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História Cabe a cada um prender sua felicidade. Kookmin - O Elfo e o Lobo. II


Escrita por: KennyeMarty e Srta_Ray

Notas do Autor


Oi meus chapas,
Desculpem a demora mas ouve alguns inconvenientes, como quatro trabalho que eu tenho para apresentar essa semana :v
Deixando minha desgraça de lado...
Boa leitura.

Capítulo 12 - O Elfo e o Lobo. II


Fanfic / Fanfiction Cabe a cada um prender sua felicidade. Kookmin - O Elfo e o Lobo. II

Mundo Colgar, Extremo Norte 567 d.R

Floresta branca.

Narrador.

 

Já amanhecendo, o lobo estava exausto. Não havia parado nem sequer um instante. Logo estaria saindo da Floresta Branca e entrando na Floresta Tebris, que ao contrário da outra era escura e muito densa. Mesmo que muitos a temessem era ótima para se esconder. Logico para quem sabia andar por ela. Parou um pouco e concentrou-se. Não havia ninguém por perto agora poderia descansar e depois seguiria em direção à fronteira.

Recostou-se em uma árvore com o Elfo em seu colo, ainda analisando os barulhos e mudanças ao redor e sem perceber acabou cochilando.

O Sol aos poucos iluminou a floreta com seus raios passando entre os galhos secos das árvores, J-Hope acordou com a luz do sol em seu rosto, abriu brevemente os olhos e sorriu. Não teria sol se estivesse no laboratório. A luz era muito forte para as suas pupilas sensíveis que não sabiam como era o Rei do dia a muito tempo. Ficou piscando até que seus olhos se acostumaram com a luz e só quando mexeu-se para levantar foi que percebeu os braços em volta de sua cintura. Olhou para traz e engoliu um grito surpreso. Estava no colo de um estranho que abriu os olhos assim que ele se precipitou assustado.

Ao contrário de J-Hope que possuía uma pele acinzentada o estranho era levemente bronzeado e seus cabelos era castanho mel um pouco escuro. Seus olhos eram de um dourado verde, seus lábios eram sensuais e ele tinha uma pequena pintinha na pontinha do nariz, tão pequena que se não estivessem realmente perto não a teria notado.

Usava um faixa para manter o cabelo longe dos olhos, uma calça que ele prendia com um sinto e estava sem camisa. Fazendo com que J-Hope sentisse os gomos de seu abdômen quando escorou a mão para virar-se para ele.

Levantou-se sem saber o que fazer. Quando abriu a boca para falar o outro com um movimento rápido e ágil jogou-o no chão e deitou-se em cima deixando seus rostos muito mais perto do que antes. Outro suspirou foi arrancado com a súbita aproximação. Queria protestar, mas ficou calado quando o outro fez sinal para ficar em silencio. Ouviu passos abafados, seriam os guardas? Não conseguiu ver pois o Beta tampava toda a sua visão. O barulho dos passos se aproximou. Sua costa mesmo com o casaco estava esfriando contra a neve, parou de respirar quando ouviu seja lá quem fosse conversando.

- Vamos nos separa, estamos no começo da tarde as bestas não aparecem.

- E o que faremos se ele for para Tebris? - A voz de um dos guardas de antes.

- Se ele for, não vai sobreviver.

 

 

        .                          .                               .                                  . 

J-Hope.

 

Ouvi os passos se distanciando e só então consegui respirar de novo.

- Obrigado. - Falei surpreendendo-me por ainda estar quase sem voz. Meu corpo ainda estava fraco e meus pés ainda doíam de frio.

- Que bom que acordou. - Disse o estranho levantando e me puxando em pé. - Qual seu nome? - Ele tinha um sorriso engraçado que formava um quadrado.

- Eu...- Senti uma fisgada nos pés e me encolhi para os segurar. O estranhou me pegou em seu colo e começou a caminhar.

- Desculpe, esqueci que você estava descalço, logo chegaremos a Tebris, assim que passarmos a divisa vai esquentar um pouco.

- Pode me chamar de J-Hope... - Minha voz ainda era baixa.

- Hobi?

- Hope. - Corrigi.

- Hobi fica mais bonito. - Sorriu de novo. - Eu me chamo Taehyung. Quem são esses homens que estão atrás de você?

- Eles são do laboratório Idart.

- Você se perdeu? Quer que eu leve você até lá?

Senti meu coração acelerar só com a possibilidade de voltar lá sem antes conseguir ajuda para salvar minha irmã.

- Não! Eu não quero ir para lá! - Falei alto com medo de que me levasse de volta a aquele lugar.

- Ei, calma eu não vou fazer isso. Quando você estava desacordado eles quase nos pegaram. O que você fazia em Idart? - Fiquei em silencio, não queria falar sobre isso. - Tudo bem se não quiser falar.

- Por que me ajudou?

- Não sei. Eu só quis ajudar. Eu vou trocar sua posição, daí fica mais fácil para mim me mover. Tudo bem? - Assenti e ele me pós no chão e se agachou a minha frente. - Pode subir.

Envolvi meus braços em seu pescoço e ele segurou firme em minhas coxas me levantando em suas costas.

- Para onde você está indo?

- Vou me encontrar com meu príncipe. - Ele me ajeitou. - Cruze as pernas na minha cintura.  Agora podemos ir. Eu estava investigando sobre alguém muito... conhecido pelo povo em geral, infelizmente tive algumas complicações e agora estou voltando para repassar informações e perguntar como proceder.

- Por que estava investigando essa pessoa?

- Tenho que conseguir provas de que ele não é boa pessoas mesmo que aparente ser.

- Como o Governado Supremo?

Ele pensou antes de responder talvez fosse essa a pessoa que ele estivesse investigando.

- Sim. Ele é um dos primeiros da minha lista de mocinhos malvados.

- Posso lhe ajudar se você me ajudar, Taehyan?

- Taehyung. - Corrigiu-me. - Me chame apenas de Tae. - Parou e olhou em volta procurando algo e depois continuou caminhando. - Como um Elfo fraco e pequeno poderia me ajudar?

- Eu sou uma das cobaias que eram usadas nas pesquisas que ele financia.

Tae rosnou me assustando, teria me distanciado se não estivesse em sua costa e ele segurasse muito firme em minhas coxas, soltei um resmungo baixinho de medo e ele me abaixou me fazendo ficar em pé para poder virar e olhar para mim.

- Me desculpe, eu não quis lhe assustar. Eu apenas fiquei irritado com o que você disse.

- Eu não tenho culpa. - Funguei.

- Ei, eu não disse que tinha. Eu só não gosto de nada que tenha a ver com ele, desculpa.

Esfreguei os olhos para que as lagrimas que ameaçavam cair não caíssem. Olhei para o lobo logo a minha frente e quando ia dizer algo percebi algo refletindo a luz do Sol logo atrás dele.

Um rifle! Tentei empurrar Tae, mas já era tarde o homem percebeu que eu havia o visto e disparou. Por sorte a bala pegou de raspão no braço do lobo que se virou e correu até o homem saltando e se transformando no ar.

Fiquei espantado, os lobos só podiam se transformar em noite de Lua Cheia e nesse momento era dia e a fase da Lua era Crescente.

Quis fechar os olhos, mas não os fechei. Eu tinha que ver, essa era a vida real e infelizmente só o mais forte sobrevivia.

O lobo pulou no homem que tentava desesperadamente carregar o rifle de novo. Tae não lhe deu tempo de terminar, cravou seus dentes bem no pescoço e arrancou um pedaço da carne na mordida. O homem gritou desesperado de dor enquanto seu pescoço jorrava sangue manchando a neve branquinha. Era tão horrível que quase vomitei com a sena. Depois que terminou de matar o homem o lobo veio em minha direção, meu coração já acelerado dava pulos entre as batidas ritmadas. Eu não queria ter medo, mas não conseguia parar de tremer, escorreguei e cai de bunda na neve e o lobo parou em minha frente.

As laterais de sua boca estavam todas ensanguentadas e seus olhos brilhavam como se vice além de minha pele. Soltei um grito baixinho quando o lobo se aproximou mais. Para minha surpresa ele apenas abaixou a cabeça entre as patas da frente e soltou um suspiro frustrado. Balançou a cabeça de um lado a outro devagar.

Estiquei minha mão tremula até o lobo que não esperou, prontamente esfregou a cabeça embaixo dela e então ele voltou a sua forma humana completamente nu, não havia percebido mas suas calças ficaram para traz quando ele havia se transformado. Senti minhas bochechas esquentarem ao ver ele tão de perto... Sem roupas.

- Me desculpe por fazer você ver uma sena dessas.

- Por que o atacou como lobo?

- Meu lobo ficou louco quando pensou que você pudesse ter se machucado.

- Hoje não é noite de Lua Cheia.

- Eu posso me transformar por que sou um Beta Lúpus.

- Não podem apenas os Alfas serem Lúpus?

- Exceções acontecem. - Sorriu quadrado como todas as outras vezes. - Sempre nas melhores famílias. - Essas eram coisas que se viam uma vez na vida, se tivesse sorte.

Um Beta Lúpus... Sim, isso combinava com ele. Fiquei o olhando sem saber o que falar e percebi que a respiração dele estava se precipitando. O sentimento de medo imediatamente mudou para preocupação.

- Se machucou em algum lugar?

- Não se preocupe, estou bem. - Levantou-se e foi até sua calça e a vestiu. Depois pegou um pedaço de pano que tinha em seu bolso e o amarrou sobre a ferida da bala que era superficial, mas estava sangrando.

- Eu posso curar esse machucado.

- Não posso me dar ao luxo de deixar alguém me currar sempre que eu me machucar, posso ficar mal-acostumado. Agora vamos sair daqui, que o barulho do tiro deve ter chamado mais desses vermes.

Pegou me de novo em sua costa e começou a correr.


Notas Finais


Obrigado por ler
Bjjss de luz :*


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