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História Butterfly - Is hard to give up


Escrita por: crazylovevk

Notas do Autor


Oi leitores queridos, volto com mais um capítulo, demorei um pouco, primeiro por falta de criatividade e depois por falta de tempo mesmo. Mas como eu não poderia deixar de atualizar essa história sobre meus lindinhos, consegui escrever alguma coisa para postar hoje. Espero de coração que gostem e que possam sentir cada situação aqui descrita para que possam mergulhar na história. Sem mais...
Boa leitura!

Capítulo 32 - Is hard to give up


Fanfic / Fanfiction Butterfly - Is hard to give up

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Jungkook

 

Entrei na casa de repente e na sala estavam o tio Jin Woo, Yugyeom e Jaebum hyung. Olhei-os sem graça e segui para o quarto, logo que entrei, Yugyeom entrou atrás de mim.

- Tae, o que está acontecendo, por que você está assustado assim?

Sentei-me na cama olhando para meus pés.

- Não sei Gyeom, eu estou com medo, mas não sei porque.

- O que você viu lá fora que te deixou assim?

Respirei fundo, e expirando pela boca, olhei-o e disse.

- Sabe Yugyeom, uma das coisas mais assustadoras é não se lembrar de quem você é, ou das pessoas que conviviam com você. Eu quero me lembrar, mas ao mesmo tempo tenho medo.

- Eu entendo Tae, você não deve ficar pensando demais nessas coisas, deixe acontecer naturalmente e as lembranças aparecerão.

- Será, será que deixarei de ter medo algum dia, ou será que meu medo é para me prevenir de algo perigoso.

- Não sei Tae, afinal o jeito que te encontramos ainda é um mistério para gente, e pela sua reação, parece que você vivia aqui ou conhece alguém de Seul.

Fiquei refletindo sobre o que Yugyeom me disse e fechei os olhos.

Sim, eu queria muito me lembrar, mas ao mesmo tempo não. Algo me dizia que doeria muito voltar ao mundo de onde vim. Ou seria só meu medo me afastando da verdade?

Abri a boca pensando em contar a Yugyeom sobre o rapaz que estava me perseguindo, mas então me interrompi, não sei bem porque, mas parecia importante que guardasse isso para mim por enquanto.

- Bom, não vou pensar demais sobre isso, talvez o tempo me ajude a superar essa crise.

Yugyeom sorriu e disse:

- Ótimo, não tem porque você se pressionar demais para lembrar das coisas, deixe que o tempo se encarregue de te trazer as respostas.

Acenei positivamente, e então me levantei indo para sala me juntar aos outros, Yugyeom veio logo atrás.

 

 

 

Taehyung

 

“Calma Taehyung, agora que você o encontrou não pode perde-lo novamente, não faça besteira.”

Precisava me conter e aguardar o melhor momento para abordar Kookie novamente, porque ele poderia se assustar e fugir de mim.

Internamente eu lutava com minha vontade de invadir aquela casa e abraça-lo e leva-lo comigo.

Fiquei imaginando como faria, não poderia ficar ali na calçada por horas e quem sabe até dias até que ele resolvesse sair da casa novamente.

Resolvi procurar por ali algum hotel onde pudesse me hospedar, estava me sentindo um stalker, mas não poderia perder Kookie de vista, tinha de me manter por perto.

Andando um pouco, consegui encontrar um não muito longe, e melhor ainda, dava para ver a casa dali, então resolvi me hospedar.

Assim que entrei no quarto, deitei-me na cama e logo adormeci, estava exausto, afinal dormir numa calçada não é nada confortável.

 

O dia em que você veio para mim, que bateu em minha porta...

Meu coração parou e meus olhos foram cegados para tudo, só viam você.

Embora meus passos lentos persigam você

Eu continuo com medo que você esteja dois passos adiante.

O amor é uma palavra triste para mim nesse momento.

Embora com dor, é uma palavra que eu preciso suportar

Mesmo se eu passar meus dias chorando com o coração quebrado

Eu vou dizer as palavras que não devo, eu te amo!

Eu estou sempre olhando para você

Estou sempre chamando seu nome

Receio que você irá fugir assim que eu disser isto chorando

Quanto mais eu tenho que chorar para você aceitar de volta meu coração?

Eu não posso continuar sem você, nem mesmo um dia a mais

 

 

 

Quando acordei estava faminto, não me lembrava a última vez que havia me alimentado, então desci e saí do hotel em direção a lanchonete, que agora se tornara meu ponto de vigia.

Lá me alimentei, já era noite e fiquei ali um tempo olhando em direção a casa.

Depois de algum tempo que havia terminado minha refeição, tomei coragem e fui até a casa, respirei fundo e bati a porta.

 

Um senhor simpático abriu a porta e me cumprimentou:

- Olá, como posso ajuda-lo?

- Oi, sou kim Tae..., quer dizer, sou Kim Jungkook.

Lembrei-me que kookie pensa se chamar Tae, isso me deixa feliz pois de alguma forma ele se lembra de mim. Ainda que eu não entenda muito bem o que está acontecendo, imagino que ele esteja com amnésia, então tenho que tentar fazê-lo lembrar-se de mim.

- Prazer, sou Jin Woo.

- Bom, é que sou amigo do Tae e vi ele entrando aqui, será que posso falar com ele?

- Claro, entre por favor, vou chama-lo.

O senhor simpático se retirou e minutos depois retornou com Kookie ao seu lado. Este no momento em que me viu, arregalou os olhos, já pronto para recuar.

- Espere, eu preciso conversar com você.

- Não conheço você, porque conversaria com quem não conheço?

- Você me conhece Kookie, só não se lembra.

O senhor olhou-me ao me ouvir chamar Kookie por seu apelido que ele acreditava ser Tae.

Kookie ficou hesitante, mas então resolveu aceitar me ouvir.

- Tudo bem tio, vou conversar com ele.

- Tem certeza Tae? Você não parece muito confortável com ele.

- Sim, tenho certeza.

- Tudo bem então, vou deixa-los a sós.

O senhor se retirou e então Kookie se aproximou desconfiado.

- E então, o que tem a me dizer?

- Podemos nos sentar?

Ele me olhou sério e em seguida assentiu.

Então comecei.

 

 

- Sabe, eu te segurei no colo quando nasceu, acompanhei você crescer, pelo menos até os dez anos. E depois disso voltei a te ver novamente aos dezenove.

- Quando eu voltei do exterior?

- Isso mesmo, você lembra de algo.

- Sim, algumas coisas voltaram a minha memória a pouco tempo, só não me lembro antes e depois desta fase. Lembro de morar lá sozinho.

- Não se lembra de morar lá com seus pais?

- Não, para mim é como se sempre tivesse morado lá sozinho.

Mordi o lábio e continuei.

- Pois bem, quando você voltou, foi direto para minha casa, ao invés de ir para casa de seus pais. Na verdade você nem contou a eles que estava na Coreia.

- Por que eu faria isso?

- Não sei, acho que queria ficar um tempo comigo, e essa foi a melhor decisão porque foi aí que descobrimos...

Me detive temendo revelar mais que o necessário para o momento, tinha medo que ele achasse minha história absurda.

- Descobrimos o que?

Balancei a cabeça negativamente e então recomecei.

- Foi aí que passamos a morar por um tempo juntos como irmãos, você não queria ir para casa de seus pais e saia quase todo dia para encontrar-se com seus amigos. Você realmente não se lembra de nada de sua vida aqui na Coreia?

- Toda vez que me forço a lembrar, sinto uma dor forte no meu coração, como se algo muito ruim tivesse acontecido.

- Bom, você sofreu um acidente... um acidente de avião.

Kookie franziu o cenho como se estivesse confuso.

- Como, um acidente, e como isso aconteceu?

- Foi numa viagem que você faria para Taiwan e de repente ouvi notícias de que seu avião havia desaparecido. Até hoje só encontraram alguns corpos mas nenhum sobrevivente, quer dizer, não havia sobreviventes até eu encontrar você.

De repente colocou as mãos na cabeça e começou a balança-la freneticamente.

- Vá embora, não quero mais conversar, não estou me sentindo bem.

- Kookie...

- Pare de me chamar assim, já disse que meu nome é Taehyung.

- Tudo bem, me desculpe, mas me ouça por favor, é importante.

Ele continuava com as mãos na cabeça de olhos fechados.

- Não sei, não estou me sentindo a vontade, meu estômago está dando voltas, não consigo pensar direito.

Levantei-me lentamente e me aproximei sem que ele percebesse, acariciei de leve seus cabelos, então ele abriu os olhos assustado.

- Você consegue sentir isso? – Peguei sua mão e levei até meu coração que estava batendo forte e acelerado.

Ele olhava para meu peito sem reação.

- Não quero que pense que sou louco, mas... ele está assim porque tenho um sentimento muito forte aqui dentro, e ele vem a tona sempre que estou perto de você.

Kookie me olhou nos olhos como se estivesse hipnotizado, e eu que também parecia estar em transe, aproximei-me devagar e quando estava bem próximo aos seus lábios, hesitei um pouco, vi que ele fechou os olhos, então continuei me aproximando. Beijei-o delicadamente e inesperadamente ele correspondeu, mas não demorou muito, pois logo ele tirou minhas mãos de seu pescoço e se afastou.

Saiu caminhando rapidamente. Olhei-o se afastar com a mão estendida em sua direção, queria segui-lo mas estava receoso por causa de sua reação. Estava com medo de que eu o estivesse perdendo e de fosse o fim de tudo. Mesmo cheio de anseios e medos achei melhor voltar outra hora, tinha que ser paciente. Então saí, e já na rua olhei ao redor, e me dirigi a lanchonete de antes.

 

 

 

 

 

Jungkook

 

Dóia, algo estava me machucando por dentro, e o motivo fora aquela atitude que ele tivera de me beijar. Apertava minha mão contra o peito e me joguei na cama, sentindo as lágrimas caírem de meus olhos.

Fiquei ali deitado por um tempo chorando, tentando me acalmar e entender o que quer que estivesse me fazendo sofrer daquele jeito. Não que me lembrasse de algo especificamente, mas queria me esquecer dessa sensação.

Pouco depois Yugyeom entrou e sentou-se próximo de mim na cama, enquanto eu ainda estava deitado de bruços, e começou a acariciar meus cabelos. Não me perguntou nada, só tentava me confortar e estava funcionando, e eu estava agradecido por ele não falar nada naquele momento.

Acabei adormecendo, e dormi tão profundamente que só acordei no dia seguinte.

Assim que abri os olhos, vi um rapaz magro me olhando, parecia estar ali já a algum tempo.

- E quem é você? – Ele me perguntou antes que eu pudesse dizer algo.

- Eu sou Jeon Taehyung, prazer.

- Prazer, eu sou Kunpimook Bhuwakul, mas pode me chamar de Bambam.

- Hein?

- Isso mesmo, meu nome é estrangeiro porque sou Tailandês, foi adotado pelo senhor Jin Woo quando tinha 5 anos.

- Ah, desculpe por minha reação.

- Tudo bem, já estou acostumado.

Depois de um tempo em silêncio ele então disse:

- E então, vamos tomar café da manhã? Acabei de chegar de viagem e estou faminto.

- Sim claro.

Quando chegamos a cozinha, todos já estavam comendo. Notei quando Yugyeom olhou em nossa direção e parecia incomodado, aquele olhar era de ciúmes? Notei que Bambam o encarava também incomodado, porém não desviava os olhos. Deixei pra lá e resolvi me sentar a mesa e me juntar aos outros, logo Bambam sentou-se também, dessa vez não olhando mais para Yugyeom.

Puxa, o que será que aconteceu com estes dois? Não acho que foi algo fácil.

 

 

É preciso de tempo

Para conquistar seu amor novamente

Eu estarei lá, sempre estarei esperando.

Apenas amor

Pode algum dia trazer de volta seu amor

Eu lutarei

Para conquistar seu amor novamente

O amor, apenas o amor

Pode quebrar o muro algum dia

Que não consigo atravessar

 

Se nós percorremos novamente

Todo o caminho, desde o início

Não existe realmente a chance

De começarmos novamente?

Amo muito você

 

Tente acreditar no meu amor novamente

Nosso amor

Não deveria ser simplesmente jogado fora...

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Até próximo capítulo. <3<3<3


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