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História Butterfly - Combustão


Escrita por: JuneEverden

Notas do Autor


Sorry ontem não deu pra postar, mas ta ai mais um capitulo, espero que gostem!

Capítulo 6 - Combustão


( Rihanna - Stay  ♪ ) 

 

 

Clarke sabia que Lexa Woods não podia fazer parte da sua vida, não no que estava vivendo agora. Ela tinha certeza que fosse deixar a bela morena entrar jamais conseguiria pegar em seu violino e toca-lo mais uma vez. Não podia abandonar um sonho que lutara desde 17 para obter êxito, não apenas por uma paixão.

– Você esta bem? – Indagou Lexa. A morena a apertou em seus braços em exemplo de pura possessividade.

– Eu acho que sim... Não quer dizer. Eu meu Deus você faz perguntas complicadas em momentos que não deveria.

– Assim você me deixa lisonjeada minha borboleta.

– Não tem nada a ver com bajulação é só complicado de responder.

– Isso significa então que gostou de fazer amor comigo.

– Eu não sei descrever o que vivemos aqui hoje. Não dá entende? Mas sabe do que mais?

– Não posso nem imaginar.

– Eu estou faminta, não comi nada durante todo dia. Esperava comer algo durante o baile. Resumindo tudo estou morta de fome.

– Seria de comida? Mas você tem a mim, eu posso te alimentar minha borboleta.

– Me desculpe. Há coisas maravilhosas que seu corpo pode me proporcionar e matar certo apetite. Só não meu estomago. – Lexa deu um sorriso maroto e respondeu à loira.

– Se você não sabe há algum tempo a humanidade inventou algo incrível chamado serviço de quarto. De diga o que deseja comer?

– Crepes de frutos do mar e sobremesa. – Respondeu Clarke.

– Considere feito. – Retrucou Lexa.

A morena se levantou um pouco e apanhou o telefone e falou rapidamente, com francês impecável. Depois saiu da cama com sensualidade descomunal dizendo.

– Eu me sinto tão bem.

– Você me parece mais que bem, mas não deveria vestir algo antes de atender a porta?

– Não se preocupe a direção do hotel não ira se chocar caso me veja como vim ao mundo. – Respondeu Lexa e logo desapareceu em direção ao banheiro. Alguns minutos depois retornou com dois roupões brancos nas mãos.

– Tome esse é para você. Não quero que ninguém cobice o que só meus olhos podem ver. – Comentou a morena e jogou o roupão no colo de Clarke. Quero deixar minha marca em você... Era isso que Lexa tinha dito poucos minutos atrás não era?

Clarke estava excitada mais ao mesmo tempo assustada com toda aquela possessividade. E ainda assim a simples ideia de pensar em Lexa com qualquer outra mulher que fosse a deixava enciumada e ela se quer. Explique isso clarke Griffin? Ela se questionava em pensamento mais sabia que não tinha uma resposta. Naquele instante Clarke pegou o roupão e vestiu de forma a esconder os seios.

– Não há nada de belo em meu corpo para admirar Lexa. Sei que não estou em má forma, mas não é...

– Você é delicada como as pétalas de rosa minha borboleta. E tenho a sensação que não recebeu os elogios que merece em sua vida. – Disse Lexa.

Os pais de Clarke sempre foram focados na carreira e tinham padrões elevados. Não gostavam de receber conselhos. Finn com quem Clarke tivera um breve romance era preocupado demais com própria aparência para fazer qualquer tipo de elogio à violinista. E somente com a música ela passara a ser notada pelos críticos.

– Você parece meio distante. – Lexa comentou.

Logo Clarke foi tirada de seus pensamentos e retornou ao momento em que estava, voltando para a bela morena que lhe exigia certa atenção e talvez a verdade, assim como o violino. Irritada ela retrucou.

– Você mexe comigo Lexa... Não estou falando apenas de sexo e atração física estou falando em todos os sentidos.

– Bom. Ah espere só um minuto vou atender a porta. Volto já. – Avisou Lexa.

Clarke ouviu algumas vozes que vinham da sala ao lado. E poucos minutos depois Lexa voltou empurrando um carrinho coberto com uma toalha branca de linho. As duas rapidamente se sentaram sobre a cama, uma ao lado da outra. Os crepes pareciam estar deliciosos. E cheiro era maravilhoso, isso só fez aumentar ainda a fome de Clarke.

– Bom apetite minha borboleta. – Disse a morena.

Lexa serviu a Clarke uma taça de Chardonnay. Clarke não percebeu o quanto era observada enquanto comia e bebia, saboreando a comida entre uma garfada e outra. Quando ela terminou e se deu por satisfeita Lexa destampou uma travessa de doces.

– Parecem obras de arte. Eu vou ficar com desses. Quando Clarke mordeu o doce com creme de licor ficou maravilhada com gosto e disse.

– Por Deus eu morri e fui para paraíso. – Lexa sorriu e respondeu. – Parece que eu tenho um rival então.

Clarke gargalhou achando graça e passou o dedo pelo doce recolhendo um pouco do creme e em seguida colocando sobre o queixo de Lexa. E depois de uma forma lenta e sensual abaixou para passar a língua pelo local.

– Você tem um grande apetite pela vida, minha pequena borboleta.

– A vida é para isso não? Ser vivida em toda sua dor e alegria.

– Quantos anos você tem? Vinte? Vinte um? E teve apenas um parceiro na cama ate hoje? Isso não é o que eu diria em viver a vida ao seu máximo.

– Tenho vinte, mas tenho outros interesses na vida além de sexo Lexa. E não vamos discutir meus gostos. Estou me divertindo essa noite vivendo o momento nada mais.

– Quais seriam seus interesses? O que faz quando não esta disfarçada como uma borboleta mascarada bailes como esse?

– Eu não te fiz perguntas sobre sua vida, e não quero que me pergunte sobre essas coisas. Prometeu que não ficaria me questionando.

– Eu sou dona das empresas Woods. Já ouviu falar alguma vez?

– Woods Air? Lexa sorriu e balançou a cabeça confirmando. Então Clarke comentou.

– Geralmente faço minhas viagens por essa companhia área. Os voos saem sempre no horário, nunca há atrasos. As poltronas são confortáveis e equipe é extremamente educada e amigável.

– Bom tentamos fazer o melhor. Então isso quer dizer que você viaja muito? - Não tanto quanto você esta imaginando. Mas você também é dona da Woods-Oil?

– Sim também da linha petroleira e de navios de cruzeiro.

– Então tudo isso faz sentindo. A escolha dessa suíte. Você é uma mulher muito rica. Lexa pegou uma bomba de chocolate e provou comentando em seguida.

– É chocolate belga. Quer um pouco? A mudança de assunto deixou Clarke ainda mais curiosa. E provavelmente percebeu que a empresaria não queria falar daquilo.

– Paris é a cidade dos amantes? - Indagou Clarke, colocando sua mão sobre a de Lexaa e em seguida dando uma leve mordida no chocolate.

– Quer dizer então que estamos fazendo amor e não guerra não é? - Lexa questionou, com um tom de provocação na voz.

– Se você vê assim, então estamos. Lexa retirou a bandeja que estava no colo de Clarke e se levantou.

– Venha comigo... Quero lhe mostrar a vista da varanda.

Lexa guiou Clarke pela mão, à mesma mão que havia lhe explorado o corpo com tamanha intimidade, era algo tão forte que chegava a ser devastadora. A empresaria, abriu as portas e foi para a varanda, era repleta de flores com vasos de inúmeros desenhos e cores. Foram em direção ao frescor da noite e dos segredos mais mágicos que mundo guardava. Clarke suspirou fascinada e sussurrou.

– E esplendida.

– Realmente esplendida é a palavra certa para definir esta vista. - Concordou Lexa a tomando em seus braços em seguida e empurrando contra a parede mais próxima.

O roupão de Clarke se abriu e caiu pelos ombros enquanto o de Lexa se abria. As duas se beijara de forma intensa como se jamais tivessem feito isso de forma apaixonada na cama minutos atrás. Era pele com pele, calor com calor, desejo inflamando, um desejo que fez Lexa erguer Clarke como se ela não pesava quase nada e fosse tão leve como uma borboleta. Clarke enlaçou suas pernas ao redor dos quadris de Lexa, e a empresaria a usou a parede como apoio para manter a loira ali.

Logo a mão livre de Lexa encontrou o sexo já excitado de Clarke, ela acariciou por tempo ate que ela estivesse pronta e a invadiu com dedos de forma lenta e suave sentindo uma conexão profunda com a mulher que estava agora em seus braços. Lexa continuou com movimentos suaves no sexo da loira ate que ela estremece nos braços dela. Quando o clímax chegou, Lexa gemeu junto com a loira satisfeita por dado prazer a ela mais uma vez. Devagar Clarke foi voltando à realidade. Ela estava encostada a parede de pedra, os pés frios, quando comentou.

– Sabe que poderíamos ser presas por isso.

– Valeu a pena o risco minha pequena borboleta. Mas vamos entrar agora. - Sugeriu Lexa carregando Clarke de volta para dentro do quarto.

– Preciso me deitar. - Murmurrou Clarke, com rosto enterrado no pescoço de Lexa.

Clarke pensava se poderia se lembrar do cheiro de Lexa no dia seguinte. Já que seu corpo estava repleto do cheiro daquela mulher. E tinha certeza que de alguma forma Lexa havia deixado uma marca profunda nela. Quando chegaram à cama, Lexa deitou Clarke com extrema delicadeza que fizeram os olhos de Clarke lacrimejar.

Ela queria ter sido honesta e dito que sim elas tinham feito amor na noite inteira e não guerra. Mas ela não queria associar a palavra amor àquela mulher, não com Alexandria. A morena se deitou na cama puxando Clarke para o seus braços queria ter um pouco mais do calor dela junto de si. Clarke se acomodou. Clarke tinha plena certeza que iria querer fazer amor com Lexa de novo logo que descanse um pouco e recuperasse o folego. De repente ali nos braços de Lexa ela se esqueceu de tudo e adormeceu querendo aproveitar mais todos os minutos nos braços da bela Alexandria Woods.

 


Notas Finais


Então me digam o que estão achando da historia nos comentários. Ate!


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