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História Caçadora Pelas Circunstâncias - Sob Ataque


Escrita por: CrisdeLeao

Notas do Autor


Volteeeei! Continuando, o capítulo de hoje.

Foto da capa Reyna e Annabeth

Capítulo 65 - Sob Ataque


Fanfic / Fanfiction Caçadora Pelas Circunstâncias - Sob Ataque

Naquele mesmo dia, enquanto os semideuses se reuniam no refeitório um estrondo abalou o local. Parecia um terremoto seguido de um trovão.

Os campistas imediatamente se levantam e correm para a barreira com armas em punho. Percy, Poseidon e Annabeth reúnem-se com Reyna e Frank que gritava ordens.

KABUM!

Outro estrondo. Dessa vez foi tão alto que os campistas tiveram que tapar os ouvidos.

- O que foi isso? – perguntou Hazel gritando.

- Parecia uma bomba – disse Annabeth.

- Vamos! – gritou Reyna correndo seguida pelos outros.

Um campista que estava de guarda vem correndo em direção aos pretores. Ele parecia assustado e incrédulo.

- Com licença pretora – disse ele batendo continência.

- O que está causando esse barulho infernal? – ela pergunta.

- É um tanque de guerra – disse ele ainda sem acreditar. – Um enorme tanque de guerra.

Os outros se entreolharam perplexos.

KABUMMMM!

Outro estrondo sacudiu o local, dessa vez um prédio foi atingido fazendo uma debandada dos moradores.

- O prédio residencial! – gritou Hazel horrorizada.

- Hazel ajude no resgate – disse Frank para a namorada.

Hazel sai correndo com três campistas médicos.

- Eu também vou ajudar – disse Poseidon correndo atrás de Hazel.

- Eu achei que a barreira não deixasse penetrar nada – comentou Percy olhando para o estrago.

- E não pode, armas mortais não podem penetrar a barreira – disse Reyna. – A não ser que....

- Que os projéteis sejam de metal celeste – completou Annabeth.

- Exato – afirmou a pretora. – Seja quem for que estiver atirando conhece muito bem esse metal.

- Semideuses – disse Percy. – O Triunvirato.

Mais um tiro atingiu o templo de Júpiter causando a queda de uma coluna.

- Temos que fazer alguma coisa! – disse o soldado apavorado.

- Não podemos lutar contra um tanque de guerra – disse Reyna.

- Mas podemos desviar a atenção dele para outro lugar – disse Annabeth com os olhos brilhando.

- Você pensou em alguma coisa? – perguntou Percy.

Ela assente.

- Frank, você pode se transformar num dragão e lançar fogo nele derretendo aquelas armas? – ela pergunta.

- Sem problemas – disse ele se afastando e se transformando num dragão verde e com chifres.

Ele alça voo fazendo um turbilhão ao redor e se dirige para fora da barreira sobrevoando o tanque. Ele lança uma rajada de fogo verde em cima do tanque que nem se abalou. Ao invés disso, lançou um raio de calor na direção do dragão que foi atingido em uma das asas desestabilizando o voo.

O dragão deu um grito estridente de dor e voou para longe a fim de avançar novamente, dessa vez transformou-se em um dragão branco e com muita raiva lançou uma rajada de gelo congelando o tanque. O ataque parou e ouviu-se comemorações por parte dos campistas, o dragão voltou para o acampamento e fez um pouso barulhento. Quando Frank voltou ao normal estava ofegante e de um de seus braços podia-se ver uma queimadura horrível.

- Frank! – gritou Percy correndo até o amigo. – Deixe-me ver.

- Está ardendo como o inferno – disse ele com uma careta de dor.

- Venha vamos até o rio, eu posso amenizar a dor – disse Percy ajudando o pretor e o levando até o pequeno Tibre.

Enquanto isso, Reyna e Annabeth permaneceram no local observando o tanque congelado.

- Acha que eles estão lá dentro? – Perguntou Reyna.

- Não – disse a loira. – Duvido que eles se arriscassem tanto. Parece que esse tanque é automatizado. Veja as antenas, têm várias.

- Controle remoto – disse Reyna. – Então eles não devem está longe.

- Não – disse a loira pensativa.

De repente o tanque começa a descongelar muito rápido.

- Olhe! – disse a loira apontando para o tanque.

- Está descongelando! – exclamou a pretora.

Quando o tanque descongelou se moveu novamente, mas ao invés de recomeçar o ataque deu uma ré e virou para a direita desaparecendo da visão dos campistas.

- Humm – resmungou Annabeth. – Estranho.

- Também acho – disse Reyna.

- Aquilo foi só uma distração – disse uma voz feminina assustando as duas.

Quando se viraram se depararam com uma mulher vestida com uma armadura romana de ouro imperial.

- Mãe! – exclamou Reyna surpresa.

- Olá Reyna – cumprimentou a deusa.

- Senhora Belona – cumprimentou Annabeth respeitosamente.

- Filha de Atena – retribuiu a deusa.

- A senhora disse que esse ataque era uma distração para quê? – perguntou Reyna.

- Não faço ideia – disse a deusa. – Mande patrulhas verificarem todo o acampamento.

- Sim senhora – disse Reyna se retirando.

Annabeth permaneceu junto à deusa.

- Pergunte filha de Atena.

- A senhora acha que o Triunvirato pode está querendo invadir este acampamento?

- Não creio – disse a deusa -, embora este lugar seja um pedaço de Roma. No entanto, eles podem reivindicá-lo como parte das suas conquistas. Se isso acontecer, os campistas serão obrigados a servi-los.

- E com isso uma nova guerra entre semideuses ocorreria – disse Annabeth.

- Isso mesmo, o que não podemos permitir, não é?

- Uhum – Annabeth resmungou distraidamente.

A deusa levantando uma sobrancelha olhou para a semideusa.

- Em que está pensando filha de Atena?

- Em Nero – disse ela. – O objetivo de Nero era matar Apolo. Não se sabe como ele soube que Apolo se tornou mortal. O que nós sabemos é o que Reia nos informou – disse –segundo ela, esses imperadores manipularam Octavian, um descendente de Apolo a bajular o deus fazendo com que o mesmo ajudasse o algure com a profecia. E por causa disso, Zeus culpou Apolo pelos acontecimentos da guerra contra Gaia punindo-o com a mortalidade.

- E quando isso aconteceu, Nero entrou em ação – disse a deusa acompanhando o raciocínio da garota.

- Sim, mas Apolo conseguiu impedi-lo – disse a semideusa – salvando o Bosque de Dodona e o Acampamento Meio-Sangue.

- E agora eles se uniram para esse ataque – disse a deusa.

- Eu suspeito que haja espiões no Olimpo e neste acampamento – disse Annabeth. – No nosso acampamento, uma caçadora era uma espiã de Nero. Foi ela quem levou Apolo até ele que o obrigou a abrir os portões de Dodona.

- Se isso for verdade é provável que eles saibam que Juno e Netuno são mortais – disse a deusa.

De repente as duas se olharam.

- Netuno/Poseidon! – as duas falaram ao mesmo tempo.

- Eles estão atrás de Netuno – disse a deusa alarmada.

- Ele foi ajudar Hazel no resgate – disse Annabeth. – Vou procurá-lo.

Annabeth sai a procura de Poseidon enquanto Belona vasculhava o local com o seu poder.

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Hazel e seu grupo chegaram perto do prédio destruído e logo em seguida Poseidon chega para ajudar.

- Há muitos feridos? – ele pergunta.

- Ainda não sei – disse Hazel. – Espalhem-se e procurem – ela diz para os médicos.

De repente outro estrondo que sacudiu a terra fazendo com que um pedaço de concreto se desprendesse.

- Cuidado! – gritou Poseidon à equipe de resgate.

Estes saíram bem a tempo de serem atingidos.

- Vocês estão bem? – pergunta Hazel ajudando um deles a se levantar. – Tenham cuidado tem muitas partes soltas.

- Aqui! – grita Poseidon para a equipe médica, ele amparava uma mulher de meia idade que estava com um ferimento na cabeça.

- Obrigada – a mulher agradeceu.

Poseidon ficou ajudando a resgatar os feridos e os levando para as barracas hospitais.

- Graças aos deuses tinha poucas pessoas no prédio – disse Hazel aliviada. – Obrigada Lorde Netuno por nos ajudar.

- Disponha sobrinha – disse o ex deus sorrindo. – Vou procurar o Percy.

Poseidon se retira e vai em direção ao templo de Júpiter onde um grupo de campistas removia a coluna danificada.

- Meu irmão não vai ficar muito feliz com isso – disse ele para si mesmo.

- Com licença Lorde Netuno – disse um rapaz o cumprimentando – será que o senhor poderia nos ajudar numa coisa? É que achamos algo estranho perto da floresta.

- Que tipo de coisa estranha?

- Não sei lhe dizer, mas talvez possa nos ajudar a identificar.

- Claro, vamos lá – disse Poseidon acompanhando o rapaz.

Quando chegam ao local Poseidon se adianta, pois viu algo brilhando no chão. Ele se agacha e examina o objeto.

- O que acha que é senhor? – pergunta o rapaz.

- Parece um cilindro, pode ser uma dos projéteis daquele tanque – disse Poseidon. – É melhor recolhê-lo e levá-lo aos filhos de Vulcano para exames.

Enquanto Poseidon falava o rapaz retirava uma arma de choque o atingindo nas costas.

- AHHHHH! – gritou e desmaiou.

Os comparsas apareceram.

- Rápido, levem-no para a van – disse o rapaz para os outros dois que pegaram Poseidon e o carregaram até o carro estacionado fora do acampamento.

Enquanto isso, o rapaz ajuntava o artefato e apagava as pegadas, não deixando pistas. Depois de verificar se tudo estava bem, sorriu satisfeito e se juntou aos outros. A van saiu em disparada levando Poseidon desacordado.

Mas como todo crime perfeito não é tão perfeito assim, esse teve uma testemunha.


Notas Finais


Até o próximo.


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