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História Butterfly - Barreiras


Escrita por: JuneEverden

Notas do Autor


Sorry pela demora pessoal, semana de correrias, mas ta ai mais um capitulo novinho. Espero que gostem!

Capítulo 15 - Barreiras


( Volta – Fabio Jr ♪ )


Clarke ficou parada imóvel. Havia acabado de ter jogado um balde de água em Regina.

– O que há de errado comigo? Deus mas eu vez quase me deixe levar. E você iria para cama comigo sem nem ao menos pensar? – Gritou desesperada. Em pânico ela parou para pensar nas palavras que diria a seguir.

– Nós nem nos conhecemos direito, não confiamos uma na outra, e ainda sim iria para cama comigo sem pensar no amanhã? – Gaguejou Clarke.

– Você foi, e é a coisa mais importante que aconteceu na minha vida Clarke. Eu iria sim para cama com você. E faria amor com você finalmente olhando para seu rosto e poderia chama-la pelo seu nome...

A intensidade do olhar e das palavras de Lexa fizeram o estomago de Clarke se revirar tamanho desejo que sentia. Porém ela não estava disposta a ceder. Como poderia arriscar que Lexa ou algum Woods descobrisse sobre Lexie? E depois de todo silencio de anos ela preferiu deixar sua filha longe de toda aquela confusão.

– Porque não respondeu minhas cartas? Você tinha alguém na sua vida? Fale a verdade! Eu juro que vou fazer tudo para entender.

– Eu lhe disse que nunca recebi carta alguma. Acha mesmo que se tivesse recebido não teria te respondido? Eu te procurei por meses em Clarke as coisas não batem, não acha. Eu levei quase dois anos para substituir você, tendo outra pessoa na minha cama.

Mesmo se negando admitir Lexa sabia que no fundo nunca tinha sido capaz de substituir Clarke essa era a mais pura verdade. Uma verdade que a empresaria se negava a compartilhar com alguém. Clarke a fitou. Lexa estava mentindo. Não era, possível duas cartas desaparecem da face da terra. Se os riscos não fossem tão altos, se Lexie não existissem...

– Então que diabo aconteceu com cartas? – Questionou Clarke. No momento em que Clarke lhe contara que tinha enviado uma carta para os Hamptons, Lexa começou a suspeitar de algo na mesma hora. Entretanto pensar nessas suspeitas deixava Lexa apreensiva se suas suspeitas fossem realmente verdadeiras.

– Assim que voltar para Manhanttan, eu vou pessoalmente descobrir o que houve com as cartas, mas só poderei fazer isso cara a cara.

– Esta dizendo que alguém pode ter interceptado sua correspondência particular? Alguém do seu trabalho? Ou um dos seus pais? Não consigo acreditar nisso!

– Não vou afirmar nada ate ter total certeza.

– Então não me terá na sua cama ate descobrir o que houve com as cartas. Elas são muito importantes.

Frustrada e sem escolha Lexa se afastou de Clarke e começou a andar pelo quarto tensa como um animal enjaulado. Então se virou e olhou para Clarke.

– Você não confia em mim não é.

– Claro que não! Porque eu deveria confiar? – Indagou à loira.

Lexa começou a olhar para ela como a borboleta mascarada que fora um dia. O corpo de Lexa ainda ansiava por ela como naquela noite o desejo era tanto que chegava a doer. Então Clarke abraçou a si mesmo, dizendo.

– Esta ficando frio. É melhor você ir embora agora.

– E o que faremos? Vamos nos evitar pelos próximos três dias? E fingir que nunca nos encontramos?

– E formos espertas, e isso mesmo que faremos.

– Então jante comigo essa noite. Será apenas um jantar de amigas. Podemos chamar isso de um primeiro encontro, assim podemos nos conhecer melhor. Não somos adultas estamos atraídas uma pela outra nos reencontramos e eu te convidei para sair. Você estará em segurança Clarke... Não há perigo de eu te atacar e fazermos amor no chão do restaurante.

– Não apostaria nisso. A reposta continua sendo não. Lexa era mulher que não desistia fácil do que queria, e com Clarke não seria diferente.

– Eu vou te esperar às oito horas no restaurante dos Arrecifes. Aproveite esse meio tempo e tome um banho para relaxar... Eu realmente lamento pelas cartas e lamento mais ainda por tê-la magoado por lhe deixar sem uma resposta não era minha intenção e eu pretendo reparar isso. Eu não sou uma cafajeste que consegue o que quer de uma mulher apenas por uma noite e a risca de sua lista. Nunca foi dessa forma, e juro que vou descobrir quem interceptou minha correspondência e farei pagar por isso.

Clarke estava dividida entre a sinceridade das palavras daquela mulher e o próprio conhecimento da correspondência, Clarke lutava para se orientar e tomar uma decisão. Ou Lexa tinha ao menos recebido, uma das cartas, e nesse caso, aquela sinceridade não era nada mais do que uma forma sórdida de levá-la novamente para cama. Ou alguém realmente tinha destruído uma das cartas.

– Não irei jantar com você. Não vou brincar com fogo. Não acredito em uma palavra do que você diz... E essa é a objeção numero um. E mais algumas. Hoje foi como há sete anos em Paris naquele baile de mascaras... Quando me aproximo de você, sinto vontade de tira-lhe as roupas e pular em cima de você. Porém, eu não sou mais aquela menina, estou mais velha e aprendi uma ou duas coisas durante esses anos. Existem regras que devem se seguidas, para começar, nada mais de apenas uma noite de sexo.

Lexa abriu a boca para reclamar, mas voltou a fecha-la. Mesmo depois de anos quando voltou a encontrar Clarke foi dominada pelo desejo compulsivo de leva-la para cama de novo. Mas e dai? Não pensara nas consequências se fosse para cama com Clarke Griffin, no calor de uma ilha tropical, será que seria capaz de deixa partir mais uma vez? Mas Lexa não se apaixonava por ninguém era sua regra numero um, muitos homens e mulheres tinham estado na sua cama, mas nenhum deles tivera seu coração. Com Clarke seria diferente, porque Clarke era diferente. Quando se referia a ter algo intimo com ela, Lexa diria que faziam amor e não sexo e aquilo significava algo, mas algo que Lexa não sabia identificar. Casamento era algo fora de questão e filhos nunca mais pensara em ter desde que perdera sua filha. Então o que ela poderia oferecer a Clarke se não um breve romance? Uma aventura amorosa talvez de seis semanas, pensava. Mas Clarke merecia mais que isso. Então o que fazer diante de tudo? Um passo de cada vez Lexa Woods, ela concluiu em busca da melhor saída.

– Então nos vemos amanhã. Vamos nos encontrar para o café da manhã. Sem riscos.

– Você já é um risco em potencial Lexa Woods.

– E você e acovardou nos últimos sete anos Clarke Griifin.

– Estou apenas sendo sensata. Agora por favor, vai embora.

– Então aceite meu convite para café da manhã. O restaurante dos Arrecifes, eles fazem ovos mexidos maravilhosos.

– Espero que aprecie em comê-los sozinha.

– Eu sei bem que você ira aparecer. Sei que vai Clarke Griffin. Eu já te ouvi tocar e sei que não conhece o significado das palavras covardia ou precaução. Se fosse dois dias atrás Clarke concordaria com Lexa. Clarke caminhou ate a porta e a abriu. A primeira coisa que faria depois Lexa fosse embora seria esconder a foto de Lexie no fundo da mala.

– Fique longe de mim Lexa. Ignorando os pedidos de Clarke a empresaria lhe deu um beijo no rosto antes de sair.

– Não... Estou feliz demais por tê-la reencontrado. E quero respostas você me deve isso Clarke. Logo depois ela saiu e deixou para trás a violinista transtornada com tudo que acabara de acontecer.

( Amei Te Ver – Tiago Iorc ♪ )

Quando retornou para seu chalé Lexa checou, seus e-mails e recebeu algumas noticias importantes sobre as investigações do paradeiro de sua filha. Nada de novo, sabia que menina tinha sido adotada e que adoção fora fechada, ou seja, os arquivos eram lacrados e nem mesmo todo seu dinheiro poderia lhe dar acesso a essa informação, mas algo lhe aqueceu o coração naquele e-mail. Uma foto na verdade uma reprodução feita em computador de como a menina estaria com quase oito anos de idade. Ela teria traços de Joshua, os olhos verdes e os cabelos, como o dela, a morena pensava observando a tela do notebook. E apesar da dor de não ter a certeza se realmente sua filha seria daquele jeitinho Lexa preferiu guardar seu sofrimento e se concentrar nos problemas com Clarke agora.

Então naquela noite pela segunda vez consecutiva, Lexa tinha mal conseguido dormir. Dessa vez não tinham sido os pesadelos que lhe fizeram perder os o sono, mas Clarke Griffin. Ou melhor, a falta dela. Não a tinha visto mais depois que a deixara em seu chalé. E o fato de lembrar de que ela estava ali tão perto erra algo irritante. Mesmo incapaz de mudar a situação naquele instante foi para cama por volta das 23 horas, planejando recuperar o sono perdido na noite anterior.

Porém às quatro da manhã, já acordada olhando para escuridão. O problema naquele momento na era a ausência dela, não importava o quanto sua cama estava vazia sem Clarke. O que incomodava Lexa era a presença dela tão perto. Clarke Griffin não queria um envolvimento com Lexa Woods. Ela dizia ter lhe enviado duas cartas e ela nem se importara em responder. Uma conquistadora de sangue frio, era assim que a violinista a via. Lexa ainda se questionava se Clarke realmente tinha lhe enviado aquelas cartas. E se tivesse mesmo enviado, porque se incomodaria tanto em construir uma mentira tão elaborada? E porque ela estava tão irritada com Lexa? E mesmo que deixassem a situação das cartas de lado ainda era uma situação difícil.

Lexa sabia que não tinha nada a oferecer ao menos não o que Clarke parecia querer lhe exigir. Nunca se casaria com ela, não importasse como sexo entre elas fosse maravilhoso. Mas uma noite de sexo estava fora de questão Clarke tinha sido clara com relação a isso. Clarke não era como as outras mulheres que Lexa se envolvera. Uma das habilidades de Clarke como violinista era assumir riscos, abrindo-se para musica e tornando-se vulnerável. E Lexa sabia que ela faria mesma coisa com ela na cama.

E a empresaria não queria abusar disso. Alguns meses atrás um amigo em Berlim lhe dera um dos Cds de Clarke. Nunca mais se esquecera de como a musica dela lhe atingira. Era como se ela  conhecesse Lexa intimamente, e aquela musica fosse dirigida somente a ela e ninguém mais. A garotinha solitária que tinha sido um dia, e a mulher resguardada que se tornara agora. Nunca tinha visto Clarke tocar pessoalmente. E sempre evitava ler as criticas que saiam na impressa preferia tirar suas próprias conclusões referentes a musica que violinista tocava. E como colunas sociais não lhe agradavam muito não sabia muito sobre a vida pessoal dela.

Porém se lembrou do motivo de não ter reconhecido Clarke no saguão do restaurante como a violinista famosa que ela era. Todos os seus CDs tinham com capa reproduções de pinturas famosas. Havia uma foto dela em algum lugar nas notas iniciais, o rosto dela estava aos outros integrantes da orquestra. Provavelmente ela teria sido contra promover as vendas com sua beleza. Será que aquela recusa para o jantar com ela, na noite passada, apenas por causa de princípios? Não confiava nela.

Então era certo que Lexa passaria o café da manhã sozinha. Lexa mais uma vez havia tomado uma decisão procuraria Clarke novamente caso ela não viesse para o café e diria que ela estava certa, não deveriam se reencontrar mais. Estava fora de questão um romance com ela ou qualquer outro relacionamento mais longo. Alexandria Woods não namorava ninguém. Era fim de jogo então, antes mesmo de ter começado algo. Não correria o risco de que Clarke voltasse a tocar sua alma.

Da ultima vez, levara menos de um minuto para que sua borboleta invadisse seus sentidos e fizesse seu mundo virar de cabeça para baixo. E demorara um longo tempo para que Clarke tivesse superado aquela historia. Não queria repita-la pela segunda vez. O que ela não sabia era que destino tinha outros planos para elas e elo que ligava seria mais forte que qualquer outro criado há sete anos, atrás. Havia uma garotinha de cabelos negros e olhos intensamente verdes que mudaria tudo, e isso seria algo que ambas as mulheres precisariam aprender a lidar.

 

 


Notas Finais


então agora elas bateram de frente legal, a Lexa não desiste facil hahaha... Agora como a Clarke vai agir daqui pra frente sabendo que Lexa voltou pra ficar, e ainda pior tem a Lexie no meio disso tudo. Me digam suas teorias nos comentários. Até!


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