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História Butterfly - Negação


Escrita por: JuneEverden

Notas do Autor


Vamos descobrir como Lexa reagiu quando acordou, e viu que sua borboleta partiu sem dizer adeus.

Capítulo 8 - Negação


( Dona - Roupa nova ♪ )

Lexa bateu com força a mão sobre o vidro da janela. A que veio depois a fazendo recobrar os sentidos e logo decidiu que banho seria a melhor decisão, tomou um banho e se vestiu em seguida. Precisa colocar as ideias no lugar mais já sabia bem o que fazer, pegaria o telefone e mandaria que a encontrassem, tinha certeza que tinha deixado alguma pista. Todo mundo sempre deixa vestígios e com toda certeza sua borboleta também tinha deixado algum e Lexa tinha sabia que a encontraria mais cedo ou mais tarde. E dinheiro não seria o problema pagaria o quanto fosse preciso para que não demorassem na busca. A empresária sabia que o que diria a ela diria como ela poderia ter saído daquela forma tão sorrateiramente como uma ladra no meio da madrugada. De repente, Lexa abriu os olhos e pensou como aquela mulher misteriosa tinha mexido com ela de forma que ninguém havia feito antes. Desde morte de seu único amor não se sentia assim. Lexa quebrara uma regra que ela mesma tinha estabelecido nunca se apaixonar em apenas uma noite. Agora ela estava sentindo coisas profundas por uma mulher que nem mesmo conhecia o rosto ou si quer sabia o nome. No poucos momentos que conversaram a borboleta lhe disse tão pouco sobre ela, apenas dissera que não tinha um relacionamento há três anos.

Ela era uma mulher inteligente e linda talvez logo encontrasse alguém. E Lexa se considerava uma mulher inteligente foi pouca as vezes que se entregara a um desejo tão intenso como fizera na noite passada, pensara ser os hormônios e não com cérebro e no fundo ambas queria aquilo não havia o porquê de julgamentos a essa altura. Mas uma vez ela deu um soco na janela tentando parar o desespero de seus próprios pensamentos. Apenas estava rezando para que conseguisse encontrar sua borboleta novamente. E pudesse descobrir o que estava realmente sentindo e se aquela noite teria sido bem mais para ela como havia sido para Lexa. Ela pensava nos pais e no casamento fracassado deles, não queria o mesmo destino, mas evitou o pensamento, seus pais tinham ficado no passado.

– Não. Olhou o relógio da cabeceira. – Era sete da manhã, não tinha conseguido dormir mais que quatro horas. Lexa foi para banheiro precisava lavar os últimos vestígios da noite passada de seu corpo.

Depois vestiu uma saia preta lápis, blusa branca de seda e uma sandália preta de salto. Não estava mais com traje de ladra de estrada, embora ainda se sentisse uma. Decidiu que era melhor trabalhar e deixar a pequena borboleta de lado. Depois de alguns telefones, falou com um funcionário do hotel, e depois o mensageiro e o gerente.

Nenhum deles foi de serventia ou sabia alguma coisa sobre a mulher fantasiada de borboleta, então a melhor solução era contratar um profissional para descobrir algo. Ordenou ao detetive que lhe alertasse, a taxis, ônibus e o metro. E que também que ligassem para todos os locais que alugassem fantasias. Com ultima tentativa desesperada pediu que publicassem no jornal, um anuncio discreto pedindo que quem tivesse visto uma mulher nas ruas de Paris, depois das três da madrugada, usando uma fantasia de borboleta turquesa e com capa preta entrasse em contato. Lexa poderia usar outros meios, mas sendo uma mulher conhecida isso iria gerar fofocas na empresa e ultima coisa que queria era a mídia atrás dela. Era um assunto particular e pessoal e muito intimo. E mesmo desesperada para encontra-la, não podia simplesmente espalhar fotos dela por todos os jornais e meios de comunicação de Paris. Ao desligar o telefone, a empresária franziu as sobrancelhas. Agora só podia sentar e esperar. E o melhor para fazer era mergulhar de cabeça no trabalho. Deixou sua suíte e pegou uma limusine que a aguardava do lado de fora do hotel disse para si mesmo.

– Tempo Lexa Woods agora somente o tempo. Milhares de contratos fechados e duas reuniões ocupara todo do dia da morena com sua equipe de Paris. Quando finalmente deixou o escritório era por volta de 19h30 resolveu caminhar para relaxar e visitar sua cafeteria favorita em Paris no Champs- Elysées trocou os saltos por algo mais confortável durante o trajeto. Ao conseguir uma mesa do lado de fora, fez seu pedido creme brulle. Enquanto aguardava ligou para detetive para  saber as noticias. Depois de alguns minutos ainda com as feições obstinada bebericou seu o vinho tinto que pedira. As noticias eram boas, o detetive tinha encontrado a loja de fantasias que sua doce borboleta tinha alugado a fantasia. Porém, ela havia siso esperta e cautelosa na empreitada de não ser descoberta, escolhera usar óculos escuros e um chapéu que pudesse esconder seu rosto e para completar dera nome e endereço falsos. E ao que tudo indicava ninguém tinha visto uma mulher com capa preta a pé, em um taxi, ônibus, metro, aeroporto ou hotel. E em questão de informações concretas Lexa Woods não tinha conseguido nenhuma. A borboleta tinha desaparecido da face da terra.

Mas Lexa se recusava a acreditar nisso, não pensava ainda vou encontra-la de uma forma ou de outra. Ela poderia ter se disfarçado e ter dado um nome falso onde tinha alugado a fantasia. E isso tinha sido antes de conhecer Lexa a pergunta era porque fizera isso? Lexa concluiu que sua borboleta era alguém famosa, ao menos pela região de Paris e assim não queria que suas ações fossem rastreadas ou descobertas. Isso diminuía em muito o campo de busca. E agora Lexa tinha apenas que buscar uma mulher famosa que adorava doces franceses a meia noite e cuja o, corpo despido poderia descrever com tamanha perfeição de detalhes. De uma coisa tinha certeza agora, ela não tinha o menor interesse em seu dinheiro o a diferencia de muitas pessoas que Lexa conhecia e conhecera. De repente toda sua coragem congelara e suas mãos suavam frio. E se nunca mais voltasse a ver sua borboleta? Era uma pergunta que ela não tinha a resposta.

(...)

Depois de três semanas que tinha voltado à Nova York Lexa caminhava em direção ao escritório e parou meio assustada. Seria ela... Ou não? Era uma loira de penas longas em um terno Chanel cor de chocolate que tinha passado por ela entre duas colunas da bolsa de valores de Nova York. E algo no olhar daquela mulher lhe pareceu familiar. Quando a mulher percebeu que Lexa a olhava de forma indiscreta desviou o olhar e virou-se. Seria ela alta demais. Muito magra. Definitivamente não. Mas a loira percebeu o interesse insistente de Lexa e olhou com sorriso que combinava com sua arrogância e lhe perguntou logo.

– Possa ajuda-la em algo?

– Não obrigado. Apenas a confundi com outra pessoa. – Explicou Lexa.

– Já nos conhecemos?

– Creio que não. Desculpe por aborrecê-la. – Respondeu a morena sorriu e foi embora.

Lexa se sentiu, mas, uma vez agindo como uma tola. Lembrou-se de quantas vezes nos últimos vinte e um dias e toda vez que vinha uma mulher que podia se encaixar nas descrições de sua borboleta ela vibrara com a simples hipótese de encontra-la. Quantas vezes seu coração acelerou? E Sua esperança aumentara? Sentia-se estúpida por sempre se frustra no final. O único lugar que suas expectativas tinham sido nulas acontecera em sua ultima viagem às favelas do Rio de janeiro, Lexa tinha ido como presidente da fundação filantrópica que havia criado, em uma forma de homenagear alguém querido que, havia perdido há muito tempo. Investir seu dinheiro em causas humanitárias com crianças há deixava um pouco mais perto de sua filha. E depois do que viu lá ficou feliz e ajudar estava arrasada pela forma como as crianças era tratadas e não tempo cabeça para pensar em procurar a mulher por quem acreditava estar obcecada. Mas de volta a sua casa tudo voltava ao normal e seus pensamentos eram tomados pela pequena borboleta o tempo todo.

Ela revivia cada segundo aquela noite em Paris, será que em tão poucas horas pudesse realmente ter se apaixonado por aquela misteriosa mulher? Certamente não! Apaixonasse era coisas de adolescentes e Lexa não tinha mais idades para isso. Lexa almejava agora apenas duplicar a fortuna da família e não se apaixonar por ninguém. Ela apenas queria provar ao pai e a mãe que não precisava do dinheiro de ambos e muito menos do amor de deles. Alexander era pai ausente e um homem fraco, e Katharine a mãe fria como aço. Lexa sentia-se completamente distante dos pais. Katharine queria que Lexa cassasse apenas com alguém que ela aprovasse e não representasse uma ameaça a sua autoridade materna, e isso tinha lhe causado os piores traumas.

E depois da descoberta da orientação sexual da filha as coisas haviam piorado ainda mais e sua relação com mãe era das piores. Alegar que amava alguém pelo que ela era e não pelo seu órgão genital era algo que não era admitido pela matriarca Woods, mas para Lexa pouco importava e os danos feitos por ela em sua vida tinham sido grandes demais. Se soubesse que Lexa estava interessada na borboleta misteriosa com toda certeza não se encaixaria em seus padrões. Afinal ela era bonita, sexy, inteligente e determinada demais. Não que Lexa desejasse se casar. Ela preferia insistir que não estava apaixonada. Aquilo era luxuria e desejo nada mais. E começava a pensar que talvez ficar atrás do inalcançável era perda de tempo, deveria começar a sair de novo.

Buscar para si alguém que não iria exigir dela nada além do que ela estava disposta a dar. Ainda com raiva Lexa subiu as escadas do prédio e seguiu pelos corredores ate sua sala durante uma hora e meia focou-se nos negócios tentando tira a borboleta de seus pensamentos. Depois foi para casa com ideia fixa de deixar aquela mulher para trás. Vestiu um short e uma camiseta branca e tênis. Basta pensava consigo mesma, enquanto caminhava na esteira. Não vou deixa uma completa estranha arruinar minha vida. Se em apenas uma noite foi suficiente para borboleta mascara ficar completamente impregnada em sua pele, imagine o que ela faria se tivesse ficado em sua vida. Decidiu que estava melhor sem ela. Alexandria Woods estava disposta a retomar o rumo d sua vida e esqueceria aquela noite em Paris e se por acaso voltasse a encontra aquela mulher iria à direção aposta. Não que pensasse que encontraria de novo. E a morena estava tomando as devidas providencia para isso não acontecesse. Tentando conter a raiva, Lexa aumentou a velocidade da esteira e começou a correr. De fato estava fazendo a coisa certa indo de volta ao caminho certo, pensou sorrindo. E passado ficaria onde deveria: no passado. E a borboleta misteriosa ao lugar ao qual pertencia fora de sua vida.

 

 


Notas Finais


Então me digam oque acharam nos comentários. Até!


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