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História Butterfly - Sedução


Escrita por: JuneEverden

Notas do Autor


Agora Clarke descobre a verdade. Boa leitura!

Capítulo 21 - Sedução


 ( Sorry - Justin Bieber ♪ )

Ainda havia algumas coisas sem resposta, mas Lexa estava tranquila, pois ela sabia onde poderia encontra-las. Sua irmã poderia contar tudo e lhe dar peça final daquele quebra cabeças, a morena estava feliz a vida lhe dera não só sua filha de volta, mas lhe dava também uma irmã que pretendia ver em breve. Agora o mais importante era Lexie. Rapidamente Lexa discou os números de Clarke. A conexão não demorou a ser feita e o telefone começou chamar. Uma voz doce atendeu do outro lado da linha.

– Clarke Griffin falando. – Com a boca seca, Lexa comentou.

– Clarke eu vou, te encontrar em meia hora na cafeteria em frente ao seu hotel. – Houve um silencio mortal por alguns segundos.

– Lexa você só pode estar brincando?

– Clarke baixe a guarda, por favor, não vamos fazer amor na frente de todos lá eu prometo.

– Você já esta em Viena?

– Sim. Não pensou que eu esperaria você voltar não é?

– Típico de Alexandria Woods não é? Mas não posso encontra-la, eu tenho um ensaio essa tarde e concerto hoje à noite.

– Esta de caso com o Blake é? – E você esta viajando com algum de seus casos que nunca levantam a voz apara você?

– Não descobri que esse tipo me entedia. Prefiro as bravas como você.

– Então eu te desafio?

– Não tanto.

– Você é tão cativante com esse papo meloso Lexa.

– Passe meio hora comigo e te mostrarei que posso me aperfeiçoar. Vai poder sair a tempo para seu ensaio.

– Eu... Droga! – Clarke perdeu a paciência com os joguinhos de Lexa e desligou o telefone.

(...)

Clarke abriu o armário desesperada.

Lexa estava em Viena, mas não tinha que se encontrar com ela. E Lexa resolvesse aparecer no hotel ao poderia impedi-la de ir ao hotel. Mas não poderia deixa-la ir ate seu quarto. Havia uma cama ali. Uma cama e duas no mesmo ambiente não dariam certo. Clarke tratou logo de se arrumar. Sua aparência era de uma mulher clássica. Não podia permitir que Lexa soubesse que ela estava nervosa antes do concerto.

Talvez ela fosse uma distração útil. Clarke deixou o hotel e caminhava lentamente, tentando respirar devagar e profundamente, como instrutor havia lhe ensinado. O sol da primavera estava quente. Ou seria porque andara pensando demais em Lexa Woods nos últimos dias? Talvez encontrasse as respostas assim que visse Lexa novamente. Chegou à cafeteria, era uma  das prediletas de Clarke. Ao ver Lexa a violinista caminhou ate ela. A empresária se levantou para cumprimenta-la, beijando-lhe o rosto.

– Qual problema Clarke? Você tem alguma apresentação hoje a noite. Franzindo as sobrancelhas a violinista retrucou.

– Esta tão na cara assim que estou nervosa?

– Para mim sim... Eu conheço você mais do que você imagina Griffin.

– Bem, imagino que não quer perder tempo com assunto sem propósito... Vou pedir café uma fatia de bolo. Um Sachertorte.

– Bolo de chocolate com uma camada de geleia de damasco seria esse o seu pedido? Clarke batia a ponta dos dedos na mesa. E Lexa não imaginava que ela fosse tão irrequieta.

– Eu sempre fico assim, antes de um concerto. Eu vou ficar bem assim que estiver tocando. – Comentou Clarke.

– Então esse é o preço que você paga para ser a melhor.

– Nesse instante não sei se estou convencida de que seja o valor certo.

– Há algo que possa fazer? Eu gostaria de ajudar.

– Você esta me distraindo. Isso já é de grande ajuda. Lexa gentilmente levou uma das mãos de Clarke ate os lábios, beijando-lhe os dedos um de cada vez.

– A mãe de sua filha tem cumprir com suas obrigações não é.

– Você tem é que pedir logo meu bolo, é isso que tem fazer.

– Assim você me magoa Griffin...Prefere Sachertorte a minha sedução? – Indagou Lexa sorrindo enquanto acenava para garçom mais próximo. Depois de fazer os pedidos a morena retirou da bolsa um envelope e entregou a Clarke.

– Isso é para você. Clarke pegou o papel, desconfiada e com certa cautela. Rasgou o envelope e leu o que estava naquela folha de papel.

– Sua mãe? Foi sua mãe que destruiu as cartas. Clarke não conseguia acreditar naquilo.

– Sim ela fez isso. Eu queria poder dizer que não foi ela, mas estaria enganando a mim mesma. – Lexa concluiu envergonhada.

– Como alguém pode ser tão cruel com a própria filha? Interferindo de forma tão perversa? Alterando o curso de três vidas, uma delas da própria filha?

– Eu queria te dar uma reposta, mas eu não tenho.

– O que ela fez foi perverso. Durante meses eu esperei por respostas ou que você entrasse em contato comigo. Eu tentei não te odiar... Senti-me sozinha e com bebê nos braços, mas quando peguei Lexie nos braços e ela sorriu para mim tudo mudou. Os olhos de Clarke brilhavam em lagrimas.

– Eu estaria ao seu lado que soubesse a verdade. Eu não lhe tiraria ela, eu amaria junto com você e ajudaria no que pudesse.

– Mas você não sabia. Sua mãe porque ela fez isso? Porque destruiu as cartas?

Lexa esperava que essa pergunta viesse. Imaginava também que conseguisse da à Clarke uma resposta que a confortasse, mas ela não tinha essa resposta. Talvez fosse também uma forma de revelar um pouco mais sobre si mesmo procurasse manter tudo em segredo.

E tomando toda coragem que possuía gaguejando um pouco de inicio, Lexa começou a descrever a mulher que chamava de mãe. A mansão de pedra, frieza de Katherine, a apatia de Alexander e as fugas dela, quando menina para a floresta e para litoral. Foi um conversa difícil, mas a morena se sentiu, mas leve depois de contar para Clarke a parte de quem ela era. O garçom trouxe os pedidos e Lexa continuava contando, encorajada pela atenção de Clarke. Então ergueu o olhar e disse.

– Você se lembra de quando te perguntei se pensava em abandonar Lexie?

– Sim... Você me pareceu emocionada quando eu disse que não.

– Quando eu tinha mais ou menos a idade que Lexie têm agora, minha mãe fez um aborto... E isso destroçou o coração do pai quando ele descobriu. Eu ouvi tudo por acaso na noite em que minha contou a ele. E depois ele descobriu que ela tinha tido outro filho, uma menina, antes de se casar com ele e abandonou a criança.

– Eu lamento por tudo isso Lexa.

– Eu nunca vou poder lhe agradecer o suficiente por não ter abandonado nossa filha, assim como vou sempre lamentar por não poder estado ao seu lado quando mais precisou. Mas não devemos falar sobre isso e você tem um concerto para se concentrar hoje à noite. – Lexa disse emocionada.

– Porque diz isso?

– Porque acabei lhe aborrecendo.

– Não Lexa pelo contrario, você confiou em mim. Confiou algo doloroso que deve ter sido um trauma para a menina tão pequena.

– Mas nada mudou apenas pelo fato de ter lhe contando isso.

– A mudança acontece com tempo. E você tem um ingresso para meu concerto hoje?

– Não. Eu prefiro os Cds. Musica a distancia.

– Você precisa se distrair, irei arrumar ingressos para você e deixarei na entrada.

– ainda irei poder conhecer Lexie?

– Claro que vai. Só preciso de tempo para contar a ela sobre você.

– Não? Porque ainda não contou?

– Antes precisa saber o que eu tinha acontecido com as cartas.

– Esse é o único motivo?

– Lexie eu preciso que tenha paciência. E quando voltei do Caribe, era tudo muito novo para mim... Antes precisei lidar com meus próprios sentimentos. E é algo que precisa ser dito com cuidado, Lexie é uma menina esperta, mas ainda sim é uma criança.

– Mas meu medo que você desista e me mantenha afastada dela.

– Talvez eu pudesse pensar assim antes. Ainda tenho certo receio com sua família. Devo ignorar o que sua mãe fez?

– Eu não sou responsável pelas ações dela Clarke.

– Mas ela faz parte de sua família. E seu pai também.

– Meu pai é um bom homem. E deseja conhecer a neta também.

– Eu não posso lidar com essa parte agora. Vamos por partes e com calma, primeiro vamos nos concentrar entre construir a sua relação com nossa filha tudo bem. Lexa sorriu diante da afirmação de Clarke dizendo nossa filha. Aquilo significava um grande avanço.

– Eu acho que não deveria ter lhe mostrado a confissão de minha mãe ainda. Acho que foi uma hora inadequada.

– Não se culpe por isso, eu lhe pedi provas. Então não posso reclamar por isso.

– Você tem o direito de reclamar sobre o que quiser. Durante sete anos, você cuidou e alimentou e protegeu minha filha pelo que minha mãe fez. Como acha que sinto diante disso tudo?

– Não tenho muita ideia. Você sempre esconde seus sentimentos. Sem pensar no que iria dizer depois Lexa apenas soltou de uma vez.

– Eu vou ao seu concerto hoje à noite.

Ainda suspirando, Clarke pegou o ultimo pedaço de bolo com o garfo. Acabara de saber algo importante sobre Lexa Woods. Ela começava a se abrir, talvez uma informação que apenas a faria estar por perto, de uma forma que tanto a intrigava como a aterrorizava. Se abrir significava estar mais próximo e isso era o que Clarke ainda não considerava preparada.

– Porque você sempre complica tudo Lexa?

– Para te manter pensando coisas. Você quer outro pedaço de bolo?

– Não se não, mas tarde não entrarei no meu vestido. E muito justo. Tem uma recepção depois do concerto se quiser pode ir comigo.

– Desde que possamos ir embora juntas.

– Nada sutil você não é Lexa?

– Quando me convém sim.

– Então esta querendo um compromisso Woods?

– Apenas com relação à recepção.

– Deixe me esclarecer algo Lexa Woods, não vou ter nenhum tipo de relação ou compromisso comigo. Mas se permitir que se aproxime de Lexie não vai poder agir assim com ela.

– Não farei isso. Prometo. E jamais iria magoar nossa garotinha Clarke.

– Então suponhamos que lhe deixe ver Lexie e vocês começam a se relacionar, e nesse meio tempo, nos tenhamos um romance. O que vai acontecer quando você se cansar de mim?

– Talvez devêssemos parar de supor e lidarmos com isso quando e se acontecer.

– Eu serei jogada fora como lixo!

– Clarke pare de colocar palavras na minha boca. Eu não agirei assim!

– Bem, isso casou alguma reação agora.

– Quer saber a verdade Griffin? Eu gostaria de esta na cama com você agora te beijando inteira e decorando cada pedacinho seu.

– Uma vez um professor meu disse, Nada de sexo antes de um concerto. Isso faz com que a musica perca a sua paixão.

– Então farei esse sacrifício pela arte e pela musica. Estou fazendo minha parte por Brahms?

– Todos têm que fazer sacrifícios pela arte ao menos uma vez na vida.

– Você sempre me faz rir Griffin. Sexo e boas risadas... Boa combinação.

– Uma combinação quase tão boa quanto café e bolo de chocolate. Clarke comentou em seguida se levantando da cadeira em que estava sentada.

– Eu tenho que ir Lexa. O ensaio é daqui a algumas horas e preciso praticar e fazer alguns exercícios respiratórios antes.

– Um concerto faz com você desafie seus próprios limites e se depare consigo mesmo Clarke.

– Você esta certa... Lexa se levantou e ignorou tudo a sua volta só tinha Clarke a sua frente. Tomou Clarke em seus braços e não houve tempo para protestos, à morena colou seus lábios aos da violinista em beijo cinematográfico. E quando se separam havia apenas sorrisos entre os lábios que a pouco se tocavam de forma intensa.

– Não poderia desapontar a mim mesma, ao meu publico e a musica. – Clarke respondeu de forma sincera. E Lexa tirou do bolso uma caixinha a entregou o presente dizendo.

– Isso é para lhe dar sorte hoje à noite.

– Eu não posso aceitar um presente seu Lexa.

– E porque não? Acha que estou tentando te comprar Griffin?

– É claro que não. Você é uma mulher bem diferente de sua mãe.

– Apenas abra... Depois você julga se quer ficar ou não. Clarke se deu por vencida e abriu a caixinha. Era um lindo par de brincos de diamantes.

– São incríveis Lexa... Não sei o que dizer.

– Eles me lembram de você Clarke. Quando você esta apaixonada por alguma coisa ate seu cabelo parece faiscar.

– Lexa com relação às cartas, eu deveria ter acredito em você quando me disse que não as tinha recebido e não pedido provas... Eu lamento por isso. Desculpe-me.

– Esta perdoada Griffin. Emma sorriu ainda nos braços de Lexa.

– Os brincos são lindos. Ficarei feliz em usa-los hoje à noite no concerto. Muito obrigado. Lexa não se conteve e beijou Clarke novamente e foi correspondida da mesma forma.

– Acho melhor você ir embora. Ou as coisas saíram do controle e não vou poder cumprir minha promessa de não fazermos amor aqui mesmo. – Lexa disse as ultimas palavras ao pé do ouvido da violinista a fazendo se arrepiar por inteiro. – Vou ficar aqui e terminar de ler o jornal. Lexa completou. Clarke saiu os braços de Clarke sorrindo e partiu.

Lexa voltou a se sentar. Ela tinha dado diamantes a uma mulher, e revelara um segredo de uma vida inteira e concordara em ir a um concerto. Não era um comportamento típico dela, mas estava feliz pelo modo em que se sentia agora. E deixaria a recepção, junto com Clarke Griffin. Ela pensava consigo sorrindo. O professor de Clarke não dissera que a aluna não poderia fazer sexo depois do concerto. A morena sorriu e voltou a ler seu jornal.

 


Notas Finais


Me digam o que acharam nos comentários! Até.


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