“Quando sinto você olhar para mim, sei que posso abandonar essa realidade e tirar de dentro de mim esse medo do que aconteceria se todos soubessem que estou apaixonado por você. Porque eu entregaria tudo para sentir esse amor e viver ao seu lado.
Eu sei que você pode sentir isso também, eu me entrego desejando que dure para sempre.
Eu sei que não posso mais ficar longe de você, pois eu apostei tudo nesse amor, e agora não tenho nada, além de você.”
Ele me olhou com os olhos arregalados, e eu me afastei, notando que tinha conseguido atrair sua atenção.
- Me desculpe pelas palavras e pelo tom, mas eu precisava que você percebesse que meu desejo é só por você. Que não tem ninguém que eu queira como quero você.
Eu estava ajoelhado na lateral do sofá e ele continuava deitado onde o joguei. Então se levantou e segurando meu rosto com ambas as mãos me beijou com volúpia e ajoelhou-se também, aproximando seu corpo do meu.
- Você é que não entende que eu praticamente vivo subindo pelas paredes de tanto desejo, que me consome o dia inteiro enquanto tento trabalhar com você em meus pensamentos.
Deitei-o novamente no sofá, me apossando de seu pescoço, beijando e mordendo. O desejo era evidente e nos tornava animais que se entregavam aos instintos.
Taehyung
Um arrepio me percorreu, foi como se ateasse um fogo em mim, e me consumisse em um instante, fazendo-me perder completamente o controle de minhas ações. Então beijá-lo foi o que fiz sem um segundo pensamento, deitando-o sobre mim. Ele apertou mais o abraço aumentando o contato de nossos corpos, e entrelaçando suas pernas nas minhas. “Essa não, é agora que me perco de vez e me lanço nesse fogo sem medo de me queimar”
De repente não via mais nada, só sentia aquela sede me tomando e um desejo insano de tocá-lo e marca-lo com minha boca. Beijei-lhe o pescoço, e mordisquei, deixando ali minha marca. Passava meus dedos por seus cabelos, enquanto o beijava intensamente, e passava a língua libidinosamente por seus lábios.
Jungkook começou a gemer alto e a projetar seu quadril para frente, encostando seu sexo no meu.
Não pude mais me conter, nos sentamos novamente para nos livrarmos de nossas roupas e fui descendo por seu torax, beijando-lhe inteiro até chegar a seu umbigo, o qual circulei com a língua. Jungkook deu um gemido arrastado e agudo e sussurrou meu nome, totalmente embriagado de prazer. “Tae”
Baixei o elástico de sua calça, beijando suavemente seu membro ainda coberto por sua cueca. Ele suspirou, e sua expressão era tão sexy que não resisti mordiscando seu membro pulsante. Tirei a cueca que me impedia de ter acesso a seu sexo, e assim que o expus, beijei-lhe a extensão, lambendo-o apetitosamente e deixando Jungkook totalmente fora de si. Abocanhei-o, movimentando vigorosamente minha boca em vai e vem. Fui gradativamente aumentando o ritmo e envolvendo mais apertadamente com meus lábios a circunferência de seu membro. Jeonkgook já não mais gemia, apenas rosnava entre dentes enquanto puxava meus cabelos, praticamente ensandecido. Parei propositalmente de chupá-lo e levantando-me, sentei-me sobre ele, comecei a remexer-me estimulando-o. Jungkook agarrou meu quadril com as mãos e forçou seu sexo contra minha entrada, que estava protegida pela roupa que eu ainda vestia. Tratei de livrar-me da camiseta, deitando-me sobre Jeonkgook, e sussurrei ao seu ouvido: -“Você é mais gostoso do que eu imaginava.”
Jungkook agarrou novamente meus cabelos, puxando minha cabeça para trás e mordendo meu queixo. Em seguida me beijou sedento, mordendo meu lábio inferior, e levou as mãos até minha calça, começando a retirá-la. Ajudei-o retirando minhas pernas da mesma. Em seguida ele deitou-se sobre mim, e começou a beijar-me a extensão do corpo. “Isso, baby, que boca maravilhosa...”
Não conseguia conter meus gemidos e espasmos que me percorriam todo o corpo, denunciando que eu gozaria antes mesmo de Jungkook alcançar meu membro, que eu acreditava ser seu alvo. Ele finalmente desceu por meu abdômen, beijando meu membro por sobre a cueca, mas logo se livrou do tecido, lambendo meu órgão em seguida. Gemi alto mordendo meus lábios e agradecendo mentalmente por minha sanidade ter me abandonado e me permitido a sentir tamanho prazer. Ele abocanhou sem dó e parecia mais impaciente do que eu, pois logo começou a suga-lo rudemente. – Hum, vejo que está faminto. – Ele gemeu contra meu membro em confirmação.
Continuou com sugadas vigorosas até o momento em que senti que não aguentaria, e o interrompi:
- Já chega baby, quero gozar junto com você.
E dizendo isso, peguei um lubrificante que eu tinha numa gaveta próxima a cama, e ele me olhou sério.
- O que foi? Sabe o que é isso?
- Sei muito bem. Por acaso você tem usado com muita frequência? – Perguntou demonstrando estar desconfortável com essa possibilidade.
- Claro que não, apenas sou prevenido.
- Isso não melhora a situação.
Olhei-o e suspirei dizendo:
- Vai mesmo estragar o clima com esse ciúme infundado?
Ele segurou meus quadris, aproximando-me de si, e enlacei minhas pernas em torno dele. Então ele começou a me estocar levemente, sem introduzir seu membro em mim. Depois afastou-se, virando-me de costas, e beijando-me o as costas. Começou então a passar o lubrificante e a penetrar-me com os dedos. Eu gemia e me movimentava aprofundando mais a penetração. Ele ficou impaciente, retirando seus dedos, e então deitou-se sobre mim, posicionando seu membro e me penetrando levemente. Ele ofegava visivelmente nervoso, então virei meu rosto, oferecendo meus lábios para que me beijasse. Comecei a gemer contra seus lábios, e ele gemia em retorno. Aumentou o ritmo estocando-me com força e fazendo-me enlouquecer.
Não demorou muito para que eu gozasse, sendo seguido por ele que se desmanchou, caindo sobre mim. Ficamos ofegantes, sem nos mexer por um tempo.
Assim que minha respiração se normalizou, sentei-me no sofá, ficando de frente para ele e dando-lhe um selinho.
Ele abriu os olhos e sorriu dizendo:
- Puxa, ontem eu era virgem, e amanheci o dia sendo deflorado.
- Você falando assim me faz parecer um tarado.
Ele deu uma risada debochada e me beijou:
- Não foi isso que quis dizer, estava brincando.
- Sei, e o senhor não me parecia nem um pouco inexperiente, onde aprendeu estas coisas?
- Ué, eu assistia filmes.
Arregalei os olhos surpreso:
- Você o que? Mas você é só uma criança.
- E o que você achou do desempenho da criança? – Disse ele rindo malicioso.
Fechei os olhos, e rindo da situação disse:
- Muito bom, achei que você aprendeu direitinho.
Beijei-lhe os lábios e disse:
- Agora tenho que ir tomar banho porque estou atrasado para meu serviço.
Ele segurou-me pela cintura, enquanto eu tentava me levantar, e disse:
- Ah não hyung, logo agora que estávamos tendo um momento tão bom, eu quero mais.
Virei-me selando seus lábios e disse:
- Me aguarde que a noite você não me escapa.
Tomei um banho e em seguida me vesti, indo depois para cozinha preparar o café da manhã, que tomei junto com Jungkook.
Quando terminamos, levantei-me, beijei-lhe e disse:
- Agora vou indo, tenha um bom dia, meu amor.
Ele sorriu com o tom arrastado que usei para cumprimenta-lo e respondeu:
- Bom dia, meu amor.
Nos beijamos longamente, quase não querendo nos afastar para que pudéssemos respirar.
- Eu gostaria muito de ter mais tempo, mas tenho que trabalhar, senão não terei o dinheiro necessário para pagar as despesas.
Ele apertou os lábios, claramente desapontado e disse:
- Eu sei, hyung, mas é que sinto muito sua falta quando não está por perto.
Não resisti e beijei-lhe mais uma vez, e dessa vez com mais desejo, e mordisquei seu lábio inferior. Jungkook gemeu contra meus lábios, e quase perdi o controle, e me segurei para não atacá-lo novamente.
No escritório me deleitava nas lembranças dos momentos que tive com Jungkook, e o cheiro dele, que ainda estava impregnado em mim, me entorpecia, deixando-me ansioso por seu toque, seus beijos, a sensação de tê-lo dentro de mim.
Estava longe de conseguir ter algum pensamento que não fosse Jungkook. O dia estava demorando a passar e a saudade que sentia se tornava insuportável.
Quando finalmente a tarde chegou, estava de saída, quando um último paciente chegou. Não tinha consulta marcada, porém estava precisando de um atendimento de emergência, pois tinha acabado de resistir a um desejo de se suicidar. Atendi-o e quando terminei, saí praticamente correndo, e entrei em meu carro, arrancando em seguida.
Chegando em casa, procurei meu fofinho, cheio de vontade de enche-lo de beijos. Não o encontrei, então me dirigi a seu quarto. Chegando lá, encontrei sobre a cama um bilhete que dizia:
“Hyung, fui a casa de um colega, mas logo estarei de volta.
Te amo.”
Fiz um bico pelo desapontamento, mas também pela fofura da mensagem. Sorri e suspirando, fui para meu quarto. Tomei um banho e coloquei um pijama, apesar de ainda não ser noite, gosto de ficar à vontade em casa.
Fui para sala e liguei a televisão deitando-me no sofá, para esperar Jungkook. Coloquei num programa qualquer para passar tempo.
Jungkook
Já estava impaciente, esperava por Jimin fazia uma hora, e nada de ele aparecer. Tínhamos combinado de nos encontrar a tarde para irmos a uma reunião de aconselhamento dele, a respeito das drogas. Consultei o celular para ver se tinha alguma mensagem, nada.
Resolvi ligar, mas ele não atendia, pensei se não seria melhor procura-lo em sua casa. Estava começando a temer que o pior tivesse acontecido.
Quando enfim resolvi procura-lo, meu celular tocou.
- Alô?
- Alô, Sr. Jeon Jungkook?
- Sim, sou eu mesmo.
- Bom, estou falando do hospital central, estamos com um paciente por nome Park Jimin, o senhor o conhece?
- Sim, aconteceu alguma coisa?
- Sr. Jeon Jungkook, vou precisar que o senhor compareça ao hospital, visto que o senhor era o único contato que tínhamos entre os pertences do paciente.
- Por favor, diga-me o que aconteceu. – Perguntei
- Compareça ao hospital e esclareceremos tudo.
Engoli a seco, desligando o celular e senti uma tontura, tendo que me apoiar no muro para não cair.
Meu maior medo parecia estar se concretizando. Aquele maldito parece finalmente ter conseguido o que queria, já que tentava de todo modo matar Jimin.
Meu corpo todo tremia, então respirei fundo controlando-me para que pudesse me mover e ir em direção ao hospital.
Não conseguia pensar em mais nada, os olhos cheios de lágrimas e tristeza de Jimin me tomaram o pensamento, e com isso ia me sentindo cada vez mais sufocado não conseguido respirar direito.
Parei suspirando, novamente puxei o ar para meus pulmões, e o que tive em retorno foi um soluço, e permiti que o choro se fizesse presente.
Fiquei assim por um momento, colocando para fora toda minha angústia e raiva, sentia a revolta de não ter sido capaz de impedir que isso acontecesse, de não ter sido capaz de dar um fim no pai dele.
Ontem passamos a noite juntos, ele parecia conformado e ria o tempo todo enquanto relembrávamos de nosso tempo de escola. Enquanto pensava nestas coisas, sentia meu coração sendo espremido pelo medo de que algo muito ruim lhe acontecesse.
Levantei a cabeça e resolvi continuar meu caminho em direção ao hospital.
- Jimin, aguente um pouco, já estou chegando...
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