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História Butterfly - Familia parte 2


Escrita por: JuneEverden

Notas do Autor


O tão esperado encontro!

Capítulo 24 - Familia parte 2


( Because Of You - Ne- Yo ♪)

A conversa entre Lexa e Alicia foi algo bom para ambas, assim pensavam. Foi o começo de algo um novo laço se formando e talvez pudessem ser um dia o que deveriam ter sido durante toda a vida, irmãs. Alacia contou a irmã como ela descobriu o paradeiro de Daniel e como o havia ajudado sem interferir em sua vida ou lhe dizer quem era.

– Foi acaso ou destino, Lexa não sei do chamar. Poucos meses depois que você deu a luz e meu padrinho veio me pedir conselhos sobre como agir. Eu achei que ele deveria ajudar a família do Joshua, mas logo ele me disse que rapaz não possuía parentes. Disse que ao menos verificasse se ela tivera um enterro digno e depois de descobrir a mentira de Katherine sobre a morte a tal morte dele, eu entrei com a investigação para saber realmente a verdade. – A ruiva fez uma pausa e tomou fôlego para continuar a contar. – Ele saiu da cidade e estava se virando em Boston fazendo pequenos trabalhos e se virando em pensões, mas não havia nenhuma criança com ele na época então acreditei que realmente Katherine tinha dado sua filha para adoção. Eu queria ajudar, mas antes que fizesse isso à vida tratou de fazer isso antes de mim e ele encontrou Elizabeth James.

– Espera James esse sobrenome é seu também. – Lexa a interrompeu bruscamente a irmã.

– Sim é por isso eu disse que destino tenha interferido em tudo de forma estranha. Elizabeth era minha prima, uma prima distante e tive pouco contato com ela durante boa parte da minha vida, mas eu sabia que ela era uma boa pessoa. Ela tinha acabado de perder o marido e o filho em assalto que e estava destroçada, e Joshua acreditava que você estava morta. Uma mulher que perdeu a família e um homem que achava ter perdido sua mulher eles se entenderam de cara, no começo como amigos e com convivência acho que encontraram conforto um no outro. Ela cuidava de sua filha por isso eu não, o encontrei com a menina no começo.

– Onde você entra na historia?

– Eu acabei contratando os serviços de Joshua para estábulo onde eu criava cavalos era forma de ajudar sem que ele soubesse. Ele foi morar em apartamento que era da empresa da minha família e a empresa custeada as dispensas, ele tinha um trabalho e teto eu achava que era suficiente naquele momento. Então contei a Alexander que o tinha encontrado, mas que ele tinha seguido com vida e estava com outra mulher. Seu pai achou melhor deixar tudo como estava seria menos sofrimento para todos e ele só desejava te ver bem, de certa forma eu concordei, mas no fundo eu queria ir ate você e contar tudo.

– Tudo bem você fez o melhor, não se culpe por isso querida. Mas sabe como Joshua conheceu Katherine?

– Em bar ela estava bebendo e ele entrou com bebê nos braços estava chovendo eles se esbarram discutiram e no final ela ofereceu a ele um lugar para fica em sua casa. Eu descobri quatro meses depois em jantar de família ela apareceu com Joshua e um bebê a tira colo o apresentou como seu namorado e eles pareciam felizes juntos. Conversamos um pouco e ela disse que iam se casar em breve, ela me contou parte da historia e finalmente eu entendi o que tinha acontecido, Katherine tinha mandado Joshua embora com bebê recém-nascido nos braços mentido para você sobre entregar o bebê para adoção. Senti-me péssima porque eu podia acabar com seu sofrimento, mas iria destruir a felicidade que Liza e Joshua tinham naquele momento me calar não foi fácil, espero que não me odeie por isso.

– A culpa não foi sua Alicia, acho que no fim você só queria proteger Lexie de Katherine.

– Sim eu queria fazer isso, ela foi cruel de todas as maneiras que todos, mas eu estava disposta a arrumar toda sujeira que ela tinha feito. Então quando decidi ir ate Liza e lhe contar a historia, ela e Joshua já estavam casados no papel e ela tinha registrado a menina como filha dela. Eu esperava que ela contasse a ele a verdade e ela não me decepcionou como sempre se mostrou uma pessoa boa de alma e coração mesmo a vida não sendo tão boa com ela. Liza descobriu esta com câncer ela iria morrer em breve e mesmo depois de dizer a verdade a Joshua ele preferiu ficar do lado dela ate o fim, mas ela insistiu que ele deveria ir ate Nova York e contar tudo a você. Ele estava divido entre o amor por você e o carinho por ela, e partiu sozinho para te procurar, só não teve tempo ele se meteu em batida de carro e no leito de morte pediu a Liza que Katherine jamais chegasse perto de Lexie. E ela honrou essa promessa. Lexa chorou finalmente ouvindo parte daquela historia tão triste.

– Porque tudo que tinha que ser assim? Eu não entendo porque Katherine foi tão cruel com própria neta.

– Eu tentei responder a essa pergunta por tempo, mas depois desisti. – Alicia respondeu com certa magoa na voz.

– Você soube de Liza depois da morte de Joshua? – A morena questionou a irmã limpando as lagrimas que teimavam em descer do seu rosto.

– Sim. Depois do enterro de Joshua nos falamos algumas poucas vezes, ela me contou sobre o pedido do marido, eu disse que ela deveria honrar isso. E depois de algumas semanas ela sumiu do mapa sem deixar rastros. Quando soube noticias dela novamente foi sobre sua morte, mas nada sobre Lexie. Eu demorei, mas cinco anos ate chegar a Clarke Griffin. Ela era herdeira de Liza e a guardiã legal de Lexie, mas eu ainda precisava saber mais. E minhas descobertas foram coisas positivas sobre aquela loira teimosa, ela e minha prima eram amigas, de longa data, e confiavam, uma na outra cegamente.  Por isso Liza deixou Lexie  aos cuidados dela com a certeza que os Woods jamais chegariam ate a menina e de certa forma ela estava certa.

– Não entendo. Eu e Clarke nos encontramos por acaso nas Bahamas e talvez se isso não acontecesse, eu jamais descobriria a verdade.

– Acha mesmo que você e Clarke no mesmo balneário foi coincidência maninha? – Alicia perguntou a irmã sorrindo.

– Espera você teve algo a ver com isso? – A morena rebateu com outra pergunta.

– Digamos que eu apenas mudei seus planos de férias. E eu disse que iria arrumar a bagunça que Katherine tinha feito e foi o que fiz. Depois de longa investigação eu descobri que você e a violinista esquentadinha tinham tido um flerte rápido em Paris, sei que ela significou algo para você mesmo que negue e vice versa. E sei também que a procurou sem sucesso, então achei que reunir vocês faria sentindo afinal ela era alguém que mexeu com você depois de Joshua e agora criava sua filha. O resto você sabe estão vivendo agora.

A reação de Lexa foi inesperada, mas Alicia aceitou de bom grado o abraço forte que irmã lhe dava. A morena estava feliz por ter uma irmã em sua vida, alguém além do pai que não tinha a menor duvida que sempre pudesse contar.

– Clarke me escreveu pouco depois de Lexie ficar aos seus cuidados, mas eu nunca recebi nada, Katherine interferiu mais uma vez. E se não fosse por você nunca encontraria Clarke e minha filha novamente. Obrigado por tudo.

– De nada. Mas só cumpri com minha obrigação afinal sou sua irmã mais velha. Não pense, mas nisso pense no tem agora e no pode ainda ter Lexa.

(...)

Clarke ainda tentava achar palavras simples para explicar como Lexa tinha novamente entrado em sua vida sem parecer complicado.

– Eu conheci sua mãe anos atrás, e não sabia quem ela era e eu nem imaginava que um dia você entraria em minha vida. Mas se lembra da historia que te contei da tia Liza e seu papai?

– Sim eu lembro. Tia Liza me deixou com você porque meu papai tinha ido para o céu e ela estava doente e logo iria para o céu também, mas que o pouco tempo que fiquei com eles. Eles me amaram muito.

– Isso mesmo. Então quando eu descobri sobre quem era sua mãe biológica, lhe escrevi uma carta lhe contando a verdade. Entretanto ela nunca me respondeu.

– Ela não me queria mãezinha?

– Foi o que eu pensei na época, mas mamãe estava errada meu amor. Alguém muito malvado pegou as cartas antes que ela pudesse ler. Então sua outra mãe não pode entrar em contato comigo.

– E como você descobriu isso tudo?

– Eu a reencontrei por acaso nas Bahamas. Depois em Viena na semana passada e ela me mostrou uma prova sobre as cartas. E não podia deixar que você acreditasse que sua mãe biológica ficou longe de você de propósito. Ou porque ela não te queria... Isso não é verdade.

– Ela vai aparecer na minha escola como você e contar a todos que tive um papai um dia? Clarke sentiu um aperto no coração com pergunta da menina.

– Você gostaria que ela fizesse isso?

– E que sou a única na escola que nunca teve pai em lugar nenhum. Às vezes as outras crianças debocham de mim e me chamam de certos nomes.

– Você nunca me disso isso antes.

– De que adiantaria mãezinha?

Clarke arrancou um narciso branco e juntou ao buquê. E Clarke percebeu que tinha que deixar Lexa se aproximar de Lexie, pelo amor que sentia pela filha.

– Espero muito que sua mãe vá a sua escola e conte muitas historias sobre seu pai meu amor. Ela quer se encontra com você.

– Não sei o que vou dizer a ela.

– Sua mãe também pode não saber o que dizer. Não da primeira vez. Mas se você quiser, ela gostaria de continuar se encontrando com você. Ela mora em Manhattan. Então talvez vocês possam estar juntas mais vezes se você quiser é claro.

– Nos três estaremos juntas mãezinha?

– Às vezes eu não estarei lá meu amor.

– Vocês poderiam se casar e seriamos uma família.

– Não. – Com um aperto no estomago, a violinista se lembrou de Lexa a pedindo em casamento e de como a ignorou.

– Qual é nome dela mãezinha?

– Alexandria Woods, mas todos a chamam de Lexa.

– Ela vai mudar tudo.

– Sim, vai mudar algumas coisas.

– Minha mãe biológica se parece comigo? Clarke procurou uma foto na internet e imprimiu uma colorida dando a Lexie depois.

– Essa é ela.

– Ela é bonita.

– Sim ela é. Ela vai ser boa para você querida.

– Os olhos dela são como os meus. Mãe se ela é tão maravilhosa, porque você não quer se casar com ela?

– Lexie você entende que se deve estar apaixonado para se casar.

– Sim eu entendo, eu pensei que você ia fica meio pilhada só por serem meninas, porque se for isso eu não me importo mãezinha, o importante é se o amor for de verdade. Mesmo se for entre meninos ou entre meninas ou entre menino e menina. Clarke chorou com compreensão tão simples da filha definindo o amor.

– Eu disse, eu algo errado mãezinha?

– Não amor você só esta crescendo rápido demais.

– Eu devo amar a Lexa?

– O amor não é instantâneo Lexie... Leva um tempo. Talvez você possa começar gostando dela. Poderíamos encontra-la no centro da cidade na cafeteria o que você acha? Você adora o sanduiche de atum de lá.

– Quando? – A menina perguntou assustada.

– Vou ligar para ela quando voltarmos para casa. Que tal um almoço no sábado?

– Acho que seria legal. Posso contar a Ariel sobre ela? E mostra a foto?

– E claro que sim princesa. – Respondeu a mãe e lhe deu a foto. Lexie guardou no bolso da capa de chuva.

– Posso ir ver a Ariel agora?

– Sim, mas só um pouco você tem dever de casa para fazer moçinha.

Conversando sobre outros assuntos, as duas caminharam pelo bosque ate a propriedade vizinha, onde Ariel morava. Lexie segurava um buque de narcisos para a mãe da amiguinha. Então depois de deixar a menina na casa da amiga Clarke voltou para casa e pegou o telefone e discou o numero particular de Lexa no trabalho.

– Lexa Woods falando. – Disse a morena ao atender.

– Quem esta falando é Clarke.

– Hoje ainda é dia 14. – Comentou Lexa com coração aos pulos.

– Conversei com Lexie hoje. Vamos encontrar você para almoçar no Rock Café, no centro da cidade onde eu moro. No sábado. Ao meio dia está bom para você?

Parecia que um nó na garganta de Lexa ao formular uma resposta.

– Sim esta, ótimo. Eu estarei lá. Rapidamente Clarke lhe passou o endereço.

– Clarke tem mesmo certeza que Lexie quer me encontrar? – Indagou Lexa.

– Ela esta meio assustada e desconfiada. Mas vai ficar bem.

– Não menos assustada do que eu. E tudo novo para todos. – Comentou a empresaria.

– As duas vão ficar bem. Fique calma Lexa Lexie é uma criança incrível e amorosa, vocês duas vão se dar bem.

– Da ultima vez que conversamos você queria me manter a quilômetros de distancia dela... O que aconteceu?

– Lexie quer que você vá à escola dela e conte historias sobre o pai dela. Assim as crianças vão saber que ela teve um pai como qualquer criança. Elas têm implicado com ela e chamado de certos nomes... E eu não sabia disso ate hoje.

– As crianças podem ser mais cruéis que os adultos às vezes.

– Sim podem. Você vai fazer isso por ela?

– É claro que sim. Eu farei qualquer coisa por ela e por você Clarke. Mas me conte como foi em Hamburgo?

– Assim que me recuperei da ressaca tudo ficou bem.

– Agora toda vez que olhar para mim vai se lembrar do licor de menta?

– Só o tempo dirá.

– Notei que não sugeriu que nos encontrássemos perto de Boston.

– Não estou pronta ainda para que venha ate minha casa.

– Eu terei que conquistar o direito?

– Eu não sei Lexa. Não complique as coisas ok.

– Tudo bem sábado ao meio dia. Eu vou chegar mais cedo para não deixar Lexie esperando.

– Boa ideia. Então ate logo, te vejo no sábado.

– Ate logo minha borboleta.

Clarke colocou o telefone no gancho e olhou pela janela a chuva caiando na vidraça. Daqui a três dias, veria Lexa de novo. Mas não poderia ceder a tentação de tocar ou falar com ela em particular. Ela agora a dividiria com Lexie.

(...)

De mãos dadas mãe e filha entraram na pequena cafeteria. Os dedinhos da menina estavam frios. E Clarke apertou sua mãozinha levemente querendo lhe passar confiança. Lexa tinha se sentando em uma mesa perto da janela que oferecia privacidade. E assim que avistou Clarke e uma garotinha entrarem se levantou. Clarke cruzou o salão sorrindo, para alguns conhecidos. E Lexa do outro lado do salão sentia um turbilhão de emoções era sua garotinha ali, seu bebê que ela nunca teve a chance de pegar no colo, estava crescida. Então sem jeito cumprimentou Clarke.

– Clarke que bom te ver de novo. – Disse Lexa se inclinando para beija-la no rosto. Então se abaixou para olhar finalmente a filha nos olhos.

– Oi Lexie. Acho que deveríamos ter nos encontrado há um tempo... Lamento por isso não ter acontecido antes.

– A mãezinha me contou sobre as cartas. Porque alguém fez isso?

– Minha mãe tinha ideias erradas sobre a pessoa com eu deveria me casar, e sua mãe não se encaixava no que ela queria para mim. Então ela destruiu as cartas.

– Assim como no meu livro. Ela foi à vilã. – disse a menina sorrindo. E Lexa viu que sorriso da garotinha lembrava o de Joshua.

– Acho que sim. Você tem o sorriso do seu pai.

– As crianças na escola implicam comigo porque não tenho papai. E serio que meu sorriso parece com do meu pai?

– Sim é verdade. E lamento muito por isso. Prometo ir lá e contar muitas historias sobre seu pai.

Lexie sorriu e pegou a mão de Lexa e depois a de Clarke ficando no meio delas e caminhando em seguida as puxando para mesa.

– Vamos comer estou com fome mães. Posso pedir sanduiche de atum e Milk-shake de chocolate mãezinha?- Lexie perguntou para mãe loira normalmente.

Lexa tinha os olhos marejados pela forma que menina a tratara. Lexie mesmo que indiretamente a chamara de mãe e isso tinha sido um premio maior que imaginava ganhar naquele dia tão especial para ela.


Notas Finais


Por enquanto é isso, me digam nos comentários o que acharam do primeiro contato da Lexa com filha. Até!


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