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História Buying Her Love - Capítulo 25.


Escrita por: itscamren-yo e tfbonney

Notas do Autor


Hey pessoinhas lindas, aqui é a Natália, que coincidentemente também escreveu o capítulo de hoje com quase 5K de palavras!!! Gostaria de pedir desculpas pela demora, eu realmente esqueci que o capítulo era meu e não da Marcella até que alguém me lembrou no meu CuriousCat HAHAHAHA
Marcela e eu gostaríamos de deixar o nosso amor para todo mundo que comenta, favorita e recomenda a nossa história, nós lemos tudo e somos verdadeiramente grata por todos vocês hehehe
Sem mais delongas, a música do capítulo é TiO do meu marido Zayn Malik.
Boa ltieura:

Capítulo 25 - Capítulo 25.


- NAMORANDO?

- Sim, gritem um pouco mais alto, acho que as pessoas do outro lado da rua ainda não ouviram vocês. – Resmungo irritada para Dinah e Giovanna.

Todo o restaurante nos observava agora, uns rindo e outros lançando olhares repreensores. Estava decidido, jamais sairia em público com elas novamente, estava exausta de passar vergonha na frente de outras pessoas, pelo amor de Deus, eu era uma empresária conhecida e a última coisa que eu queria era minha vida pessoal sendo exposta em uma coluna social idiota qualquer.

- Quanto mau-humor, achei que uma boa transa iria te animar, mas nem isso. – Dinah faz uma careta.

Abaixo a cabeça, sentindo minhas bochechas ficarem vermelhas.

- Por que você fez isso? – Giovanna questiona, dou um longo gole em minha água.

- Ah não, Camila, vai me dizer que não transou novamente com a gostosona ainda?

- Não fale assim da minha namorada. – Aponto o dedo para a sua cara e ela abre a boca.

- Você não transou! – Falam alto e eu bufo – Mas e a lingerie vermelha? Aquela que compramos juntas, por que você ainda não usou? Tenho certeza que ela não iria conseguir resistir e iria atac…

- Gente, parem de falar da minha vida sexual em voz alta. – Sentia minhas bochechas queimarem - Lauren e eu estamos indo com calma, deixei ela em sua casa e nós nos beijamos muito na frente da sua porta, mas eu acabei indo embora.

- Camila, ela vai achar que você não deseja ela. – Dinah resmunga e eu bufo, negando com a cabeça, aquilo era um absurdo – Você não está me levando a sério, mas o que você iria achar se dormisse com alguém e depois essa pessoa mal encostasse em você?

- Lauren pode achar que a transa de vocês foi horrível. – Giovanna comenta e Dinah concorda com a cabeça.

- Apenas parem. – Suspiro alto – Vamos mudar de assunto, por favor? – Ambas reviram os olhos e pegam os cardápios.

Durante todo a refeição tanto Dinah quanto Giovanna me irritaram sobre como eu deveria, ou não, agir com a minha namorada, quais recursos eu deveria usar para que Lauren não conseguisse resistir a mim ou as minhas investidas sem achar ruim ou que estávamos indo “rápido demais”, mas eu sabia que aquilo era errado, e por isso não faria nada que elas estavam dizendo.

Após o nosso almoço fui direto para o meu escritório, me sentindo extremamente nervosa ao ouvir minha secretária informar que minha irmã havia enviado documentos importantes em meu e-mail, também me disse que assim que terminasse de ler era para entrar em contato com ela, não esperei mais um minuto sequer, logo entrei em meu escritório.

Após o jantar na casa do meus pais, minha irmã havia dito uma coisa ou outra, mas limitou-se a informar que tinha conseguido juntar poucas informações no curto espaço de tempo e que iria precisar de mais tempo para descobrir mais, por isso só havia me enviado hoje. Não pudemos conversar muito já que minha mãe acabou nos interrompendo e ordenando que disséssemos para tomarmos chá antes de irmos embora.

O arquivo que Alanna havia me enviado continha muitas informações sobre Lucia Vives, desde sua data de nascimento, quais colégios havia frequentado, também continham os nomes falsos dos quais ela havia usado enquanto tinha sido presa a alguns anos atrás. A mulher havia sido presa duas vezes, uma em um reformatório quando ainda era menor de idade e outras duas vezes após ser maior de idade, deixando claro que ela agora provavelmente sabia o que fazia já que não havia sido mais pega. E de acordo com aquele arquivo ela havia mudado de nome algumas vezes e de estados diversas vezes, mas aparentemente nunca havia sido pega em flagrante pelo mesmo crime que havia cometido com Lauren.

Como Alanna havia conseguido todas aquelas informações?

Não consegui evitar de sentir uma raiva anormal tomar conta, aquela mulher era perigosa e já havia feito minha namorada cair em sua lábia, agora provavelmente mais experiente deveria ter aplicado o mesmo golpe com mais pessoas, isso me deixava ainda mais determinada a pará-la.

- Como você conseguiu tudo isso? - Pergunto assim que ela atende - Meu Deus, eu nunca iria conseguir todas essas informações. - Passo a mão pela testa.

- Eu fiquei com vontade de abrir um caso dela sem você nem me contar toda a história, imagina se eu descubro a história inteira. - Escuto ela fechar algo com força - Então, qual o seu plano?

- A gente vai acabar com essa safada. - Alanna solta uma gargalhada e eu franzo o cenho, completamente - Por que você riu? Você acha que não devemos fazer nada?

- “Acabar com essa safada”?  - Questiona e eu me ajeito melhor em minha poltrona - Nunca achei que ouviria você dizer algo do tipo. - Começamos a rir - Mas é sério, Mila, você tem que tomar cuidado com esse tipo de pessoa. - Paro de sorrir - Eu posso disponibilizar um amigo para te acompanhar caso você decida fazer alguma merda, mas é apenas isso, não temos motivo para prendê-la, bem, nada com provas. - Suspiro alto, irritada com aquilo.

- O que você sugere? - Questiono interessada.

- Eu achei que você tinha algo em mente, eu apenas busquei os dados para você. - Suspiro alto, massageando minhas têmporas - E se nós sentássemos com esse amigo meu e bolássemos um plano?

- Que tal hoje à tarde? - Questiono interessada.

- HOJE A TARDE? - Grita e eu afasto o celular do meu ouvido - Camila isso seria uma completa falta de respeito, o mais em cima da hora que posso marcar seria para amanhã de manhã. - Olho para o meu relógio.

- Tudo bem, amanhã de manhã. Onde?

- Ele gosta de ser discreto, te passo o endereço por mensagem.

Alanna e eu conversamos por mais alguns minutos para que pudéssemos acertar o máximo de detalhes possíveis. Resolvi que não poderia procrastinar mais, desliguei tudo que iria me atrasar e comecei a responder e-mails mais analisar todos os projetos que meus funcionários estavam fazendo nos últimos dias para que pudesse sair cedo, não queria me atrasar de maneira nenhuma.

Faltando duas horas para meu encontro com Lauren deixei a empresa, fui direto para a casa me arrumar, optando por deixar meus cabelos soltos e escolher um vestido branco justo de mangas compridas e curto, calcei os saltos altos e me maquiei, pegando a bolsa e saindo de casa.

Nas últimas semanas Lauren e eu estávamos na fase “lua de mel” do relacionamento, sempre que possível saíamos para jantares, almoços e passeios românticos para que pudéssemos nos conhecer cada vez melhor. A cada encontro conhecia Lauren cada vez melhor, fazendo questão de garantir que eu estava lhe proporcionando ótimos momentos.

Estacionei meu carro na entrada de sua casa, desci do mesmo e ajeitei minha roupa, caminhando em direção a porta. Após alguns minutos depois de eu ter tocado a campainha Lauren apareceu, estonteante como sempre, vestia um lindo vestido justo com a saia azul marinho, o detalhe da parte de cima era um branco perolado que valorizava o bronzeado da sua pele.

- Boa noite, Srta. Cabello... – Passa a língua sobre os lábios, sorrio largo, a puxando pela cintura.

- Boa noite, Srta. Jauregui... – Roço meu nariz no seu e deixo nossas bocas a poucos centímetros de distância -  Você está maravilhosa. – Murmuro sem desviar meu olhar do seu.

- Olha quem fala. – Abraça meu pescoço, aproximando ainda mais nossos lábios – Vou ganhar um beijo? Até deixei de passar batom para que pudéssemos... – Antes que ela continue a falar selo nossos lábios, sentindo-a rir contra meus lábios.

De repente, não era mais tão engraçado. Percorri seu lábio inferior com a minha língua, fazendo questão de chupar fraquinho o mesmo, apertei seu corpo contra o meu, aproveitando melhor a proximidade de nossos corpos para que eu pudesse beijá-la mais intensamente. Não nos importando com quem poderia presenciar a cena, nos limitamos a focar completamente no beijo quente e apaixonado que trocávamos.

- Camila... – Geme baixinho, separando nossos lábios – Você não pode me beijar assim...

- Uh, por que não? – Deixo uma trilha de beijos pelo seu maxilar, sentindo seus braços empurrarem meu rosto ainda mais contra sua pele – Não gosta?

- Eu gosto, e muito, por isso você não pode. – Ri baixinho – Com calma, lembra? – Planto um beijo em seu pescoço, vendo sua pele ficar arrepiada.

- Lembro. – Selo nossos lábios uma última vez – Devemos ir então, fiz uma ótima reserva para esta noite. – Afasto meu rosto do seu completamente, ouvindo seu resmungo – O quê?

- Eu quero você me beijando. – Solto uma gargalhada – Mais um... – Roubo um selinho rápido, vendo ela fechar expressão – Camila.

- Vamos, babe. – Entrelaço nossas mãos – Você disse mais um. – Ela revira os olhos, ficando de costas para fechar a porta, desço os primeiros degraus.

Observei o corpo de Lauren e sorri, aquele tipo de vestido abraçava as curvas de seu corpo e realçava o tamanho de sua bunda. Ela estava sem calcinha novamente, ou usando uma minúscula. Mordi meu lábio inferior e suspirei alto com a ideia dela estar em qualquer uma daquelas opções. Balancei a cabeça e ri baixinho ao me lembrar das palavras de Dinah, vendo minha namorada virar no mesmo momento.

- O quê? – Passa a mão sobre a bunda, como se algo estivesse lá.

- Nada.

- Por que está rindo? – Questiona na defensiva.

- Me lembrei de algo. – Semicerra os olhos, descendo os degraus com uma expressão brava, passo a língua sobre os lábios – Seu apelido. – Explico antes que ela fique brava de verdade.

- Meu apelido? – Franze o cenho – Que apelido?

- O que Dinah deu... – Me aproximo, abraçando sua cintura, ficando com o meu rosto na altura de seus seios, somente por estar em um degrau abaixo – Gostosona. – Subo o olhar, sorrindo de canto, pousando minha mão no final de suas costas, bem no começo da sua bunda.

- Gostosona? – Ela ri, negando com a cabeça – Agora me sinto menos culpada, você também tem um apelido parecido entre minhas amigas e eu. – Arqueio as sobrancelhas, Lauren desvia de mim e termina de descer os degraus.

- Qual? – Questiono curiosa.

- Segredo. – Pisca, me puxando pela mão – Vamos logo ou vamos nos atrasar, e eu não quero perder nossas reservas.

- Este assunto não está finalizado.

Entramos no carro e durante o trajeto Lauren e eu fomos conversando sobre os apelidos, e somente no final do caminho acabei descobrindo o meu apelido. Bunduda, isso mesmo, as amigas de Lauren me identificavam pela bunda. Acabou que descemos do carro rindo que nem duas idiotas, algo que resultou em uma conclusão.

Lauren era a primeira namorada que eu sentia que eu podia ser eu mesma, sem necessitar fingir gostar de algo que não gosto ou precisar pensar em cada palavra que lhe diria, as coisas entre nós eram tão naturais que era delicioso apenas esperar os próximos passos do nosso relacionamento.

Sentamos em uma excelente mesa –lado a lado, porque a ideia de permanecer longe dela durante parte da noite era horrível-, escolhi um ótimo vinho e decidimos juntas os pratos que antecederiam a refeição principal, e o prato principal.

Acabei contando um pouco sobre o meu dia, obviamente pulando a parte sobre Alanna e eu discutirmos sobre o que iriamos fazer com a safada da ex-noiva da minha atual namorada, notei que Lauren tentou desviar um pouco de como havia sido o seu dia e isso me deixou atenta, principalmente quando ela logo tentou voltar o assunto para mim.

- Eu trabalhei com Ally hoje, de novo. – Abro a boca, surpresa com o seu comentário.

- Oh... é mesmo? – Assente, encabulada – E como foi? Você gostou?

 

- Foi ótimo, honestamente, eu fiquei bem perdida como sempre acontece. – Ri, encolhendo os ombros – Mas eu consegui ajuda-la, uma de suas estagiarias principais passou mal e não pode comparecer, como eu estava lá acabei colocando a mão na massa. – Sorrio largo.

- Isso é ótimo, Lo. – Exclamo animada – E você vai trabalhar lá?

- Não, é claro que não. – Não consigo evitar de notar a tristeza refletir em seu olhar – Eu não sou formada e nem estou me formando em Engenharia, Camz, eu precisaria de um dos dois para trabalhar no escritório com Ally, é por isso que ele é um dos melhores.

Conseguia perceber facilmente que ela falava aquilo com raiva e desprezo, como se fosse sua culpa não ter se formado naquilo que tanto amava.

- Então por que não volta a estudar? Tenho certeza que Ally não iria pestanejar em lhe dar uma vaga no escritório, e caso ela não dê eu conheço muitas pessoas que...

- Não é fácil assim, Camila. – O tom de sua voz era rude e gélido – Eu precisaria começar da estaca zero, eu não estudo á anos e sabe o quanto é difícil conseguir uma bolsa em uma universidade, ainda mais concorrendo com todos esses mini gênios de hoje em dia?! – Suspiro, comprimindo meus lábios.

- Lo. – Seguro a sua mão – Nunca é tarde demais para fazer o que você ama. – Abaixa a cabeça, ajeitando os talheres postos na mesa – Sei que não vai ser fácil, não disse que seria, mas só por conta de não ser fácil não significa que você não deva tentar. – Seguro sua mão, obrigando ela parar de mexer nos talheres – Sei que aquela mulher destruiu você de diferentes maneiras, mas ela não pode continuar fazendo isso. É o seu sonho, você deveria lutar por ele, e bem, se você não conseguir fazer isso sozinha, eu estou aqui para dar todo apoio do mundo e fazer você alcançar seu objetivo, então...

Antes que eu continuasse falando, minha namorada segura o meu rosto e sela nossos lábios em um longo selinho. Fecho meus olhos e aproveito o beijo, fazendo questão de descansar minha mão em sua coxa. Assim que terminou de me calar, Lauren afastou nossos lábios e encostou nossas testas, me deixando levemente atordoada com aquela ação.

Beijar Lauren é sempre como sentir uma explosão de fogos de artifícios dentro do seu estômago.

Olhei no fundo de seus olhos e senti meu coração acelerar. Seu olhar era sempre tão intenso que me fazia ficar desconcertada e fazia meu coração bater tão rápido a ponto de me fazer acreditar que iria rasgar meu peito, criando pernas para que pudesse sair correndo feito louco para longe.

- Eu amo te beijar... – Murmuro, completamente atordoada.

- Eu também amo te beijar... – Fecha os olhos – E amo você... – Sorrio ao sentir seus lábios se colidirem com o meu queixo, traçando um caminho até a minha boca novamente.

Ouvi-la dizer aquelas palavras sempre me traziam uma sensação indescritível, me deixando sem palavras.

Limitei a selar nossos lábios novamente.

Eu jamais havia dito que amava alguém, não alguém que eu namorei, sempre tive relacionamentos rápidos ou que acabaram por um motivo estúpido, nunca tive sorte no amor. Ouvir alguém tão especial como ela dizer que me ama é para fazer qualquer barreira cair e quebrar em questão de segundos, e apenas me dá a certeza de que estamos caminhando para o lugar certo.

- Eu também te amo, Lauren.

Minha namorada afastou seu rosto do meu no mesmo momento, sua boca entreabriu e seus olhos se arregalaram, me fazendo rir baixo com a reação inesperada dela. Era a primeira vez que eu dizia aquilo em voz alta, a primeira vez que a respondia depois de longos dias após a sua primeira declaração. Queria que ela fosse a primeira a saber sobre meus sentimentos por ela, e queria que ela tivesse plena consciência quando eu dizia aquilo.

- Ama? – Seus olhos brilhavam, rio baixinho.

- Amo. – Me curvo, selando nossos lábios – Eu ia esperar até o final do jantar para fazer um discurso e dizer de uma maneira mais impactante, mas acabou que me lembrei que as melhores coisas acontecem inesperadamente. – Lauren abre um largo sorriso – Eu já sabia que te amava, só não conseguia verbalizar isso. – Suspiro alto – Eu nunca disse para ninguém.

A surpresa reflete em seu olhar com aquela confissão.

- Então saiba que isso é uma grande coisa para mim... – Sorrio sem jeito, soltando sua mão, pego minha bolsa e noto ela prender a respiração com uma expressão apavorada – Eu não vou te pedir em casamento, Lo, relaxa. – Ela ri nervosamente e eu pego a pequena caixa da Tiffany & Co.

Bem, ainda não.

Eu havia comprado um colar delicado e simples com um pingente que possuía um pequeno diamante envolto por ouro, na parte de trás estava gravado a data do começo do dia do nosso pedido namoro. A joia é discreta, linda e delicada, como Lauren. Havia passado muitas horas escolhendo para ter certeza de que seria perfeita.

- Essa é uma lembrança para esse dia, e algo como uma aliança de compromisso que não é uma aliança?! – Lauren ri, mordendo o lábio inferior.

- É lindo, Camz... – Analisa a joia – Você não precisava... – Olha no fundo dos meus olhos – Apenas dizer de volta bastava.

- Uh, mas ainda assim... – Retiro a correntinha de dentro da caixa – Me deixe colar em você, quero ver como fica... – Lauren levanta o cabelo e vira seu corpo, deixando sua nuca amostra.

Como aquilo era possível? Até sua nuca conseguia ser linda.

Calmamente coloquei a joia em seu pescoço, checando duas vezes para ter certeza de que eu havia prendido direito, deixo um beijo castro em sua nuca e sorrio ao vê-la ficar arrepiada com aquele contato. Quando Lauren virou abri um largo sorriso, havia combinado perfeitamente com ela, -modéstia parte- eu tenho um ótimo gosto.

Nossa refeição não demorou para chegar, entre sorrisos e conversas triviais passamos uma noite muito agradável, Lauren recusou a sobremesa, mas aceitou um pouco mais de vinho. Ignorando as reclamações e olhares feios de Lauren, resolvi pagar o nosso jantar. Mantendo minha namorada perto de mim caminhei até o carro.

Senti todo o meu corpo ficar tenso ao ouvir Lauren me convidar para entrar em seu apartamento, e mesmo assim entrei. Ela ofereceu algo para beber e sugeriu um filme, não aceitei a bebida, mas concordei com o filme, mesmo sabendo que com ele provavelmente viriam segundas intenções.

Foi questão de instantes após o filme iniciar, Lauren estava deitada sobre mim enquanto nós nos beijávamos apaixonadamente, não poupando caricias e muito menos dando espaço entre nossos corpos, o que gerava um roçar excitante. Ouvi o gemido de Lauren quando apertei sua bunda, a puxando mais contra mim, só então me dei conta do que estávamos fazendo.

Porra, os gemidos dela eram tão gostosos. Mas eu tinha que ser forte.

- Lauren? – Separo nossos lábios, mas sua boca percorre a pele do meu pescoço – Babe, nós... indo rápido demais. – Mordo meu lábio inferior quando sinto ela morder e então sugar a pele do meu pescoço.

- Eu não acho. – Movimenta sua cintura, me fazendo gemer.

- Lauren, é o tesão falando mais alto.

- Isso, tesão, deveríamos nos livrar dele. – Com uma de minhas mãos paro o movimento de sua cintura, enquanto com a outra eu seguro seu rosto – Camila. – Geme frustrada, se levantando – Meu Deus, eu estou praticamente... – Se levanta, ajeitando o vestido e ficando com as bochechas vermelhas, constrangida com aquela situação – Eu estou praticamente implorando para que nós... e você... – Abraça o próprio corpo, me levanto prontamente.

- Lauren...

- O que é? – Questiona ofendida – A primeira vez que transamos foi horrível e você não quer repetir? – Arregalo os olhos, negando com a cabeça – É o meu corpo, você não gosta de algo nele?

- Lauren. – A interrompo com uma voz mais firme.

Quem vê Lauren vestida sempre com roupas que valorizam seu corpo e dão um ar de superior à ela; quem repara em sua beleza estonteante e marcante; quem se sente atraído por Lauren Jauregui nem imagina que na verdade ela é muito insegura em relação a si mesma.

Meu coração fica apertado quando me lembro do que Giovanna e Dinah haviam falado mais cedo, elas tinham razão, e por esse motivo eu deveria conversar com Lauren naquele momento sobre como eu me sentia sobre ela e sobre o que eu queria para o nosso relacionamento.

- Eu amo você, e eu amei o que fizemos no hotel... – Me aproximo, ela desvia o olhar, cruzando os braços – Eu amei mesmo, porque nunca me senti como naquela noite. Você foi perfeita comigo. – Franze o cenho, ainda evitando me olhar – E seu corpo... ele é perfeito, eu amo cada centímetro dele e quando chegar o momento... – A puxo pela cintura, ouvindo ela arfar em surpresa com o puxão repentino – Vou fazer questão de beijar e me deliciar com cada centímetro dele.

- E por que não hoje? – Não consigo evitar de rir, ela parecia uma criança que não conseguiu o brinquedo que tanto queria.

Me curvo e roubo dois selinhos longos.

- Porque ainda não. – Abraça o meu pescoço – Apenas mais um pouco. – Olho no fundo de seus olhos, retirando uma mecha da frente de seu rosto – Prometo que farei valer a pena.

- Mas por que esperar?

- Por que eu acho que é o mais correto. – Suspiro, abraçando sua cintura – Todos os meus antigos relacionamentos foram a base apenas de sexo, e eu nunca deixava as pessoas me conhecerem de verdade ou tinha vontade de conhece-las de verdade. – Lauren assente, comprimindo os lábios – E o nosso namoro é o primeiro real, que nós duas tivemos, eu apenas quero que tudo seja perfeito, sim?! – Concorda com a cabeça.

- Mas você sabe que nós podemos ser sexualmente ativas e conectadas emocionalmente de muitas maneiras, não sabe? – Solto uma gargalhada e ela faz um biquinho – Amor, eu estou falando sério...

- Eu sei que sim. – Roubo um beijo, ainda risonha – Logo, amor. – Solta um gemido frustrado e eu volto a rir.

- Tudo bem. Agora vamos assistir esse filme chato.

Nós assistirmos parte do filme, porque eu tive que ir embora ao me deparar com a hora, tinha uma reunião importante no dia seguinte e não podia sonhar em me atrasar. Após alguns beijos longos de despedida acabei indo embora da casa da minha namorada, sorrindo aliviada ao lembrar o quanto Lauren havia sido compreensível.

(...)

Olhei Alanna descendo de seu carro e escondi minhas mãos em minha jaqueta de couro na cor caramelo, notei que ela estava vestida da mesma maneira social de sempre, o que me fez bufar e ficar indignada. Minha irmã havia sido clara em sua ligação pela manhã, era para eu vestir algo casual e despojado, e o que ela usava era completamente diferente. Enquanto ela usava um vestido verde justo que ia até a altura de seus joelhos e saltos altos finos; eu havia optado por uma calça jeans escura, uma blusa branca de algodão fina e a jaqueta de couro na cor caramelo, o salto alto na mesma cor havia sido indispensável.

- Ryder está lá dentro, o que está fazendo aqui fora?

- Te esperando. – Minha irmã revira os olhos, empurrando a porta – Ele é detetive, Camila, não a bandida que vamos colocar na cadeia, não precisa ter medo. – Bufo, caminhando logo atrás dela.

Quando entramos no restaurante notei minha irmã logo abrindo sua bolsa e pegando o álcool-em-gel para desinfetar sua mão. Logo Alanna cumprimentou o Detetive Ryder, fazendo as devidas apresentações entre nós. Ocupei o lugar ao lado de minha irmã mais velha e observei o homem a minha frente.

Ele realmente não era tão assustador, entretanto, tinha aquele ar misterioso. Ryder tem um porte físico extremamente bem desenvolvido, por ser careca e ter um maxilar marcante ele ficava um pouco sério, seu olhar era intenso e sempre atento. Mesmo com tudo gritando para ale ser bravo e até mesmo rude, Ryder era um poço de simpatia.

- Sua irmã estava contando algumas coisas para mim e eu acredito que só podemos pegá-la se ela resolver agir novamente, mas o que as compras dela indicam, duvido muito que ela pense em dar outro golpe. – Alanna me encara, dando e ombros.

- E se nós fizéssemos ela sentir-se tentada a dar um outro golpe? – Questiono interessada.

- E onde encontraríamos alguém disposta a fazer o próprio dinheiro correr risco? – Minha irmã pergunta sarcástica, como se minha ideia tivesse sido péssima – Ah não. – Me encara – Nem pense nisso, Karla Camila.

- Onde ela está? – Questiono interessada para Ryder.

- Camila você não vai fazer isso. – Alanna estava prestes a ter uma sincope.

- Na verdade, existem muitos meios de fazer o dinheiro dela ficar a salvo. – Ryder se intromete e eu abro um largo sorriso – Eu sei que essa ideia não lhe agrada, mas posso garantir que Camila estará a salvo. – Minha irmã cruza os braços – Vou ficar perto dela o tempo todo.

- Alanna é o único jeito de pegar essa mulher e garantir que ela não destrua a vida de mais ninguém. – Minha irmã me encara – Por Lauren, por favor. – Suspira alto e eu junto minhas mãos, fazendo a melhor cara de cachorrinho pidão.

Desde que sugeri a ideia tinha plena consciência do quanto Lucy é perigosa, e Alanna tem a mesma noção, assim como –definitivamente- tem em mente que se algo ruim acontecer comigo ela é quem ficará com peso na consciência. Mas eu não consigo pensar por esse lado, apenas tenho em mente de que essa mulher precisa ir para a cadeia.

- Está bem. – Bufa irritada, passando a mão pelos cabelos – Mas eu quero saber como tudo vai acontecer, e você... – Aponta para Ryder, que sorri amarelo – Achei que você estava do meu lado.

- Você vai saber de tudo. – Falamos juntos.

- Estou do seu lado, por isso também quero prender essa mulher. – Alanna revira os olhos.

- Então, o que temos que fazer?

- Lucia vai sempre nesse clube e...

Lauren merece sua vingança e é exatamente isso que eu vou lhe dar.


Notas Finais


Agora a porra ficou séria e vai ficar mais interessante hehehe Quais são suas apostas para os próximos capítulos?? Amamos teorias e gostamos de ouvir todas!!!
CHORAMOS PITANGAS COM OS 1.400 FAVORITOS, VOCÊS SÃO UNS LINDOS E MORAM NO NOSSO CORAÇÃO ASDKJBASKDB
Caso vocês queiram cobrar os próximos capítulos, bater um papo com a gente, entrar no grupo da fanfic ou qualquer coisa do tipo é só chamar lá no twitter (stormbhrn) -SIM GENTE, A MARCELLA MUDOU DE USER DE NOVO, ALGUÉM FAZ ELA PARAR PQ EU SOU PÉSSIMA PARA DECORAR AS COISAS- ou eu (switch5Hearts).
Obrigada por tudo, mais uma vez.
Um beijo e um chêro xX(:


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