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História Butterfly (Larry Stylinson) - Capítulo 26


Escrita por: Nick__R

Notas do Autor


Hi, Larries!
Algumas coisinhas:
*O capítulo ficou menor em questão de que o próximo é o último capítulo de Butterfly, ou seja, próximo capítulo estaremos nos despedindo dessa Fanfic :)
*Os acontecimentos e os tiros, eu não me responsabilizo.
*Boa leitura *-*

Capítulo 26 - Capítulo 26


Fanfic / Fanfiction Butterfly (Larry Stylinson) - Capítulo 26

Meses depois.

 Era incrível quanta coisa pode mudar em pouco mais de um ano. Desde que eu e Louis nos conhecemos, nossa vida mudou completamente. Hoje eu olho pra trás e percebo o quão melhor nos tornamos, tanto por nós mesmos quanto um pelo outro.

 Hoje, 24 de dezembro, véspera de Natal e aniversário do Louis, eu havia preparado uma pequena surpresa em nossa casa. Havia convidado seus amigos, que conforme o tempo foi passando e as coisas foram ficando mais claras e melhores, eles se reaproximaram. Minha irmã também estava, já que seu intercâmbio havia terminado á algumas semanas, eu havia falado com a Jay e ela conseguiu alguns dias pra passar com os filhos por aqui, então obviamente ela e os irmãos de Louis estavam aqui também.

 Não era nada muito grande, apenas pra não passar em branco. Tínhamos feito um ano de namoro alguns dias antes, e então, olhando pra trás, percebo quanta coisa realmente pode mudar em 365 dias. Parece muito tempo e muito pouco, na verdade, eu não sei explicar.

 Ouvi um barulho na cozinha e fui rápido até lá. Eu havia colocado tudo em ordem antes de todos chegarem, e em alguns minutos Louis chegaria. Eu só espero que o Niall não tenha comido o bolo inteiro.

 -Aconteceu alguma coisa? ZAYN, SEU DOIDO, NÃO É PRA FUMAR AQUI, MALUCO! –Falei, tirando um cigarro de sua boca e colocando no lixo. Ele me olhou fazendo biquinho e eu dei risada.

 -HARRY, EU QUERO COMER BOLO, CADÊ A PRAGA DO LOUIS? –Niall disse batendo o pé e olhei no relógio.

 -Ele deve chegar em alguns minutos, ele foi fazer uma entrevista de emprego, não contou á vocês? –Perguntei e todos negaram.

 -Que barulho foi aquele? –Perguntei. –Parecia de algo quebrando.

 -O Liam, aquele desastrado. –Zayn começou. –Ele foi tentar pegar sete pratos e dois copos com uma mão só porque na outra tinha uma cerveja e deixou cair um dos copos.

 -ninguém foi ajudar o pobre coitado. –Jade disse, pegando uma lata de refrigerante na geladeira.

 -Gente, cadê o Shawn? A Camila, a Lauren? –Perguntei. Eles também já deveriam ter chegado.

 -Devem estar vindo. Como é sábado, a gandaia deve ter sido intensa. Né Perrie? –Jade disse sorrindo de uma forma maliciosa pra loira, e apenas neguei com a cabeça.

 -Esses jovens de hoje em dia... –Falei brincando e vi que Perrie tinha ficado toda vermelha.

 -Querida, tu quer um balde de gelo pra parar com o vermelhão? Ta se entregando. –Niall disse ironicamente e ficamos conversando até Shawn, Camila e Lauren chegarem onde estávamos, então olhei novamente o relógio e decidi descer lá em baixo pra esperar o Louis.

 -O Louis deve estar chegando, eu vou descer lá. Apaguem as luzes e peçam pra todos fazerem silêncio, eu já volto. –Falei, todos assentiram e caminhei até o elevador.

                                         

 pov. Louis.

 

 É sacanagem. Plena véspera de Natal e meu aniversário marcarem uma entrevista pra mim. Mas, bom, tudo bem. Desde que me chamem pra trabalhar. Se Harry com 18 pode trabalhar, eu com 17 hoje também posso.

 Quando cheguei em frente ao prédio, vi Harry encostado em um pilar do estacionamento, e achei estranho ele estar ali.

 -O que faz aqui? –Perguntei, chegando perto dele, que me deu um beijo.

 -Ah, eu... é que você tava demorando, então decidi esperar aqui. –Ele disse meio pausado e achei estranho, mas deixei pra lá e fomos caminhando até o elevador.

 Liguei o visor do meu celular e vi que não tinha ligação alguma, nem da minha mãe nem das minhas irmãs.

 -Sua mãe não ligou ainda? –Harry perguntou e neguei, guardando novamente o celular no bolso. –Daqui a pouco ela liga, meu bem. Deve estar muito ocupada.

 -É, pode ser. –Quando falei isso, chegamos ao nosso andar, e quando abri a porta, dei um pulo pra trás.

 -SURPRESA!! –Todos que estavam ali falaram em uníssono, e a primeira pessoa que eu vi e corri pra abraçar, foi minha mãe.

 Todos em seguida me davam feliz aniversário e eu estava quase chorando de emoção, todos estavam ali e eu não tinha palavras pra agradecer por isso. O tempo foi passando e então chegou a melhor hora. A hora de comer.

 Todos começaram a cantar parabéns e na hora de assoprar dezessete velas, pensei em qual pedido faria. Olhei pro Harry, sorri, e então pedi. Amor.

 Depois que comemos, todos conversavam entre si, e comecei a procurar o Harry, apesar de estar com Ernest no colo implorando pra eu jogar bola com ele.

 -Não tem como jogar bola aqui, pequeno. Não tem grama nem nada. Mas, quem sabe a gente vá ao parque algum dia, hm? Aí eu jogo bola com você, pode ser? –Falei e ele soltou um sorrisinho assentindo.

 Encontrei Harry conversando em um canto mais silencioso com sua irmã, e fui até eles, depois de deixar meu irmão com a Lottie.

 -Obrigado por tudo, amor. –Falei baixinho, e Harry deixou um beijo na minha testa e passamos a conversar os três ali. Aos poucos, as pessoas iam indo pra casa e no fim, restou eu e Harry, apenas. Ele começou a colocar nossa casa novamente em ordem e comecei a ajudá-lo, enquanto conversávamos.

 -Então, eu nem perguntei, como foi a entrevista?

 -Eu acho que fui bem, e acho que tem chance de me chamarem. Seria bom trabalhar lá, já que eu pretendo fazer faculdade de psicologia. Já vou aprendendo um pouco. –Falei, levando alguns copos até a cozinha.

 -Isso é ótimo, amor. –Harry disse, e logo terminamos de arrumar tudo e nos sentamos no sofá, olhando um pro outro.

 -Eu ainda não dei o seu presente, né? Mas vou entregar só a noite, se não, não tem graça. –Sorri.

 -Mas não precisava nada, eu falo isso á meses. –Falei.

 -É obvio que precisava, é aniversário do meu namorado e eu não vou dar um presente á ele?

 -Meu maior presente é você, você sabe disso. –Falei, me aconchegando em seu peito enquanto ele fazia carinho pelos fios do meu cabelo. Eu não queria dormir agora, mas no momento que ele começou a cantar, não sei porque, mas senti um cansaço enorme, e me entreguei.

 

 Pov. Harry.

 Fiquei um tempo o olhando dormir, como eu normalmente faço. No dia em que completamos um ano de namoro, eu pretendia ir além, mas não fiz isso. Achei ‘’cedo demais’’. Mas, depois pensei. Eu o amo, ele me ama, eu quero passar a vida toda com ele, e ele também quer isso. Mudamos tanto desde que nos conhecemos, amadurecemos, choramos e sorrimos, e tudo contribuiu pra quem somos hoje. Eu sei que ele foi o maior acerto de toda a minha vida,e queria deixar isso claro, de uma forma boa.

 Como eu sei que quando ele dorme o efeito é de pedra, com cuidado eu o levei até a cama, e parti em direção a casa da Gemma, que era onde o primeiro presente dele estava guardado. Saindo de lá, parei em uma floricultura e comprei flores vermelhas, as preferidas dele. Quando voltei pra casa e percebi que ele ainda dormia, coloquei as flores em um vaso e comecei a fazer nosso jantar. Eu pedia mentalmente que o presentinho dele não fizesse barulho, por esse motivo, eu havia o deixado na portaria, aos cuidados do porteiro que já me conhecia e me prometeu que cuidaria dele por algumas horas.

 Quando terminei, coloquei uma roupa mais bonita do que a que eu estava e o acordei com beijos, o fazendo sorrir.

 -Que horas são? –Perguntou com a voz baixinha, e me sentei na ponta da cama, colocando o cabelo pra trás.

 -Quase nove. Nosso jantar está pronto, caso esteja com fome. Fiz lasanha, seu prato predileto. –Quando disse isso, ele saltou da cama em direção a cozinha e eu sorri com sua empolgação.

 Depois que comemos, eu arrumei tudo e quando era quase meia noite, eu disse que tinha esquecido o presente dele no carro e falei que desceria lá pra pegar, mas na verdade, fui até a portaria e peguei a caixa onde o verdadeiro presente estava dentro, e subi novamente. Quando entrei, ele me olhou curioso.

 -O que é isso? –Ele perguntou, enquanto eu me sentei ao seu lado no sofá e deixei a caixa no chão a sua frente.

 -Abre e vai saber. –Quando falei isso ele abriu, dando de cara com um serzinho de quatro patas dentro da caixa, e o pegou no colo sorrindo abertamente.

 -HARRY STYLES, UM CACHORRINHO, EU NÃO ACREDITO! –Louis disse alto, brincando com o cachorrinho em seu colo.

 -Como vai ser o nome? –Perguntei, passando a mão de leve pelo seu corpinho de cor amarelada.

 -Ai, não me apressa. Me ajuda, vai. –Ele disse e pensei, pensei, pensei, mas no fim, decidi que ele escolheria o nome.

 -Já sei. –Louis disse. –Sun. Pela cor do pelo e porque ele vai trazer luz pra minha vida igual você trouxe. A luz do sol, de tão forte. –Sorri com suas palavras e o beijei meio descompassado, de tão nervoso que estava.

 -Tem mais uma coisa. –Falei. –Louis, eu sei que pode parecer loucura, na verdade eu nem sei o que pode parecer, se parece cedo ou sei lá, eu só sei que eu quero te dizer isso á um tempo e não tenho coragem, e eu sei que vou falar, falar e nunca chegar num real assunto, só vou ficar dando voltas e voltas porque você sabe que é isso que eu faço quando estou nervoso. –Falei rápido, o fazendo dar risada.

 -Respira, se acalma e fala o que você tem pra me dizer. –Ele disse, ainda com o Sun no colo. Me levantei, fui até onde Haia deixado as flores e ás trouxe até onde estávamos agora.

 Respirei fundo e continuei.

 -No mundo todo existem quase 8 bilhões de pessoas. A única, em quase 8 bilhões que me arranca um sorriso apenas por estar comigo é você, Louis. Eu queria ter dez vidas pra te amar nas dez, eu te amo com todas as forças que tenho e que nem sabia que tinha. –Enquanto falava, eu o olhava nos olhos, e depois do pequeno discurso, tirei a caixinha do meu bolso. Levantei, com a caixinha dos anéis em uma mão e as flores em outra, me ajoelhei e o olhei no fundo dos olhos. –Louis, você quer se casar comigo? Eu sei que pode parecer cedo pra você e tudo bem se você achar cedo eu só quer... –Minha boca foi calada por um beijo dele, e eu levei aquilo como um sim.

 -MAS É CLARO QUE EU ACEITO! –Louis disse chorando e sorrindo ao mesmo tempo, enquanto colocávamos a aliança de noivado um no outro.

 Eu nunca esqueceria aquele dia.

 

 dias depois...

 

 Todos olhavam as horas em seus celulares, no alto daquela montanha. Faltavam poucos minutos pra entrar o novo ano, e no mesmo lugar que contei pro Louis que iríamos viajar, estávamos nós dois, Niall, Josh, Perrie, Jade, Lauren, Camila, Zayn, Liam e Shawn. Decidimos passar o ano novo juntos, pra ser mais do que inesquecível.

 Quando a contagem regressiva começou, todos contávamos juntos, e em 10 segundos, os fogos de artifício iluminavam o céu estrelado de Londres, e todos se abraçavam e aquele momento eu tenho certeza que jamais sairia da memória de todos. Havíamos contado que tínhamos ficado noivos hoje aos nossos amigos, e todos ficaram eufóricos.

 Á algumas semanas, Liam e Zayn tinham finalmente se entendido e agora estavam juntos, assim como Niall e Josh que estavam em algum tipo de rolo que nenhum conta nada pra ninguém. Todos estavam felizes, na companhia de pessoas que amam.

 Louis e eu estávamos abraçados e demos o primeiro beijo  daquele ano, sem dúvida um dos mais apaixonados de todos. Sorrimos depois do beijo, olhando um pro outro. Ficamos mais um tempo ali, e depois decidimos ir todos pra casa.

 Quando eu e Louis chegamos, fomos recebidos pelo nosso cachorrinho pulando em nossas pernas, e aquela noite, nós passamos acordados conversando sobre como achávamos que seria esse novo ano, e na verdade, tínhamos planos, mas não tem como saber. Apenas sabíamos que continuaríamos juntos um pelo outro e por si, aquela era, realmente, nossa única certeza.

 -Eu por você. –Falei.

 -Você por mim. –Ele completou, e dessa vez, olhamos o nascer do sol no alto do prédio, sem saber que nossa vida mudaria mais ainda dali pra frente.

**

  Me olhei no espelho mais uma vez, conferindo se estava tudo certo. Observando a minha imagem completa, percebi como mudei. Haviam se passado alguns meses desde o ano novo, as aulas do Louis haviam voltado normalmente e eu estava na faculdade. Pra ser exato, no primeiro bimestre da faculdade de fotografia. Eu havia pegado uma certa paixão disso no tempo em que trabalhei no estúdio, o que também contribuiu e contribui até hoje pro meu aprendizado.

 Louis havia começado á estudar pro vestibular á alguns dias, eu tenho o ajudado, mas na maioria do tempo ele faz isso sozinho. Nossas vidas tem sido corridas, estudos pela manhã, trabalho a tarde. Ficamos juntos normalmente –e novamente – só á noite, mas depois de algumas conversas começamos á nos acostumar.

 Eu havia completado dezenove anos em alguns meses, e pra comemorar, apenas ficamos o dia todo juntos no sofá olhando filmes e alimentando um cachorro que parece o Niall, ou seja, um poço sem fundo. Aliás, parecia que nosso cachorrinho a cada dia estava maior, e eu estava ficando preocupado com essa questão, e mesmo sem contar ao Louis, pra que fosse uma surpresa, eu havia começado á olhar algumas casas á venda por perto á alguns meses. Com o dinheiro que eu tinha guardado no banco ainda e com nossos salários, vivíamos tranquilamente, e dava pra pensar em comprar uma casa. Talvez não logo, mas uns meses pra frente é mais viável.

 Eu estava estudando pra uma prova que teria daqui á dois dias na mesa enquanto ele lia livros e mais livros com o conteúdo da prova que definiria boa parte de seu futuro, os dois concentrados, mas a melhor parte, era sentir o calor da sua mão por cima da minha, fazendo um carinho lentamente.

 Por alguns minutos, tirei minha concentração das folhas e me levantei, indo até o quarto que tinham as coisas da minha mãe, e me lembrei do quanto ela desejou que eu fosse feliz, que fosse livre. Apesar da saudade dela, prefiro lembrar dos poucos momentos bons que consigo me recordar.

 -Harry? O que faz aqui? –Louis se colocou ao meu lado olhando pra mim, percebendo que eu olhava apenas pra minha foto e da minha mãe, que eu havia colocado em uma moldura.

 -Sabe que ela sempre desejou que eu fosse feliz. –Falei. –Sempre quis que eu fosse feliz com as minhas decisões, que aceitasse meus erros e meus defeitos, que nunca esquecesse minhas qualidades e meus acertos. Ela queria que eu encontrasse o amor, eu lembro de ser o maior desejo dela. –Sorri pra ele, que fazia o mesmo. Tirei o colar do pingente de borboleta de dentro da sua blusa e deixei um beijo nele e depois um beijo em sua testa.

 Eu me sentia feliz, me sentia livre, sentia que eu tenho a melhor coisa que qualquer um pode querer: amor. Amar realmente pode doer, e eu sei disso. Mas, na dificuldade, isso é a única coisa que nos mantém vivos. Eu pensava o que tinha feito de tão bom pra merecer o Louis na minha vida, mas nada é tão bom se comparado á ele.

 As vezes quando ele dormia, eu ficava o observando. Isso foi uma mania que acabei pegando. Pensava como ele era lindo, a sorte que eu tinha por tê-lo e por amá-lo. Ele não faz idéia do quanto eu lhe agradeço por estar na minha vida todos os dias, ele simplesmente não sabe até porque eu não sei explicar, eu precisaria de um dicionário completo. Mas, afinal... quem explica amor?

 Depois de alguns minutos, voltamos aos livros, mas como já era tarde, pouco tempo depois decidimos ir dormir. Amanhã já era sábado, e havíamos combinado de os finais de semana não tocar nos livros, aqueles dias eram nossos.

 As vezes, eu paro e penso no futuro que eu ainda planejo com o Louis e acabo refletindo o quão perfeito tudo isso vai ser. Mas, na verdade, qualquer coisa seria perfeito. Se ele estiver comigo, perfeito é pouco. Eu sempre lhe disse, a perfeição ninguém alcança, mas ele é perfeito pra mim. Sendo ele mesmo, tendo esse sorriso maravilhoso, essa voz que sabe me acalmar como nenhuma outra, esse corpo que sinceramente me faz delirar, tudo nele se encaixa em tudo meu, perfeitamente.

 O olhei uma última vez naquele dia, sua cabeça deitada em meu peito e sua respiração calma, e mais uma vez mentalmente eu agradeci, apenas por ter ele na minha vida.

 

 

 


Notas Finais


Espero de coração que tenham gostado, <3
Até o próximo, e último.
Fiquem bem,
~Nick.


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