-me, amado

não posso estar contigo.

Vim para amar neste mundo,

e até do amor me perdi.

De que serviu tecer flores

pelas areias do chão

se havia gente dormindo

sobre o próprio coração?

 

E não pude levantá-lo!

Choro pelo que não fiz.

E pela minha fraqueza

é que sou triste e infeliz.

 

 

 

Taehyung

 

Acordamos juntos pela manhã, Jungkook estava deitado sobre meu peito como costumávamos dormir. Beijei-lhe o topo da cabeça e disse.

- Vamos nos levantar, temos que nos arrumar e comer algo antes de irmos.

Ele me olhou sério e depois deitou a cabeça em meu peito novamente suspirando.

- Eu não quero ir sozinho... não quero ficar longe de você.

- Eu sei meu amor, também não quero isso, mas é importante. – Disse acariciando seus cabelos.

Kookie ficou em silêncio sem nada responder, então insisti.

- Vamos?

- Ah, tudo bem. – E levantou-se a contragosto dirigindo-se ao banheiro.

Acompanhei-o e o abraçando por trás, disse:

- Vamos tomar banho juntos. – E beijei-lhe o pescoço.

Ele jogou a cabeça para trás batendo-a na minha e eu reclamei.

- Aw isso dói.

Kookie riu como uma criança sapeca e eu mordi sua orelha fazendo-o gritar.

- Aaaaaiiiiiii, é assim?

Virou-se para mim, me agarrando pela cintura e me ergueu no ar me jogando com tudo na cama. Em seguida deitou-se sobre mim, me olhando intensamente.

Beijou-me lentamente, roçando os lábios nos meus, e depois seguiu para meu pescoço, mordendo-o levemente.

- Agora vou te ensinar uma lição...

Dirigiu-se até meu abdômen, colocando-se entre minhas pernas e beijou-o.       - Você fica tão lindo quando está excitado! – Disse contra minha barriga.

 Depois baixou minha bermuda, deixando-me apenas de cueca e passou a dar beijinhos em meu membro sob a cueca. Fiquei mais excitado ainda.

Querendo deixar-me mais alucinado, baixou minha cueca, liberando meu membro, que estava duro que nem um ferro, e logo soltou-se em direção a seu rosto e ele começou dando pequenas lambidinhas ainda olhando bem sacana para meu rosto. Dava para ver pelos seus olhos o desejo de me devorar inteiro. Em dado momento abocanhou com vontade meu membro e soltei um gostoso gemido de prazer. Não aguentando de tanto tesão, segurei seus cabelos estocando sua boca com força. Com as mãos em minha virilha ele limitava o acesso de meu pau na sua boca até no máximo metade do seu tamanho. Meu pênis entrava e saia de sua boca num rápido vai e vem, eu estava adorando a experiência.

Eu o interrompi e disse que queria que ele me comesse naquele momento. Ele me olhou sorrindo.

 Kookie então veio me escalando e beijou-me intensamente pressionando seu corpo contra o meu, e pude sentir sua excitação contra meu membro.

Comecei a tirar seu short ainda o beijando e acariciei sua bunda, fazendo-o gemer contra meus lábios.

- Hum, você está uma delícia assim todo assanhado. – Mordi seu lábio o provocando e ele sorriu.

Começou a roçar seu pênis contra minha entrada me fazendo suspirar.

Depois sentou-se e começou a me preparar com o lubrificante. Mordeu o lábio me olhando provocante, e deitou-se novamente sobre mim, me adentrado lentamente.

Gemi arrastado, extremamente excitado, e fechei os olhos curtindo aquela sensação maravilhosa.

Kookie respirava pesadamente enquanto investia seu membro com força dentro de mim.

Começou então a acelerar e gemer alto.

- Ah Tae, você está tão apertado, tão gostoso, não estou aguentando.

Comecei a sentir meu membro pulsar e comecei a masturba-lo.

Gemia alto também sentindo meu clímax se aproximar, enquanto Kookie me estocava fazendo-me bater a cabeça contra a cabeceira da cama.

O calor foi dominando nossos corpos que pingavam suor pelo exercício prazeroso que estava nos consumindo.

Beijos, chupões, mordidas agressivas e carregadas de desejo nos incendiavam e aumentavam a excitação.

Então quando não mais aguentávamos explodimos, deixando que o prazer alcançasse seu ponto máximo e gozamos juntos, exaustos.

 

 

 

.

.

.

 

 

 

Momentos depois...

 

Jungkook

 

- Ai hyung, eu já estou morrendo de saudades. – Dizia eu abraçando Tae mais forte e escondendo meu rosto em seu pescoço.

Ele suspirou, parecia pensar no que iria dizer e então afastou-se do abraço, beijou-me a testa e sorriu.

- Eu vou sentir muito sua falta, mas tudo é por uma boa causa não é mesmo? Você está crescendo profissionalmente e tem que aumentar seu conhecimento, é bom que você vá a essa conferência.

Sorri carinhoso enquanto uma lágrima atrevida corria por minha face.

- Mas eu prometo que assim que tudo terminar pego o primeiro avião de volta. Não vou querer passar nem mais um segundo além do necessário longe de você.

Nos beijamos longamente e então descemos do carro indo em direção ao aeroporto.

Quando entramos, senti um aperto em meu coração, sentia uma apreensão inesperada que não conseguia entender de onde se originava. Olhei para Tae ao meu lado sentindo novamente o aperto e parando bruscamente o puxei o abraçando.

- Eu prometo que nunca vou deixar você.

Ele parecia assustado, pois demorou a corresponder meu abraço, então quando circundou-me a cintura com seus braços, disse:

- Por que está dizendo isso de repente? Você está estranho Kookie.

- É só uma promessa que quero fazer a você, de que sempre estarei a seu lado, não importa como.

Suspirei me afastando dele lentamente e então disse sorrindo:

- Eu te amo Tae, muito.

- Eu também te amo Kookie. Vamos, temos que fazer o check in logo pois vai dar a hora do seu vôo.

Não queria ir, algo me dizia que eu tinha que ficar ao lado de Tae. Nós nos olhávamos como se estivéssemos sozinhos no mundo, perdidos um nos olhos do outro enquanto caminhávamos lentamente em direção ao balcão, desejando intensamente que não tivéssemos que nos separar assim.

Eu queria muito que Tae me acompanhasse, mas ele disse que não poderia deixar seu grupo de pacientes que ele vinha tratado recentemente por meio de reuniões.

Não tive escolha a não ser viajar sozinho.

Nos dirigimos ao check in sem nada dizer durante alguns momentos, e em seguida nos sentamos para aguardar a hora do embarque, o que não demorou muito, pois logo foi anunciado que o avião decolaria em breve.

Olhei para Tae triste e funguei, e ele sorriu carinhosamente passando as mãos por meus cabelos.

- Não faça essa cara, é só por cinco dias, a gente pode aguentar bem.

- Eu sei, mas não quero ir sem você.

Tae olhou ao redor e furtivamente deu –me um selinho sorrindo sapeca em seguida.

- Eu vou te ligar todos os dias.

- Promete hyung?

- Claro, não passaremos nem um dia sem ouvir a voz um do outro.

Ele segurou minhas mãos apertando-as levemente e disse:

- Vá meu homem de negócios.

Sorri triste e confirmei balançando a cabeça.

Ele me acompanhou até próximo ao portão de embarque, e ficou para trás enquanto eu acompanhava a fila, olhando para trás para ver se ele ainda continuava ali.

Olhei uma última vez antes de perde-lo de vista e o vi dizendo algo inaudível que pude ler em seus lábios.

- Eu te amo.

Então balbuciei em retorno..

- Também te amo.

E adentrei o portão.

 

 

 

 

Taehyung.

 

 

Foi difícil vê-lo se afastar e não sair correndo para abraça-lo e acompanhá-lo na viagem. Eu tinha formado um grupo de terapia a alguns meses e estava muito atarefado com as sessões. Infelizmente não poderia acompanha-lo.

Voltei para casa chorando em silêncio, agora que Hoseok tinha voltado ao Japão e Jungkook tendo viajado, estaríamos só eu e Mimi com a casa inteira para nós.

Sentei-me no sofá cobrindo o rosto com as mãos ainda chorando, e Mimi veio roçando por entre minhas pernas.

Peguei-o do chão e trazendo-o para mim o abracei e beijei-lhe a cabeça.

- Oi bebê, está com saudade do papai? Eu também, e dói tanto. Mas eu sei que é necessário a gente aguentar firme pra ele ser bem sucedido no futuro.

Mimi miou me olhando e parecia responder-me. Sorri triste e o abracei novamente.

Depois de algum tempo fui até a cozinha fazer algo para comer, enquanto isso meu celular tocou e corri para atender.

- Alô?... Hoseok, oh quanto tempo... e então como vão as coisas aí no Japão? ... melhor impossível? Puxa, fico feliz. O senhor Lee conseguiu montar a franquia de fast food aí? ... Eu sabia, ele é muito astucioso, tem faro pro negócio... Ele é ciumento? Também quem manda você ser tão sociável.

Sorri imaginando a cara indignada de Hoseok ao me ouvir falar isso.

- Você sabe que estou brincando, não precisa ter um piti... Hoseok se controle, eu estava brincando, eu sei que você respeita ele... Tá bom, deixa para gente conversar mais outra hora, você está muito nervoso.

Ao desligar o telefone, notei que minha comida já queimava no fogo, então me apressei em tentar salvar algo que pudesse comer.

Enquanto me esforçava inutilmente em separar o que ainda não havia queimado, ouço anunciar na tv uma notícia de última hora e corro para a sala.

- Ai detesto notícia ruim, me arrepio todo.

 

“ Ainda não se tem notícias sobre as vítimas, estamos apurando os fatos para sabermos o que resultou do acidente...”

 

 

Senti meu sangue gelar e a última coisa que vi foi a imagem de um céu nublado que o repórter mostrava enquanto anunciava o recente acidente. E num segundo senti tudo girar e fui ao chão, perdendo os sentidos...

 

 

 

~~**~~**~~~~**~~**~~~~**~~**~~

 

 

Jungkook

 

 

A garota ao meu lado tremia sem parar, com os olhos fechados apertando-os. Senti-me desconfortável vendo-a tão assustada e tentei puxar assunto para distraí-la.

- Eu tenho um truque quando me sinto apavorado assim, eu pego um pequeno objeto de metal e aperto bem no meio da mão. É como se eu descarregasse nele toda a minha tensão. Funciona bem comigo, por que não tenta também?

Ela abriu um dos olhos me olhando e sorriu sem graça. Passei-lhe um clipe, o qual ela pegou desconfiada, e logo o apertou na mão.

Suspirou e depois abrindo ambos os olhos, me olhou sorridente e disse:

- É, eu acho que está funcionando, parece um bom truque.

Sorri de volta e continuei conversando.

- Sabe, quando eu era criança eu tinha muita vontade de viajar pelo mundo, então quando um dia minha mãe me disse que iríamos viajar para o exterior, eu não cabia em mim de alegria.

- Eu também tenho muita vontade de conhecer a Europa, qualquer país. Eu acho lá muito bonito e chic.

Sorri com o comentário e continuei.

- Pois é, nós fomos para a América, e moramos lá por alguns anos. Depois meus pais voltaram para Coreia e eu fiquei lá mais um ano sozinho.

- Você não ficou com medo de ficar sozinho?

- No começo um pouco, mas eu tinha muitos amigos e fui me acostumando. Foi legal ser independente por um tempo.

- E você voltou por que?

- Porque eu tinha que viver aqui na Coreia, eu tinha deixado alguém me esperando.

- Uma namorada? – Disse ela sem graça com a própria pergunta.

Sorri e respondi sem olhá-la.

-  É, mais ou menos.

“ Senhores passageiros, informamos que o avião enfrentará um pouco de turbulência mas não se assustem, é somente uma pequena tempestade, conseguiremos passar tranquilamente, mantenham-se em seus assentos e com o cinto de segurança. “

 

A garota me olhou com os olhos arregalados e apertou meu braço forte. Segurei sua mão tentando acalmá-la e disse.

- Vai ficar tudo bem, vamos ficar quietinhos e aguardar.

Mal terminei de falar e o avião começou a desestabilizar, olhei ao redor, as pessoas todas em pânico, alguns gritando, outros chorando. Comecei a me sentir exasperado e tive o desejo de ligar para Tae, queria ouvir sua voz para ter certeza de que tudo ficaria bem e senti meu coração apertar novamente.

Máscaras de oxigênio caiam a nossa frente, disponibilizadas para quem tivesse dificuldades em respirar em meio a tensão, enfim em caso de emergência.

Fechei os olhos apertado, lembrando –me de seu sorriso, e ao abrí-los olhei para a garota ao meu lado que me olhava com os olhos marejados enquanto debulhava lágrimas buscando em meus olhos uma confirmação de que iríamos ficar bem.

Não pude segurar a angústia que se apoderou de mim e comecei a chorar também.

Tudo acontecia em câmera lenta, o avião começou a descer descontrolado rumo a superfície, e parecia que em breve se chocaria com a terra.

Olhei as pessoas se abraçando em seus assentos e chorando, uma desordem e gente caíndo de suas poltronas. Sendo atiradas de um lado para outro.

Eu estava de cinto de segurança e segurava fortemente a garota ao meu lado. Porém não estava preparado quando o avião precipitou-se agitando-se violentamente, fazendo-me soltar a garota que vi se distanciar aos poucos gritando para que eu a socorresse.

Gritei por ela e foi a última coisa que fiz, antes que o avião se precipitasse em direção as águas do mar...

 

 

Perdoa-me, amado!

Meus olhos sem força estão

velando e rogando aqueles

que não se levantarão...

 

Tu és folha de outono

voante pelo jardim.

Deixo-te a minha saudade

a melhor parte de mim.

E vou por este caminho,

certo de que nem tudo é vão.

Que tudo é menos que o vento,

menos que as folhas do chão

mesmo assim por um momento

vivi esta emoção

de amar sem limites,

de entregar meu coração...


Notas Finais


Sem palavras. Até o próximo. TT


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...