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História By chance - Capitulo 13


Escrita por: NatMonroe

Notas do Autor


Oiiii amores!!
Espero que gostem, nos vemos lá embaixo

Capítulo 13 - Capitulo 13


Kate

Ninguém sabe sobre o meu novo celular, ninguém além de meus amigos Death Eaters. James não pode me vigiar o tempo todo. Então chego mais cedo no colégio para me encontrar com eles. Ficamos conversando nos jardins sentados nos banquinhos, cobertos por blusas e cachecóis, era dezembro e fazia frio. Hogwarts é bem mais divertida que Beauxbatons. Eles falavam algo sobre não gostarem dos alunos bolsistas, quando vi uma figura conhecida chegar, Beth.

- Não tenho nada contra bolsistas. Eu não gosto dela – digo.

- Quer que demos um jeito nela para você? – perguntou Mulciber.

- Não precisa, é só uma Barbie irritante – digo, sem entender o que significa “dar um jeito nela” para eles.

- Kate! – Bellatrix gritou vindo se juntar a nós, trazia um papel na mão e me entregou. – O mestre já tem o seu novo teste, vai precisar ser corajosa.

Peguei o papel e o abri, em uma letra caprichosa dizia “Um mergulho no lago de Hogwarts para mostrar que é corajosa e resistente, querida. LV”.

- Mas está congelando – reclamei. – E como se tirar a roupa na frente de todo mundo não fosse algo corajoso.

- Boa sorte – Bartô Junior bateu em meu ombro. – Vamos ao Caldeirão Furado esse fim de semana, se quiser ir.

Queria, mas ainda estava de castigo. Castigo esse que provavelmente duraria até o final do próximo ano. Apenas sorri dizendo que ia pensar enquanto eles se levantavam. Já estava escuro e eles tinham que ir para suas aulas, mesmo que os alunos que eles colocassem medo fizessem as atividades deles, eles ainda precisavam ter presença.

Abri o meu horário de aulas: química e física no primeiro tempo, as piores matérias que alguém pode ter e depois olhei para o teste do mestre. Não seria tão difícil, não precisaria ficar no lago, apenas um mergulho e pronto, eu poderia dizer que caí. Peguei o celular e comecei a gravar.

- Aqui, chefinho, vou mergulhar agora mesmo, e adeus física e química – gravei achando graça. – Enviei para o contato do mestre.

Tirei o cachecol e a blusa de frio, coloquei o celular de lado e fui para a beirada do lago. Muitos alunos chegavam para as aulas agora, faltavam quinze minutos para os portões fecharem. Quanto mais perto eu chegava da beirada, mais minha coragem falhava e eu achava que aquilo era loucura, mas precisava provar que era corajosa e resistente. Meus pés tocavam o lago com o tênis, ande logo com isso, Kate.

Prendi a respiração e pulei no lago. O frio ardia em minha pele, tornando meus movimentos difíceis e me puxando para baixo. Usava todas as minhas forças para alcançar a superfície, mas o frio dificultava e não estava sendo o suficiente. Em algum momento me desesperei e senti a água entrando em meu pulmão fazendo-o arder. Estava quase desistindo, quando tentei uma ultima vez alcançar a superfície e dessa vez consegui. Me apoiei na beirada, o alívio de poder respirar e a dor no pulmão que ainda tinha água. Subi na margem com dificuldade, minhas roupa pesavam encharcadas. Tossi com força tirando a água do meu pulmão e tirei uma foto com o celular. Eu tinha conseguido e me alegrava por isso, apesar da dor no pulmão e no corpo por causa do frio, minha boca tremia sem que eu pudesse controlar. Não me incomodei com as pessoas me olhando alarmadas.

- Você ficou maluca? – Ouvi uma voz conhecida. Sirius era uma das pessoas que me olhavam alarmadas.

- Eu caí – menti. Sirius olhou para a blusa e o cachecol jogados na margem do frio e arqueou uma sobrancelha. Remus e Peter estavam com ele. – Onde está James?

- Foi levar uma demo da banda para uns produtores – disse ele me cobrindo com a blusa.

- Você está péssima, Kate. – Quem disse foi Lupin, carregando alguns livros e olhando de longe.

- Está tudo bem, garotos, não se preocupem. Eu vou pra casa, não posso ficar aqui desse jeito.

- Vai andando? Congelando nesse frio? Quer pegar uma pneumonia? Moony me empresta a chave da picape.

- O que aconteceu? – A ruiva por quem James morria de amores olhava para nós com os olhos arregalados.

- Eu caí, não se preocupe.

- Eu aviso a diretora, como é o seu nome?

- Katerina Potter, 2º ano. Obrigada.

- Ah claro, a irmã do James. Ahm, ele não vem hoje, Sirius? – perguntou a ruiva meio sem jeito e Sirius riu.

- Hoje não, Lilyzinha, mas digo que você perguntou por ele. – Eu queria tossir e espirrar ao mesmo tempo e meu corpo tremia involuntariamente, Sirius me lançou um olhar preocupado e pegou as chaves com Remus. – A gente se vê, vou levar essa problemática pra casa.

- Eu não sou... – um espirro me interrompeu e eu o segui, enquanto Lily, Peter e Remus iam para dentro do colégio.

Entrei na picape e era uma sensação maravilhosa estar em um lugar onde o vento não me atingia. Sirius ligou o carro e deu partida, a viagem foi silenciosa até eu notar que não estávamos tomando o caminho que leva para a minha casa.

- Onde estamos indo? – perguntei com a voz nasalada.

- Minha casa é mais perto, você precisa de um banho e tomar algo quente, urgente.

A casa de Sirius era enorme e linda, havia uma parede somente com a árvore genealógica de sua família, até as fechaduras eram de prata e tudo era elegante, mas também solitário demais.

- Monstro, voltei! – anunciou Sirius para um homem velho, com alguns fios brancos na cabeça e usando um terno, o típico mordomo de filmes, eu podia jurar que ele se chamava Alfred. – Onde está Walburga?

- A patroa está no quarto e não quer ser perturbada. Pensei ter ouvido a patroa dizer que não queria seus amigos delinquentes nessa casa – disse o mordomo mal-humorado, agora eu entendia porque Sirius o chamava de Monstro.

- Cala a boca. E faça um chá para a Kate.

Ele me guiou até o final de um corredor no andar de cima.

- Aqui fica o banheiro, tem toalhas no armário, vou deixar roupas secas para você no quarto de hóspedes, é esse ao lado – ele disse com as mãos nos bolsos. Eu assenti e antes de entrar, dei um beijo em seu rosto como agradecimento.

A água quente parecia muito mais deliciosa do que o comum depois do gelo do lago. Desci as escadas alguns minutos mais tarde, vestindo uma calça de moletom grossa e uma blusa, tudo comprido demais para mim, de forma que ficava sobrando muito tecido. Sirius riu quando me viu.

- Idiota – digo, mas dou risada também.

- Isso são modos de falar com seu salvador, pela segunda vez consecutiva – ele disse. Eu aceitei o chá que o mordomo me trouxe e agradeci. – Pronto, agora pode sumir, Monstro.

- Você podia ser mais gentil com ele. Ah! E não me lembro de você pulando no rio e me salvando.

- Eu não sou burro de entrar lá por livre e espontânea vontade que nem você.

- Ah, meu herói! – suspirei com sarcasmo.

Sirius

Kate tomou o chá e me entregou a xícara, deixei-a de lado e me voltei para a garota, pálida e os longos cabelos castanhos começavam a secar.

- Está se sentindo melhor? Não vai mesmo me contar por que se jogou no lago? – perguntei colocando parte do seu cabelo atrás da orelha. Ela sorriu tímida e assentiu.

- Eu só caí – ela mentiu. Eu já te disse que você é uma péssima mentirosa, Kassie, pensei, mas não disse nada. Eu devia levá-la logo para casa antes que fosse tarde demais, minha mente já começava a criar imagens nada puras. E sem que eu me desse conta, estava olhando fixamente para os lábios entreabertos de uma Kate corada.

Eu não era conhecido por me conter e dar ouvidos ao meu lado racional, tenho certeza que a teria beijado se Kate não tivesse tido um ataque de espirros naquele momento, ela grunhiu irritada.

- Acho que alguém vai ficar resfriada – digo me afastando e pegando a chave da picape. – Ande, vou levar você pra casa.

Nós entramos na picape emprestada de Remus, Kate esfregava as mãos para se aquecer e eu liguei o rádio. Não demorou muito e estávamos cantando como loucos. Abaixei o volume do rádio quando chegamos perto da casa de Kate e descemos do carro.

- Tenho certeza que vou ficar sem voz – ela disse risonha.

- Acho bem feito.

- Ei! – ela reclamou, mas voltou a ficar séria. Com uma mão afaguei o seu cabelo, eles já estavam secos e um pouco armados.

- Você faz com que eu pareça um cara responsável e ajuizado, pequena Potter.

- Você? Não mesmo. Obrigada, Six – ela disse começando a se afastar, mas parou antes de se virar. – Sirius, eu vou levar Snuffles para passear amanhã, no galpão, às 10.

Ela não precisou abrir a porta de casa. James tinha aberto e saiu da casa, nem tinha reparado que o carro dele estava ali. Kate passou rápido por ele entrando em casa, enquanto Prongs vinha até mim.

- O que aconteceu? – perguntou com a testa franzida.

- Kate caiu no lago, levei ela em casa para tomar um banho quente e um chá, acho que ela vai ficar bem. Ahm... você levou a demo? – James me olhou desconfiado, mas não disse nada.

- Levei, acho que vão ouvir – James abriu um sorriso empolgado.  – Até amanhã, Pad.


Notas Finais


Gostaram? Mereço comentários? Haha James está desconfiando que aí tem coisa kkkkkkk
Até o próximo capítulo
Bjs <3


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