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História Caçados - Lucy, a fugitiva.


Escrita por: 6lilith

Notas do Autor


Olá! Essa é uma das minhas ideias favoritas pra uma história, senti que ela era mal escrita, então dei uma melhorada.

É +18 por ter cenas inapropriadas ou pesadas.

Ainda manterei as personalidades antigas deles.

Pode não está perfeito, mas tá melhor, vai kkkkk aproveitem o capítulo reescrito.

Capítulo 1 - Lucy, a fugitiva.


Fanfic / Fanfiction Caçados - Lucy, a fugitiva.

Mesmo sem conseguir respirar direito ela fazia de tudo para desviar dos carrascos atras dela. Dessa vez Lucy tinha se precipitado; roubar um dos guardas reais foi muita burrice, mas o que uma pessoa não faz quando se está desesperada?

- Eu a vi por aqui! Depressa! - Gritava um deles.

Ao ouvir os passos dos homens acelerando, ela se vira para ter uma noção de distância entre eles. Foi quando uma flecha passou raspando no rosto da jovem. Não tinha sido grave, mas tinha sido o suficiente para ela ficar com raiva. Lucy aumenta a velocidade, pega a flecha que a tinha acertado e devolve ao atirador, com a ajuda do feitiço de força. A flecha acerta o ombro esquerdo do homem, que cai atrapalhando os outros oficiais.

- Bruxa desgraçada! - O soldado grita de dor, arrancando a flecha da pele.

Ainda não estava tudo ganho, ela precisava se livrar deles o mais rápido possível. Seu corpo estava cheio de arranhões e hematomas, estava correndo fazia uma hora com pausas apenas para se esconder.

Lucy entra agora em uma rua sem saída, com as vozes dos soldados mais próximas do que antes, ela decide usar seu plano b: sorte.

Colocando a sacola na boca foi pulando em casa sobre casa, porém, nessa correria, a loira acaba por tropeçar na telha de alguma casa e cai destruindo o teto de sabe se lá quem. Sua respiração estava pesada, sentia que estava perdendo seus sentidos. Foi tentar abrir os olhos lentamente, mas antes que pudesse ver onde estava, ela desmaia.

Nesse mesmo momento uma mulher alta e ruiva adentra o cômodo as pressas, ainda assustada com o barulho. Encarou o corpo da menina jogado entre os destroços perplexa, sem saber o que faria com aquele problema em forma de gente.

~*~


- Uma mulher loira, machucada, carregando uma bolsa. Certeza que não viu ninguém suspeito pela região? - Era a voz de um homem, coincidentemente a mesma voz que a xingou mais cedo.

- Não senhor. - A mulher responde.

- Hm.. - O soldado pirragueia - Tudo bem, qualquer coisa avise o quartel mais próximo. Tem uma recompensa pela cabeça dela. - Ao ouvir aquilo a loira põe a mão na garganta, engolindo em seco.

Um pouco depois a porta se fecha. Lucy passa a mão pelo corpo e percebe que tem diversos curativos, estava limpa e em cima de uma cama. Olhando ao redor, viu que estava em um quarto humilde e que havia um buraco no teto.

- Finalmente acordou. - Uma mulher ruiva adentra o cômodo. Assustada, Lucy levanta rapidamente cambaleando em seguida. - Ou, ou, vamos com calma. - Pediu indo até a garota.

- O que eu tô fazendo aqui? - Perguntou se apoiando na parede.

- Você invade minha casa, estraga meu teto e ainda me pergunta?

A loira põe a mão na cabeça, havia se esquecido desse detalhe.

-  O que quer comigo? - Perguntou seca. Foi então que ela se lembrou de mais um detalhe. - Minha bolsa, cadê ela??

- Calma colega. Tá ali. - A ruiva aponta para um móvel ao lado da cama. A garota abre a bolsa vendo que a mulher na sua frente não tinha pego um tostão. - Você estava péssima, eu só te dei um banho e cuidei das feridas. - Explicou - Ah, não pense que eu não vou cobrar pelo teto, por que eu vou. - A ruiva para em sua frente de braços cruzados.

- Porquê me ajudou?

Isso era incomum, qualquer pessoa teria entregado ela aos guardas uma vez que tivesse dinheiro envolvido.

- Não sou do tipo que coopera com os militares do reino. - Ela se senta batendo as mãos no colchão, pedindo para Lucy sentar ao seu lado.

- Não pretende mesmo me entregar? - Ela recusa com a cabeça. - Obrigada.. - Agradeceu de cabeça baixa. Ainda não acreditava na sorte que tinha.

- Pega outra roupa naquela gaveta. - Apontou para um móvel branco. - Vou descer. Está com fome?

- Não muito. - E como resposta seu estômago roncou alto a deixando envergonhada.

- Sei. - A ruiva se levanta indo até a porta. - Seu nome é..

- Desculpa.. Me chamo Lucy.

- Erza. - Diz após sair do quarto.


Depois de se trocar, Lucy desce para o primeiro andar da casa. Aquele prédio era uma padaria no andar de baixo e no de cima a pequena casa de Erza. A cada degrau ela observava o estabelecimento. Apenas uma mesa, pouca comida no balcão, não tinha cozinha e muito menos clientes.

- Não costuma vir muita gente aqui né. - Lucy se senta à mesa.

- Engraçada você, viu. - Erza revira os olhos. - Come por que quero algumas respostas. - Ela lhe entrega pães com geleia junto de um copo d'água.

- Obrigada de novo. - Agradeceu enfiando um pão inteiro na boca.

- Okay.. - Erza a encara com um semblante sério. - Eu vi moedas de ouro na bolsa, com certeza não é seu ao julgar pelos trapos que vestia. - Disse batendo os dedos na mesa. - É algum tipo de ladrazinha?

- Posso dizer que não. - Respondeu sincera. - Eu não roubo com frequência. - Deu outra mordida no pão. - Eu preciso ir a um lugar longe daqui, são três dias andando. Eu queria dinheiro para comida, hospedagem, essas coisas. - Outra mordida. - Não como direito tem uns dias.

- Hm.. - Erza estreita os olhos. - E o que mais?

- Só isso. - Respondeu, limpando a boca.

- Está me dizendo que os solados do Reino colocaram uma recompensa alta pela sua cabeça por causa de uma bolsa com dez moedas de ouro?

Lucy engole em seco. Levantando seu rosto ela vê que Erza tinha uma faca na mesa, pronta para ser usada caso ela apresentasse um comportamento estranho. Ela deveria saber que a mulher não seria cem por cento boazinha, até por que quem não suspeitaria dessa situação?

A melhor saída era abrir o jogo.

- Sou procurada por que tive umas desavenças com o rei. - Erza arqueia uma sobrancelha.

- Está mentindo.

- Falo sério. - Disse firme. - Eu conheci Zeref a um tempo, nossa relação não é boa. - Soltou um longo suspiro. - Eu fui contra suas regras, o trai.

A ruiva arregalou os olhos em espanto. Esse era um bom motivo, mas a mulher ainda se recusava acreditar. Quem teria coragem para tal feito? Ainda mais, quem sairia vivo depois de fazer isso? Isso explicava as feridas profundas de Lucy. Por quanto tempo ela estaria fugindo?

- Eu não consigo acreditar.. Quer dizer.. Como você ainda tá viva? - Perguntou incrédula.

- Dei meu jeito. - Jogou a cabeça para trás pondo as mãos no rosto. - Pode tirar essa faca daqui? Me deixa nervosa.

- Isso ainda é inacreditável. - Disse tirando e guardando a faca no faqueiro.

- Não precisa acreditar, só peço que me ajude. - Pediu.

- Depende, já ajudei até demais. - Se levantou pegando a louça e levando a pia.

- Quero sair daqui o mais rápido possível. Combinei de me encontrar com alguém em três dias. - Contou.

- Nesse tal lugar que você disse? - Lucy assentiu com a cabeça. - Vou pensar. - Disse se virando e subindo para o quarto.

Pensar sobre significava algo bom.

Mais tranquilas, Lucy e Erza conversaram sobre a situação da loira; foi falado da dificuldade que enfrentou desde que se rebelou contra  o rei, de como ela estava determinada a seguir seus planos e da aposta que estava fazendo pelo seu futuro. Os assuntos comentados faziam com que Erza pensasse sobre o pedido de ajuda em outro nível.

Antes de amanhecer Lucy estava se aprontando para fugir discretamente, antes que os guardas fizessem as rondas procurando por ela. Já pronta ela pega uma mochila com comida e água que Erza tinha preparado e vai em direção a porta dos fundos.

- Vai precisar disso. - Erza estende uma capa.

Ela estava vestida como uma guerreira: armadura, espada na cintura, capa e - Lucy não pôde não notar - uma mochila nas costas.

- Onde vai? - Disse confusa.

- Apostar em um futuro melhor. - Ela passa por Lucy jogando a capa em cima da mesma. - Vamos, antes que eles acordem.

Vestiu a capa e correu para perto de Erza. Mesmo não confiando muito em Lucy, a ruiva queria ver essa história de perto e como isso iria acabar. A conversa da noite anterior teria de certa forma dado a desculpa que ela precisava para sair da Vila e ir lutar pelo o que ela acreditava. Por coincidência, Lucy acabou encontrando uma aliada.

"Natsu, estou indo até você, espero que sua raiva tenha passado."




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