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História By chance - Capitulo 3


Escrita por: NatMonroe

Notas do Autor


Enjoy!!

Capítulo 3 - Capitulo 3


Ele gritou e acelerou mais a moto. Estávamos em uma estrada larga e vazia que ia para sabe lá deus onde e ladeada por florestas. Eu o abracei e fechei os olhos com força.

- Para, para, para, por favor. – Pedi e ele parou a moto.

- Você está um pouco verde Katerina. – Ele disse olhando para trás.

- Por que será? – Respondo com sarcasmo. – Me chame de Kat.

- Relaxa, curte um pouco, fecha os olhos e sente o vente no rosto Kassy.

- Você é louco, sabia? E é Kat. – Eu o corrijo.

- Não sabia que você é uma medrosa Cady. – Ele me provocou e eu cruzei os braços e semicerrei os olhos.

- Vou te mostrar quem é a medrosa. Pode correr. – Digo voltando para a moto.

Ainda sinto medo, mas tento relaxar um pouco, me solto, sinto o vento no rosto e o frio na barriga, é incrível. Quando paramos estamos de volta ao galpão.

Descemos da moto e eu lhe devolvo o capacete.

- Aposto que estava querendo me impressionar com a moto. – Digo com os braços cruzados, ele está encostado nela.

- Você me pegou. Funcionou?

- Talvez. Você pilota há muito tempo?

- Piloto muito bem não é? – Ele sorriu de canto e eu revirei os olhos, ele era tão convencido. – Piloto essa belezinha aqui desde os 15 anos. Katty, te apresento a Fênix.

- Ela é realmente linda. – Digo passando a mão na motocicleta e ele limpa com a manga onde eu toquei. – E você é um chato.

- Nada legal dizer isso para o seu salvador.

- Meu salvador? Quando você se tornou meu salvador?

- Ora ontem à noite. – Ele diz solenemente.

- Um motoqueiro, com um canivete, você mais me assustou do que me salvou. Quer ver meu carro?

- Claro, mal agradecida. – Ele diz, mas está brincando, vamos até onde estacionei meu carro, um porshe azul. – Carro maneiro.

Uma chuva forte começou e nós dois entramos no carro.

- Ainda bem que a dondoca tem carro, nós estaríamos ensopados. – Olho irritada para ele por me chamar de dondoca e ele ri.

- Estou feliz por não ter escolhido o conversível.

- O que vamos fazer aqui nessa chuva? – Ele olhou emburrado para o lado de fora. – Quer dar uns pegas no banco de trás?

- Você é sempre direto assim?

- Algumas vezes da certo. – Ele sorri sem jeito bagunçando a parte de trás do cabelo.

Eu olho para ele com um sorriso travesso e pulo para o banco de trás.

- Você sabia que eu estava brincando né? – Ele perguntou, mas eu já estava puxando ele para o banco de trás.

Passamos alguns minutos nos beijando, mas eu o parei quando ele começou a subir minha blusinha.

- Vai com calma Snuffles ou vai ficar sem ossinho. – Eu digo rindo e ele parou franzindo a testa. – Que foi?

- Você me lembra alguém. – Ele disse me olhando atentamente. – Mas não estou lembrando quem.

- Fiquei curiosa, quando lembrar, me fala. – Digo lhe dando um beijo em seu rosto e me sentando longe dele, a chuva está diminuindo um pouco.

- Quer que eu te leve para casa? Não vamos conseguir colar mais cartazes hoje.

- Se tem um lugar que eu não quero ir, é pra minha casa. – Digo chateada.

- Ei! Sabe o que você está precisando? Fazer algo louco. – Ele sugeriu e eu ergui os olhos para ele, interessada. – Me permite que eu dirija sua carruagem, madame?

- Para onde vamos Sirius?

- Você vai ver, Kitty.

Suspirei, revirei os olhos e lhe dei as chaves, passamos para os bancos da frente e ele dirigiu muito bem para um lugar bem perto dali, um estúdio. Paramos bem na frente.

- Um piercing ou uma tatuagem? Você escolhe!

- Não sou maior de idade, preciso ter uma autorização para isso. – Eu me lembro enquanto saímos do carro, odiando cortar o nosso barato, mas Sirius ri e passa o braço pelo meu ombro enquanto entramos no estúdio.

- Querida, o dono dessa espelunca é um amigo meu. Pode me agradecer depois. – Ele diz piscando um olho.

Eu escolhi o piercing, não sabia o que queria tatuar, doeu pra caramba. Dali nós fomos comprar sorvetes e voltamos para o galpão.

- Eu acho que nunca mais vou conseguir comer na minha vida, nem beijar. – Digo por causa do piercing de argola no lábio inferior, ele sorriu malicioso.

- Que pena para mim. Ficou sexy. Por que escolheu o piercing?

- Não sabia o que tatuar, mas vou fazer uma quando tiver certeza.

- Ótima escolha, não faça uma tatuagem quando estiver com raiva ou bêbada, é sério. – Ele me aconselha e eu olho desconfiada.

- Você ta com cara de quem já passou por isso, me mostra, eu juro que não vou rir.

- Nem pensar.

- Qual é? Não deve ser tão ruim. O que você tatuou? Uma borboleta nas costas? Foi alguma coisa na bunda? Porque se for, aí não vou conseguir cumprir minha promessa de não rir.

- É claro que não foi uma borboleta, foi libélula e eu estava bêbado e a culpa foi do Prongs.

- Onde?! Quero ver. Cara, eu vou te zoar eternamente.

- Eu já cobri. Segura. – Ele disse e me deu seu sorvete antes de levantar a parte de trás da camiseta, suas costas eram largas e bonitas, acho que suspirei, que vergonha. Perto de seu ombro tinha a tatuagem de uma pata de cachorro, não aquelas bonitinhas, mas uma pata que deveria pertencer há um rottweiler ou um daqueles cachorros cruzados com lobos. – Não baba tá. – Ele diz abaixando a camiseta e se virando para mim com seu ar convencido, eu reviro os olhos.

- É linda. Você gosta mesmo de cachorros.

- Gosto, mas não posso ter, por enquanto.

- Por quê? – Pergunto curiosa.

- Nada. – Ele se esquiva terminando seu sorvete de uma vez. – Olha, eu acho que é melhor eu ir agora.

Olhei para o celular, era quase três da tarde e a gente tinha se encontrado muito cedo, o tempo tinha passado que eu nem tinha percebido.

- Tudo bem. O que vai fazer o restante do dia?

- Vou para a aula e depois para o ensaio da banda e você?

- Você tem uma banda? Vou ficar enrolando para não ir pra casa.

- Tenta não se meter em problemas.

- Você está me dizendo isso? Delinquente juvenil. – Eu digo e ele riu.

- Ahm... Quando a gente se vê de novo gatinha? – Ele pergunta com a mão em meu queixo.

- Você pode ir ver o Snuffles lá em casa. – Eu o convido.

- Sua mãe ou seu pai vão estar lá.

- Ahm... Sim, minha mãe, provavelmente.

- Não sou bom com pais. Que tal um parque de diversões no fim de semana?

- Ótima idéia! – Digo empolgada e ele dá um beijo em minha testa.

- Até mais Callie.

- Até mais Snuffles.


Notas Finais


E aii amores o que acharam?
Beijos ♥


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