1. Spirit Fanfics >
  2. Cabe a cada um prender sua felicidade. Kookmin >
  3. Fraquesas.

História Cabe a cada um prender sua felicidade. Kookmin - Fraquesas.


Escrita por: KennyeMarty e Srta_Ray

Notas do Autor


Oiss meus chapas.
Boa leitura espero que gostem.

Capítulo 2 - Fraquesas.


Mundo Colgar, Villa Mondryar 567 d.R

Em algum beco escuro.

Narrador

 

Jimin se assustou com a súbita troca de papeis quando foi pressionado ao chão, mas a beleza do garoto deixava o ômega sem folego. Pior foi quando o alfa se aproximou para farejar seu pescoço. O cheiro dos cabelos dele que raspavam em sua bochecha era maravilhoso, uma mistura forte e agradável ao mesmo tempo. O cheiro de um alfa.

- Quem é você? - Perguntou o garoto ainda o cheirando.

- Pare de me cheirar e quem é você?

- Me chamo Jungkook pequena cheirosa.

- Eu... pera aí, o que? Me chamou de pequena? - “A” pequena empurrou o peito do garoto.

- Realmente não me parece muito grande e muito menos forte.

- Saia de cima de mim. - Jimin pressionou as mãos no peito do garoto de novo. - Você não estava machucado? Estava sangrando!

- A Lua serve para muitas coisas. - O Lobo passou o polegar sobre os lábios de Jimin. - Nunca lhe ensinaram a não falar com estranhos?

- No atual momento, não é como se eu tivesse opção. - Jimin segurou a mão do outro. - Não lhe ensinaram educação? Algo como “Não segure uma garota contra o chão? ”

- Me desculpe, eu não tenho educação. - Ele sorriu e se aproximou. - Isso é para ter certeza de que vou te encontrar de novo.

Jungkook não se demorou e roubou um beijo de Jimin, tentou abrir passagem com a língua e em troca quase perdeu um pedaço dela. O pequeno ômega empurrou o alfa com força o derrubando enquanto o mesmo pressionava a mão na boca com dor da mordida.

- Como ousa? - Foi a última coisa que Jimin disse antes de sair correndo.

 

                     .                                 .                                    .                               

 

Jungkook

 

Depois que a pequena sumiu pela rua, levantei-me. Tinha que admitir sua mordida era forte, mas não tinha razão para me preocupar, tinha deixado minha marca nela saberia onde ela estaria indo, faria dela minha companheira.

Sai do beco indo para o bosque ao sul da vila. Meu bando deveria estar preocupado. Pior que isso, teria que explicaria que fui pego de surpresa por um espirito felino no meio da floresta. Ao menos o rasgo que ele deixou já havia sumido. A Lua era uma ótima curandeira.

 

                     .                                 .                                     .                                      

 

Narrador.

 

Assim que Jimin chegou a pousada viu um “Elfo verde” quase azul de preocupação. Teria que pedir desculpas, mas logo ele amoleceria. Ele nunca conseguia ser firme em lhe dar sermões. Hoje não seria diferente.

Assim que o viu entrando o Elfo correu ao seu encontro demonstrando claramente que estava furioso.

- O que você tem aí no oco da cabeça? Esqueceu que eu estava na pousada e decidiu se aventurar sozinha? Eu estava morrendo de preocupação.

- ... Me desculpe. Eu acabei me atrasando para voltar a pousada. - Jimin sentou-se sobre seus joelhos e fez os olhos brilharem como se estivesse realmente arrependido. - Eu realmente não vi as horas passando.

Incapaz de continuar qualquer espécie de reprimenda Kwinza soltou um suspiro. - Como ela podia fazer seu coração amolecer tanto? - Fez sinal para ela levantar.

- Apenas seja consciente das suas ações, me deixou muito preocupado. - Suspirou. - Eu nem saberia por onde começar a procura-la.

- Mas veja pelo lado bom, eu consegui informações de onde meu pai está morando, mas...

- Nós iremos amanhã, mas...?

- Eu meio que... - Kwinza levantou uma sobrancelha esperando o que ela tinha a falar. - destruíumbaremumabrigacomumbêbado.

- O que? Fale mais alto e claro.

- Eu meio que destruí um bar em uma briga com um bêbado.

- Há há, você o que? Eu não ouvi direito. - Quando Jimin abriu a boca para falar Kwinza o cortou. - Não fale mais nada, não quero saber ou realmente vou brigar com você sobre o seu comportamento.

- Mas...

- Eu não quero saber. Apenas vá dormir amanhã conversamos.

 

                     .                              .                                .                               

 

Em algum lugar do bosque próximo a villa.

 

- Eu não acredito que você foi tão descuidado enquanto estava sozinho. - Jin disse demostrando com o olhar de desaprovação o quanto estava brabo.

- Jin, eu estou bem. Não foi tão ruim assim. - Jungkook suspirou.

- Como não? Acordou em um beco qualquer na aldeia e se não tivesse luz da lua hoje?

- Calma Jin, o garoto está bem. - Namjoon acalmou o ômega passando a mão em sua costa. - Nada aconteceu.

- Aconteceu sim Namjoon.

- É, algo aconteceu. - Disse Jungkook sorrindo.

Todos o olharam fazendo silêncio por um instante. Jin parecia a ponto de pirar, e o alfa mais velho continuava a passar a mão em sua costa para o acalmar.

- O que mais aconteceu? - Jin perguntou.

- Cuidado com o que for falar, eu não vou impedir ele de tirar sua pele.

- Não se preocupe, eu achei uma coisa muito linda na aldeia. - Ainda sorria bobo para si mesmo.- E amanhã nós iremos até onde está o Feahel.

 

                     .                                  .                                    .                                    

 

Na floresta próxima a vila.

 

Após encontrarem a trilha que levaria os dois até a suposta casa do Feahel, Kwinza começou a desconfiar de que estavam perdidos.

- Jimin? - Ele respondeu com um “Hum”. - Tem certeza de que esse é o caminho certo?

- Sinceramente? Não, mas era só para seguirmos a trilha.

- Está vendo aquela árvore? - Kwinza apontou para uma árvore logo a frente. - Eu a marquei na primeira vez que passamos por aqui, é a terceira vez que eu vejo ela.

Jimin coçou a nuca pensando em como eles fariam para sair dali.

- Já sei o que vamos fazer. Venha aqui.

Kwinza negou, sabia o que ela queria fazer, mas ele não queria. Seu coração acelerou.

Sabe que eu odeio altura.

- Vai ser rapidinho, feche os olhos e não vai sentir nada quando abrir já vamos estar no chão.

- Não. Definitivamente não.

- Kwinza? - Jimin falou fazendo biquinho. - Confia em mim?

- Sim.

- Então feche os olhos.

O Elfo tentou protestar mais antes de que pudesse falar mais alguma coisa Jimin abriu suas asas e o segurou pela costa. Sentiu seus pés deixando o chão com um solavanco. Ficou lá também a sua calma, seu coração batia muito rápido a cada batida de asas.

Fechou os olhos com força desejando que o voo fosse rápido.

- Eu vou desmaiar, me coloque no chão novamente.

- Calma aí, já estamos chegando. Eu já vi a casinha no meio das árvores.

- Cuidou para que ninguém a visse? Se alguém souber de suas asas podemos enfrentar problemas.

- Não tem ninguém aqui perto não se preocupe.

Kwinza sentiu os pés tocando o chão e agradeceu por não ter desmaiado. Sentou-se no chão para acalmar o coração e só então abriu os olhos.

- Não faça mais isso. É vergonhoso passar mal em frente a uma dama.

- Vou evitar ao máximo esses tipos de situações, agora veja nós já chegamos.

Kwinza se levantou um pouco tonto ainda e os dois foram caminharam até a casinha, antes de chegarem até lá, um homem de cabelos e olhos castanho claro saiu pela porta.

- O que as crianças procuram aqui?

Sua voz era grosa, mas não dava medo e suas roupas diziam que ele deveria ser um dos camponeses da vila.

- Estou procurando uma pessoa. Um Feahel na verdade.

- Como conseguiram atravessar o feitiço da trilha?

- Eu tenho os meus truques.

- É impossível passar caminhando por lá. - O homem levou os olhos de encontro aos de Jimin.

- Ninguém disse que foi caminhando. - Jimin devolveu a encarada.

O homem ficou os olhando e por fim falou.

- Ele não está aqui. Vão embora. - Deu meia volta e foi para entrar na casinha.

- Senhor, é muito importante que encontremos essa pessoa. Se tiver qualquer coisa que possa nos ajudar por favor nos diga.

- Qual a razão para querer encontrar esse pobre homem?

- Não podemos falar ou poderíamos pôr nossas vidas em situações de risco.

- Então apenas voltem de onde vieram, aqui não é lugar para crianças brincarem.

- Sou filha dele, preciso de ajuda para encontrar minhas irmãs.

O homem arregalou os olhos e por fim saio da casinha novamente, dessa vez segurava uma pena enorme que quase dava o tamanho de seu antebraço.

- Ele ficou aqui por algum tempo, mas foi para Vorthein a dois dias. Os soldados do Governador Supremo estão vindo para a vila e ele não quer ser encontrado antes de conseguir completar a missão que sua mãe deu a ele.

- Que missão é essa?

- Nem mesmo eu sei, mas é algo perigoso. Pegue essa pena, vai ajudar vocês a encontra-lo. Agora sumam daqui é perigoso e não voltem para a vila, peguem a trilha da esquerda. - Ele apontou para onde deveriam ir. - E sigam mais três vezes pela esquerda quando houver bifurcações. Vão conseguir chagar em um povoado. Peçam como chegar a Vorthein lá.

- Obrigado pelas informações, senhor. - Kwinza fez reverencia e se juntou a Jimin na caminhada.

- Esperem. - Os dois olharam para traz. - Quais são seus nomes?

- Eu sou Kwinza e não tenho um sobrenome.

- E eu prefiro não dizer o meu.

- Tudo bem e não diga por aí que é filha de Azazyel ou vocês podem ser caçados.

- Azazyel. - Jimin repetiu devagar. - É esse o nome de meu pai? - Seus olhos brilhavam em ouvir pela primeira vez aquele nome.

- Está o procurando e nem ao menos sabe o nome dele. - Ele riu. De repente sentiu-se uma pequena vibração no ar que o deixou sério. - Vão embora! Alguém destruiu o feitiço da trilha, e não voltem mais aqui. Agora!

Ele voltou para a casinha e trancou a porta enquanto Kwinza pegava a mão de Jimin e ia em direção a trilha.

- Kwinza e aquele senhor? Ele ficara bem? - Ainda andando rápido o Elfo não sabia o que falar, não saberia o que aconteceria e muito menos quem havia conseguido destruir um feitiço como aquele. Com certeza não era coisa boa. Não olhou para ela pois só em seu olhar, a pequena saberia que coisa boa não iria acontecer e seus instintos nunca mentiam para ele. - Não podemos salva-lo? Kwinza? realmente não podemos?

- Sabe que não senhorita.

O tom sério que ele usou calou Jimin, a única coisa que poderiam fazer era fugir sempre que o perigo se aproximava. Eles não tinham o poder de proteger mais ninguém além de eles mesmos. Jimin odiava ser fraco, mas era a verdade, não era capaz de proteger ninguém.


Notas Finais


Obrigado por lerem.
Beijinhos de luz
;*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...