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História Butterfly - Medos


Escrita por: JuneEverden

Notas do Autor


E as coisas que vão começar a se desenrolar. Boa leitura!

Capítulo 12 - Medos


(  Mais que a mim – Maria Gadú ♪ )


Clarke não sabia o que responder ali diante de Lexa depois de tantos anos. Mesmo que no fundo tivesse raiva não tinha como chegar e dizer nada havia muitas coisas em jogo, mas uma parte dela queria que empresário a tivesse, reconhecido de cara. Porque soava como se ela nunca tivesse escrito e lhe enviado duas cartas, há oito anos, contando que estava com uma criança que poderia ser uma Woods.

– Obrigado, estou lisonjeada em saber disso. – Respondeu Clarke frieza, retomando a conversa com Lexa depois do impacto do reencontro. Em seguida perguntou a Roan.

– Roan meu querido por quanto tempo ainda vai permanecer aqui?

– Ate amanhã à tarde. Aceitaria jantar conosco essa noite?

– Eu adoraria ter sua presença a mesa senhorita Griffin. – Lexa completou.

– Desculpe ter que recusar o convite, mas vou jantar em outro lugar apenas vim aqui para conhecer o restaurante e tomar um drinque. - Respondeu Clarke.

– Parece que de te ofendi de alguma forma senhorita Griffin. Mesmo acredito ser impossível já não nos conhecemos de lugar ou nos conhecemos e não me recordo, a senhorita me conhece? - Lexa comentou.

Clarke deveria saber que Alexandria Woods não desiste fácil e muito menos aceitar um, não como resposta sem ao menos saber o motivo. Ela pensou de fato a Lexa de agora não tão pouco sabia algo, somente o que saia em jornais. A conhecida empresaria que tinha ganhado mais dinheiro que qualquer orquestra inteira nos últimos sete anos. Por um momento Clarke queria gritar tudo estava sentindo e dizer quem ela era.

"Você se esqueceu de Alexandria Woods de como fizemos amor na varanda de hotel me Paris? Ou das duas cartas que lhe enviei mencionando o problema de um bebê perdido,  que por acaso vem a ser um membro da sua família?"

Mesmo pensando na satisfação de jogar tudo aquilo na cara de Lexa, Clarke se conteve ali não era hora nem lugar para aquilo. E Lexa preferia continuar fingindo que nada houvera entre elas, não seria a violinista mudaria isso. Clarke tinha mantido Lexa fora de sua vida há tantos anos e não precisava dela, então preservaria isso e também a sua privacidade.

– Acho que nunca nos encontramos antes senhorita Woods. Mas talvez você me lembre de muito alguém do meu passado que prefiro esquecer... Desculpe minha falta de educação. - Explicou Clarke. Depois de virou para Roan e acrescentou: - Seria um prazer ter você amanhã para o café da manhã, se tiver tempo.

– Para uma bela mulher como você sempre tenho tempo Griffin. Oito e meia no saguão do hotel esta bem pra você?

– Perfeito. - Respondeu Clarke.  – Depois se virou para mesa e sorriu para os James e disse.

– Por favor, me perdoem sair assim, mas devo ir estou atrasada e já deveria ter partido aproveitem a noite. – Uma nova de raiva tomou conta de Clarke.

Ate Lexa Woods ressurgir do nada em sua vida ainda sentia vontade de jantar. E agora seu apetite tinha ido embora com seu bom humor. Clarke sabia que Lexa não poderia reconhecê-la, mas ainda sim sentia uma frustração tão grande que chocou, pensara e foi importante para Lexa como ela dissera na noite que passaram juntas, ela deveria ao menos suspeitar quem era ela. E ainda teve audácia de perguntar se ofendera. Bastarda, insensível como podia negar as cartas. Clarke cambaleou, seus passos vacilaram quando a lembrança de sua filha lhe veio à mente. Sua garotinha, sua adorável Lexie tinhas os olhos verdes tão profundos e enigmáticos quanto os de Alexandria Woods.

Uma possibilidade lhe veio à cabeça e ela tentou descartar totalmente, seria seu pior pesadelo se Lexa Woods fosse mãe biológica da menina. Balançou a cabeça tentava afastar um pensamento insano como aquele de sua cabeça. Quando há sete anos, atrás não recebera nenhuma resposta da parte de Lexa ou de qualquer Woods, Clarke decidiu que seria prudente nunca falar sobre vida pessoal a impressa. A existência de sua filha não era segredo, mas raramente era mencionada em qualquer noticiário. Clarke tivera sorte de não ser questionada quando dissera ser mãe, não houve questionamentos de sua gravidez ou do nascimento da menina. Com passar do tempo Clarke usara os títulos que os pais lhe deixaram, como herança, e comprara uma pequena fazenda a alguns quilômetros de Manhattan.

Fez uma breve restauração e tudo virou um paraíso. Clarke com ajuda de Jean contratara uma baba, e comprou com carro modesto. Assim construiu uma vida para si e para sua filha, a fazenda havia se tornado seu lar. Embora tivesse se decepcionado de com atitude de Lexa, não deixou que isso afetasse sua vida e lhe tirasse do rumo que queria seguir.

Mas ainda sim Clarke não conseguira esquecer a morena ao menos não completamente. Ela passou a procurar semelhanças na filha que lembrassem Lexa e os olhos eram iguais e isso lhe trazia lembranças diariamente da bela morena e da noite que tinham vivido em Paris. Clarke nunca conseguira substituir Lexa. Nenhuma vez nos sete anos, que se passou ela conseguiu se interessar por qualquer outra pessoa fosse homem ou mulher como acontecera com Lexa Woods. Assim sua cama permaneceu vazia e seu coração intocado. Clarke descobriu que paixão em plenitude como experimentara com Lexa, não poderia ser duplicada com facilidade. Essa tinha sido uma lição que a morena tinha lhe ensinado, junto com desilusão e a cautela de uma pessoa profundamente ferida.

Ela pensava agora o que deveria fazer? Estragar suas férias e deixar a ilha amanhã mesmo, no helicóptero do balneário, alegando uma emergência familiar. Sabia que Louise não ficaria feliz com essa decisão. A babá sempre insistia que Clarke deveria tirar um tempo para todo ano. Mas se fosse embora por lado não encontraria mais Lexa de novo. Talvez devesse tomar o café da manhã com Roan e depois partir. Será que Lexa iria procura-la? E quanto tempo poderia ficar com Lexa antes de o passado voltar para atormenta-la. E mas importante quanto tempo Clarke conseguiria conter sua fúria diante de toda aquela situação? Clarke conseguia seu temperamento impetuoso e sabia que lhe causaria problemas. E ela sabia que não poderia arriscar, não com Lexa Woods tão perto. Havia muita coisa em jogo.

Clarke estava disposta a tudo para não permitir que algum Woods se aproximasse de sua filha. Nenhum deles tinha qualquer direito sobre Lexie, não haviam feito nada para merecer tal presente. Clarke não queria correr de volta para a fazenda como se fosse uma fugitiva se fizesse isso seria a perdedora. A violinista precisava daquele descanso porque sabia quando retornasse para casa sua vida voltaria a rotina de concertos e gravações de novos cds. Porque deveria ir embora? E porque Lexa tinha que reaparecer justo agora? A morena não queria nada com ela. Se Lexa realmente quisesse algo com ela poderia ter entrado em contato com ela nos últimos sete anos afinal tinha seu endereço através das cartas que Clarke lhe enviara.

Clarke decidiu ir a outro restaurante e jantar. Depois voltaria para seu quarto e leria um livro qualquer que estavam separados há meses para que lesse. Clarke tinha decido Lexa Woods não acabaria com suas férias muito menos conhecia Lexie ela não merecia ter alguém assim em sua vida. E não permitiria que ninguém magoasse a pessoa que mais amava na vida, sua pequena era tudo para a violinista. E de todas as coisas que Clarke, havia decido na vida ficar com Lexie e se tornar mãe tinha sido a melhor delas.

 

( Aquarela – Toquinho ♪)

Pelo curral da fazenda Lexie, corria de lado para outro atrás das galinhas tentando juntar a mãe com os pintinhos. Depois de conseguir seu objetivo a garotinha, foi ver os patinhos que eram sua maior paixão. O único casal de patos da fazenda havia chocado quatro patinhos que eram alegria da menina, alguns dias depois um caçador que andava mediante as terras da pequena fazenda sem autorização atirou na mamãe dos patinhos, deixando Lexie aos prantos. Desse dia em diante a menina ficou com um zelo maior pelos bichinhos que passaram a segui-la para todos os lados. Clarke no começo teve receio, mas, depois de um tempo e com a ajuda de Louise, os patinhos se tornaram os bichinhos de estimação amados da menina.

– Lexie esta na hora do banho. - Gritava Louise na varanda da casa. A menina correu de onde estava, e veio rapidamente com seus amigos querido logo atrás.

– Estou indo Lou. Lincoln ficou preso nas grades do galinheiro. - A menina respondeu chegando à varanda em seguida.

– Esse pato sempre apronta e te mete em problemas Lexie. – Louise a repreendeu.

– Eu sei, mas ele é o, caçula e é meio atrapalhado mesmo. Max é o esperto e sempre corre primeiro. Lolô e Camis não dão tanto trabalho.

– Chega de falar das suas aventuras com os patos banho agora.

– Eles podem vir comigo, por favor, Lou? - Lexie, perguntava fazendo beicinho.

– Sempre fazendo essa carinha para me comprar não é garota. Tudo bem, você pode levar eles mais sem bagunças.

– Obrigado Lou. - Lexie disse abraçando a babá. Para Lexie, Louise era como fosse sua avô, já que a mulher estava na sua vida desde que ela começara a dar os primeiros passos, e a menina a amava como tal.

– Lincoln, Max, Camis, Lolô venham. - A menina gritava, para os patinhos que vinham correndo batendo as pequenas asas em busca da voz da menina.

Depois de bagunça na banheira Lexie colocou os patos no lugar onde eles dormiam, e foi jantar esperando receber uma ligação de sua mãe, já que estava morrendo de saudades.

 


Notas Finais


Então vimos uma pouquinho da Lexie, e o primeiro encontro de Clexa depois de anos. As coisas entre elas não serão corridas, mas a Lexa descobrira rápido sobre a Lexie, e ai a coisa ficar interessante. Agora me digam sobre as teorias de vocês no comentários, e bem tenho toda historia pronta, para atualizações rápidas só depende do retorno de vocês. Até!


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