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História By My Side - It's Over


Escrita por: mr_lyria e vanhyden

Notas do Autor


🌠Kyria: OI MEUS AMORES! como vocês estão? cá estamos nós novamente com mais um capítulo e... NÃO NOS ENFORQUEM OU ALGO DO TIPO! POR FAVOR! haha, então, aproveitem o capítulo! queria muito ver a reação de vocês.~

boa leitura!

Capítulo 2 - It's Over


Fanfic / Fanfiction By My Side - It's Over


Pov's da Chaerin

 

Se tivessem me dito algo parecido, eu não teria acreditado de jeito nenhum. Mas ao presenciar eu tive certeza de aquilo estava mesmo acontecendo. Não tive dúvidas se era ele ou não, eu apenas queria que não fosse ele... mas de fato, era.
 

Seria capaz de ser até pior, sabendo como o mais alto ama beijar...
 

E como eu havia relembrado mais cedo, pude confirmar naquele momento em que o vi, beijando de forma faminta uma mulher que eu nunca tinha visto na minha vida, agarrando sua cintura com força. Como costumava fazer comigo...
 

Meu coração doeu, não podia ser real. Ele continuou beijando-a, até que romperam o beijo. Reconheci um de seus amigos idiotas que ria da situação de Teddy. Ele só pode estar muito bêbado para ter feito algo assim, ele não teria coragem de me trair daquele jeito.
 

A garota era magra, alta e de pele clara com cabelos negros e lábios rosados. Não parecia nenhum um pouco comigo... Porque era muito mais bonita.
 

Teddy nem percebeu que eu estava lá. Tudo bem, do lugar que estava era mesmo difícil ele me ver mesmo, mas eu podia ver com muita clareza na sua direção, mesmo do lugar que eu estava.
 

Só podia ser alguma brincadeira maluca que fizeram com ele... Teddy não me trairia assim. Ele com certeza vai me contar no dia seguinte ou até mesmo mais tarde. Eu só preciso esperar para ouvi-lo e perdoa-lo por fazer o que obviamente não queria.
 

A garota o puxou para mais um beijo, eu só percebi que estava estática no mesmo lugar quando senti uma mão pequena pousar em meu ombro. Me virei devagar, pois estava começando a ficar tonta com a imagem de outra pessoa beijando o meu namorado.

— Chaerin... — A loira disse perto de meu ouvido para que eu pudesse ouvir. — Vamos sair daqui.
 

Dara uniu nossas mãos e me puxou, eu a segui sem reação alguma do que havia presenciado. Os três que nos acompanhavam seguiram atrás de mim, com expressões tristes.
 

Assim que chegamos na área vip novamente, peguei um copo e preenchi com vodca pura não hesitando em beber de uma vez. Enchi o copo novamente, repetindo o ato até ficar um pouco mais tonta. Não quero ter essa lembrança em minha cabeça, pelo menos por essa noite... pelo menos hoje não.

— Calma Unnie. — Minji massageou minhas costas.


— Por que me pede para ter calma quando acabo de ver meu namorado beijando uma vadia qualquer? — Perguntei me afastando e pegando a garrafa para beber, o copo já não era o suficiente. Apertei os olhos e fiz careta ao sentir minha garganta queimar com o liquido que descia.

— O que houve? — Seunghyun perguntava.

— Não me ouviu Oppa?! — Perguntei já com raiva de ter que repetir. — Isso mesmo, meu namorado está aqui... Legal né? Não! Sabe o por que? — Eu quis saber. Ele não respondeu. — Ele está beijando outra bem ali. — Terminei de falar pondo a garrafa novamente na boca.
 

Não preciso dizer que o clima ficou tenso, isso já estava mais que obvio e a cara de sério de Seunghyun só confirmava isso.

— Chae-ah, me dê a garrafa para cá. — Pediu Dara tentando alcança-la, mas eu afastei. O que fez Seungri pegar da minha mão, pois ele estava ao meu lado.

— Porra! Devolve! — Exclamei.

— Você não pode beber tanto assim, vai acabar perdendo o controle. — Ele respondeu.
 

Senti meu peito arder, eu queria chorar e gritar até que Teddy aparece na minha direção e me pedisse perdão por estar tão bêbado que... chegou a me trair.
 

Não segurei as lágrimas que vieram, eu não queria chorar na frente deles. Não queria mostrar minha fraqueza, mas não aguentei. E para piorar Dara me abraçou fortemente, o que me fez chorar com mais vontade ainda. Ela sentia pena de mim, e isso era mais que óbvio.

— Ele só pode estar muito bêbado para ter feito isso. Não é mesmo? Ele me ama tanto, não teria coragem de fazer isso comigo. — Eu disse em meio as lágrimas, ainda sendo abraçada por Sandara.
 

Youngbae se aproximou de Seunghyun e lhe disse algo que eu não ouvi. Mas percebi que o Choi concordou ao ouvir o que o outro tinha para lhe dizer. Bommie retirou meus cabelos do meu rosto e os colocou para trás. Finalmente eu correspondi ao abraço apertado de Dara e chorei sobre seu ombro, soluçando cada vez mais forte.
 

Após o abraço ser rompido, Minji se aproximou me fazendo sentar. Youngbae também e ambos ficaram de joelhos para falarem comigo.

— Unnie, te levaremos para a casa. — A mais nova comentou.

— Vai ser melhor, você precisa descansar. — Dessa vez foi o Bae.

— Tu-udo bem, eu nã-ão quero mais ficar aqui. — Solucei, sendo prontamente atendida.

— Vou com você, Minji. — Sandara avisou.

— Aqui a bolsa dela. — Bommie entregou para a loira.

— Eu não deveria, mas foi e deve estar sendo difícil para você... Então só por hoje, isso é seu. — Seungri me entregou a garrafa de vodca que recebi com muito carinho, o abracei apertado antes de finalmente agradecê-lo. — Só não faça loucuras. — Ele comentou por fim.
 

Logo me via sendo retirada daquele local, entrando no carro de Minji, ainda com a garrafa em mãos e Dara ao meu lado no banco de trás.

A cada vez que eu relembrava da cena, só sentia meu peito doer ainda mais. Me fazendo chorar outra vez. A loira ao meu lado estava cada vez preocupada, deitando minha cabeça em seu ombro falando coisas boas em meu ouvido enquanto arrumava meu cabelo.

— Aguenta firme Unnie, estamos chegando. — Minji disse, me olhando pelo retrovisor enquanto dirigia.
 

Quando chegamos na frente do meu prédio, elas subiram comigo, me ajudando a entrar. A essa altura eu já havia parado de chorar, mas ainda sentia muita dor.
 

Ao entrar no comodo, corri em direção ao meu quarto, ouvi a loira me pedir para espera-la, mas eu já havia fechado a porta com força, mas não havia trancado, o que facilitou sua entrada.
 

Eu parei no meio do quarto e olhei o maldito retrato que estava em cima do criado-mudo ao lado da cama, de nós dois sorrindo um para o outro de forma sincera. Eu ainda me lembro daquele dia perfeitamente, e admito que sinto falta daquela felicidade que tínhamos. Nós estávamos tão apaixonados.
 

A passos lentos, segui até o retrato. Substituindo a garrafa de vodca que estava em minhas mãos pelo objeto antes esquecido. As lágrimas ficaram na beira, mas não permiti que caíssem pois eu sei que a dor que estou sentindo não vale a pena ser sentida.
 

Ele não fez aquilo porquê quis, e eu entendo que deva apenas ter sido um desafio idiota. Ou talvez não... Não sei o que pensar, pois ele poderia ter rompido o segundo beijo, mas não o fez.
 

Abracei o retrato com nossa foto, e fechei os olhos com força fazendo - mesmo que sem querer - as lágrimas caírem. Mesmo ao lado dele, eu me sentia tão sozinha e só percebi isso com clareza ao notar que mesmo não tão longe de mim - lá naquele lugar -, ele sequer notou minha presença. Talvez estivesse ocupado demais, beijando a outra.
 

Não devo ser digna dessa coisa chamada amor, só isso para responder o tamanho do meu sofrimento nesse momento.
 

Olhe só para mim, devo ser digna de pena. Pois ao me relembrar do lindo sorriso que aquela garota deu após romperem o beijo, me fez perceber também que eu não sou tão atraente como ela. Sentei na cama relembrando pela milésima vez só hoje, aquela cena.
 

Seja lá quem ela fosse, era muito bonita. E eu aposto que ele não teria a beijado se não soubesse disso. No fundo, Teddy devia ter sentido uma atração por aquela garota que, provavelmente não sentiu por mim.
 

Eu não sou tão bonita, eu não sou atraente como ela. Eu não posso ser a pessoa certa para ele, Teddy é tudo o que eu não posso ter. Mas eu simplesmente sou muito dependente dele, não que ele me sustente financeiramente, longe disso, o que quero dizer é que, aish... Eu sou dependente do amor, carinho, toques, beijos e abraços dele. Não posso apenas desistir de nós dois assim, sabendo que tenho três - quase quatro anos - convivendo com ele.
 

Quer dizer mais ou menos, ele anda afastado... E agora talvez eu saiba o motivo. O que estava embaixo do meu nariz esse tempo todo.


— Chaerin... — Dara me despertou, fazendo-me lembrar de sua existência. — Eu, e-eu entendo sua dor. — Ela disse se aproximando. O frio incomodo dentro daquele olhar de pena que ela direcionava na minha direção, me afetou drasticamente.

— Não se aproxime, por favor. — Pedi em tom baixo. — Eu nem mesmo quero sua preocupação. Você não sabe o quanto é forte e doloroso o que estou sentido agora. — Acusei, apontando na direção dela, que me olhou assustada. — Não me diga você pode me entender tão facilmente, porquê nós duas sabemos que não é verdade.

— Chaerin, eu só quero ajudar. Me desculpe se-

— Saí! — Gritei, fazendo Minji entrar assustada no quarto. — Saíam daqui, agora! — Pedi, chorando novamente enquanto me levantava da cama.

— Unnie, vai ficar tudo bem. Não precisa- — Minji tentou se explicar, mas eu não quis ouvir.

— Por favor, será que vocês poderiam respeitar minha decisão de querer ficar sozinha? Será que podem fazer isso por mim? — Perguntei, e observei Dara com lágrimas nos olhos.
 

Ela estava sentindo pena de novo, que droga. Eu não sou digna de pena, porra!

— Chae-ah, nós só queremos ajudar. Sabemos o quanto deve ser difí- — Dara não conseguia se manter calada.
 

O barulho do retrato quebrando no chão a fez parar de falar no mesmo instante, me olhando assustada. Me virei pegando a garrafa e bebendo alguns goles. Com a mão esquerda indiquei a porta do quarto, pedindo silenciosamente no ato que me deixassem paz.

— Vamos Sandara, ela precisa ficar um pouco só. — Minji falou baixinho, segurando no braço da loira que agora a acompanhava para fora do quarto.
 

Novamente chorei.
 

Arrependimento escorria pelo meu rosto, eu não queria descontar nelas. Mas foi preciso, ter elas aqui estava me sufocando. Tudo o que preciso agora é ficar sozinha, e elas queriam me forçar a aceitar a ajuda que era ouvir conselhos ridículos de amor.
 

Eu posso me virar sozinha. Não dependo de ninguém a não ser minha fraqueza em pessoa, aquele babaca que estava beijando outra. Dependo apenas daquele filho da puta que não sabe ficar bêbado sem fazer merda. Me pergunto quantas vezes - desde que paramos de nos falar - ele cometeu esse ato com outras mulheres.
 

O som da porta principal ecoou me fazendo despertar, saí do quarto e ao chegar na sala tranquei a porta da frente para ter certeza de que ficaria sozinha.
 

Apenas com companhia da maravilhosa garrafa de vodca, que estava com o líquido quase acabando, mas tendo o suficiente apenas para me deixar sem pensamentos por uma noite inteira, eu estava completamente sozinha. Definitivamente teria uma puta ressaca e dor de cabeça de matar no dia seguinte, mas eu prefiro correr este risco do que ficar mais um minuto lembrando daquele maldito me traindo.
 

Voltei para o quarto e continuei a beber, até que depois de algumas goladas o álcool acabou e eu tive chorar até dormir.



xXx
 

 

Os raios de sol entravam de forma tímida pelas cortinas nem tão abertas, me fazendo abrir os olhos minimamente. O que me fez despertar mesmo foi o toque do meu celular que soou em cima do criado mudo que havia ao lado cama. Quem seria? Não importava, eu estava confortável demais para levantar do meio dos meus lençóis.
 

O toque sessou após algum tempo, mas a pessoa por trás da ligação insistia em me perturbar e ligava novamente. De saco cheio daquele toque irritante daquele aparelho, me sentei na cama e me estiquei até o criado mudo pegando o celular.

— O que foi?! — Perguntei impaciente, sem ao menos verificar quem era que estava ligando.

Calma Chae, é assim que se trata o seu melhor amigo que não vê à dias? — Perguntou em um tom risonho, me deixando surpresa.

— Ji Yong... Por favor, eu preciso ficar sozinha agora oppa, não me ligue mais. — Pedi, encerrando a ligação.
 

Sei que isso não é o certo à se fazer, ainda mais com alguém como o Ji Yong, mas eu realmente não quero falar com ninguém agora. Não acho que ter uma conversa com o oppa vá ajudar minha situação, tudo o que eu preciso nesse momento é ouvir a confissão do Teddy. E então aí, só aí, eu ficarei tranquila com todo o resto.
 

Mas parando para pensar bem, se ele não fez isso três dias atrás, por que faria agora? Isso mesmo, já se passaram três dias desde o dia em que eu presenciei a traição de Teddy e ele sequer veio me procurar.
 

Bommie, me ligou algumas vezes, Minji me mandou diversas mensagens e Dara não me deu sinal de vida... Eu entendo que peguei um pouco pesado demais com a loira, mas ela não precisava ter mentido assim na minha cara. Ela poderia ter se colocado no meu lugar, mas não estava sentindo a minha dor.
 

O porteiro me ligou diversas vezes para avisar que eu tinha visitas, mas em nem uma delas eu permiti que ele deixasse subir.
Levantei da cama e, segui em direção a cozinha. Precisava tomar um remédio para dor de cabeça que estava sentindo ao relembrar a merda que minha vida era então...
 

Ao pegar comprimido no armário, o tomei com água esperando ansiosamente que fizesse logo efeito. Caminhei de volta para o quarto e notei o meu celular brilhando e vibrando em cima da cama fiquei logo sem animo para atender o próximo que me ligara, mas ao ver o nome escrito na tela ecrã arregalei meus olhos e peguei o celular com muita habilidade que nem sabia que tinha.

— Alô?

Onde você está? — Ele peguntou, seu timbre estava rouco como sempre. Como eu sentia saudades daquela voz!

— Estou em casa. — Respondi, tentando me manter firme para não disparar pergunta atrás de pergunta.

Pode me encontrar mais tarde? — Ele quis saber, me surpreendendo. Sim, claro que sim! — Eu preciso conversar com você, sobre uma coisa.
 

Meu coração acelerou ao ouvir tais palavras... Oh, céus! É agora, ele vai me contar sobre a traição e vai me pedir perdão! Eu mal posso esperar para encontrá-lo, estou com tantas saudades e realmente estou pronta para perdoa-lo, sei que ele não fez por mal, afinal, estava bêbado... Fazemos coisas que não queremos quando estamos bêbados, não é mesmo?

Chaerin? — Ele me chamou.

— Ah, claro! Eu irei encontrá-lo o mais rápido possível, amor. — Comentei enquanto sorria.

Okay, eu vou enviar o endereço do local por mensagem. Assim que chegar lá me ligue. Eu estarei te esperando. — Ele explicou.

— Tudo bem. — Concordei.

Até mais tarde, Chaerin. — Se despediu.

— Até mais tarde Teddy-oppa! — Encerrei a ligação.
 

Meus batimentos cardíacos estavam descontrolados, minha pele estava suando fria, minha respiração estava pesada, e era esse o estrago que Teddy fazia comigo com apenas o timbre rouco de sua voz marcante.
 

Alguns minutos depois eu já tinha recebido o endereço e horário por mensagem. Me fazendo novamente sorrir por saber que finalmente ele ia dizer que sentia muito por ter feito isso comigo.
 

Fui separar logo uma roupa legal, e deixar tudo arrumado para apenas tomar um banho, me trocar e ir encontrá-lo. Mas antes de fazer isso, fui comer alguma coisa pois meu estômago estava reclamando que eu não havia comido nada o dia todo.
 

Degustando alguns Kyungdans, eu estava a relembrar que costumava comer isso na presença de Teddy, que adorava cozinhar para mim. Ele sempre foi bom em tudo, até mesmo para mim mas, eu não sei se posso dizer o mesmo sobre mim.
 

Ao terminar de comer, fui logo cuidando de tomar um bom banho, logo daria o horário e eu teria que ir vê-lo. Mal podia esperar por isso, faz alguns dias desde que o vi na casa noturna, mas aquilo não conta, afinal não tive nem a chance de sentir seu toque... Ao contrário daquela garota bonita, que, aish... Melhor nem lembrar disso agora.
 

Quando terminei de vestir minhas roupas, passei uma maquiagem básica e neutra, não demorei para terminar de me arrumar pois estava muito ansiosa então foi rápido. Tão rápido quanto fechar o apartamento e descer no elevador até portaria.
 

Peguei um táxi na frente do prédio e segui em direção ao tão esperado encontro, com meu namorado. Recebi uma mensagem do Ji Yong dizendo para encontrá-lo para conversarmos, não respondi mas o liguei, ele atendeu na segunda chamada.

Rinnie... — Ele falou, seu tom era entristecido.

— Oppa! Não posso encontrá-lo agora, Teddy me chamou para encontrá-lo e eu estou indo vê-lo. Mas, podemos marcar um outro dia? — Comentei, calmamente.

Mas, o que ele fez com você é verdade?  — O moreno perguntou.

— Se está falando do que estou pensando... S-sim, mas não foi porque ele quis. —  Expliquei com desamino ao relembrar. —  Eu sei que não foi, por isso que ele me ligou dizendo que precisava conversar comigo. Ele quer pedir perdão, isso não é bom? — Expliquei, tentando soar confiante.

Eu não sei, Chae. Precisamos conversar sobre isso, não acha? Porquê não faz assim... Ao terminar de falar com ele, você me encontra em um local perto, tá' bom?  — Sugeriu.

— Tudo bem, eu te envio o endereço daqui a pouco, eu já estou chegando e preciso desligar. — Avisei, recebendo um leve suspiro. — Ah, Ji Yong oppa? Me desculpe por hoje mais cedo, eu não estava muito bem e-

Okay... Não precisa se desculpar, eu ainda não sabia o que tinha ocorrido e peço desculpas por desrespeitar te ligando naquele momento. — Ele falou.

— Exatamente, você não sabia o que tinha ocorrido e, por isso eu que peço desculpas por descontar em você daquela forma. — Comentei com sinceridade.

Rinnie?  — Ele chamou.

— Huh? — Eu murmurei.

Fighting!

— Obrigada, Ji-Bae. — Sorri, encerrando a ligação.
 

Tratei de pagar o taxista e enviar o enderenço para Ji Yong logo em seguida, ao sair do veículo liguei para Teddy que demorou um pouco para atender. E quando ele o fez, avisei que já tinha chegado e ele disse que estava sentado em um banco, na praça, próximo a uma sorveteria.
 

Avistei a loja e, logo meus olhos encontraram os olhos castanhos dele. Ele estava tão lindo quanto nos dias atrás.
 

Ele se levantou ao me ver, eu não pude conter o sorriso que surgiu em meus lábios imediatamente, mas notei que ele me olhava de forma séria e não sorriu. O que me deixou um pouco apreensiva, se devia estar tão animada ou não.

— Oi. — Ele me cumprimentou.

— Olá oppa. — Sorri me sentando no banco onde ele estava anteriormente.

— Eu preciso te contar uma coisa. — Disse, se afastando quando eu me aproximei no banco.
 

Meu coração deu uma pontada com aquele ato estranho. Sinceramente, ele estava todo estranho começando a me deixar ansiosa para ouvir o que ele realmente tinha a dizer.

— Há algum tempo eu veio pensando em te dizer isso e não achei outra forma melhor de te falar que eu-

— Eu te perdôo. — Falei, o interrompendo. A principio a reação dele foi estranha, como se perguntasse "Perdoa o quê?", mas ignorei e continuei a falar. — Eu te perdôo por ter me traído naquela casa noturna, nós dois sabemos que se você estivesse sóbrio o suficiente não teria feito aquilo e-

— Eu não quero mais namorar você. — Me interrompeu completando sua frase anterior, franzindo o cenho em seguida.

— O-o que v-você disse? — Perguntei incrédula. — Acho-o que e-eu ouvi errado... — Massageei a têmpora com os dedos.

— Você me ouviu muito bem. — Ele disse, se levantando. Pretendendo me deixar? — Eu não quero mais namorar com alguém como você, okay?
 

Eu o olhei com uma expressão de surpresa e tristeza, não era o que eu esperava... Mas era o que sentia no fundo da minha consciência, só não queria aceitar que aquilo de algum modo, ia mesmo acontecer.
 

Atrás dele tinha uma mulher se aproximando, era ela. A garota que havia o beijado naquela festa, ela estava com um pote pequeno de sorvete em mãos, estava sorrindo mas ao me ver, seu sorriso sumiu no mesmo instante.

 

Ela se aproximou dele, o beijando-o no rosto e entrelaçando seu braço no dele voltando a tomar o sorvete em seguida, eu olhei aquela cena e fiquei de pé, pronta para confrontá-la... Mas percebi que não valia a pena, e então ele me tirou dos devaneios novamente.

— Yah! Você é surda? — Perguntou, seu tom era assustador. — Por que a surpresa?! Você não pensou que eu fosse te aguentar por mais tempo, não é? — Ele quis saber, minha voz estava muda. Meu peito doía tanto, ela apenas nos observou e ele sorriu debochado. — Eu não acredito nisso. Você pensou mesmo que eu fosse continuar mais tempo com uma garota ridícula, fraca e estranha como você?
 

Eu não sabia responder, ele estava mesmo dizendo aquilo para mim? Eu estava ficando tão enjoada que sentia até tontura, poderia desmaiar ali mesmo. Se não fosse o restante das malditas palavras cortantes que ele proferiu.

— Olha só para mim, olhe só para você. Consegue ver a diferença entre você e ela? Ou melhor, entre você e eu? Huh? — Ele riu novamente. — Eu preciso viver com estilo! E estou te avisando para não mexer comigo. Se não, eu te mato!
 

A dor que eu sentia naquele momento era inexplicável, mas ao vislumbrar uma figura bastante querida para mim, me senti um pouco aliviada e até mesmo com uma enorme vontade de correr até o moreno que estava se aproximando atrás das duas figuras na minha frente.
 

O mais velho tinha os punhos fechados e sua expressão era de pura raiva, contive as lágrimas pois não choraria na frente de Teddy e sua - agora - nova namorada, mas senti uma enorme vontade de abraçar o Ji Yong que estava se aproximando naquele momento, para me salvar.


Notas Finais


obs: *Kyungdans - são bolinhos de arroz moti com recheio de mel e açúcar. é feito principalmente nas épocas de festas e aniversários.


💫: aaaah, o que voces acharam? a Chae-unnie sofreu bastante e eu juro pra vocês que eu queria meter a mão na cara desse maldito... (calma Kim, nem na história você tá). MAS É DIFÍCIL TER CALMA, VOCÊ ESCREVENDO/LENDO JÁ TEM RAIVA. mas enfim kkkkk, espero que tenham odiado o Teddy o tanto quanto eu! realmente agradecemos pelo apoio e espero que vocês continuem nos apoiando... obrigada e até à próxima!

✨Lyria: OKAY OKAY JÁ PODEM NOS MATAR! Ou, podem ter misericórdia e nos deixar escrever o próximo capítulo, o que acham? bom amores, obrigada (de novo) pelo apoio e continuem nos acompanhando... <33 Então, comente o que acharam e no que devemos melhorar... é isso, até breve.

🌠: TCHAUZINHOO, ATÉ O PRÓXIMO! <3


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