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História BY - Pyles tou Chrónous - Dádivas Divinas



Notas do Autor


Enfim, PtC em 2017! Enfim crossover começa, enfim o hiatus termina mais uma vez.

Lhes peço desculpas, e vida segue!! A História segue ;)

Capítulo 23 - Dádivas Divinas


Fanfic / Fanfiction BY - Pyles tou Chrónous - Dádivas Divinas

Com dificuldade, uma enfraquecida Valira arrastava Almira para fora da caverna através das sombras, Ayla e Iandara prosseguiram logo atrás. Joulie ficou em dúvida se ficava para defender um de seus Reis ou se seguia o grupo, a resposta lhe veio quando avistou Sirius carregando Kim em seus braços para fora do local. "Não perderei a cura, meu povo vai entender...", pensou antes de acompanhar os demais. Luch permanecera, observando o duelo, confuso e admirado. A aparição de um dos Nove Reis, Papai Noel, a possessão de Osanj e a quase batalha entre o grupo eram informações demais que precisavam ser processadas em sua mente peculiar.

Kringler desferia golpes pesados com agilidade não esperada em alguém com o seu físico, obrigando a quase amálgama que Osanj e Magister haviam se tornado à esquivar frequentemente, sabendo eles ser praticamente impossível bloquear um daqueles ataques com a arma que os manipuladores e seus bonecos empunhavam e tentavam à todo custo atacá-lo em seus flancos quando a sua guarda baixava. Parecia impossível se aproximar.

—Desista, velhote! —Falou a voz dupla saída da boca de Osanj. —Não permitirei que fique entre eu e os inimigos de meu deus!

—Poupe-me de discursos baratos de vilão infantil, Magister… Você não vai passar!

—Luch!! Vamos logo!! — A elfa chamava o noun, que finalmente deslizou para fora.

A paisagem havia mudado drasticamente. Sob o céu escuro o frio era cortante, uma violenta tempestade de neve caía, o lago jazia congelado ao longe.

—Vamos! Vamos!!

Um pequeno duende de vestes listradas acenava para o grupo, lampião em uma mão, canivete na outra. Atrás dele, um trenó repousava, acompanhado de 13 renas. O grupo mal podia acreditar no que estava acontecendo quando se amontoaram nos assentos e o veículo levantou voo, os animais cavalgando pelos ares.

—Sabia que aquele queijo estava estragado… —comentou o ladino esfregando os olhos. —Mas estou gostando!!

—VAMOS VOAR ATÉ OS ARREDORES DE ROSE MAIDEN! —Berrava o duende no assento da frente. —MEU REI DEIXOU PRESENTES PARA VOCÊS! BEM… QUASE TODOS. ALGUNS FORAM PRESENTES DA SENHORA BEFANA…

—E Osanj? —Perguntou Kimberly.

—O que você acha? —Falou Almira, em tom irônico. —Mais uma morte em minhas costas…

—A culpa não é sua… —retorquiu Iandara, gentilmente

—Eu estou muito ferrada… —repetia a princesa tenebrae, sem parar. —Eu devia ter ficado…

—Dá para se acalmar! —exclamou Valira. —Neste momento, essa é a menor das preocupações.

O trenó pousou bem próximo de um imenso reino. Ali, o Inverno repentino não os atingia, mas, ainda podia ser visto no horizonte. O pequeno elemental, que se apresentou como Doug, entregou pacotes nas mãos de cada um. Deu a Iandara mais um, este trazia o nome de Osanj como destinatário.

—Desculpem o jeito, mas preciso voltar… —afirmou. —Mas não se aflija, bardo. Meu senhor não tinha intenção em tirar a vida de seu guerreiro. Ele provavelmente estará bem…

Ainda pasmos e incrédulos com os últimos acontecimentos, o grupo observou o trenó desaparecer no horizonte, cada um segurando seu presente, como crianças num dia de Natal.

Sirius encarou a piromante próxima à Joulie, e culpa preencheu seu coração. Estava indeciso do que fazer. "A minha missão era matá-la. Um novo ciclo a faria recobrar as memórias de sua última vida... Ao invés disso desobedeci Lorde Hades e isso quase colocou todos em risco...". Observou o semblante inocente de Kim. "Pelos deuses, preciso fazer o que é certo!".

—Okay. Isso foi bizarro… —desabafou Almira, jogando seu pacote para trás.

—O que está fazendo!? —Exclamou Ayla.

—Bah! Não ouviu o leprechaun? Befana deus alguns presentes. O que tem naquele embrulho estúpido é apenas…

—CARVÃO!? —Exclamou Joulie com seu pacote aberto.

—Velha miserável… —resmungou o bardo, parecendo relembrar péssimas noites de Natal de sua infância.

Luch conteve o riso enquanto abria o seu.

“Tudo o que você mais queria era algo para poder se lembrar do rosto dela. Pois eu lhe dou algo para que, no momento em que finalmente fitá-lo além desta vida, possa fazê-lo com orgulho.

Pegue este poder Luch, e use para destruir os seus inimigos!”

Com os olhos marejados, o noun erguia os braços nos quais se envolviam uma corrente que parecia viva.

“Nunca superastes o fato de ter abandonado por duas vezes o lugar que chamava de lar. Deixou família, amigos, memórias… Coisas perdidas, desaparecidas. Com isto, nada mais ficará oculto aos seus olhos.

Pegue este poder, Ayla, e use para destruir os seus inimigos!”

A elfa contemplava o delicado sabre élfico de prata, cabo e guarda-mão de ouro no qual se revelava o brilhante desenho de um Sol.

“Servidão aos deuses e as profecias feitas à ti têm sido toda a sua vida e seus atos. Pois eis algo para lhe lembrar que sua grande Fé é reconhecida e admirada.

Pegue este poder, Valira, e use para destruir os seus inimigos.”

A espectra analisava o rosário. O pingente em seu acabamento era semelhante ao amuleto de seus deuses, Umbria e Lunnyx, porém, os glifos gravados em seu verso eram por ela desconhecidos.

“Buscastes aventura e conhecimento, novidades e sabedorias além dos limites de sua realidade. Em mundo alienígena, tem feito o Bem, maior do que muitos nativos jamais fizeram ou farão.

Pegue este poder, Iandara, e use para destruir os seus inimigos!”

A clareira erguia a lança para os céus, gritando palavras em idioma desconhecido pelos demais. A arma era semelhante a que usava, incluindo os inúmeros símbolos gravados em seu corpo, porém, era metálica, com traços futuristas como os parafusos que pareciam segurar a ponta afiada.

“Tudo o que desejas no momento é recordar. Tudo o que precisas no momento é recordar. Então, que assim seja!

Pegue de volta o seu poder, Kimberly, pegue este poder e use para destruir os seus inimigos!”

A fênix foi a última à abrir o embrulho, assustada. Estremeceu ao contemplar uma caixinha de música. Seu coração começou a bater com força, os olhos marejados. Sua cabeça deu voltas quando a música começou.

Enquanto os demais, exceto Joulie e Almira, ainda admiravam as dádivas recebidas, Kim se sentava, lágrimas escorrendo enquanto cada memória, das mais doces as mais terríveis, de sua última vida retornavam. E então, antes que pudesse dizer qualquer coisa, a caixinha entrou em combustão, se convertendo em cinzas diante de seus olhos.

—O que foi isso!? —Questionou Joulie. —Parece que também foi uma má menina…

—Cale a boca, tenebrae! —Exclamou Iandara, percebendo a expressão triste da piromante.

—Está tudo bem? —A voz grave de Sirius cortou os murmúrios que haviam se iniciado.

—Está! —Afirmou a garota, com dificuldade, esfregando as lágrimas e se colocando de pé. —Está tudo bem! —Exclamou, encarando o grupo. Seus olhos se baquetearam no bardo, naquele momento sentiu uma onda de afeição por ele. 

A piromante avançou em direção ao músico e se lançou em seus braços. Almira ficou atônito por um momento, mas retribuiu o abraço com gentileza e carinho. Ela se afastou tímida e o encarou. O grupo parecia chocado. 

—Você cumpriu a promessa! —Ela derramou lágrimas de alegria. —Muito obrigada! —Enxugou o rosto ao se lembrar dos animais.

Ele acenou solene, tendo o gesto retribuído pela piromante que tinha um leve sorriso no canto dos lábios. Sirius sentiu o coração se encher de alívio, não precisaria matá-la, não precisaria traí-la...

—Bem… E agora? —Iniciou Almira, tentando se recuperar da surpresa do gesto. —O duende nos deixou muito longe, até retornamos...

—Vocês não vão retornar. Não agora! —Mercedez surgia, saída de um portal, diante de todos. —Oh! A bruxa te deu carvão mais uma vez!?

—Diabo!! —Berrou Almira, caindo sentado. —Já pedi para não simplesmente brotar na minha frente!! —Esfregava o peito, assustado, enquanto os demais continham o riso, menos Luch, que ria abertamente.

—Almira querido… —a mulher falou com sarcasmo. —A Linha do Tempo está uma zona. Não vou anunciar minha chegada com trombetas só porque você tem medo de portais…

—Não tenho medo! —Berrou, se levantando. O grupo apenas observava, curioso. —Só não me acostumo. E se me dá licença, preciso terminar a missão que sua equipe roubou de…

—Na na na, señor! Você vai me ajudar!

—Não estou gostando deste tom de voz. O imbecil do Plague disse que vocês já resolveram tudo.

—DOUTOR Plague estava certo em afirmar que todas as grandes falhas foram corrigidas. A última é um jotun que surgiu no passado, no meio do Continente, e arrancou o braço de Sweet Jack. Saltimbanco e Agente 52 estão terminando de resolver isso, mas, como era de se esperar, el diablo achou uma forma de se aproveitar disso tudo…

—Ifrit? E por que isso deveria ser problema meu? Ele é SEU vilão…

—Me poupe, Almira. E escute… Se eu pudesse, estaria resolvendo esse problema. Mas, o resto de meu esquadrão está lá na Ciudad de los Muertos para impedir Rolói, e eu tenho outra falha para cobrir. Mais um inesperado…

—O que pode ser tão terrível que precise me impedir de impedir o seu esquadrão de passar por cima da minha dignidade e das ordens do Velho?

—Os deuses ordenaram que interferíssemos, não vou mais discutir isso com você. Sobre mim, um dragão chamado Karl surgiu no Norte de Portália, trouxe com ele uma misteriosa tempestade de areia que deixa em pedacinhos todos os cavaleiros e fortes cristãos que encontra pela frente…

—Não quer dizer que…

—Sim. Rashid voltou, e tem um amiguinho escamoso. Será que agora, sabendo disso, você pode por Dios me fazer um favor enquanto eu vou até lá resolver isso SOZINHA?

—Sei que vou me arrepender, mas, diga…

—Não tenho tempo para dizer. Preciso ir! —Mercedez entregava um pergaminho nas mãos do bardo. —Aí estão os detalhes da falha. E leve o garoto com vocês, ele está perdido no Tempo e não posso levá-lo comigo!

—Que garoto!?

Antes que o líder da Alegre Comitiva pudesse dizer qualquer outra coisa, a viajante temporal já havia desaparecido, e um jovem adulto asiático o encarava. Luch o olhou com desconfiança, ao reconhecer as vestes de assassino que o estranho usava.

—Sou Shinji Dagon Ai… —falou, fazendo uma saudação. —Sou membro do clã Ai, mas, de repente meus familiares sumiram, e aquela bruxa apareceu…

—Eu odeio bruxas! Mulher do diabo essa Mercedez! —Almira sequer parecia ter ouvido, terminando de ler o pergaminho.

—O que foi? —Exclamou Ayla. Finalmente alguém falava. O shinobi parecia muito confuso.

—Nada demais… —ironizou Almira. —Só estamos indo para o passado, garantir que a mãe do Herdeiro do Demônio seja assassinada pelos tenebraes!


Notas Finais


E hora de perguntas!

Grupo, reações normais dos personagens. O que pensam ou vão tentar fazer com os presentes, como vão interagir entre si, e o que essa frase do Almira, essa nova missão lhes soa, lhes farão dizer, agir?

Tiago, o Shin tá perdidão. Ele só sabe que seus familiares sumiram e o clã todo de repente era formado por pessoas novas, hitos, e não haviam ér zis nele, apenas menções a uma única, Ling Ai, uma traidora que teria fugido após tentar assassinar o Imperador. Então a bruxa Mercedez surgindo, disse que ele corria perigo e BAM! Num portal ele foi parar aí. O que ele vai fazer?

E vocês pessoal? Que vão fazer com o shinobi? Discutam aí!

Carlos, como Karl reagirá quando for topado por uma misteriosa bruxa que sai de portais e empunha pistolas?

Edson e Guilherme, aguardem!


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