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História BY - Pyles tou Chrónous - O Fim da Canção dos Suicidas



Notas do Autor


E chegamos ao final da primeira fase da estória!!!

Mais uma vez quero agradecer à cada um de vocês que participam desta trama, e também à todos os demais que me alegram, lendo e apreciando meu trabalho!

Gratidão!!!

Capítulo 21 - O Fim da Canção dos Suicidas


Fanfic / Fanfiction BY - Pyles tou Chrónous - O Fim da Canção dos Suicidas

Capítulo 21 - O Fim da Canção dos Suicidas

 

—Grande Tártaro!! Olha só pra isso!? —Quinzel estava sentado sobre uma pedra, ao lado de fora do reino. Mexia num aparelho eletrônico semelhante à um smartphone. Uma pilha de demônios mortos com requintes de crueldade jazia à sua volta.

—Ali está ele… —falou Ingrid, que se aproximava com Hector.

—Como podem escrever uma coisa dessas? —O Dark Avenger seguia conversando consigo mesmo. —Violência, estupro, mutilação, suicídio, canibalismo, nudez, pedofilia, drogas, racismo, necrofilia… Como uma única fanfic pode ter tantas desgraças ao mesmo tempo e tantas visualizações? Essas garotinhas que escrevem me assustam…

—Er… General Quinzel?

—Oh! Ingrid! Vejo que trouxe o meu jogador… Coisa feia Dubbie, me prometeu uma cena épica de ação aqui no Submundo e até agora nada…

—Com quem ele está falando? —Perguntou Hector. "Esse cara é mais pirado do que pensei..."

—Ignore… —sibilou a Espectra. —Quinzel acha que há uma entidade chamada Dubbie escrevendo os nossos destinos…

—Mas tem! E ele já me respondeu…

—Hã… Okay! —O ex-tenebrae fingiu concordar. —O que quer de mim agora?

—Bem… Sobreviveu até aqui. Se ainda quer entrar nesse jogo…

—General, estamos no meio de uma situação bem séria para isso…

—Seu último teste, raio-de-sol… —o Espectro a ignorou. —...Começa agora!

O general de Morrigan sacava suas pistolas.

 

***

 

—Quais deuses? —A voz de Valira vinha da caverna, porém sua posição parecia desconhecida. Entre as sombras, ela tinha uma flecha apontada mortalmente para o misterioso mascarado. 

Sirius estava na abertura da caverna e em posição de guarda. Havia sido o primeiro a sentir a aproximação de estranhos no local de acampamento, visto suas capacidades inigualáveis de rastreador, uma vez que ele era um cão tricéfalo. Osanj suspeitando das atitudes do novo membro do grupo resolveu sair para averiguar o que acontecia.

—Melhor abaixar esse brinquedo… —sugeriu o homem. Uma luz laser, como a da mira de um rifle de precisão surgia, vinda sabe-se lá de onde, e marcava precisamente o local em que a espectra sombria se ocultava. —Não se preocupe, não estão bravos com nenhum de vocês. São todos vítimas deste imbecil!

—O que está havendo aqui? —Ayla se aproximava, ainda com as cicatrizes dos ferimentos, seguida pelas demais mulheres.

 O Cão Infernal tinha seu olhar fixado para cima, em direção ao topo de uma árvore, onde avistava outra intrusa, demonstrando seus dons elevados de percepção sensorial, um leve rosnado sai de seus lábios.

Das árvores, uma mulher de pele bronzeada saltou. Cabelos intensamente vermelhos, quase arroxeados, vestes mínimas que apenas protegiam o seu pudor, feitas de uma espécie de pele rubra e escamosa, assim como a máscara que usava, costurada de forma grotesca à ocultar todo o seu rosto, não trazendo sequer orifícios para os olhos. Emitia grunhidos enquanto ameaçava o grupo com garras afiadas, muitos colares, pulseiras e tornozeleiras de ossos à balançar.

—Vejo que trouxe sua cadela de guarda… —respondeu Almira, arrogante.

Um rugido, e a mulher o erguia pelo pescoço, a Comitiva parecia confusa. Enquanto Sirius se aproximava de Kimberly.

—Se acalme, Besta Vermelha. Pode soltá-lo… Eu resolvo isso…

TUF!

—Cof! Cof! —O bardo esfregava a garganta, recuperando o fôlego.

—Apenas aceite, Almira.

—Quem decidiu isso? Qual versão da Mercedez? E por que ela não está aqui!?

—Nossa Mercedez, sabe muito bem. Ela está ocupada e então assumi a liderança. Além do mais, já disse, a ordem veio dos deuses…

—Como eu imaginava... As cartas ainda não estão todas na mesa... Será que alguém aqui pode me explicar o que diabos está acontecendo afinal!? —Exclamou Luch, furioso. Estava cansado do bardo lhe ocultar informações que na maioria das vezes, se não todas, colocavam a Comitiva em constante risco de vida. 

—Assim que Rolói traiu Cronos, ele pensou em nunca mais criar um grupo que protegesse as Linhas Temporais, Filho da Terra. Mas, logo viu que não podia fazer isso. Cultistas, piratas do tempo, mutantes… Ele ainda precisava de um time. Então, escolheu aquela que mais entendia sobre viagem temporal para portar o Coração das Horas. E então ela nos recrutou…

—Estão aqui para nos ajudar contra Rolói? —Perguntou Iandara, esperançosa.

—Não, senhorita cósmica. Como disse antes de sua chegada, os deuses decidiram que os atos deste fracassado em minha frente são abomináveis. A missão foi repassada para nós…

—Fale o que quiser, não vou desistir, é minha última chance de me livrar daquele lugar! —Bradou o músico.

—Isso não é problema meu. A Cidade dos Mortos é tóxica e no momento a única pessoa que possui o antídoto sou eu. Você está fora, Almira, querendo ou não…

—Então os Novos Mestres do Tempo são melhores do que a gente? —Continuou o bardo quando Plague virou as costas. —Vocês não são nada se não fosse Mercedez! Uma bárbara selvagem que sequer consegue escrever o próprio nome, um clone defeituoso de Leide Eva que acharam no lixo! Um alienígena capaz de prever tragédias, mas que nunca evitou nenhuma! Um médico e alquimista fracassado cuja grande maravilha só serve para acelerar a morte da própria…

TAC!!

O mascarado virou rapidamente aplicando um golpe violento com o seu cetro na têmpora do bardo, que caiu inconsciente e sangrando. Seu corpo tremia, a respiração parecia pesada atrás do “bico”.

—Apenas fiquem longe. Cuidaremos disso. —Falou, parecendo controlar o choro. —Hoje, uma organização conhecida como Adeptos do Vazio atacou este lugar. Todos vocês foram mortos, incluindo Almira... embora uma tenha ressuscitado. —olhou de esguelha para a fênix. — Rolói obteve o artefato do Lich e seu plano foi um sucesso.

—Não… Não entendo… —disse Kim. Lutava para compreender a situação que ficava cada vez mais confusa. Siriús estava ao seu lado, em posição de guarda. Pronto para atacar caso necessitasse. Joulie estava escondida espiando a situação, desejando em seu íntimo não ser lembrada. Tinha seus olhos lilases fixos em Kim. "Se uma batalha acontecer não perderei a cura de novo...", prometeu a si mesma, friamente. 

—Nós mudamos a Linha do Tempo. Estão vivos graças à nós. Apenas confiem, e retornem para suas casas assim que puderem…

O alquimista e a bárbara deram as costas, e então seguiram ao Leste.

Almira recebeu novamente cuidados, e mais uma vez delirou, relembrando e gritando sobre seu passado ainda mais errante que o presente.

Todos dormiram na caverna aquela noite, e, quando amanheceu, o encontraram de pé diante do grupo, alaúde em mãos. Parecia recuperado dos ferimentos, as lágrimas fornecidas por Kim tinham finalmente completado seus efeitos curativos.

—Bardo? —Exclamou Luch.

—O que é isso? Canção de bom dia? —Zombou Osanj que se contorcia de dor. Havia sido o último a se deitar, após passar horas treinando com a espada de Hector.

Sem falar nada, Almira começou a tocar, notas vermelhas saíam indolores através dos pescoços de cada um, estourando pelos ares embaladas por uma alegre melodia.

—Estão todos livres. Me perdoem!  Agora, preciso ir… Plague e Rolói me pagam!! 

 


Notas Finais


Pessoal, desta vez é simples novamente. Preciso apenas que decidam o farão daqui em diante. Seguir Almira agora por livre vontade? Continuar na missão individualmente? Tentar matar o bardo? Ir embora? Qualquer coisa, a escolha é de vocês!!!

A cena de batalha ainda não saiu porque me surgiram novas ideias, mas relaxem! Não vou tirar nada do que tava esperado, estou apenas acrescentando mais elementos!


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