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História Butterfly - Sinto sua falta...


Escrita por: crazylovevk

Notas do Autor


Gente, voltei com mais um capítulo, e a sequencia do drama de Taehyng, com uma surpresinha no final.
Espero que gostem do capítulo. Boa leitura.

Capítulo 28 - Sinto sua falta...


Fanfic / Fanfiction Butterfly - Sinto sua falta...

 

 

 

 

 

 

 

 

Toda separação é triste. Ela guarda memória de tempos felizes, ou de tempos que poderiam ter sido felizes... e nela mora a saudade.

 

 

 

Ardia, sentia o caco de vidro cortando minha pele que no mesmo momento deixava escapar meu sangue vermelho que corria como se a muito esperasse para escapar daquele jeito.

As lágrimas caiam sem parar de meus olhos e eu tremia enquanto forçava a navalha improvisada em meus pulsos.

Fechei os olhos e respirei fundo tentando me acalmar e depois continuei o que estava fazendo.

Fui interrompido pelo som estridente do meu celular tocando, anunciando uma ligação. Tentei ignorar e continuar o que estava fazendo, mas ele simplesmente não parava de tocar me deixando irritado. Peguei o aparelho o atendendo e ouvi do outro lado a voz de Hoseok.

Foi como se um rio transbordasse e rompesse a barragem, comecei a chorar sem parar como uma criança e gemia sentido.

- Alô, Tae o que está acontecendo? Me responda. Tae ... Tae fale alguma coisa, o que você tem?

- Hoseok... ele... ele me... me dei-xou...

- Tae calma, do que você está falando, como assim ele te deixou?

- Hoseok, por favor vem me buscar.

- Tae o que está acontecendo? Você sabe que não posso ir agora.

- Hoseok, por favor, eu não aguento mais. Eu preciso de você.

- Droga Tae, você está me assustando. Quer saber, amanhã eu chego aí.

 

Hoseok desligou o celular e eu deixei o aparelho cair ao chão, sentando-me no mesmo em seguida.

Respirei fundo e passando os dedos por entre os cabelos, fechei os olhos e fiquei por um tempo refletindo sobre o que estava prestes a fazer.

De alguma forma minha sanidade parecia estar retornando, então lentamente me levantei e decidi tomar um banho gelado.

Terminando me vesti, coloquei algumas bandagens pelos pulsos e a mão cortada e coloquei uma luva para cobrir, e arrumei minhas coisas decidido a retornar a minha casa.

 

Quando estacionei meu carro à frente do portão, fiquei fitando-o por um tempo e imaginando se Kookie poderia estar lá dentro me esperando sorrindo lindo como sempre, deitado no sofá, novamente as lágrimas começaram a rolar e eu já não sabia de onde tiraria forças para entrar em casa.

Mas como sabia que não tinha escolha, abri o portão e voltando para o carro, adentrei a garagem.

Abri vagarosamente a porta e olhei toda extensão da sala a minha frente pouco iluminada, já que era noite.

Acendi as luzes e fui adentrando cada cômodo, receoso fui para meu quarto, e... puxa, foi difícil olhar aquela cama vazia onde outrora meu amor dormia lindamente e tão tranquilo.

- Kookie... me perdoe, se eu soubesse nunca teria insistido para você ir... eu... eu...

 

Mordi o lábio soluçando e entrei no quarto, colocando minha bolsa num canto qualquer.

Sentei-me na cama e fiquei olhando o nada. Parecia que estava em um sonho ruim e que por mais que tentasse não conseguia acordar.

Ouvi um miado, e olhando para baixo, vi Mimi roçando por minhas pernas.

- Oi pequenino, sentiu saudade do papai.

Abracei-o e fiquei assim por um tempo. Ele ronronava como se estivesse gostando do carinho. Sorri achando-o fofo, mais aí me dei conta de algo, ele devia estar morto de fome, porque não me lembro de ter deixado nada para que pudesse comer.

Ledo engano, vi algumas frutas despedaçadas e já cheirando a azedo sobre a mesa, e pelo chão algum pedaços de pão que eu costumava deixar coberto sobre a mesa.

- Oh você se virou com o que pode não é amiguinho? Me desculpe, eu não tinha cabeça para nada, e acabei te esquecendo. Venha, vou colocar uma raçãozinha para você.

Servi então uma tigela com ração e outra com água e ali o deixei, voltando a meu quarto.

Deitei-me encolhido abraçando minhas pernas e fechei os olhos suplicando para que o sono viesse logo e me apagasse para que parasse de doer tanto.

Depois de um longo tempo adormeci.

 

Estava de olhos fechados mas senti nitidamente uma mão passar levemente por minha face. Suspirei já sentindo o choro, e não quis abrir os olhos com medo de constatar que não passava de minha imaginação.

Senti alguém deitar-se de frente para mim, e pelo calor de seu corpo, pude sentir que se aproximava.

Gemi dolorosamente e então senti-o me envolver com seus braços, e seus lábios quentes selarem os meus. Minhas lágrimas rolaram e senti meu coração despedaçando.

 

Trocaria a memória de todos os beijos que me deste por um único beijo teu neste momento. Por um momento curto que fosse de intenso amor e paixão, para que me entregasse e guardasse para sempre, mas queria, só mais uma vez, pelo menos uma vez .

 

Comecei a soluçar, chorando entre o beijo, e sentindo-me saudoso daquele abraço.

Então com seus lábios percorreu meu pescoço carinhosamente, e sua respiração quente me fazia arrepiar.

Comecei a sentir a dor ser substituída por uma sensação de prazer e mais uma vez gemi, só que dessa vez pela excitação que estava sentindo.

Suas mãos percorriam meu corpo, começando pelo meu dorso, e descendo pelo meu abdomem, ficando por um tempo em minha cintura.

Daí ele me deitou virado para cima e deitou-se sobre mim me beijando em seguida.

Senti seu corpo encaixar-se ao meu como se fossemos nos fundir, e uma corrente elétrica percorreu meu corpo.

Fiquei ofegante pela intensidade das sensações e principalmente porque ele começou a percorrer suas mãos em direção ao meu baixo ventre, evitando propositalmente o meu membro.

Remexi-me sensível ao seu toque e ele então levou sua mão lentamente sobre meu membro o massageando.  Aquilo estava me deixando louco e eu já estremecia de ecstasy. Sua mão adentrou minha calça e soltei um gemido alto quando ele envolveu com sua mão meu membro. Aquela sensação, aquele prazer maravilhoso. Não conseguia me conter, não conseguia pensar direito só sentir.

E num gesto involuntário, sem me dar conta, abri os olhos e vi... vi seus lindos olhos negros me fitando, seu lindo sorriso me deslumbrando e sorri de volta.

E o abracei para senti-lo de verdade ali, colado ao meu corpo, sentir sua pele, seu calor, sua vida... 

 

 Acordei de repente notando que já era dia sentindo o sol adentrar minhas cortinas claras e incomodando meus olhos.

Virei-me olhando para o teto ainda deitado, e fiquei ali sem me mover, sem saber se queria realmente me mover. Não sentia nada além daquela dor insuportável e o nó na garganta. Não sentia força para reagir, para me levantar, não parecia capaz de mover meus membros, não parecia capaz de continuar vivendo.

Então uma lembrança me veio de repente... “Amanhã eu chego aí...

- Hoseok...

Respirei fundo e levantei-me lentamente. Calcei minhas sandálias e fui até a cozinha preparar algo para comer e um café.

Depois sentei-me no sofá e fiquei vendo tv para passar o tempo, porém não conseguia me concentrar em nada, olhava mais não assistia de fato.

Passadas algumas horas, já próximo ao horário do almoço, alguém bateu a porta.

Levei um susto e quando me dei conta, levantei-me rapidamente abrindo-a.

Assim que vi Hoseok me olhar sorridente, puxei-o para um abraço e comecei a soluçar em seu ombro, angustiado e aliviado ao mesmo tempo por ter alguém para compartilhar comigo aquela dor insuportável...

 

 

 

Narrador on:

 

Dez dias antes, logo em seguida do acidente...

 

Dois rapazes andavam pela beira da praia, conversando alto e sorrindo, chutando as pequenas ondas.

Um olhando mais a frente viu algo que lhe prendeu a atenção e apontou mostrando ao outro rapaz.

Os dois se aproximaram do rochedo e assustados encontraram um jovem rapaz desmaiado de bruços sobre as pedras.

Viraram o rapaz e se certificaram se ainda respirava e inesperadamente constataram que estava vivo.

- Hyung, acho que ele se afogou...

- É, parece que sim, vamos retira-lo daqui.

Os dois rapazes então ergueram o jovem, um segurando nas pernas e o outro nos braços. Bem intencionados apenas se preocuparam em levar o garoto para algum lugar seguro e quente, nada sabendo do que realmente ocorrera ao jovem.

Lá chegando, deitaram o jovem sobre a cama e o despiram para limpá-lo e vesti-lo com roupas secas.

- Hyung, ele é tão bonito, e parece tão jovem, seria uma pena se morresse.

- Pare de dizer besteiras, ele agora vai melhorar, vamos cobri-lo para que recupere a temperatura do corpo.

Então, cobriram o jovem, e depois de vigiá-lo por um tempo, decidiram deixa-lo dormir, e se retiraram do quarto.

 

No dia seguinte, o jovem abriu lentamente os olhos, e fez uma careta sentindo a cabeça doer. Olhou ao redor e não reconhecendo o ambiente e de olhos arregalados, levantou-se sentindo-se zonzo assim que se sentou.

Um belo rapaz adentrou o quarto e surpreso por vê-lo acordado disse:

- Oh, não acredito, você acordou finalmente. Puxa, e é ainda mais bonito acordado. Desculpe, como sou mal educado. Me chamo Yugyeom, Kim Yugyeom, e você, quem é?

 

- Eu?  Eu sou... eu sou... ai não consigo... T- T- Tae... Taehyung, isso Taehyung, Jeon Tahyung...

 

 

Essa lembrança que nos vem às vezes...

folha súbita que tomba

abrindo na memória a flor silenciosa

de mil e uma pétalas concêntricas...

Essa lembrança...mas de onde? de quem?

Essa lembrança talvez nem seja nossa,

mas de alguém que, pensando em nós, só possa

mandar um eco do seu pensamento

nessa mensagem pelos céus perdida...

Ai! Tão perdida

que nem se possa saber mais de quem!


Notas Finais


Logo logo postarei novo capítulo com novidades... Até lá então.


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