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História Butterfly - Reencontro


Escrita por: JuneEverden

Notas do Autor


Para os curiosos está aqui o reencontro.

Capítulo 11 - Reencontro


( Everything - Life house ♪ )

Clarke se recostou na cadeira se espreguiçando. Sobre a cabeça palmeiras balançavam os galhos com vento quente do Caribe, enquanto os cachos de buganvília a cobriam com sombras. Na uma areia branquinha, há apenas alguns metros do chalé particular, algumas ondas subiam e desciam muito calmamente. Clarke pensou que tudo era um, outro tipo de musica, uma que não lhe causa esforço algum, ela pensou consigo mesmo. Era um verdadeiro paraíso. Ela pensava quantas vezes no ultimo ano, ela conseguia se recostar e ficar sem fazer nada? Nunca tinha uma resposta. Mas logo precisaria se levantar e tomar um bom banho e depois iria colocaria uma roupa simples um vestido talvez, depois caminharia ate o restaurante, mas simples entre os três mais famosos do balneário. No outro dia à tarde Clarke queria dar um mergulho nos arrecifes e depois marcaria horário no spa.

Era a vida que Clarke tinha pedido a Deus. Clarke não pensou no fato de estar ali poderia acabar com suas economias, ela tinha conseguido um bom preço era baixa estação e tudo estava mais acessível. Ela achava que merecia algumas regalias afinal era somente uma vez por ano, parava a vida por alguns dias para descansar. Era um pouco, mas de sete horas, e Clarke se sentia revigorada uma nova mulher. Pensava em esperar ate o dia seguinte. Faria uma massagem, esfoliação com creme a base de alguma fruta, e um mergulho na piscina de talasso-terapia.

Clarke se levantou da cadeira e foi em direção ao chalé, que ficava perto do jardim. Algumas borboletas pousavam sobre o jardim nas flores, abrindo e fechando as asas enquanto buscavam pelo néctar. Clarke observou por instante... Tão descuidadas, tão famintas pela doçura do mundo... Ela fora assim um dia. A cena inundou a mente da violinista de lembranças de sete anos atrás, mas a noite em Paris tinha ficado para trás e sua vida agora era totalmente diferente mudara muito nos últimos sete anos. Ela pensava não poderia ter feito diferente? Arrependia-se, sorrindo diante das manchas de cor turquesa nas asas da borboleta mais próxima. Demorou muitos anos desde noite em Paris para conseguir usar aquela cor novamente. E agora conseguia novamente. O traje de banho novo era todo na cor turquesa. Ela ficava bem naquele maiô, pensava consigo mesma, em seguida sorriu e entrou no chalé para se trocar. Mesmo estando sozinha não podia negar que tinha passado momentos maravilhosos naquele lugar.

( Sapato velho - Roupa nova ♪)

Lexa Woods fez uma careta e franziu a sobrancelha diante do espelho olhando a própria imagem. Estava péssima cheia de olheiras e precisando de bom descanso e recuperação. E para seu melhor amigo o melhor lugar para isso era em um balneário nas Bahamas. Depois de muita insistência ela acabou cedendo e Titus acabou fazendo as reservas e mandando para aquele lugar paradisíaco. Lexa se maquiava e sentiu uma pontada, o ferimento no sulco das costelas ainda estava cicatrizando o processo estava lento e doía bastante.

Mas pior que dor do machucado era conseguir dormir a noite os pesadelos constantes a atormentavam durante o sono e pensava que se não os tivesse estaria melhor ou menos mal do que se sentia naquele momento. Jantar ela se lembrou. Não estava afim de formalidades. Muito menos queria bancar a sociável. Esperava não encontra ninguém conhecido ali. E assim poderia comer em paz, queria ficar sozinha por aqueles dias, e como dizia Titus voltaria renovada para vida corrida que levava. Lexa se penteava para deixar o chalé, quando saiu observando com largo sorriso e satisfação, a longa faixa de areia clara e o mar azul. Mas quando entrou no saguão do restaurante teve uma surpresa, seu coração quase parou no peito.

– Lexa que agradável surpresa. Não esperava encontra você aqui. Não é lugar muito agitado. – Disse Roan Lucas.

– Mas justamente por isso vim para cá, para fugir da agitação meu caro. – Lexa retrucou. Roan Riu e comentou.

– Nem todos nós! Já conhece Peter Frank? Iates Frank... E a sua esposa Jasmine.

Lexa se recordava do casal de algum lugar e forçava suas memórias querendo saber de onde. Ela conhecia o sobrenome Frank eram donos de companhia que fabricava os iates mais velozes do mundo. E mulher do homem era uma historiadora famosa especialista em lendas e historias caribenhas. E Roan era amigo de longa data que conhecia há anos.

Era um conceito homem de negócios na Wall Street, conhecido por colecionar obras de artes valiosas. Quando a conversa começou a prolongar, Lexa pensava se conseguiria uma mesa para si.

Então algo chamou sua atenção uma mulher. Ela tinha acabado de adentrar o saguão do restaurante. Usava um vestido vermelho, os cabelos eram de dourado que a fascinava. As pernas estavam cobertas e eram longas, calcava uma sandália também vermelha de salto alto. A pele parecia brilhar sobe os raios quentes do por do sol. Era uma mulher belíssima, e única que chamara sua atenção em anos. Lexa continuou olhando enquanto a mulher manteve a porta aberta para uma mãe com duas crianças pequenas pudesse entrar. O garotinho era loirinho também e tinha uma carinha adorável. Ele ergueu o olhar pedindo por algo, a loira abaixou para ficar na altura do menino tirou os óculos escuros. O vestido era justo e não lhe dava muito chance de se mover melhor. O menino sorriu e lhe beijou no rosto ela disse algo e sorriu, ergueu a cabeça em direção a mãe crianças trocando algumas palavras.

Aquilo foi um baque para Lexa, sua boca ficou seca e seu coração disparado, havia algum tempo que não se sentia atraída por outra mulher. O que sentia naquele instante era luxuria e imperativa. Desejo descomunal. Mas de certa forma havia ternura porque a loira e as duas crianças compunham um quadro maravilhoso. Do outro lado do salão Lexa ouviu a risada rouca e sexy daquela mulher, o vestido sensual e sofisticado. Depois de uma breve conversa com pequena família, a mulher de vestido vermelho virou-se e foi à parte do restaurante ao ar livre. Sem si quer olhar na direção de Lexa. De certa forma a empresa se sentiu furiosa com ato e não sabia o porquê.

Quando Roan lhe tirou de seu transe dizendo algo.

– Uma mulher maravilhosa, não acha?

– Você a conhece de algum lugar?

– A pergunta é quem não a conhece Lexa?

– Eu não a conheço oras.

– Estou completamente surpreso que não saiba quem ela é. Sendo você uma grande apreciadora de musica clássica não?

– E o que isso teria a ver com meu gosto musical Roan?

– Tudo. Aquela é Clarke Griffin. Querida pelas audiências e aclamada pela critica... Sem mencionar a venda que bate recorde de seus CDs. Os produtores e a impressa são loucos por ela. Venha vou lhe apresenta-la. Clarke?

A violinista se virou e Roan sorriu para ela. Os olhos azuis eram de brilho radiante. As unhas pintadas de vermelhas, assim como a cor do batom em seus lábios. Uma boca bem sexy e voluptuosa pensou Lexa. E claro que ela ficaria feliz em provar.

–Roan! Que prazer vê-lo novamente. – Comentou Clarke.

Ela conhecera o empresário a cerca de seis anos. Tudo por intermédio de uma fundação de caridade que Roan ajudava e presidia e que dava apoio às artes. Clarke comprara um violino Stradivarius. Isso fora a mais ou menos a quatros anos o violino com toda certeza havia enriquecido as apresentações de Clarke e ela era grata por isso. E por isso Clarke desistira de sua solidão naquela noite por Roan. Ao menos uma noite não faria mal a ninguém. Roan a beijou no rosto, dizendo.

– Quero te apresentar uma amiga querida e algumas pessoas que gostam do seu trabalho. Peter e Jasmine Frank do Maine. E Lexa Woods de Nova Iork. Essa Clarke a grande violinista.

Clarke gelou no mesmo instante ao ouvir aquele nome e ver aquela mulher bem ali diante dela. O sol tardio refletia nos olhos verdes enquanto os olhos azuis os encontravam. Ambas ficaram presas se olhando sem conseguir dizer uma palavra. O choque do encontro atingiu Clarke como a força de um maremoto. Seu rosto foi perdendo a cor e chão oscilava e afundava sobre seus pés. Clarke lutou para manter o controle, desejando que o chão se mantivesse firme e tudo aquilo não passasse de um sonho. Mas ver Lexa de novo depois de tantos anos... Ela fechou os olhos de novo piscou algumas vezes, mas tudo ainda era real.

– Clarke você esta bem? – Roan indagou, preocupado.

– Sim estou, acho que só peguei sol demais hoje.

– Estou encantada em conhecê-la senhorita Griffin. Tenho todos os seus CDs, já os escutei diversas vezes. Sou uma grande fã de sua musica. – Comentou Lexa.

O choque e aflição deram lugar à raiva. Ela fugira de Lexa, depois lhe enviara as cartas ela sabia quem Clarke era e, no entanto agia como nada tivesse acontecido. Era um novo dilema para violinista mais o que fazer dali para frente não se tratava só dela tinha Lexie no meio daquela historia e Clarke faria o que pudesse para que sua filha não saísse magoada daquela confusão.

 

 


Notas Finais


Então teorias como as coisas irão se desenrolar agora? Me digam nos comentários. Até!


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