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História Butterfly - Operação cupido


Escrita por: JuneEverden

Notas do Autor


Espero que gostem, e estamos chegando ao fim.

Boa leitura!

Capítulo 29 - Operação cupido


 

( Espelhos D'águas - Patricia Marx  )

O taxi deixou Lexa em frente ao teatro James, era uma sala de concertos, no estilo neo-renascentista, em Praga. Estava chovendo bastante. Ela correu em direção à entrada, os saltos pretos atrapalhando no processo e ela ia pisando nas poças de água suja pelo caminho. Ela estava terrivelmente atrasada. E pensou que teria sorte se conseguisse chegar ao intervalo. Não pensava em ir a Praga antes. Tinha pensado justamente o contrario, queria manter distancia de Clarke por um tempo ate decidir a sua confusão de sentimentos, e conseguisse voltar e convencer Clarke a se casar com ela. Mas um convite inesperado a fez ir para lá para assistir o concerto da sua pequena borboleta.

Dois antes...

– Lou minha mamãe Lexa é tão legal. E ela conta grandes historias. – Lexie comentava com a babá durante do café da manhã.

– Eu tenho certeza que sim minha criança, mas vamos com esse café esta atrasada para escola.

– Quero dar um beijo na mãezinha antes de ir.

– Estou aqui já meu amor e vou te levar para escola. – Clarke disse chegando à cozinha.

– Louise mais tarde a irmã da Lexa vira visitar a Lexie deixe algo pronto para lanche.

– Fique tranquila Clarke ela será muito bem recebida.

– Tia Ali vem aqui hoje?

– Sim princesa, ela vem te ver. Eu chegarei durante a tarde e podemos ir ver os patinhos todas juntas. O que acha?

– Demais mãezinha. Agora vamos quero que chegue mais tarde logo. – A menina disse descendo da cadeira e correndo para sala para pegar sua mochila.

Logo depois se despediu de Lou e entrou no carro da mãe indo em direção a escola. Ao final da tarde o ônibus escolar levou Lexie de volta a sua casa, a menina estava totalmente empolgada com a visita da tia e correu pela casa assim que adentrou a sala. Pretendia tomar banho e fazer suas tarefas antes que Louise a mandasse.

– Menina não corra pela casa. – A babá disse assim que viu Lexie subir correndo as escadas.

– Vou tomar banho Lou e fazer minhas tarefas logo. – A menina gritou do andar de cima.

– Sua tia podia nos visitar sempre assim não teria que te colocar no banho todos os dias.

Louise ouviu uma gargalha da garotinha e foi preparar o lanche antes que visita chegasse. Meia hora depois já de banho tomado e tarefas feitas Lexie esperava a tia chegar e não demorou muito, quando a campanhia tocou a menina correi para atender e fez a maior festa quando constatou ser Alicia.

– Tia Ali você veio. – A menina exclamou abraçando a ruiva que sorria com a recepção tão amorosa da sobrinha.

– E claro que vim. Nos temos uma operação lembra.

– Sim eu sei. Vem entra Lou fez um lanche para nós e a mãezinha chega daqui a pouco. Eu posso te mostrar meus patos enquanto isso.

– Eu adoraria meu anjo. – Alicia disse entrando na casa. A menina conversou empolgada com tia e depois a levou ao cercado onde os patinhos ficavam e apresentou a tia seus bichinhos de estimação.

–Ei turma trouxe alguém para vocês conheceram. – Lexie disse perto do cercadinho. E assim que ouviram, a voz da menina os patinhos se agitaram batendo as pequenas asasinhas e fazendo pequenos sons, como se estivessem em festa por ter a garotinha ali.

– Tia Ali esses são Max, Camis, Lolô e o Lincon ele é o caçula e o mais... – E antes que Lexie pudesse terminar a frase o pequeno pato tinha se enrolado em manta que estava no cercado e caiu para lado tirando gargalhadas de Alicia.

– Ele é o mais atrapalhado você ia dizer.

– Sim tia. Mas ele é um bom amigo. Tia e sobrinha brincaram com patinhos por tempo e conversaram sobre a grande operação para juntar Lexa e Clarke de uma vez.

– Lexie você quer mesmo que suas mães se casem? – A tia consultava a menina antes de interferir na historia.

– Sim tia Ali, eu mereço uma família. E elas são tudo que eu tenho. Claro que tenho você, a Lou e o vovô Xander. Só que eu quero ter a mamãe Lexa aqui morando com gente, e elas acham que sou boba, mas eu vi elas se pegando na cozinha quando estavamos em Nova York. A mãezinha deu maior beijão na mamãe e se elas não fossem meninas eu já teria um monte de irmãos. – A menina respondeu a tia com carinha sapeca.

– Lexie! Onde esta aprendendo essas coisas?

– Na escola. Aula de reprodução humana, qual é tia eu sei sobre como se fazem os bebês e sei que a cegonha não tem nada a ver com isso. E duas meninas não podem fazer bebês... Como a professora disse mesmo? A menina tentava se lembrar colocando a mão no queixo.  Há lembrei...De forma natural só de for no medico e aquele papo de sementinha.

– Deus suas mães vão ter trabalho com você garota. Mas pare de espiar os adultos isso é falta de educação. – Alicia reaprendeu a menina.

– Se for por uma boa causa não é. E tia temos uma operação aqui, você vai ficar me dando sermão ou contar o plano?

– Tudo bem gênio, vou te contar o que você vai fazer. Elas caíram na gargalhada mais uma vez e continuaram a conversa.

– Você tem enviar o convite para Lexa como se fosse sua Clarke que a convidou. E eu vou dar um jeito delas estarem no mesmo hotel. Faça sua mãe levar a sonata da borboleta tenho certeza que ela escreveu essa melodia para sua mãe Lexa.

– Sim ela escreveu.

– Como você tem tanta certeza pestinha?

– Eu vi quando ela estava compondo o nome era Lexa e depois ela mudou para borboleta.

– Deus elas estão caidinhas uma pela outra e me fazem ter tanto trabalho.

– Há tia Ali ao menos é divertido.

– Sim é divertido sim. Então esta tudo, combinado eu vou te ligar quando tudo estiver certo.

Depois de acertar a operação que chamaram de operação borboleta, Alicia aguardou Clarke chegar para que pudesse rever a futura cunhada. Quando a violinista chegou a casa encontrou a bagunça feita por tia e sobrinha e se juntou a elas para lanche e conversa agradável, foi um domingo divertido para elas.

Atualmente em Praga...

O lanterninha conduziu Lexa melhor ate o camarote. Era um lugar que dava uma bela visão do palco, logo a porta do camarote se fechou. O cabelo de Lexa estava molhado e vestido colado ao corpo por estar encharcado de água, mas nada importava havia chegado a tempo de ouvir Clarke tocar. A audiência e a orquestra tinham voltado aos seus assentos originais. O camarote de Lexa tinha uma visão completa do palco. Pensava será que Clarke a veria ali? As duas não tinham, mas feito amor desde a noite em Boston e quase não tinham se visto também. E para empresária parecia uma eternidade. Lexa queria se convencer que era por isso que estava ali. Por toda atração física que sentia por aquela mulher mas no fundo ela sabia que era mais que isso. E pretendia fazer Clarke mudar de ideia com relação ao assunto do casamento. Sua reputação de solteirona ia acabar em breve.

Lexa se lembrava de como no começo quando assumiu os negócios da família como impressa a queria juntar com beldades que circulavam pelas capas de revistas, fossem elas homens ou mulheres. E a verdade é que ninguém mexera com ela desde Joshua, somente Clarke Griffin a sua borboleta conseguira despertar novamente a sensação de amar em seu coração e Lexa tinha um profundo medo de admitir isso para si mesma. Mesmo se negando a acreditar no amor ela queria se casar com a mulher que mesmo admitindo que a amava, resistia a ideia de se casar com ela. As cortinas se abriram e Clarke surgiu no palco. A plateia aplaudia. Ao olhar a sua volta, os olhos de Clarke encontraram os de Lexa. Quase vacilou, e Lexa notou o choque estampado em seu rosto. Logo depois o pânico sumiu como se nunca tivesse existido e a violinista assumiu seu lugar e sorriu para maestro. O vestido era escarlate, sem alças e reto. Os lábios da mesma cor.

O cabelo estava preso para trás por dois grampos cintilantes. Lexa sentiu o coração palpitar ao perceber que Clarke usava os brincos que ela lhe dera. Antes de o maestro erguer a batuta, Clarke olhou em direção a morena. Era um olhar intimo, intenso e desafiador. Lexa não sabia descrever aquele olhar. Tinha sido direto para ela e a morena sabia disso. A orquestra tocou um simples acorde. Então, Clarke começou a sua solitária, lírica e melancólica melodia. Lexa se sentou imóvel. Clarke tocava apenas para ela sentia isso em seu coração e aquela melodia tinha  algo estranhamente familiar lá. E conforme os minutos passavam, ela soltava todo amor, a paixão e a dor em uma musica que atingiu Lexa, tocando sua alma.

O acorde final tocou e houve uma salva de palmas o saguão se encheu e mais aplausos. Sentido-se como se tivesse sido desnudada diante de cada alma ali presente, Lexa se levantou e deixou o camarote precisava encontrar, precisa lhe dizer tudo que sentia e como se sentia antes que fosse tarde demais.

 


Notas Finais


Então será que plano da Lexie e da Tia Ali vai dar certo? Espero opiniões nos comentários. Até.


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