1. Spirit Fanfics >
  2. Buying Her Love >
  3. Capítulo 9.

História Buying Her Love - Capítulo 9.


Escrita por: itscamren-yo e tfbonney

Notas do Autor


Hey pessoal, quem escreveu esse capítulo fui eu (Natália), então eu realmente espero que vocês gostem!! A Cella e eu conversamos por bastante tempo se deveríamos dar uma incrementada a mais nele ou algo do tipo, mas achamos melhor deixar do jeito que está mesmo!!
Obrigada por todos os comentários e favoritos, nós realmente apreciamos cada um!!!
Boa leitura:

Capítulo 9 - Capítulo 9.


Empurro a porta da cafeteria e passo a mão pelos cabelos, levemente irritada por conta da reunião extremamente frustrante que eu havia acabado de ter. Meus funcionários andavam discordando muito entre si e isso fazia a qualidade de nosso trabalho decair, cabia a minha pessoa apartar tudo e fazer decisões difíceis.

Olho meu celular mais uma vez e respondo Lauren, que havia mandado a opções de duas roupas para eu escolher qual ela deveria usar para o jantar com minha irmã e cunhado aquela noite.

Não é nada profissional deixar sua cliente parcialmente nua ou ficar parcialmente nua, além de ser extremamente antiprofissional é algo completamente quente e proibido. Não faz sentido alguém dizer o tempo todo que é algo profissional e toda vez que tem a chance acaba por fazer o seu trabalho se tornar o menos profissional o possível. Minha relação –ou nada- profissional entre Lauren e eu se tornava cada dia mais confusa em minha cabeça.

Lauren provavelmente não tem noção de que manipula facilmente as pessoas, e muito menos que eu sou uma das pessoas que –infelizmente- se sentem extremamente atraídas por ela, o que consequentemente ajuda um pouco a confundir tudo o que temos, afinal na minha cabeça é difícil digerir que uma pessoa que te olha de uma maneira intensa e age de uma maneira tão natural ao seu lado não sente algo realmente por você.

Mas eu tinha que colocar uma coisa na cabeça: eu era apenas mais uma das diversas clientes de Lauren Jauregui.

- Com licença, essa fila é para pagar, certo? – Desvio meu olhar do celular e encaro a linda mulher atrás de mim.

- Er... sim. – Sorrio e ela sorri de volta, mostrando suas covinhas adoráveis.

- É meu primeiro dia aqui em Miami, e eu estou me sentindo apavorada! – Ri abrindo a bolsa.

- Veio de onde? – Fico a uma pessoa de distância do caixa.

- Brasil, fiz intercambio aos dezoito anos e voltei agora. – A encaro surpresa.

- Isso é bem legal. – Dou um passo à frente – Já escolheu o que vai querer tomar? – Pergunto como quem não quer nada.

- Acho que vou querer um cappuccino. – Ela já estava com o dinheiro em mãos.

- Boa escolha, o cappuccino daqui é muito bom. – Me viro para o balcão para fazer o meu pedido – Boa tarde, eu vou querer dois cappuccinos grandes para a viagem. – Estendo uma nota de vinte e a vendedora prontamente volta o troco – Pronto, aquele lado lá é para retirar o seu pedido. – Faço um sinal com a cabeça.

- Eu não...

- Eu paguei para você, presente de boas-vindas. – Sorrio e ela arqueia as sobrancelhas surpresa, guardo o troco em minha carteira – Estou apenas ajudando você a se familiarizar com todas as coisas. – Ela ri e eu fico ao lado do balcão.

- Muito obrigada por ser tão gentil, Moça do Cappuccino. – Rio e a brasileira sorri novamente.

- Sempre me chamam de Camila, mas Moça do Cappuccino parece um bom apelido. – Pego nossas bebidas e estendo a dela – E você, como eles te chamam?

- Giovanna. – Estende a mão e eu aperto a mesma.

- É um grande prazer, Giovanna. – Olho rapidamente para o relógio em meu pulso – Bom, eu vou indo... – Passo a mão livre em minha saia – Espero que tenha um bom dia e consiga se ajustar.

- Obrigada, Camila. – Ergue a sua bebida e eu mordo meu lábio inferior, evitando sorrir mais uma vez.

- ‘Tchau’. – Ela abre a boca surpresa quando eu pronuncio a palavra em português.

- ‘Tchau’. – Solta uma risada baixa, rapidamente analiso seu rosto mais uma vez e então me permito sorrir.

A brasileira era realmente estonteante, com uma beleza única. Seus cabelos na altura do ombro eram castanhos claros com mechas loiras, o rosto era um pouco cheinho e o que mais chamava atenção era o seu sorriso marcante acompanhado de dentes extremamente brancos, os olhos castanhos escuros e o nariz delicado complementavam a beleza.

Caminhei em direção a porta e me virei mais uma vez, não conseguindo parar de encara-la e não pude evitar de sorrir quando notei que ela me encarava da mesma maneira.

Durante todo o caminho até a minha casa não pude evitar de pensar em Giovanna, o quão divertida e simpática a brasileira é, além é claro de ser fodidamente linda e estilosa. A calça jeans de lavagem clara com detalhes rasgados e a blusa de algodão branca simples traziam um ar jovial e bem despojado, e a deixavam ainda mais linda.

Empurrei a porta de casa e não foi surpresa alguma ver Dinah ali, como nós havíamos combinado, eu iria ajuda-la com o projeto da empresa enquanto me preparava para o jantar com minha irmã e cunhado, e é claro que ela iria me ajudar a escolher uma roupa para a ocasião.

Logo após eu terminar meu banho e Dinah passar chapinha no meu cabelo enquanto discutíamos sobre o trabalho que ela precisava entregar, acabei por fazer um desfile com todas as roupas que eu poderia possivelmente usar aquela noite, por esse mesmo motivo minha melhor amiga estava quase soterrada debaixo de uma pilha de roupas e a cama estava rodeada de sapatos.

- Eu já disse com qual roupa você deve ir para a porcaria desse jantar, Camila. – Murmura quando eu lanço uma toalha nela para chamar sua atenção.

- Mas não vai ser muito simples? – Questiono incerta.

- Não, Camila. – Bufa pegando a blusa branca de mangas compridas com detalhes de faixas pretas em alguns lugares – Pegue isso aqui. – Estende a calça de couro preta – E vista a porcaria do salto alto. – Aponta para o calçado no chão.

- Rude.

- Chata. – Passa as mãos pelo cabelo – Eu adoraria ver você desfilando, mais uma vez, só que eu tenho trabalho a fazer. – Seu tom pingava sarcasmo – Eu já te ajudei e você me ajudou. Beijo na bunda, não se esqueça de tirar uma casquinha da Jauregui, assim como ela tirou uma sua. – Sinto minhas bochechas ficarem vermelhas.

É claro que eu contei para Dinah sobre o que havia acontecido entre Lauren e eu na última vez que estávamos em meu apartamento, minha melhor amiga só faltou fazer xixi na calça de tanto rir da minha expressão e tom horrorizados, mas entendeu o meu lado e concordou que foi completamente antiprofissional o que Lauren havia feito, ainda mais para alguém que dizia que contato a mais era algo completamente fora de questão.

E também é claro que eu fiquei completamente confusa depois da saída de Lauren do meu apartamento, mas não fugi e muito menos a evitei, como ela estava fazendo.

Enquanto me trocava evitei pensar em Lauren, optei por pensar em Giovanna e o quanto eu seria sortuda se eu pudesse levar a brasileira para a festa de casamento da minha irmã ao invés de Lauren, o que é uma completa loucura já que eu nem sei se Giovanna gosta de mulheres, seria alguém real e não alguém que estava sendo paga e obrigada a ir.

Minha acompanhante daquela noite disse que iria se atrasar um pouco e que nós teríamos que nos encontrar no restaurante, algo que eu não fui contra depois dela me dar a desculpa perfeita, informar minha irmã e cunhado que ela havia ficado presa no escritório.

Entrar no restaurante sem Lauren foi completamente intimidante, ainda mais depois de ver Alanna e Henry me encararem confusos e minha irmã já com uma expressão sarcástica no rosto. Me aproximei da mesa e cumprimentei ambos, Henry fez questão de me abraçar apertado e minha irmã apenas encostou nossas bochechas, antes que alguém falasse algo informei que Lauren iria se atrasar um pouco.

- Estou ansioso para conhece-la, Mila. – Henry comenta estendendo o guardanapo em seu colo – Acredito que seja educado de nossa parte esperar por ela, no entanto, sugiro um vinho enquanto a esperamos. – Assinto me encostando melhor na cadeira.

- Achei que vocês não iriam vir. – Alanna confessa.

- Por que achou isso? – Franzo o cenho e eu noto suas bochechas vermelhas, o que me arrancar uma gargalhada – Ah por conta do que você viu? – Assinto e meu cunhado franze o cenho.

- O que ela viu? – Pergunta confuso e eu sorrio de canto.

- Oh você não quer saber, cunhadinho. – Ele começa a variar o olhar entre nós e então me encara por mais tempo, abrindo a boca e começando a rir.

- Não me diga...

- Henry. – Alanna o fuzila com os olhos e eu começo a rir – Não vamos tocar nesse assunto.

- Ele ficou morrendo de vergonha, mas acredito que aprendeu a bater em portas agora.

- Camila. – Rosna enquanto meu cunhado e eu ríamos.

Confesso que meu cunhado era uma das minhas pessoas favoritas em todo o mundo, simplesmente por sempre me ajudar a irritar minha irmã, acontece que ele era um partido e melhor amigo perfeito, seu único defeito era ter se apaixonado por um ser humano chato como Alanna.

Pedimos nossos vinhos e meu cunhado falou animadamente sobre sua última escalada em uma grande montanha. Henry amava praticar todo e qualquer tipo de esporte, o que garantia o corpo perfeito e uma agilidade assustadora, o mais surpreendente de tudo é que ele havia conseguido a proeza de fazer Alanna realmente se interessar a começar participar dos esportes dos quais praticava, o que tornou eles um casal bem saudável.

Não pude evitar de ficar tensa quando notei Lauren caminhando em nossa direção, ela estava maravilhosa em um ‘macaquinho’ preto que marcava sua cintura e tinha um decote que ia apenas um pouco abaixo de seus seios, optando por um salto alto preto. Sua roupa me deixou nervosa, e seu cabelo charmosamente bagunçado em um novo corte havia contribuído para o visual sexy.

- Boa noite. – Sorri timidamente – Me desculpem o atraso. – Ri sem graça.

- Sem problemas, estou acostumada com mulheres ocupadas me cercando. – Henry se levanta com um sorriso gentil e Lauren ri – É um prazer finalmente te conhecer, sou Henry.

- Digo o mesmo. – Ela arregala os olhos surpresa quando o grandão a abraça – Hey, Alanna.

- Olá, Lauren. – Minha irmã se levanta para cumprimenta-la – Como está?

- Muito bem e você? – Minha irmã assente sem olha-la direito.

Alanna ainda estava traumatizada em quase ter visto “Lauren e eu transando”, o que era cômico e sempre me gerava boas piadas.

- Hey, babe. – Me levanto – Sinto muito por não ter vindo com você. - Sela nossos lábios por rápidos instantes, o que me faz sorrir forçadamente – Espero não ter perdido nada de importante.

- Não perdeu, estávamos falando sobre as aventuras de Henry e esperando você para que pudéssemos pedir o jantar. – Lauren ocupa a cadeira ao meu lado, fazendo questão de puxa-la um pouco para mais perto de mim, algo que a mesa redonda facilitava.

- Oh Camila me disse que você ama praticar esportes radicais.

- Eu amo. – Comenta animado – E você, gosta?

- Eu gosto de praticar esportes, mas não os radicais. – Ri divertida – Altura e eu não damos muito certo, além de que como minha agenda é imprevisível tenho que praticar coisas facilmente acessíveis.

- A rotina de Lauren nos esportes faz eu ter vergonha de ser sedentária. – Comento e Lauren me encara surpresa com minha confissão – Ela pratica tudo e eu estou bem no meu sofá, vendo minhas séries. – Henry ri e eu sorrio de canto.

- Você realmente está precisando de uma academia, Camila. – Alanna provoca com um sorriso maldoso e eu arqueio as sobrancelhas.

- Eu acho que ela está ótima assim. – Lauren comenta com um pequeno sorriso – Ao menos para mim. – Da de ombros e eu sorrio de canto.

- Está vendo?! Quem está comendo não está reclamando, Alanna. – Lauren me encara chocada e Alanna afoga com sua água, noto que Henry prende a risada e eu pisco para a minha irmã.

Se havia uma coisa que Alanna abominava mais do que eu ganhando dela em algo, era eu traçando comentários maliciosos na frente das pessoas, algo que minha irmã não consegue fazer por ser uma falsa puritana.

Meu comentário fez o assunto da mesa morrer por alguns instantes, mas Lauren e Henry logo engataram uma conversa o que nos fez todo mundo desviar atenção do que eu havia dito para que o jantar continuasse sendo extremamente amigável e cercado de risadas, como havíamos planejado.

A cada instante que passava Lauren tocava mais em mim, fosse para simplesmente entrelaçar nossas mãos por de cima da mesa, acariciar meu braço enquanto dirigia a palavra a mim, ou simplesmente abraçar meu braço para que assim pudesse encostar a cabeça em meu ombro conforme nós escolhíamos nosso jantar.

Mentir me deixava extremamente desconfortável, e ter Alanna por perto nos encarando procurando qualquer defeito entre nós só me deixava ainda mais tensa. Senti minha testa e mãos ficarem suadas conforme minha irmã lotava Lauren de perguntas sobre o seu trabalho, mas para a minha surpresa minha acompanhante sabia muitas coisas sobre engenharia e se atreveu até mesmo dar dicas.

- Eu amo a comida daqui. – Henry comenta – Por que não escolhemos a comida daqui para o nosso casamento mesmo?

- Porque eu conheço um lugar melhor, Henry, já discutimos sobre isso. – Minha irmã comenta.

- A comida que Alanna escolheu é muito boa, Henry. – Defendo ela e meu cunhado me encara, um pouco incerto – Ajudei ela a escolher os melhores pratos, garanti que ela fizesse as melhores escolhas. – Arqueia as sobrancelhas surpreso.

- Oh é verdade, como estão os preparativos para o casamento? – Lauren questiona, parecendo realmente interessada.

 - Maravilhosos, minha sogra tem sido um amor nos ajudando a escolher detalhes para o salão do hotel e meu sogro fez questão de separar os melhores quartos do hotel para nossos convidados. – Sorri animada e eu apenas enfio um pedaço de carne na boca, agora que aquela pergunta havia sido feita Alanna não iria mais calar a boca.

- Camila disse que o casamento seria no hotel mesmo. – Lauren comenta – Tenho certeza que tudo está ficando maravilhoso. – Sorri gentil.

- Você vai, não é mesmo?! – Henry pergunta.

- Oh claro que sim. – Prontifico em responder – Estava bem indecisa sobre quais roupas usar na semana do casamento. – Abraço o encosto da cadeira de Lauren, que ri enquanto me encarava.

- Não se preocupe com roupas, Lauren. – Alanna fala sinceramente – Roupas casuais serão excelentes, Henry propôs atividades divertidas para os convidados ficarem à vontade até o nosso grande dia. – Noto o olhar confuso de Lauren em minha direção – Camila te explica melhor mais tarde.

Acontece que meu cunhado realmente havia promovido a ideia de atividades atléticas ou não durante a semana do casamento, simplesmente para que os convidados tivessem o que fazer e consequentemente se divertir, fora que a ideia de arrastar tanta pessoa até o hotel seria uma grande publicidade para o local já que muitos postariam fotos e acabariam comentando com conhecidos os programas que o hotel oferece.

Até o final de nosso jantar Alanna não calou a boca enquanto falava animadamente sobre o casamento, Henry –dessa vez- parecia animado em falar sobre o evento, provavelmente porque o grande dia estava se aproximando e a ideia de se casar com minha irmã estivesse o deixando animado, algo chocante e preocupante para a minha pessoa.

Talvez eu ainda conseguisse fazer meu cunhado fugir dessa enrascada.

Pedi licença para ir ao banheiro, queria lavar minhas mãos e checar se minha aparência estava ‘ok’ ainda. Antes de levantar sussurrei que já voltava para Lauren, que fez questão de assentir e deixar um beijo em minha bochecha, só para em seguida voltar a conversar com Alanna e Henry.

Após usar o banheiro lavei minhas mãos e sorri ao ver que meu cabelo ainda estava em perfeito estado, assim como minha maquiagem. Sai da porta e foi tempo de dar três passos enquanto checava uma mensagem em meu celular que acabei esbarrando com tudo em um corpo pequeno.

- Me desculpe. – Murmuro segurando a mulher a minha frente – Eu estava distraída e...

- Garota Cappuccino! – Arregalo os olhos ao ver Giovanna.

- Brasileira. – Ela ri enquanto balançava a cabeça - O que está fazendo aqui? – Paro para pensar em minha pergunta e reviro os olhos – Você veio jantar, é claro. – Escuto sua risada tímida novamente e eu sorrio de canto.

Ela tinha uma risada adorável.

- Eu vim jantar, minhas amigas e eu estamos comemorando minha volta. – Concordo com a cabeça, guardando o celular em meu bolso – Você está me perseguindo e eu não sei? – Brinca e eu sinto minhas bochechas corarem.

- Estou em um jantar para comemorar o noivado da minha irmã. – Apresso em me explicar, noto que ela estava me encarando de cima abaixo – Prometo que não estou te perseguindo, só faria isso para te pagar outro cappuccino e não seria perseguição caso você estivesse ciente da minha presença. – Arrisco um próximo encontro, dessa vez não proposital.

- Isso soa ótimo. – Passa a mão pelo cabelo – Que tal na sexta, na cafeteria mesmo?!

- As cinco horas?

- Perfeito. – Passo a língua sobre os lábios, deixando um sorriso escapar – Eu já...

- Eu também. – Dou um passo para o lado – Foi um prazer te ver novamente.

- Digo o mesmo. – Acena e eu aceno de volta, a vendo entrar no banheiro.

Conforme caminhava de volta para a mesa meu sorriso foi se desfazendo ao ver Lauren conversando animadamente com Alanna enquanto o lugar de Henry estava vazio. Aquilo era para ser real, o fato de eu apresentar alguém que eu gosto para a minha família, não alguém que eu simplesmente pago para me acompanhar aos lugares, de certa maneira é extremamente deprimente pensar que eu pago alguém para simplesmente dizer que namora comigo. Minha respiração ficou pesada quando notei que Alanna me encarava com um olhar crítico, como se soubesse o que eu estava aprontando.

Ocupei a cadeira ao lado de Lauren e ela não se importou em me encarar, notei que elas falavam sobre experiências pessoais em faculdades, minha irmã havia realmente gostado de Lauren e isso tornava tudo ainda pior.

- Quem era sua amiga, Camila? – Henry questiona se sentando a mesa – Ela parece ser bem legal. – Arregalo os olhos conforme Lauren e Alanna me encaram.

Minha irmã sempre foi uma pessoa extremamente possessiva, principalmente com quem ela ama, então para ela ver Henry conversando com outra mulher era a morte e em sua cabeça ver alguém comprometido conversando com outra pessoa com a qual esse alguém comprometido pode se sentir atraído a deixa revoltada.

O simples comentário de Henry faria Alanna escolher o lado de Lauren no interrogatório, simplesmente para me deixar em uma saia justa.

- Que amiga? – Lauren questiona em um tom seco.

- Não é minha amiga. – Me apresso em responder - É uma mulher que eu conversei na fila do café hoje e nós nos esbarramos na saída do banheiro.

- Foi por isso que você demorou? – Lauren sussurra entre dentes – Se não é sua amiga porque você ficou conversando com ela? – Seu tom era urgente e rude.

- Não foi assim que Lauren e você se conheceram? – Fuzilo minha irmã com o olhar e ela arqueia as sobrancelhas.

- Alanna, não se meta. – Rosno e encaro Lauren – Porque eu achei que tinha a machucado, não foi nada demais.

Aquilo era ridículo, nós não tínhamos um relacionamento de verdade, consequentemente Lauren não poderia cobrar absolutamente nada de mim a não ser dinheiro.

- Tudo bem. – Responde e eu franzo o cenho.

Lauren se virou para frente e cruzou as pernas, pousando suas mãos sobre seus joelhos. Encarei Henry apavorada, estava me sentindo extremamente culpada e nem tinha coisa alguma com Jauregui. Alanna me encarava com a expressão fechada, negando com a cabeça e com os braços cruzados, o que me deixou ainda mais frustrada.

O silencio prevaleceu até que Henry sugeriu que pedíssemos a conta, assim fizemos. Depois de dividirmos a conta nos despedimos da minha família. Como uma excelente acompanhante que Lauren, é a mulher simplesmente saiu na minha frente e parou ao lado do meu carro ainda de braços cruzados, não destravei o mesmo até parar na sua frente.

Sua atitude era tão estranha, meu cunhado e irmã haviam saído na nossa frente, não havia necessidade dela atuar daquela maneira quando não havia um “público” para tal, eu conseguia notar que Lauren estava irritada e impaciente.

- O que foi isso?

- Isso o que? – Ela não me encarava.

- Esse ataque de ciúmes. – Apoio em meu carro – Você não precisa fingir aqui.

- Abra o carro, Camila, vamos embora. – Ela ainda não me olhava.

- Qual é o seu problema?

- O meu? – Ela se vira irritada, seus olhos estavam escuros – Você que me deixou sozinha na mesa com eles para ficar de papo com uma outra mulher! – Uma veia extremamente sexy saltava de seu pescoço – E eu não vou ficar conhecida como corna na sua família, está me entendendo Camila?! – Arregalo os olhos.

- Lauren...

- Cale a boca, vamos. – Leva a mão até a porta, destravo o carro e ela entra no mesmo, batendo a porta com uma força desnecessária, o que me faz bufar.

Essa mulher ainda iria fazer meu cérebro sofrer com sua bipolaridade.


Notas Finais


Esperamos que tenham gostado do capítulo de hoje, também esperamos que vocês deixem comentários e divulguem para os amigos!! Vamos tentar atualizar mais frequentemente, mas a Marcella e eu realmente temos muitas coisas para fazer, esperamos que vocês entendam e não desistam da história porque nós não vamos desistir dela ♥
Caso vocês queiram conversar conosco é só chamar nos nossos twitter's @switch5Hearts (eu) e @skinjauregui (Cella, ela que vai escrever o próximo capítulo, então qualquer coisa procurem ela kajsbdkbjasd)
Até a próxima, all the love xX(:


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...