1. Spirit Fanfics >
  2. Caçadora Pelas Circunstâncias >
  3. A Batalha das Dianas

História Caçadora Pelas Circunstâncias - A Batalha das Dianas


Escrita por: CrisdeLeao

Notas do Autor


Olá, sem desculpas. O capítulo de hoje.

Foto da capa batalha épica

Capítulo 76 - A Batalha das Dianas


Fanfic / Fanfiction Caçadora Pelas Circunstâncias - A Batalha das Dianas

Na fortaleza em Las Vegas, a dupla de imperadores planejava uma nova estratégia.

- E como vamos fazer isso? – perguntou Cláudio. – O Olimpo está em alerta por causa de Netuno.

- Vamos usar o último recurso – disse Calígula. – Eles não vão poder escapar.

- Nosso espião no Olimpo não deu mais notícias, isso significa que ele foi pego – disse Cláudio.

- Isso não importa, vamos seguir com o plano – disse Calígula.

- Vamos esperar por Nero?

- Não, ele deve está se divertindo com Apolo – disse Calígula. – Vamos começar sem ele.

- Está bem – disse Claudio. – Qual vai ser o primeiro?

- O acampamento romano – disse Calígula. – Embora sejam romanos, são filhos dos deuses. Eles dariam um ótimo exército se não fosse esse detalhe.

- Então, eu cuidarei do acampamento grego – disse Cláudio. – Podemos fazer o ataque ao mesmo tempo. Assim, os deuses terão que escolher a quem salvar o que acha?

- E como pretende atacar o acampamento grego?

- Pelo Labirinto, mandarei meu exército, eles não estão muito longe de lá.

- Um ataque surpresa – disse Calígula. – É uma ótima ideia.

- Vou ligar para o meu general agora mesmo – disse Cláudio pegando seu celular.

----------------------------------------

Do lado de fora, na fronteira, as caçadoras se reuniam com Ártemis e Poseidon para traçarem um plano.

Antes disso, as meninas ficaram surpresas quando Poseidon apareceu com Ártemis.

- Olá de novo meninas – cumprimentou o deus.

- Poseidon! – disse Thalia surpresa. – Está vivo, mas como?

- Vou resumir, fui capturado, torturado e morto. Depois Hades foi me buscar no M.A.C. e me levou de volta ao acampamento, Héstia concertou meu corpo que estava todo quebrado e Hades me ressuscitou. Por fim, Zeus devolveu meus poderes.

As meninas ouvem, assombradas, principalmente Meg, que deu um suspiro de alívio ao ver o deus vivo.

- Ele veio para nos ajudar – disse Ártemis. – Meg conte-nos a respeito da fortaleza.

Meg relata tudo o que sabia sobre a fortaleza, portas de entrada e saída, soldados.

- Eles têm soldados de verdade, todos combatentes acostumados com batalhas – relatou. – Soldados romanos, espanhóis, gauleses e germânicos. Alguns são escravos núbios fiéis aos seus amos.

- Caramba! – disse Poseidon. – As Portas da Morte deixou muita gente escapar. Tem certeza de que não quer mais combatentes?

- Tenho. Não estou dizendo isso por teimosia, mas minhas meninas estão preparadas para combates – disse a deusa. – Entretanto, elas vão precisar de armas de proteção.

- Concordo, esses soldados são combatentes de curto alcance. Por isso, vão precisar de espadas e escudos – disse Poseidon. – Quem aqui sabe usar espadas?

Apenas quatro meninas levantaram a mão.

- Vamos precisar de mais – disse ele.

- É, mas eu só vou aceitar meninas, viu? – disse a deusa. – Eu já volto.

- Bem, enquanto ela vai buscar reforços, amos treinar – disse ele. – Mostrem o que sabem fazer.

As meninas começaram o treinamento, Poseidon observava e vez em quando dava algumas dicas. Elas estavam enferrujadas, pois, a maior parte do tempo treinavam arco e flecha ou adagas.

- Ok. Podem descansar – disse ele. – Vocês se saíram bem, mas não esqueçam dos atributos de seus pais, treinem isso, vocês se tornarão melhores combatentes.

Nisso, Ártemis aparece com um grupo de garotas vestidas para combate.

- Aqui está o nosso reforço – disse a deusa.

Dentre as meninas, havia gregas e romanas, armadas e vestidas com suas armaduras.

- Eu trouxe escudos e armaduras – disse a deusa.

As meninas vestiram suas armaduras e cada uma pegou um escudo.

- Pai! – gritou alguém.

Poseidon se virou e arregalou os olhos. Nina estava de volta.

- Percy! – disse ele surpreso. – Mas o que... – ele olhou para Ártemis.

- Ele quis vir junto, mas como eu disse que só queria meninas, ele pediu pra ser a Nina novamente.

- Eu não queria perder esse combate – disse a menina sorrindo.

- Bem-vinda de volta minha filha – disse o deus.

- Nina! – uma voz chamou e Nina se virou na direção.

- Meg! – disse ela surpresa. – Você voltou!

- Sim, e você também – disse a caçadora. – Eu soube que você não é bem uma garota.

- As circunstâncias me obrigaram a isso – disse ela dando de ombros. – Que bom que você voltou Meg. Eu tinha certeza que você voltaria.

- Obrigada Nina, ou devo chamá-lo de Percy?

- Chame-me como quiser – disse ela.

- Ok pessoal, vamos resumir o que faremos – ditou a deusa.

Traçado o plano Ártemis dividiu as meninas em quatro grupos.

-------------------------------------   

Dentro da fortaleza, os dois imperadores terminavam os últimos preparativos.

- Tudo pronto, meu general já está a caminho – informou Cláudio.

- Excelente, mandarei os meus soldados para o Acampamento Júpiter – disse Calígula.

Nisso, um tremor abalou o prédio.

- O que foi isso? – perguntou Cláudio.

- Um terremoto – disse Calígula -, mas aqui? Impossível.

Novamente o tremor, mas dessa vez durou mais tempo. O suficiente pra deixar todos em pânico, pois os muros começaram a rachar, as luzes piscarem, os objetos caírem, o alarme não parava de tocar. O tremor foi tanto que o chão se abriu e foi nessa hora que eles saíram da fortaleza.

- Saiam todos depressa! – gritou um soldado.

- Vamos Calígula – gritou Cláudio correndo para fora da sala.

Os portões são abertos e vários soldados armados saem correndo da fortaleza.

Do lado de fora, quatro grupos de mulheres armadas da cabeça aos pés, aguardavam a ordem de atacar.

---------------------------------------

Quando o grupo se dividiu, colocaram-se em suas posições. Poseidon iniciou o ataque.

- Muito bem, vamos tirar os ratos da toca.

Dizendo isso, ele soca o solo causando um grande tremor.

- Isso foi só um susto. Agora vem o melhor.

Com a mão no chão ele concentra sua energia para as placas subterrâneas fazendo com que elas se movam à sua vontade.

Ártemis e as meninas ficaram atrás para não serem afetadas. O tremor se intensificou e rachaduras se formaram até a fortaleza, não demorou, os portões foram abertos e vários soldados armados saíram desesperados.

- Aí vem os camundongos – disse Ártemis e as meninas sorriram -, faltam os ratos.

Os soldados correram para o lado de fora e se depararam com um exército armado sorrindo para eles. Nisso, dois homens vestidos com armaduras romanas surgem. Poseidon parou com o tremor.

- Esse foi mais duradouro, ainda bem que parou – disse Cláudio.

- Espero que não aconteça de novo – disse Calígula. – Isso foi muito estranho, nesse lugar não deveria haver tremores.

- E não há senhor – disse um general.

- Como você sabe? – ele pergunta.

- Porque esse terremoto não foi natural – disse o general. – Foi provocado.

- Explique-se! – ordenou.

- Foi Netuno senhor – disse o homem com medo.

- Impossível, Netuno está....

- Vivo! Veja senhor – disse o homem apontando para uma figura em pé que os olhavam com a cara séria.

Calígula franziu o cenho e ao reconhecer o garoto, arregalou os olhos.

- Não pode ser – disse o imperador amedrontado. – Netuno!

- Pode não ser ele – disse Cláudio. – Não se esqueça de ele tem um filho semideus que é a sua cópia e é tão poderoso quanto o pai.

- Tem razão – disse Calígula mais aliviado. – O tal de Perseu, o Herói do Olimpo – disse com desdém.

- Ele mesmo – disse Cláudio. – Pode ter sido ele que causou o tremor em San Francisco.

Calígula sorriu, pois o garoto o olhava com indignação. Provavelmente, queria se vingar pela morte do pai, pois bem, ele daria uma lição no moleque.

Calígula se adiantou e falou:

- Você deve ser Perseu, filho de Netuno – sugeriu. – O que quer garoto, quer se vingar? Saiba que você não terá chance nenhuma contra o meu exército.

- Hãã... senhor – disse o general -, ele não está sozinho. Veja – ele aponta para a floresta.

Calígula apertou os olhos e só então reparou no exército ao longe. Eram mulheres muito bem armadas e com elas a deusa da caça.

- Caçadoras! – disse Cláudio.

- Nem todas são caçadoras – disse Calígula. – Veja, elas estão com armaduras diferentes.

- São combatentes gregas e romanas – disse o general.

- E olha só quem está no meio delas – disse Cláudio -, é aquela filha quatro olhos do Nero.

- Meg! – disse Calígula. – Isso só pode significar que Nero está morto.

- Essa garota conhece todos os nossos esconderijos – disse Cláudio. – Essa traidora.

- CALÍGULA! – gritou o garoto. – CHEGOU A SUA HORA!

Ao dizer isso, as meninas gritaram e bateram em seus escudos fazendo uma barulheira infernal. Os soldados ficaram em guarda em torno de seus senhores.

- Atacamos senhor? – perguntou o general.

- Ataquem, lutem pela causa – disse Calígula que também pegou sua espada. – Ao ataque!

Ao dizer isso, os soldados berraram e brandindo suas armas correram até as meninas que também avançaram.

------------------------------------

Quando os dois imperadores saíram da fortaleza, Poseidon parou o tremor e ficou olhando sério para eles, foi quando Calígula se destacou e o confundiu com Percy, achando assim, que ele ainda estava morto. Poseidon o olhou com indignação ao lembrar do sorriso de triunfo de Calígula quando ele foi capturado.

Então, ele gritou:

-CALÍGULA. CHEGOU A SUA HORA!

As meninas gritaram e bateram em seus escudos. Do outro lado os guerreiros também gritaram e brandindo suas armas avançaram correndo.

- Vocês já sabem o que fazer meninas, vamos atacaaaar! – gritou a deusa.

As meninas avançam gritando e brandindo suas armas.

Enquanto os dois exércitos combatiam, Poseidon foi atrás de Calígula que junto com Cláudio tentou fugir, mas o deus dos mares já os esperava. Eles iam para os seus automóveis estacionados nos fundos da fortaleza.

- Por que a pressa? – disse Poseidon. – Vocês vão sair e deixar seus soldados sem um comandante? Que coisa feia!

- Saia da frente garoto ou....

- Ou o quê? Vai me matar como da outra vez?

- Você diz da outra vez, então....

- Eu sou Netuno.

Ao dizer isso, Poseidon/Netuno foi mudando de forma. De um garoto adolescente a um homem adulto.

- Surpresa! – disse Poseidon com ironia.

- Mas como você... – disse Calígula.

- Oh bem, eu tenho um irmão que é o rei dos mortos. Graças a ele, eu voltei à vida e Júpiter me devolveu os poderes. Portanto, eu voltei para dá o troco.

Poseidon sorriu o que deixou os dois amedrontados, pois os olhos do deus mudaram de cor. De um verde água para um verde escuro sombrio, eles também sentiram que o ar ficou mais frio. Então de repente, Calígula se viu agarrado por mãos invisíveis.

- O que é isso? – perguntou.

- O que foi? – pergunta Cláudio.

- Eu não consigo me mexer – disse Calígula se debatendo. – O que está havendo?

Cláudio tentou puxar o companheiro, mas era como se ele tivesse sido cimentado no chão.

Poseidon soltou uma risada que deixou os dois arrepiados. Foi então que olharam na direção do deus que emanava um brilho esverdeado.

- O que está fazendo, me solte – ordenou Calígula.

Poseidon apenas sorria e então ele retira o pingente do bolso e Correnteza aparece.

- Pare com isso, não se atreva, arg – disse Calígula quando Correnteza lhe fez um ferimento enorme no peito, mesmo estando de armadura, Calígula foi ferido.

Cláudio vendo o companheiro ferido atacou o deus que revidou violentamente, o imperador se defendeu o quanto pôde, mas o deus era um bom espadachim. Por isso, ele estava perdendo a batalha para ele. Enquanto isso, Calígula gemia de dor, queria se mexer, mas não conseguia.

Lá fora, a batalha estava acirrada, Ártemis lutava com dois soldados ao mesmo tempo. No grupo das meninas, Nina e Annabeth lutavam lado a lado cada uma lutava com soldados espanhóis. Clarisse lutava feito um demônio, seus olhos vermelhos sangue estavam furiosos, suas irmãs romanas lutavam ao seu lado. As garotas estavam empolgadas por estarem em uma batalha com soldados de verdade. Reyna e Hazel lutavam lado a lado com as meninas da Primeira e Quinta Coorte, elas estavam com a águia dourada.

- Duodécima Legião Fulminata! – gritou Reyna que segurava a águia.

Raios saíram das asas abertas da águia se espalhando pelo campo de batalha, fulminando os soldados mais próximos. As meninas gritaram em aprovação e correram para ajudar os outros grupos.

Meg, usando suas espadas duplas se defendia de um gaulês que estava resolvido matá-la, já que ele a reconheceu. A garota sabia usar as espadas, pois o gaulês teve que se defender das investidas da menina. Meg por ser de baixa estatura tentava atingir as pernas do soldado, este por sua vez, aparava os golpes com seu escudo. Então, Meg mudou a estratégia, ela bateu com sua espada esquerda no escudo do gaulês e quando ele aparou, ela rapidamente inverteu a posição indo por trás do soldado e com a espada direita o golpeou pelas costas. O soldado deu um grito e caiu de cara no chão. Meg retirou a espada das costas do homem e correu para junto de Mirian, que estava com dificuldades. Ela lutava com um soldado romano que não lhe dava espaço para revidar. Apesar de ser filha de Atena, Mirian era inexperiente em batalhas corpo a corpo, por isso a dificuldade. Era boa estrategista, nada mais que isso.

Quando o romano ia enfiar a espada na menina, Meg aparou o golpe com suas duas espadas surpreendendo o soldado. Ela aproveitou esse vacilo e cortou o braço do homem fora. Depois enfiou a espada em seu peito, ele cai morto.

Meg se vira para a irmã caçadora.

- Você está bem Mirian?

- Sim – disse a menina ainda assustada. – Obrigada.

- Fique comigo, vamos lutar juntas – disse Meg.

A filha de Atena assentiu.

-----------------------------------------

Dentro da fortaleza o imperador Cláudio lutava pela vida, pois o deus parecia que havia enlouquecido.

- Maldição! – disse para si mesmo.

Então, ele ouve uma voz fraca. Era Calígula que agonizava.

- Clá...u..dio fuja, v..você t..te..m que exe...cut..ar o..o pla..no.

Cláudio foi se afastando devagar até a porta de saída. Poseidon não tirava os olhos dele, quando ia atacar novamente Calígula o distrai.

- Ei – gritou e isso lhe valeu uma dor horrível – Netuno. É a mim q...que voc...ê quer.

Poseidon para e olha para Calígula que estava muito pálido devido a perda abundante de sangue. Ele respirava devagar, ele olha para Cláudio que ficou parado perto da porta, ele assente e foge.

Poseidon estende a mão e Calígula fica empertigado e o sangue que antes escorria pelo tórax se move para a frente atraído pelo poder do deus. Aos poucos o imperador foi desfalecendo, o sorriso sádico de Poseidon foi a última coisa que ele viu, fechando os olhos parou de respirar. Calígula estava morto.

O deus abaixa o braço e o sangue cai no chão se espalhando. Poseidon cambaleia meio zonzo e pisca, olha para a poça de sangue aos seus pés e o corpo de Calígula inerte, no chão. Ele franze o cenho se perguntando o que aconteceu, dando de ombros ele procura pelo o outro, olha para a porta dos fundos que estava aberta e corre para lá, mas Cláudio já havia fugido, mas ele não foi muito longe, pois Ártemis viu quando ele correu para o carro e então correu atrás.

Rápida como um guepardo ela chegou antes dele, o imperador parou surpreso.

- Onde pensa que vai, a batalha ainda não acabou – disse ela irônica.

- Di... Diana – ele gaguejou.

- Sou eu – disse ela se desencostando do carro.

Cláudio recua, pois conhecia a fama da deusa da caça.

- Então, vocês queriam conquistar o mundo a custa dos deuses – disse ela se aproximando aos poucos do imperador que dava passos para trás. – Pelo visto seu plano falhou, pois Nero e Calígula estão mortos, só restou você.

- Nosso plano pode ter falhado, mas ainda resta um trunfo – disse Cláudio. – E vocês deuses, ficarão fracos.

Ártemis olhou para o imperador com cautela, pois se ele está dizendo a verdade precisava tirar o máximo de informação possível.

- Um trunfo, você disse. Está blefando, vocês não tem mais nada. Veja seus soldados, estão caindo diante das guerreiras.

- Isso é só uma distração querida – disse ele sorrindo.

Ártemis se empertigou quando ele a chamou de querida, ela não suportava esses predicados, mas se conteve para não matá-lo.

- Outro blefe – disse ela. – Você está com tanto medo que está inventando histórias.

- Vocês deuses acham que sabem de tudo, mas não sabem nada – disse ele. – Vocês não existiriam se não fosse a memória dos mortais e principalmente dos semideuses que os fortalecem, sem esses últimos, vocês estariam tão fracos que se desvaneceriam, restando somente a lembrança de alguns mortais que nem acreditam na existência de vocês.

- Então é isso, vocês pretendiam nos apagar da memória dos mortais?

- Isso e muito mais, querida – disse Cláudio com um sorriso. – Os deuses logo terão uma surpresa.

Ártemis não se conteve mais e deu um chute nos países baixos dele que segurou seus escrotos se dobrando de dor.

- Você vem comigo – ela o pegou pelos cabelos e o arrastou até o limite da floresta.

 


Notas Finais


Até o próximo.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...