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História By chance - Capitulo 9


Escrita por: NatMonroe

Notas do Autor


Oiii amores! Espero que gostem *-*

Capítulo 9 - Capitulo 9


Fanfic / Fanfiction By chance - Capitulo 9

Kate acordou morrendo de dor de cabeça e com um pouco de dor no corpo, em uma cama de casal de lençóis brancos e um quarto nada decorado que certamente não era o dela. Ao seu lado, Sirius dormia de bruços, sem camisa, todo largado. Kate passou as mãos no rosto para despertar e esfregou os olhos, tentou se lembrar de como tinha ido parar naquele quarto, mas quanto mais tentava se lembrar, mais sua cabeça doía. Decidiu se levantar, mas mudou de ideia assim que viu que usava apenas roupas íntimas. Santo Deus! E se ela tivesse ido parar em um motel barato, tivesse tido sua primeira vez e nem se lembrava? E onde estavam suas roupas? Ela tinha que acordar ele. Kate o chamou e tocou em seu ombro, mas sem sucesso, passou a sacudir o braço dele.

- Acorda cara, que horas são? Onde estão minhas roupas e meu celular? Sério, acorda logo, por favor, por favorzinho. – Ela resmungava enquanto tentava acordá-lo, mas Sirius colocou o travesseiro em cima da cabeça.

- Me deixa em paz, monstro. – Gritou.

 Irritada e indignada Kate arrancou o travesseiro da cabeça e bateu nele, o que acabou virando uma guerra de travesseiros quando Sirius acordou e caiu em si.

- Monstro é você seu idiota – ela disse finalmente parando de atacá-lo, sem se importar mais que estava apenas de roupas íntimas, tamanha era a raiva, confusão, ressaca e vontade de chorar.

 Sirius passou a mão pelo cabelo, como explicar para ela que Monstro era como ele chamava o mordomo de sua casa, sendo que ela achava que ele morava na periferia, então achou melhor deixar que pensasse que ele a estava chamando de monstro mesmo, explicar seria muito complicado.

- Alguém que me acorda com travesseiradas só pode ser um monstro mesmo.

Eles ficaram em silêncio e Sirius se levantou, mas Kate voltou para a cama afundando a cabeça no travesseiro. Ele vestiu a camisa e lhe passou as roupas e o celular que estavam na cômoda.

- Ahm... Sirius... Como eu cheguei aqui ontem? – A garota perguntou envergonhada.

- Quase carregada, garota mais forte com bebidas do que eu penso. – Ele caçoou dela que o fuzilou com os olhos.

- Ok. E... O que fizemos quando chegamos aqui? E aliás, onde é aqui?

- Você apagou antes que a gente fizesse qualquer coisa, gatinha, não que eu quisesse fazer alguma coisa com quem vomitou na própria roupa, mas ok.

Kate não sabia se ficava aliviada ou se cavava um buraco para se enterrar.

- Vou ter que por essa roupa na maquina antes que minha mãe veja. Aliás, eu nunca vou fazer isso de novo, pode anotar.

- Uhum, sei. Céus! Você está horrível.

- Imbecil. – ela xingou, o humor melhorando gradativamente.

- Vamos passar em uma farmácia, vou te comprar um remédio e te levo pra casa.

- Pra passar pelo interrogatório da minha mãe e do meu irmão, vamos para a farmácia, depois você me deixa em alguns quarteirões perto de casa. Ok?

- Ok.

Sirius a deixou há alguns quarteirões de casa e quando estava voltando para o Largo Grimmauld recebeu uma mensagem de James. “Vem aqui em casa, é sobre a banda”. Sirius respondeu que passaria mais tarde. Chegou em casa, ouviu as reclamações da mãe e ignorou os olhares feios e resmungos do mordomo, preferindo ir logo para o quarto, precisava de um banho antes de sair de novo para a casa de James.

Fazia um bom tempo que ele não visitava os Potter, agora que eles só ensaiavam com a banda na casa do Moony. Na infância ele passava muito tempo naquela casa fazendo bagunça, na piscina na parte de trás da casa, correndo pelos corredores dos quartos no andar de cima, jogando basquete com James e Flemont, nem podia acreditar que ele e a Sra. Potter estavam se separando. Quem o atendeu quando ele tocou a campainha foi Euphemia.

- Sirius querido! Quanto tempo.

- Bastante, Sra. Potter, é bom vê-la novamente. – Ele respondeu correspondendo o abraço dela, antes de entrar na casa.

- Quem veio ver?

- James, ele me mandou uma mensagem. – Explicou Sirius franzindo a testa sem entender o que ela queria dizer.

- Ah sim claro. Kate está dormindo desde a hora que chegou, ela nunca passou uma noite inteira em um show sabe. Fico feliz que estejam se conhecendo melhor. – A Sra. Potter sorriu animada.

Sirius não respondeu, estava confuso, mas quando olhou para os porta-retratos na cômoda da sala ele entendeu muito bem. As primeiras fotos mostravam James com uma garota que Sirius se lembrava vagamente de quando visitava a casa dos Potter com frequência: uma garotinha pequena de cabelo chanel, bochechas enormes e um sorriso sapeca ao lado de James também bem mais novo.  As últimas fotos nos retratos mostravam os dois Potter crescidos, e Sirius viu sua Kate. Crescida, ela estava com os cabelos longos e cheios, estava mais alta e encorpada, o sorriso travesso na cara de dondoca.

 - Vai dizer que não sabia que era ela?

- Que? Sra. Potter, o James está no quarto?

- Está sim querido, vai lá, mais tarde vou levar alguma coisa pra vocês comerem.

- Muito obrigado. – Respondeu, mas já estava correndo para o quarto.

A casa não tinha mudado muito e ele entrou no quarto do amigo sem nem bater.

- Padfoot! Você está bem? – Perguntou James franzindo a testa ao ver a expressão surpresa na cara do amigo. – Já sei! Foi minha mãe, ela ficou te fazendo um interrogatório? Depois do divórcio ela decidiu se intrometer na vida de todo mundo. Veio aqui hoje mais cedo e fez um interrogatório enorme sobre Lily. E aí como foi o show ontem com a Cady, Kassie, sei lá o nome dela. Foram para os finalmente?

- Não! Prongs, por que você chama sua irmã de Nina? Por que não chama de Kate como todo mundo? Eu sempre pensei que o nome dela fosse Marina.

- Ok, você está estranho. Veja, Moony escreveu mais algumas músicas, a gente precisa fazer a melodia. Ta a fim de jogar? – Ele disse apontando para o videogame.

[...]

Sirius foi embora antes que a garota acordasse. E só voltaram a se falar na terça quando ela lhe enviou uma mensagem.

“Snuffles está doente. Vou levá-lo para o veterinário, quer ir comigo?”.

“Sim, precisamos conversar”

“Aconteceu alguma coisa? Passo pra te pegar no galpão às 16h”

Kate estacionou o porshe perto do galpão às 16h15min. Snuffles estava no banco da frente, deitado enrolado e trêmulo. Ela desceu do carro, Sirius estava parado perto da moto como sempre.

- Estou tão preocupada com ele. – Kate o abraçou com força e sentindo o abraço da garota, Sirius fechou os olhos e lamentou o que estava para fazer. – O que será que ele tem?

- Espero que nada grave. Precisamos conversar, Kate.

- O que é? É muito grave? Não pode esperar a gente levar o Snuffles primeiro?

- A gente não pode mais continuar se encontrando, eu sinto muito – disse Sirius colocando as mãos nos bolsos da calça e olhando para baixo. Katerina franziu a testa e se sentou no capô do carro.

- Você tem uma namorada em outro país que está voltando pra cá? Vai viajar? Se alistar no exército? Tem uma doença e está em estado terminal? Me acha uma chata insuportável? Porque se não for nada disso, não vejo motivo para terminar o... Seja lá o que a gente tem. – Kate riu com um pouco de nervosismo, e fazendo ele sorrir um pouco também e querer beijá-la, Sirius se repreendeu por isto.

- Não, nada disso, mas... Kate, eu sou o Padfoot, o melhor amigo do seu irmão, baterista do The Marauders, que ficava batendo nas panelas da sua mãe quando éramos mais novos. – Sirius riu quando a boca de Kate formou um O, a Potter estava pasma e queria rir ao mesmo tempo.

- Não! Tá brincando? Isso é sério? Sirius... Claro! Sirius Black! Não é um nome comum que se encontra em cada esquina, como eu não me dei conta antes? Claro que não, vocês ficam usando esses apelidos esquisitos. Isso é um pouco estranho, mas isso não é um motivo plausível, vai ter que arranjar uma desculpa melhor se quiser se livrar de mim. – disse a Potter, ela desceu do capô do carro e se aproximou, enlaçou o pescoço do maroto e o beijou levemente, automaticamente as mãos de Sirius foram para a cintura dela e ele acabou correspondendo o beijo da castanha, mas virou o rosto quando se separaram em busca de ar. – Ta. O que foi agora?

- Kate, isso entre a gente não vai dar certo, eu sempre faço algo errado, vou te magoar e vou estragar a minha amizade de anos com o Prongs – disse Sirius se afastando e Katerina revirou os olhos.

- Está sendo ridículo.

- Não, não estou. De todas as garotas que eu fiquei, sabe quantas eu namorei de verdade? Exatamente, Kate, nenhuma. Eu estraguei tudo com a irmã da Lene, os pais dela não querem me ver nem pintado de ouro, eu não quero problema com os Potter, e quer saber, depois que brigamos naquele dia no parque de diversões, eu dormi com a Beth. Eu só não quero fazer tudo errado com você também.

- Então não faz. – Kate encolheu os ombros, mas Sirius já estava montando em sua moto.

Kate continuou parada no mesmo lugar, indignada, era um absurdo, não podiam simplesmente fingir que nada tinha acontecido entre eles. Mal podia acreditar que agora ela estava sendo dispensada por Sirius Black, o pirralho barulhento amigo de seu irmão. Uma mistura de orgulho e mágoa a fez rebater:

- Você tem razão, eu não quero mesmo nada com um mentiroso. Me deu todo aquele sermão sobre eu andar com os Death Eaters, sobre eu ser mal agradecida por ser rica e fazer drama porque meus pais estão se separando, quando na verdade você está no topo da elite, Black.

- Eu nunca menti pra você, nunca disse que morava aqui, você tirou suas próprias conclusões. Ainda acho que você estava fazendo drama e que foi estupidez andar com os Death Eaters. – ele disse com seu costumeiro ar arrogante, que no momento fazia Katerina querer socá-lo, coisa que ela estava se segurando para não fazer. – Eu sinto muito, será que a gente pode manter isso entre a gente?

Sirius olhou uma ultima vez para sua Kate, disposto a não olhá-la mais daquela forma por mais difícil que fosse, não podia estragar tudo com os Potter, eles eram como sua própria família, já que ele odiava a dele. Acelerou a moto e se distanciou dela.

- Estúpido. – Kate também lhe deu as costas entrando no carro, mas não saiu de imediato, bateu no volante e sentiu uma lágrima descer pelo seu rosto, por que ela tinha que se apegar tão rápido às pessoas?


Notas Finais


Hello? Alguém lendo?
Até o próximo capítulo
Bjs ♥


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